O Jogos Olímpicos de Londres fez com que o Reino Unido ultrapassasse o Japão como a quarta marca nacional no ranking da Brand Finance. Na ordem: Estados Unidos, China e Alemanha.
O ranking é calculado levando em conta a capacidade do país de atrair talentos estrangeiros, a qualidade de vida e o crescimento da economia. A marca Reino Unido valeria 2,4 bilhões de dólares. Apesar disto, bem abaixo dos Estados Unidos, cujo valor é de 18 bilhões. Além disto, a marca Japão também sofreu com o terremoto e tsunami.
O Brasil se saiu muito bem: é o 8o. com um valor de 1,5 bilhão
03 dezembro 2013
02 dezembro 2013
Clube da Luluzinha
E em prol do full disclosure: a Claudinha não me tirou no amigo oculto dos super blogueiros de contabilidade. ;) A minha coruja foi mimo de Natal. (Ela não é uma linda!?) Mas agora o super curioso, ansioso e verdadeiro amigo finalmente recebeu o presente! Espero que a surpresa tenha sido triplicada heim!? E pelo que ouvimos por aí, amanhã teremos uma postagem especial em algum dos blogs. Até lá! Isabel *.*
História da Contabilidade: Outros eventos da década de 50
Quando iniciei esta série de postagens sobre a história da
contabilidade, meu objetivo era fazer uma postagem para cada década. Os anos
mais recentes impediram de que isto fosse feito já que a quantidade de
acontecimentos aumentou substancialmente. Isto ocorreu também na década de 50.
Anteriormente tinha escrito sobre a reavaliação, o valor justo, a III
Conferência Interamericana de Contabilidade, o início da padronização (duas
postagens), a lei 1076 e a mecanização da contabilidade.
Existem diversos outros acontecimentos durantes os anos
cinquenta que merecem citação
Congressos
Científicos
Durante este período ocorreram diversos congressos. Em julho de 1950 realizou-se em Belo Horizonte
o V Congresso Brasileiro de Contabilidade, que pela primeira vez é realizado
fora do eixo Rio-São Paulo (1). Em 1952 realizou em São Paulo a primeira
Assembleia Nacional dos Contabilistas (2)
Quantidade de
profissionais
Segundo estimativas do Conselho Federal de Contabilidade,
existiam no Brasil no início dos anos cinquenta, 50 mil profissionais
registrados, sendo 19 mil no estado de São Paulo (3). Considerando que a
população brasileira era de 52 milhões de habitantes, a relação era de 1
profissional para cada mil habitantes.
Participação nos
lucros
Discute-se a possibilidade de premiar os trabalhadores
através da participação nos lucros. A discussão sobre este assunto inclui,
naturalmente, a criação de mecanismos para que o lucro reportado pelo
empregador reflita a realidade. Um dos projetos discutido neste período
determinava que o Conselho Nacional de Economia assumisse a responsabilidade
pela apuração dos lucros, incluindo a padronização de plano de contas e modelos
de apresentação dos balanços e conta de lucros e perdas (4). Estes projetos não
foram adiante.
Taxação dos lucros
excessivos
A apuração do lucro também foi objeto de discussão num
projeto de taxação dos lucros extraordinários. A Federação das Indústrias do
Rio de Janeiro chegou a afirmar que os lucros eram resultantes da inflação (5).
Criação das Academias
de Contabilidade
Instalaram-se as primeiras academias de contabilidade, com “elementos
representativos do meio profissional” da área. A academia paulista foi criada
no dia do contabilista, 24 de abril de 1952 (6).
Padronização de
documentos comerciais
Até esta década não existia uma grande preocupação com a padronização
de notas, faturas, duplicatas e outros documentos comerciais. Isto incluía
modelos diferentes em termos de forma e tamanho. Este assunto foi discutido e
estudado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas em conjunto com o
sindicato dos contabilistas (7).
Falecimento de
Francisco D´Auria
Se o início do século nós tivemos o predomínio da figura de
Carlos de Carvalho, metade do século XX a contabilidade brasileira teve a
presença de Francisco D´Auria. D´Auria participou dos congressos de
contabilidade, da discussão da padronização do setor público, da criação do
Conselho Federal, da cátedra do curso de graduação na Universidade de São Paulo,
dos congressos internacionais e dos cargos administrativos na área pública. Em
1958, com 74 anos, D´Auria faleceu na cidade de São Paulo (8).
(1) Vide, por exemplo, O Estado de S Paulo, 7 de julho de
1950, ed. 23052, p. 9
(2) O Estado de S Paulo, 24 de julho de 1952, ed 23680, p.
8.
(3) O Estado de S Paulo, 27 de novembro de 1951, ed. 23479,
p. 5.
(4) O Estado de S Paulo, 27 de novembro de 1951, ed. 23479,
p. 4. Vide também O Estado de S Paulo, 29 de agosto de 1952, ed 23711, p. 6, suplemento
comercial e industrial; O Estado de S Paulo, 30 de julho de 1955, ed 24611,p 8.
(5) O Estado de S Paulo, 30 de julho de 1955, ed. 24611, p.
32.
(6) O Estado de S Paulo, 24 de abril de 1952, ed 23603, p.
7.
(7) O Estado de S Paulo, 5 de setembro de 1953, ed 24025, p.
9; O Estado de S Paulo, 28 de agosto de 1953, ed 24018, p. 27.
(8) O Estado de S Paulo, 7 de fevereiro de 1958, ed 25389, p
24.
Farsa das privatizações: subsídios públicos para grupos privados
Sob a ótica do governo, os recentes leilões de concessão têm mostrado, ao contrário do que dizem os críticos, um imenso interesse do capital privado em projetos públicos. Os aeroportos do Galeão e de Confins, por exemplo, não somente atraíram vários grupos, como o ágio pago pela concessão teria, em tese, superado todas as expectativas.
Mas a verdade é outra. Novamente, para atrair capital privado, o governo se vale de maciços subsídios e capital público. No caso dos aeroportos, o BNDES deverá financiar cerca de 70% dos investimentos do grupo vencedor do leilão. A estatal Infraero, sócia minoritária com 49% do capital, também deve participar dos investimentos, bancada por aportes do Tesouro Nacional.
O curioso é que o próprio ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, havia alertado que a entrada da Infraero nos consórcios seria um “sacrifício” de recursos. Moreira Franco foi prontamente corrigido por Gleisi Hoffmann, ministra da Casa Civil, que insistiu na presença da Infraero para que a estatal aprenda com os parceiros privados como melhor gerir aeroportos.
Moreira Franco estava certo. Já com dificuldade de fechar as suas contas e enfrentando protestos por melhores serviços, o governo deveria colocar foco em atividades de alto impacto social e com menor interesse pelo setor privado. Mas um aeroporto de grande porte não só tende a atender populações de mais alta renda, como também é, por si só, um ótimo negócio – um monopólio local, com receitas mais ou menos estáveis, incluindo aquelas advindas de atividades acessórias como lojas e restaurantes. Por que, então, subsidiar grupos privados se o projeto, em si, é naturalmente lucrativo?
Em vez de querer que a Infraero aprenda como gerir aeroportos, é o próprio governo que deveria aprender como melhor gerir os nossos recursos
A resposta a essa pergunta reside numa prática muito recorrente em concessões e privatizações no Brasil: o uso de subsídios pela porta dos fundos para inflar o resultado dos leilões. No atual governo, com uma inclinação até mais forte de microgerenciar preços, a prática tem tomado proporções ainda maiores. Empresários têm dito que os subsídios são necessários para compensar a pressão do governo de limitar os lucros dos concessionários privados.
Mas isso é apenas trocar seis por meia dúzia, com a agravante de tornar o processo pouco transparente para a população. Além disso, chegamos a uma situação surreal em que o governo tem de compensar investidores privados pelos riscos de intervenção que ele próprio cria. Isso é ainda mais crítico no caso de projetos naturalmente mais arriscados que os aeroportos. No último leilão de transmissão elétrica, de 13 lotes leiloados, só 10 atraíram interesse, sendo 6 com forte participação de estatais.
Defensores desse modelo dizem que a presença estatal é uma forma de evitar a tão demonizada “privatização” dos serviços públicos. Mas, na prática, o que está sendo feito é simplesmente passar o controle da atividade para grupos privados à custa de subsídio e capital público coadjuvante. Como minoritária, a Infraero terá capacidade limitada de influenciar as operações. No fundo, não deixará de ser uma privatização irrigada por subsídios para quem não precisa.
A estratégia deveria ser outra. No caso de projetos naturalmente lucrativos, como os aeroportos, o governo deveria eliminar o financiamento público e criar um marco para monitorar os investimentos contratados, os preços cobrados e a qualidade dos serviços. Com isso, sobrariam mais recursos para apoiar projetos de maior impacto social e mais difíceis de serem financiados somente no âmbito do setor privado. Transporte urbano barato, saneamento básico, prisões e rodovias em áreas remotas são exemplos.
Em vez de querer que a Infraero aprenda como gerir aeroportos, é o próprio governo que deveria aprender como melhor gerir os nossos recursos, cada vez mais escassos.
Fonte: Sérgio Lazzarini - O Estado de S. Paulo, 28/11/2013
Estrela e Contabilista
Numa crônica sobre o escritor alemão Arno Schmidt (imagem), Otto Maria Carpeaux, crítico literário, tem um comentário "interessante" sobre a contabilidade:
Ele [Arno Schmidt] mesmo diz, em uma das frases inesquecíveis que de vez em quando lhe escapam: "Noite. Escuridão. É difícil saber se aquela luz no horizonte remoto é a janela iluminada de um contabilista ou uma estrela que se levanta". Responderíamos que também em escritórios de contabilidade podem levantar-se estrela. A estrela de Arno Schmidt também se levantou num ambiente medíocre e cinzento. (Estado de S Paulo, 17 de outubro de 1959, p. 42, ed. 25910, Leviatã, grifo do blog)
Carpeaux talvez esqueça que o grande Machado de Assis trabalhou com contabilidade (na época não existia, rigorosamente, a profissão de contabilista).
Ele [Arno Schmidt] mesmo diz, em uma das frases inesquecíveis que de vez em quando lhe escapam: "Noite. Escuridão. É difícil saber se aquela luz no horizonte remoto é a janela iluminada de um contabilista ou uma estrela que se levanta". Responderíamos que também em escritórios de contabilidade podem levantar-se estrela. A estrela de Arno Schmidt também se levantou num ambiente medíocre e cinzento. (Estado de S Paulo, 17 de outubro de 1959, p. 42, ed. 25910, Leviatã, grifo do blog)
Carpeaux talvez esqueça que o grande Machado de Assis trabalhou com contabilidade (na época não existia, rigorosamente, a profissão de contabilista).
Grant Thornton compra divisão da KPMG no Brasil
A consultoria Grant Thornton Brasil comprou a área de terceirização de serviços contábeis da rival KPMG. Com o negócio, a empresa espera elevar sua receita - que foi de R$ 120 milhões no último ano fiscal - em 25%. Além da clientela, a Grant Thorton ficará também com os cerca de cem funcionários que trabalhavam no segmento na KPMG.
De acordo com Denis Satolo, sócio da área de terceirização de serviços da Grant Thornton, a empresa já alugou um andar novo em um de seus escritórios em São Paulo para abrigar o "reforço" na equipe.
A transferência faria sentido para a KPMG porque ele representa uma fatia relativamente pequena do negócio da empresa. Enquanto isso, a terceirização de serviços contáveis - especialmente os referentes à adaptação a padrões internacionais de contabilidade - ainda responde 70% do total da receita da Grant Thornton no Brasil.
Para o próximo ano fiscal, a meta da Grant Thornton é aumentar seu faturamento em 45%, para R$ 175 milhões - só os clientes herdados no acordo com a KPMG deverão responder por mais da metade deste crescimento. O restante virá principalmente da expansão da área de auditoria da companhia, que cresce atualmente cerca de 30% ao ano.
A versão atual da Grant Thornton começou a se desenhar em 2010, quando a Terco - que tinha uma parceria com a consultoria americana desde 2004 - anunciou uma fusão com a Ernst & Young. Foi então que a Grant Thornton passou a buscar outro associado. Fechou com a Pryor em novembro de 2010.
A companhia, que adotou o nome Grant Thornton Brasil, vem tentando se aproximar mais do DNA da parceira britânica. A meta é que, dentro de cinco anos, os serviços de auditoria passem a representar a maior parte do faturamento do negócio. A empresa, que já tem oito escritórios no Brasil, pretende abrir mais dois no primeiro bimestre de 2014, em Curitiba e no Recife. Em todo o País, são mil funcionários.
Estado de S Paulo, 30 de novembro de 2013
De acordo com Denis Satolo, sócio da área de terceirização de serviços da Grant Thornton, a empresa já alugou um andar novo em um de seus escritórios em São Paulo para abrigar o "reforço" na equipe.
A transferência faria sentido para a KPMG porque ele representa uma fatia relativamente pequena do negócio da empresa. Enquanto isso, a terceirização de serviços contáveis - especialmente os referentes à adaptação a padrões internacionais de contabilidade - ainda responde 70% do total da receita da Grant Thornton no Brasil.
Para o próximo ano fiscal, a meta da Grant Thornton é aumentar seu faturamento em 45%, para R$ 175 milhões - só os clientes herdados no acordo com a KPMG deverão responder por mais da metade deste crescimento. O restante virá principalmente da expansão da área de auditoria da companhia, que cresce atualmente cerca de 30% ao ano.
A versão atual da Grant Thornton começou a se desenhar em 2010, quando a Terco - que tinha uma parceria com a consultoria americana desde 2004 - anunciou uma fusão com a Ernst & Young. Foi então que a Grant Thornton passou a buscar outro associado. Fechou com a Pryor em novembro de 2010.
A companhia, que adotou o nome Grant Thornton Brasil, vem tentando se aproximar mais do DNA da parceira britânica. A meta é que, dentro de cinco anos, os serviços de auditoria passem a representar a maior parte do faturamento do negócio. A empresa, que já tem oito escritórios no Brasil, pretende abrir mais dois no primeiro bimestre de 2014, em Curitiba e no Recife. Em todo o País, são mil funcionários.
Estado de S Paulo, 30 de novembro de 2013
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