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28 novembro 2013

Vale no Refis

O Conselho de Administração da Vale aprovou a adesão da mineradora ao acordo de refinanciamento de tributos federais, o chamado Refis, referente a pagamento de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido de controladas e coligadas da companhia que auferiram lucros no exterior no período entre 2003 a 2012. Segundo a Vale, a adesão ao Refis implicará em pagamento de R$ 5,965 bilhões até o final deste mês à Receita Federal. Ainda, outros R$ 16,360 bilhões serão parcelados em 179 meses, com os valores corrigidos pela taxa básica de juros --Selic. Ou seja, a adesão ao Refis terá impacto estimado em R$ 20,725 bilhões sobre o lucro de 2013. Nos anos seguintes, as despesas financeiras incluirão os encargos de juros cobrados sobre as parcelas refinanciadas.

Fonte: Aqui

Multinacionais tentam alterar a lei de tributação de lucros

As multinacionais brasileiras tentam mudar no Congresso a nova lei do governo Dilma sobre tributação de lucros de filiais no exterior. Cerca de 100 emendas à medida provisória nº 627 tratam especificamente desse assunto. No total, foram apresentadas 513 emendas sobre os mais diversos assuntos. As empresas procuraram deputados e senadores de sua confiança para explicar a sua insatisfação com a nova lei e propor emendas que a alteram significativamente.

Fonte: Aqui

As cidades mais violentas do mundo

49. Brasília, com 29,73 homicídios por 100 mil habitantes.
48. Belo Horizonte, 29,74 por 100 mil habitantes
45. Macapá, 32,06
42. Curitiba, 34,08
34. Goiânia, 42,01
30. Recife, 44,54
28. Cuiabá, 45,28
26. Belém, 48,23
23. São Luís, 50,16
16. Vitória, 60,40
14. Salvador, 65,64
13. Fortaleza, 66,39
11. Manaus 70,37
10. João Pessoa, 71,59
6. Maceió, 85,88

O primeiro lugar é de San Pedro Sula, em Honduras, com 169,30. A América possui 8% da população mundial e 40% das mortes do mundo.

OGX

A petroleira OGX, do empresário Eike Batista, retomou negociações com credores da subsidiária OGX Austria GmbH, segundo comunicado ao mercado emitido nesta quarta-feira. As negociações entre a companhia e os "bondholders", representantes de mais de 50% do total dos títulos da OGX Austria, tiveram "importante evolução" e prosseguirão até acordos definitivos, informou a OGX, sem dar mais detalhes. "Somente será possível considerar que as partes chegaram a um acordo vinculante quando forem estabelecidos todos os termos e condições dos documentos definitivos", ressaltou a empresa.

Fonte: Folha de S Paulo

Repsol e Argentina

Informamos que a Repsol recebeu uma proposta da Argentina pelos ativos da empresas encampados pelo governo de Buenos Aires. O Conselho de Administração da Repsol aprovou o princípio de acordo: 5 bilhões de dólares em bônus argentinos de 10 anos, a 8,5%, com garantia de pagamento, com amortização em seis parcelas a partir do quinto ano.

A taxa de 8,5% é, sem dúvida nenhuma, bastante atrativa para um investimento em termos mundiais. Mas considerando que o governo argentino possui uma classificação de dívida bastante negativa, não é muito atualmente. Para a Argentina, o acordo poderá abrir o mercado de capitais novamente.

O acordo não será tão simples quanto parece, já que para sua aprovação por parte da Argentina será necessário uma lei. Além disto, a Repsol deverá retirar todas as ações legais contra o governo argentino nas cortes internacionais, inclusive as restrições às vendas argentinas.

O mercado reagiu positivamente ao acordo. O valor superou as expectativas dos investidores. Mas o mesmo terá um efeito sobre a contabilidade: as ações estavam contabilizadas como 5,4 bilhões de euros, bem acima dos 3,7 bilhões obtidos agora. Os valores estavam contabilizados como "ativos não correntes mantidos para venda sujeito a expropriação". Mas a empresa reconhecia a possibilidade de receber menos do que o contabilizado. Parte da perda será reduzido pelo efeito fiscal e pode sofrer variações pelas mudanças no câmbio.  

Pensão para o Executivo da Peugeuot-Citroen

O atual comandante da Peugeot-Citroen, Philippe Varin, deverá receber a módica quantia de 21 milhões de euros (ou 66 milhões de reais) de pensão, caso decida aposentar-se. O valor faz parte de um contrato secreto, mas a empresa passa por dificuldades financeiras e decidiu congelar os salários dos trabalhadores.