22 novembro 2013
Índia poderá adotar as IFRS em 2015
A Índia pretende adotar as normas internacionais de contabilidade a partir do dia 1o. de abril de 2015, informou o The Indian Express. A adoção deve valer para as empresas com patrimônio líquido acima de um determinado patamar, sendo posteriormente expandidas para outros grupos de empresas.
Anteriormente as normas internacionais tinham sido deixadas de lado em razão de questões tributárias e problemas com as empresas do governo. Além disto, existia a necessidade de mais tempo para preparação.
Anteriormente as normas internacionais tinham sido deixadas de lado em razão de questões tributárias e problemas com as empresas do governo. Além disto, existia a necessidade de mais tempo para preparação.
Iasb e o reconhecimento da receita
O Iasb, entidade que emite a normas internacionais de contabilidade, indicou, na quarta-feira, sua intenção de aprovar a regra sobre reconhecimento da receita. Isto significa que o comitê deverá colocar em votação brevemente a norma. Anteriormente o Fasb tinha manifestado a mesma intenção.
O reconhecimento da receita é um projeto comum entre as duas entidades (Iasb e Fasb) e representa uma das tentativas de reduzir as diferenças existentes entre a contabilidade praticada em diversos países do mundo e a contabilidade praticada no maior mercado de capitais do mundo. Apesar do esforço de convergência, a existência da definição diferente de "provável" pelas duas entidades irá gerar uma pequena inconsistência.
Sendo aprovada agora, a norma deverá entrar em vigor somente após 1 de janeiro de 2017.
O reconhecimento da receita é um projeto comum entre as duas entidades (Iasb e Fasb) e representa uma das tentativas de reduzir as diferenças existentes entre a contabilidade praticada em diversos países do mundo e a contabilidade praticada no maior mercado de capitais do mundo. Apesar do esforço de convergência, a existência da definição diferente de "provável" pelas duas entidades irá gerar uma pequena inconsistência.
Sendo aprovada agora, a norma deverá entrar em vigor somente após 1 de janeiro de 2017.
Cruzeiro do Sul
O ex-controlador do banco Cruzeiro do Sul, Luis Felippe Indio da Costa, entrou na Justiça com pedido de perícia nos contratos que o Banco Central (BC) considerou fraudulentos quando liquidou a instituição em setembro do ano passado.
Na ação entregue na semana passada à 12ª Vara Federal do Rio de Janeiro, o ex-controlador do Cruzeiro do Sul afirma que até hoje não teve acesso aos contratos sob suspeita e que, sem isso, não tem como se defender.
(...) No processo administrativo do BC, estão anexados apenas 100 dos 356 contratos que a fiscalização analisou manualmente. Para chegar aos 280 mil contratos supostamente fictícios, o BC recorreu ao cruzamento de diversos bancos de dados, que detectam operações com infrações similares.
O ex-banqueiro afirma que seria preciso fazer a perícia em pelo menos 10% dos contratos sob suspeita, ou seja, 28 mil contratos, para ter certeza de que a fraude envolveu um número tão grande de operações.
Nas negativas aos pedidos de Indio da Costa, o BC afirmou que os 100 contratos que fazem parte do processo são suficientes para caracterizar o crime e que a perícia de outros contratos não muda a conclusão de fraude.
Fonte: Aqui
Na ação entregue na semana passada à 12ª Vara Federal do Rio de Janeiro, o ex-controlador do Cruzeiro do Sul afirma que até hoje não teve acesso aos contratos sob suspeita e que, sem isso, não tem como se defender.
(...) No processo administrativo do BC, estão anexados apenas 100 dos 356 contratos que a fiscalização analisou manualmente. Para chegar aos 280 mil contratos supostamente fictícios, o BC recorreu ao cruzamento de diversos bancos de dados, que detectam operações com infrações similares.
O ex-banqueiro afirma que seria preciso fazer a perícia em pelo menos 10% dos contratos sob suspeita, ou seja, 28 mil contratos, para ter certeza de que a fraude envolveu um número tão grande de operações.
Nas negativas aos pedidos de Indio da Costa, o BC afirmou que os 100 contratos que fazem parte do processo são suficientes para caracterizar o crime e que a perícia de outros contratos não muda a conclusão de fraude.
Fonte: Aqui
Provisões dos bancos
Os seis maiores bancos do país têm reservados R$ 18,2 bilhões para indenizar os correntistas por supostas correções indevidas nas poupanças à época dos planos Bresser (1987), Verão (1989), Collor 1 (1990) e Collor 2 (1991), segundo estudo do Instituto de Defesa do Consumidor.(...)
O estudo do Idec contabiliza todas as provisões para perdas em ações cíveis, que majoritariamente dizem respeito aos planos econômicos, registradas por Banco do Brasil, Itaú, Bradesco, Caixa, Santander e HSBC até o primeiro semestre de 2013.
Para o Idec, o valor já reservado derruba um dos principais argumentos dos bancos (apoiado pelo BC), de que as indenizações põem em risco o sistema financeiro.
Cálculos do BC apontam no entanto que, se a Justiça estender os direitos a todos os poupadores atingidos -mesmo os que não entraram com o pedido-, o valor total pode chegar a R$ 105 bilhões.
Ione Amorim, economista do Idec, diz que, pelo volume de provisões feitas pelos bancos, ou eles "foram omissos", ou "o valor das indenizações é bem menor do que os R$ 105 bilhões de que fala o BC".
Os bancos argumentam, porém, que só podem constituir provisões no caso de ações individuais e para as execuções em ações coletivas transitadas em julgado. (...)
Um curso de contabilidade para os economistas do Idec. Urgente !!!
O estudo do Idec contabiliza todas as provisões para perdas em ações cíveis, que majoritariamente dizem respeito aos planos econômicos, registradas por Banco do Brasil, Itaú, Bradesco, Caixa, Santander e HSBC até o primeiro semestre de 2013.
Para o Idec, o valor já reservado derruba um dos principais argumentos dos bancos (apoiado pelo BC), de que as indenizações põem em risco o sistema financeiro.
Cálculos do BC apontam no entanto que, se a Justiça estender os direitos a todos os poupadores atingidos -mesmo os que não entraram com o pedido-, o valor total pode chegar a R$ 105 bilhões.
Ione Amorim, economista do Idec, diz que, pelo volume de provisões feitas pelos bancos, ou eles "foram omissos", ou "o valor das indenizações é bem menor do que os R$ 105 bilhões de que fala o BC".
Os bancos argumentam, porém, que só podem constituir provisões no caso de ações individuais e para as execuções em ações coletivas transitadas em julgado. (...)
Um curso de contabilidade para os economistas do Idec. Urgente !!!
Carlsen, o novo campeão do mundo de xadrez
A disputa pelo título mundial de xadrez entre o indiano Anand e o jovem norueguês Carlsen (22 anos, foto) fechou ao final. Com nove jogos disputados, Carlsen ganhou 3 e empatou os demais. Como faltam mais três jogos para o final do encontro, é praticamente impossível que Anand possa ganhar todos os jogos, começando pelo jogo de hoje.
O match começou com Anand obtendo uma pequena vantagem nos três primeiros jogos, mas não conseguiu ir além do empate. O jogo seguinte teve uma leve vantagem de Carlsen. Logo a seguir, duas vitórias seguidas de Carlsen. Logo a seguir, partidas sem graça. Ontem, diante da desvantagem, Anand jogou agressivamente. Mas Carlsen manteve a calma e forçou o jogo. Anand cometeu um erro ao jogar o cavalo em lugar do bispo, o suficiente para sua derrota. Quando ele fez esta jogada, os comentaristas imediatamente falaram que Anand tinha cometido um erro.
Carlsen há tempos é o melhor jogador do planeta. Ganhou diversos torneios importantes e possui o maior rating de xadrez, o maior da história, por sinal. Carlsen é da nova geração de jogadores, que utiliza a tecnologia para melhorar seu jogo. Uma das suas grandes qualidades é forçar os adversários a cometerem erros. Os seus movimentos pressiona o outro jogador e abre espaço para erros.
A vitória do norueguês representa, pois, a passagem do título para uma nova geração.
P.S. Ele acaba (as 12:15) de empatar. É o novo campeão mundial.
O match começou com Anand obtendo uma pequena vantagem nos três primeiros jogos, mas não conseguiu ir além do empate. O jogo seguinte teve uma leve vantagem de Carlsen. Logo a seguir, duas vitórias seguidas de Carlsen. Logo a seguir, partidas sem graça. Ontem, diante da desvantagem, Anand jogou agressivamente. Mas Carlsen manteve a calma e forçou o jogo. Anand cometeu um erro ao jogar o cavalo em lugar do bispo, o suficiente para sua derrota. Quando ele fez esta jogada, os comentaristas imediatamente falaram que Anand tinha cometido um erro.
Carlsen há tempos é o melhor jogador do planeta. Ganhou diversos torneios importantes e possui o maior rating de xadrez, o maior da história, por sinal. Carlsen é da nova geração de jogadores, que utiliza a tecnologia para melhorar seu jogo. Uma das suas grandes qualidades é forçar os adversários a cometerem erros. Os seus movimentos pressiona o outro jogador e abre espaço para erros.
A vitória do norueguês representa, pois, a passagem do título para uma nova geração.
P.S. Ele acaba (as 12:15) de empatar. É o novo campeão mundial.
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