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11 novembro 2013

Alessandro Acquisti: Por que a privacidade é importante

A distinção entre o público e o privado tem ficado cada vez mais obscura na última década, tanto on-line quanto na vida real e Alessandro Acquisti está aqui para explicar o que isso significa e por que é importante. Nesta palestra instigante e levemente arrepiadora, ele exibe detalhes de pesquisas recentes e em andamento -- incluindo um projeto que mostra a facilidade em fazer a correspondência entre uma fotografia de um estranho com suas informações pessoais confidenciais.

10 novembro 2013

Amigo Secreto: Blogs de Contabilidade... e o presente?

O Grupo dos 8 [blogs] já está se organizando há algum tempo para lançar esse jogo. A parte do sorteio é muito divertida, mas depois vem aquela um pouco mais complicada: presentear. E no nosso caso fica um tanto mais difícil já que alguns não se conhecem (muito menos os gostos pessoais), as idades são variadas, as regiões também, e nós nunca queremos ser aquele que acaba com a tranqueira da loja de R$ 1,99 sendo que gastamos muito mais tempo planejando o presente de quem tiramos. Ou ser quem presenteou um cactus quando todo mundo se esforçou e surgiu com maravilhas criativas e bem pensadas. E agora? Como fazer?

Combinamos que não haveria wishlist porque seria o mesmo que trocar dinheiro. Mas frente ao desespero de alguns tivemos que relaxar as regras e deixar surgirem sugestões personalizadas (incluir número de vestuário ou algo assim). Um pouco mais sutil que uma wishlist, não acham?

Mas ajudem os nossos amigos. Se vocês tivessem tirado o Pedro Correia no amigo oculto, qual presente ele receberia? Se fosse um livro acredito que algo relacionado a economia porque quem acompanha o blog sabe ser a cara dele. E quanto ao professor César Tibúrcio? Fica a dica: ele gosta MUITO de chocolate. Mas né... não vale enviar duas caixas de bombons da Garoto e uma da Lacta. E pra mim? Bem, vou te contar que já fiz, sem intenção, uma amiga da faculdade passar vergonha porque no amigolate (!!!) o ovo de páscoa estava sem cartão. O que já deixa a dica deu não só adorar cartões, como papéis de cartas, canetas diferentes e afins. Não está no nosso intervalo de valores, mas um dos meus sonhos de consumo é ganhar aquele veda cartas que você utiliza uma cera especial, sabe? (Atualmente é algo bem a la Crônicas de Gelo e Fogo). Coisa de antigamente e de quem realmente ama carta (aqui vou pedir um "Amém" da Camila Barreto).

Mas então! Nos ajudem! Eu não conheço muito bem o Orleans nem o Vladmir o que me dá a chance de forçar a amizade, então eles vão receber a cópia antecipada da minha autobiografia como forma de iniciar a amizade. (Bincadeira heim! Eles vão ganhar um guia de Brasília para virem visitar e todos se conhecerem). Já decidimos que o Felipe não vai ganhar bonequinhos, mas sim um kit de roupas íntimas do Mickey. Ofereceram juízo pro Augusto (ainda bem que não o tirei pois não posso dispensar o meu). A Cláudia Cruz vai ganhar uma coruja de pelúcia, assim como a Poly, pois como o professor Lino, elas admiram o bichinho assustador pela sabedoria. O Marcelo vai ganhar a coleção de livros do professor César porque foi quem eu tirei e vou utilizar minha proximidade com o autor para descolar tudo de graça ◔_◔ O Thiago é tão novinho, gente! Nunca deve ter jogado detetive né? Um clássico da galera dos anos 80. Pronto! E o Alexandre Alcantara!? Um fofo e vai ganhar um outfit novo para usar como Papai Noel este ano (está caro!). O que vocês acham? Gente boa, que distribui boas energias, merece muito amor. Cuidado na escolha dos presentes. Inclusive vocês, queridos leitores, que estão convocados a ajudar.

Depois desse pensa-pensa teremos que ir aos Correios (no caso do Contabilidade financeira vai ser a estagiária, então cuidado aí meu povo! No último sorteio ela enviou dois prêmios pro Marcos Paulo, que foi gentil o suficiente para devolver. O Saulo ainda está esperando o prêmio dele, que vai irá com um plus como nosso pedido de desculpas) enviar o pacote, super bem elaborado, cheio de carinho, papel de seda, cartões e amor, para a nossa vítima. Quando chegarmos nesta fase mandamos mais notícias.

Boas compras! *.*

Rir é o melhor remédio




Fonte: Aqui

Entrevista: Cláudio Moreira Santana - Trabalhos de Conclusão de Curso

Durante anos, o professor Claudio Santana coordenou com excelência os trabalhos de conclusão de curso (TCC) de contabilidade da Universidade de Brasília. Como todo coordenador de TCC, orientou também muitos alunos.

Com base nessa experiência, entrevistamos, por e-mail, o professor Claudio para saber um pouco mais sobre o assunto.

Blog_CF: Quais são os erros mais comuns na monografia dos alunos de TCC?

1. Escolher o orientador e não o tema. É comum o aluno buscar o professor mais legal ou de maior simpatia, mas isso não é o que realmente leva a um bom trabalho. Acredito que o foco deve ser no tema e, a partir daí, buscar-se um bom orientador. E não o contrário.
2. Procrastinação. Como bons brasileiros (a maioria dos alunos) deixam tudo para a última hora e esperam pela prorrogação do prazo (que muitas vezes não vem). Com esse tipo de atitude os trabalhos saem com baixa qualidade quando poderiam ser bem melhores, bastando um pouco mais de organização e planejamento das atividades de pesquisa.
3. Ter vergonha de levar o trabalho para correção do professor. Já fiz isso, e já tive alunos que fizeram isso. Ser criticado é talvez uma das coisas mais difíceis na vida. Não conheço ninguém que goste de ser criticado - e para mim também não existe crítica construtiva e sim tom de crítica e estado de espírito, dependendo desses dois posso, ou não, aceitar a crítica. Reconheço, contudo, que é difícil fazer um grande esforço e o orientador dizer que o que foi escrito é uma grande bobagem, mas às vezes é exatamente isso o que acontece (fazemos grandes bobagens e outras vezes acertamos em cheio. A vida é assim...).
4. Achar que a tarefa é do professor e não dele. Nem é preciso comentar né?
5. Não se atentar para o fato de que é necessário que um trabalho seja:
a. Realizado com um tema de seu interesse e não do orientador - é necessário gostar do tema ou pelo menos não odiá-lo. O melhor é estar apaixonado por ele;
b. Importante tanto para o aluno quanto para as outras pessoas (não apenas para o orientador e avaliadores), efetivamente tentar contribuir para o conhecimento e não apenas fazer uma obrigação. Se o autor não está convencido que seu trabalho é importante, como vai convencer outras pessoas?;
c. Original. As formas de pensar e expressar são muito diversas, há uma fonte inesgotável de criatividade mundo afora e ser original é ao mesmo tempo fácil e difícil. Fácil porque ninguém pensa exatamente da mesma forma que os outros e difícil porque os temas estão sendo pesquisados por muita gente, as ideias circulam e o que pensamos ser original às vezes já foi publicado. Por outro lado, é interessante ter novas formas de se fazer pesquisa, utilizar métodos e técnicas que ainda não foram utilizados no tema, buscar novos sujeitos para pesquisar (ou seja, fazer um recorte interessante na pesquisa). Tenho visto também que uma boa saída (mas não tão fácil) é buscar a interdisciplinaridade, ou seja, trabalhar conceitos, modelos e teorias de uma área em outra;
d. Viável. Vejo muitas vezes o aluno chegar com uma ideia mirabolante, que vai resolver todos os problemas da humanidade ou que vai mudar o nome do Banco Central (essa ideia já me foi apresentada uma vez...). Bom, a questão é ter o pé no chão e observar a capacidade, tempo, recursos disponíveis e necessários para se fazer a pesquisa. Não adianta ter a melhor ideia do mundo se ela não for viável.

Sobre esses três últimos pontos recomendo uma leitura adicional do capítulo 3 do livro de Cláudio de Moura Castro. A prática da pesquisa. Editora Pearson.

Blog_CF: Existem muitos casos de compra de trabalho? E de plágio?

Sobre a quantidade eu realmente não sei responder, o que parece é que a detecção dessem casos tem sido mais frequente e há casos não só Brasil, mas também na Alemanha (quem diria...).

O plágio é mais fácil de ser observado: estilo de linguagem, formatação, diferenças entre discussão com o aluno e o que aparece escrito são indícios de que há problemas. Outro ponto é o plágio não intencional e nesse caso é importante a leitura atenta do trabalho pelo orientador e anotação das fontes que foram consultadas pelo aluno.

Compra de trabalhos já é outra história... já recebi algumas denúncias, mas não foi possível provar. Nesses casos o que recomendo é maior atenção da banca. O problema é que, geralmente, quem faz isso também estuda o tema com afinco para realizar a defesa. Dessa forma, como pegar?

Uma solução é ficar atento durante a orientação. Sei de um caso em que o aluno sempre ia com um “primo” para a orientação ou quando isso não acontecia pedia para gravar. Acontece que o tal “primo” era o ghost writer do trabalho. Mas também conheço um caso que o aluno foi denunciado e a banca constatou-se que o trabalho era tão ruim que o tal aluno poderia levar o caso ao PROCON para ter seu dinheiro de volta... Rs.

Blog_CF: Muitos alunos procuram você com um tema, mas sem orientador. Como saber o que fazer neste caso? O que ele deve fazer para escolher o orientador mais correto?

É uma situação mais comum do que se imagina. Na maioria das vezes o aluno que tem um tema não tem um orientador e o que tem o orientador não tem o tema. Os interesses de cada grupo são muito diferentes, seja por leitura ou por simplesmente pertencerem a gerações diferentes.

Sempre recomendo aos alunos observarem o Lattes dos professores da instituição e, a partir daí, ver o que melhor se encaixa na proposta que ele quer fazer, outra maneira é conversar com outros professores e com colegas para saber os projetos de pesquisa que estão sendo desenvolvidos na instituição. O aluno também deve ficar atento para o fato de que o professor vai tentar transformar seu trabalho em algo mais palatável a ele, ou seja vai tentar alinhar o interesse do aluno ao seu interesse, vez que isto facilita o processo de pesquisa. Raramente vemos professores abraçarem “novas causas” temas novos ou fora do que conhecemos é sempre um risco que muitas vezes não queremos ou podemos correr.

O orientador para esses casos tem que ser o que melhor avalie a situação e o que realmente se dedique com o aluno na construção do trabalho, mostre caminhos possíveis e indique, por vezes, outros professores que podem tirar as dúvidas a respeito do tema.

Blog_CF: O que é mais comum: o aluno que quer um orientador que orienta ou um que deseja um orientador que não atrapalhe?

Depende do aluno na verdade. Para a maioria é, sem dúvida, recomendável alguém que o oriente. Nesse sentido vale mais o professor que seja franco e honesto em relação ao que lhe apresentado. Alguns alunos, entretanto, querem orientadores mais perto de si, aqueles que lhe perguntam da vida, conversam, são amigos e efetivamente demostram interesse em ajudar o aluno não apenas no processo da pesquisa mas na orientação do que fazer na vida (normalmente tratamos com jovens e que ainda não decidiram a carreira profissional e estão cheios de dúvidas no que vão fazer quando terminarem o curso). Outros querem um relacionamento estritamente profissional, objetividade nas discussões e pouco gasto e dispersão de tempo.

Para os alunos que já são mais autossuficientes e tem certa experiência (geralmente mais velhos e com outra formação ou experiência profissional), um orientador mais distante (que não atrapalha) pode ser melhor. Para esses casos vale lembrar que o aluno deve ter cuidado para não deixar o orientador na berlinda. É necessário ter o orientador como alguém que possa dar feedback sobre o que é feito e escrito.

Na prática, avaliar isso é muito difícil, e só a convivência vai mostrar como agir, - tanto para aluno quanto para professor. Mas vale lembrar que “muito ajuda quem não atrapalha” e que um orientador que orienta também é um que não atrapalha.

Blog_CF: Qual o orientador que apresenta maior taxa de sucesso: aquele que risca tudo ou aquele que não lê o trabalho do orientando?

Realmente não sei dizer. Geralmente eu risco tudo, não gosto de correr riscos e passar vergonha frente a meus outros colegas professores. Mas reconheço que é praticamente impossível pegar todos os erros ou ver todas as situações e deficiências de um trabalho. Mas já aconteceu de participar de bancas em que não tive tempo de ver o trabalho como um todo do meu orientando e só receber elogios e trabalhos que foram riscados e re-riscados exaustivamente serem duramente criticados. (avaliação tem sempre um caráter subjetivo, há bancas que gostam do tema e outras não).

No caso de não ler o trabalho acho que é muito risco para todas as partes, para o orientador (que passa vergonha e atestado de incompetência), para o avaliador (pode perder um amigo ou arrumar um inimigo) e principalmente para o aluno (que é a parte mais fraca no processo e, por estar sendo avaliado, tem os nervos à flor da pele)

Aqui acho que tem um pouco da ideia da “tese do coelho” (http://www.contabilidade-financeira.com/2010/04/rir-e-o-melhor-remedio_20.html). Orientadores que não leem o que seus alunos escrevem, podem passar vergonha em uma banca, mas normalmente também são os que batem na mesa e no peito e bancam o trabalho (argumento de autoridade). Os que leem os trabalhos passam mais segurança aos alunos e os próprios alunos entendem que devem buscar um trabalho que tenha méritos (autoridade de argumento).

Blog_CF: Em que momento é possível perceber quando um aluno irá fazer um trabalho ruim ou irá desistir do tema?

Geralmente em três situações:
1. Quando não compreendeu o problema de pesquisa. Se o aluno não sabe qual o problema de pesquisa vai ficar “patinando” e, se sair daí, não vai conseguir fazer o trabalho a tempo. A compreensão do problema de pesquisa (o que ele é e como se operacionaliza) é talvez a maior dificuldade que o aluno enfrenta, tanto no aspecto do “caso concreto” quanto no aspecto teórico.
2. Quando apresenta dificuldades cognitivas para entender os aspectos teóricos e metodológicos do trabalho. Nesses casos é necessário que o professor tenha tato para saber até onde pode cobrar do aluno. Há gênios e há aqueles com dificuldade. Devemos reconhecer que nem todos fazem parte do primeiro grupo.
3. Quando ele some. Desapareceu durante muito tempo (duas ou três semanas bastam), não importa o motivo, já comprometeu o andamento da pesquisa e os resultados provavelmente não serão bons.

Blog_CF: Em sua opinião, o TCC deveria ser obrigatório, mesmo para o aluno que não irá para área acadêmica? Não seria melhor ele fazer outra disciplina?

Acredito que deva ser obrigatório. Não é apenas a questão da pesquisa em si que importa no TCC, acho que pode despertar vocações para a pesquisa e para a academia, mas também há o desenvolvimento de competências que muitas vezes não foram sequer pensadas durante o curso. Durante os cursos de graduação, na maior parte das vezes os alunos não são instados a escrever, a praticar a leitura, a criticar, a compilar e analisar dados e tirar conclusões. Normalmente, não é solicitado que o aluno pense por si, mas que ele repita fórmulas prontas ditadas nas aulas, ou seja, a repetição do conteúdo e não a criação e reflexão do saber.

Diversas pesquisas sobre o ensino da área de contabilidade mostraram que ele é muito técnico. Pela minha vivência, são raros os professores que avaliam os alunos por outro tipo de instrumento que não seja apenas prova (e os alunos ainda pedem que seja com os mesmos exercícios do livro ou de uma lista...). Acredito que o TCC possa servir como uma forma de desenvolvimento de um aluno mais crítico, e não apenas um “fazedor de lançamentos”.

Na verdade, a ideia de se fazer pesquisa deveria estar presente durante todo o curso de graduação e não apenas no momento do TCC.

Mas vale lembrar que o TCC não precisa ser apenas no formato de pesquisa científica, a própria resolução das diretrizes curriculares permite que se tenham formas diferentes para o TCC. Poder-se-ia haver relatos de consultoria, diagnósticos empresariais, relatórios profissionais. Em suma, as universidades poderiam ser mais criativas, mas reconheço que a operacionalização dessas ideias podem ser difíceis de serem implementadas e que a compreensão dos demais professores sobre o assunto possa ser muito diferente.

Blog_CF: Para finalizar: artigo ou monografia? Qual o mais útil?

Na essência o que importa para um TCC é o desenvolvimento das competências do aluno e a sua aprendizagem em relação ao tema. Assim, tanto faz se o formato for monografia ou artigo.
Mas sou partidário do artigo, sem dúvida. Embora a monografia seja o formato mais utilizado nas Instituições de Ensino Superior no país, tendo em vista o disposto nas resoluções do MEC, o artigo é muito mais útil.

O ciclo de pesquisa envolve a ideia inicial, a confecção da pesquisa em si, a escrita, os ritos de passagem (orientações e defesa pública) e se concretiza com a divulgação.

Acontece que o formato monografia requer um retrabalho. Ou seja, é necessário fazer o corte das sobras de texto que não sejam essenciais ao entendimento do trabalho para que seja haja a tentativa de publicação. Em uma época em que somos cobrados por produto, é um desserviço termos que fazer uma tarefa duas vezes (além de sermos pagos pelo dinheiro do contribuinte...). Também há um aspecto prático: o aluno quer seguir a vida dele, começar a trabalhar, ganhar dinheiro e muitas vezes esquecer o TCC, na maioria das vezes, não vê utilidade na publicação, dessa maneira ele some e muitas vezes nunca mais o encontramos. Há também um aspecto ético: o trabalho é do aluno, que direito temos, enquanto professores, de mexer no que ele escreveu? Enviar para publicação?

Mas também sou contra fazer o TCC como artigo e já na a orientação objetivar a publicação. Em primeiro lugar deve vir a aprendizagem, a publicação deve ser consequência e se houver interesse do aluno. Em minha opinião professor não tem direito de forçar o aluno a publicar ou condicionar a orientação ao envio do trabalho para um evento ou periódico.

Bank of America

O governo dos Estados Unidos exigiu que o Bank of America (BofA) pague US$ 863,6 milhões por danos depois que um júri considerou o banco responsável por fraude dos títulos lastreados em hipotecas da empresa da Countrywide, afirma reportagem da agência Reuters deste sábado.

Em um relatório do Tribunal do Distrito de Manhattan dessa sexta-feira, o governo norte-americano também pediu o pagamento de multas por parte de Rebecca Mairone, uma ex-executiva da Countrywide também considerada responsável pela fraude, "compatível com a sua capacidade financeira", diz a reportagem.

Ainda segundo a notícia, um porta-voz do banco, Lawrence Grayson, alegou neste sábado que um processo de medidas aos danos decorrentes de um programa da Countrywide durou vários meses e terminou antes do BofA adquirir a empresa.

O Bank of America foi considerado responsável por fraude relacionada a créditos da empresa Countrywide, vendida às financiadoras Fannie Mae e Freddie Mac, em 2007 e 2008. O Bank of America, o segundo maior banco dos EUA em ativos, comprou a empresa britânica em 2008.


Fonte: Dow Jones Newswires (via aqui)

Orçamento impositivo

Tramita no Senado a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que institui o Orçamento impositivo. A PEC foi aprovada pela Câmara em primeiro turno. A votação em primeiro turno no Senado deve ocorrer ao longo da semana. Em seguida, a PEC terá que ser aprovada em segundo turno no Senado e na Câmara, para que seja promulgada. O Orçamento impositivo é um instituto do presidencialismo bipartidário norte-americano. A ideia é que o Executivo tem que executar o Orçamento aprovado pelo Congresso sem alterações.
No Brasil, uma parcela de 90% do Orçamento já é enrijecida, pois se trata de despesas não discricionárias, como aposentadorias, salários e pagamento de juros, além das transferências para Estados e municípios. Mesmo entre as despesas discricionárias, diversas rubricas são na prática obrigatórias, como os gastos com o programa Bolsa Família. O objetivo da PEC é tornar obrigatórios os gastos com as emendas parlamentares


Fonte: Folha de S Paulo

O orçamento impositivo é considerado por seus defensores uma forma de evitar que o legislativo dependa da boa vontade do executivo. Assim, após a aprovação do orçamento, o executivo não teria como "negociar" com os deputados e senadores a execução das emendas. Além disto, hoje o orçamento é para o legislativo um jogo do "faz de conta". O congressista apresenta uma emenda para satisfazer seu eleitorado, mas de baixa qualidade, e o executivo leva a fama de ruim, ao não executá-la.

A discussão sobre o orçamento impositivo foi chamada de terrorismo fiscal por uma revista de negócios.