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05 novembro 2013

Estrutura Conceitual - Mensuração

O segundo grupo de medida são os preços correntes de mercado. Na proposta de estrutura conceitual, o Iasb sempre acrescenta, a esta denominação, o epípeto “incluindo o valor justo”. A justificativa para isto talvez esteja no fato do Iasb considerar que o valor justo é a medida mais usada nas suas normas. Na estrutura conceitual o Iasb cita explicitamente o IFRS 13 para definir o valor justo.

Para usar uma medida de preço de mercado atual deve-se considerar se a informação satisfaz as características fundamentais (relevância e representação fidedigna) e se os custos são justificados em relação aos benefícios. Como o valor justo é um preço de saída, pode ocorrer que em certas situações o preço de entrada seja mais relevante. Em geral medidas de saída são relevantes quando o ativo é mantido para venda; já o preço de entrada pode ser importante quando o ativo é mantido para uso e preços de saída não estão disponíveis ou não reflete a possibilidade de negociação.

Finalmente a proposta de alteração na estrutura conceitual considera um grupo de medidas baseadas no fluxo de caixa. Estas medidas são usadas para valor recuperável, arrendamento mercantil, valor realizável líquido dos estoques, provisões, benefícios de aposentadorias e impostos. Conforme a proposta deixa claro, estas medidas são usadas quando os dois outros grupos não fornecem informações relevantes e o custo da informação do preço de mercado é elevado.

A figura a seguir faz um comparativo entre a estrutura conceitual atual e a proposta em termos de medidas que podem ser usadas pela contabilidade.

Previsão da OGX

O campo de Vesúvio, o primeiro a ser descoberto pela OGX, é um exemplo emblemático da diferença entre o que a petroleira de Eike Batista informava aos investidores e o que acontecia internamente. A empresa chegou a estimar que Vesúvio produziria até 1,5 bilhão de barris, mas nunca tirou uma gota de petróleo de lá. A Folha revelou no domingo que a OGX já tinha estudos internos feitos a pedido da diretoria, em julho de 2012, de que suas reservas na Bacia de Campos poderiam ser apenas 17,5% do que fora divulgado ao mercado. Em vez dos pelo menos 1,8 bilhão de barris de petróleo previstos, só poderia tirar de forma economicamente viável 315 milhões de barris. Os estudos dos técnicos da OGX referem-se aos campos de Tubarão Azul, Tubarão Martelo, Tubarão Areia, Tubarão Tigre e Tubarão Gato. O campo de Vesúvio nem entrou na conta, porque já havia sido abandonado pela empresa, mas o mercado não sabia disso naquela época.

Fonte: Aqui

Convergência dos Estados Unidos

A questão da convergência dos Estados Unidos às normas internacionais de contabilidade permanece em debate. Recentemente o novo diretor do Fasb, Russell Golden, num discurso para o National Association of State Boards of Accountancy afirmou que a convergência ainda é importante para aquele país. Para 2014, a prioridade do Fasb é finalizar os projetos em comum com o Iasb: reconhecimento da receita, leasing, instrumentos financeiros e seguros. O cronograma é finalizar o reconhecimento da receita no início do próximo ano e leasing no final.

Mas o discurso continua ambivalente. Golden também fala em manter a consistência, em garantir a relevância das normas para investidores e credores, manter a confiabilidade e verificabilidade, entre outros termos.

Leia mais em: FASB Looks Inward at Improving GAAP, Tammy Whitehouse, Compliance Week

O mundo está cada vez melhor...

Ao contrário do que os ambientalistas, os militantes anti -globalização e outros rabugentos econômicos gostam de pensar, o mundo não está indo para o inferno.

Imensos problemas permanecem, é claro (...) Mas a humanidade como um todo está melhor do que nunca: o mundo está se tornando mais próspero, mais limpo, mais pacífico e saudável. Estamos vivendo mais, e uma vida melhor. Praticamente todos os nossos problemas existentes são menos ruim do que em qualquer outro momento na história. (...)


O autor faz uma análise das guerras no tempo e a evolução das condições de vida. Estamos melhor e cada vez mais.

No cômputo geral, porém, o mundo é facilmente um melhor lugar do que jamais foi, apesar da crise financeira e da ameaça do terrorismo. Graças ao capitalismo, a globalização, a tecnologia e uma tolerância reduzida para a violência, a humanidade nunca esteve tão bem.

Sombras...



Sombras

HSBC e a manipulação do câmbio

O banco britânico HSBC confirmou nesta segunda-feira que está sendo investigado por possíveis manipulações do mercado de divisas, em um novo escândalo financeiro no qual estão envolvidas outras seis empresas.

"A Autoridade de Regulação Financeira (FCA) britânica está investigando, ao lado de outras agências de diversos países, várias empresas, entre elas o HSBC, a respeito dos intercâmbios no mercado de divisas", afirma um comunicado do maior banco europeu.

"Estamos cooperando com as investigações, que se encontram em um estágio preliminar", completa a nota do banco, que nesta segunda-feira também anunciou um aumento de 28% do lucro líquido no terceiro trimestre, a US$ 3,2 bilhões.

A FCA informou que estava investigando supostas manipulações de divisas, em um gigantesco mercado que movimenta US$ 5,3 trilhões a cada dia. As investigações também acontecem na Suíça e nos Estados Unidos.

O escândalo se soma a outro, o da manipulação da taxa interbancária Libor, que influencia o custo dos empréstimos imobiliários, e no qual foram multados grandes bancos, começando pelo britânico Barclays.

Antes do HSBC, outros seis bancos confirmaram que estavam sendo investigados: o alemão Deutsche Bank, o suíço UBS, os americanos Citigroup e JPMorgan Chase e os britânicos Barclays e Royal Bank of Scotland (RBS).


Fonte: Aqui

Vulneráveis

Uma lista de doze países mais vulneráveis a uma crise financeira, segundo o Wells Fargo (de um total de 28 economias), usando reservas, taxa de câmbio, crescimento da economia e do crédito e balança comercial:

12. África do Sul
11. Paquistão
10. Egito
9. México
8. Índia
7. Chile
6. Peru
5. Brasil
4. Turquia
3. Indonésia
2. Argentina
1. Colômbia