Um dado alarmante:
Apenas 1% das empresas que pediram recuperação judicial no Brasil saiu do processo recuperada. Desde que a lei foi criada, em fevereiro de 2005, até o último dia 10, perto de 4 mil companhias pediram recuperação judicial, mas só 45 voltaram a operar como empresas regulares. No decorrer desses oito anos e meio, só 23% delas tiveram seus planos de recuperação aprovados pelos credores, 398 faliram e a maioria dos processos se arrasta no Judiciário sem definição final.
Uma possível razão:
Os processos frequentemente se tornam uma batalha jurídica entre credores, acionistas e administradores judiciais. Cada um invoca a lei para tentar garantir seus interesses e a recuperação da empresa em si fica em segundo plano.
A questão do tempo também é importante:
A recuperação judicial foi inspirada no chamado "Chapter 11" da legislação americana. Lá, a taxa de sucesso, historicamente, varia entre 20% e 30%, bem acima do 1% brasileiro. A lei americana é mais aprimorada, mas as grandes diferenças são a agilidade do processo e a maturidade do mercado em enfrentar uma reestruturação, dizem os especialistas. Nos Estados Unidos, o envolvimento do credor é muito maior e não se resume a aprovar ou não o plano de recuperação.No caso da montadora General Motors, por exemplo, que pediu concordata em 2009, credores como o governo americano e o sindicato United Auto Workers converteram suas dívidas em ações de uma "Nova GM". O plano foi aprovado em cerca de 30 dias. A empresa se recuperou e os credores venderam suas ações anos depois.
16 outubro 2013
Arte ou nome?
Banksy é um conhecido artista de rua britânico. Usando grafiti, Banksy desenha em ruas, muros e pontes. Mas ele não vende seus trabalhos diretamente, embora alguns leilões já foram feitos dos seus murais.
O artista inovou agora: resolveu vender seus trabalhos através de um artista de rua. Conseguiu 420 dólares, já que ninguém sabia que estava comprando um Banksy.
O artista inovou agora: resolveu vender seus trabalhos através de um artista de rua. Conseguiu 420 dólares, já que ninguém sabia que estava comprando um Banksy.
Iasb e o Parlamento europeu
O Iasb disse que o parlamento europeu está ameaçando sua independência, segundo a Reuters (IASB accounting body rejects EU parliament's funding conditions, Huw Jones). A querela iniciou durante a crise financeira. Algumas pessoas acreditam que os problemas poderiam ter sido evitados se a contabilidade ainda tivesse a "prudência" como requisito. Esta é a crença do parlamento europeu, mas não do Iasb.
A divergência parece séria o suficiente para interromper as contribuições futuras da União Européia. Atualmente, segundo a Reuters, a Europa seria responsável por um terço das contribuições do Iasb ou 7,1 milhões de libras. E a continuidade da contribuição depende da mudança do Iasb.
O presidente do Iasb, o holandês Hoogervorst, considera a troca inaceitável e que ameaçaria a independência da entidade. A prudência foi retirada da estrutura conceitual, sendo substituída pela representação fidedigna.
A divergência parece séria o suficiente para interromper as contribuições futuras da União Européia. Atualmente, segundo a Reuters, a Europa seria responsável por um terço das contribuições do Iasb ou 7,1 milhões de libras. E a continuidade da contribuição depende da mudança do Iasb.
O presidente do Iasb, o holandês Hoogervorst, considera a troca inaceitável e que ameaçaria a independência da entidade. A prudência foi retirada da estrutura conceitual, sendo substituída pela representação fidedigna.
Como descobrir fraudadores
Segundo um texto do The Telegraph seria possível aplicar a fórmula de Black-Scholes para descobrir a existência de fraudadores numa empresa. A expressão de Black-Scholes foi criada para precificar opções. A equação inclui o número de Mercedes existentes no estacionamento, a quantidade de homens de meia-idade com pelo menos seis anos na empresa e o número de funcionários que só tiram férias de uma semana.
Acredite, se quiser...
Acredite, se quiser...
15 outubro 2013
Inglaterra x Big Four
As maiores empresas do Reino Unido devem trocar suas empresas de auditoria a cada dez anos, para aumentar a competição. Atualmente o mercado é dominado por quatro grandes empresas. A Competition Commission publicou seus relatório ontem. Anteriormente, o rodízio seria de cinco anos, mas a reação do Financial Reporting Council e das empresas provocou a mudança.
Assinar:
Postagens (Atom)