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04 outubro 2013

Valor: 60 milhões de dólares


O quadro acima, pintado por Andy Warhol, poderá ser vendido por 60 milhões de dólares. A obra é de 1962. Este não é o primeiro quadro de Warhol sobre o tema. Outra obra foi vendida por 35 milhões de dólares em 2010.

Profissionais desejados pelo mercado

Entre os sete, custos:

3. Cargo: Analista de custos

Habilidades específicas: espera-se para essa posição um profissional experiente e analítico, com conhecimentos em diversos formatos de apuração de Custos.

Habilidade comportamentais: esse profissional deve ser proativo, não esperar demandas de seus gestores e ter bom relacionamento interpessoal.

Salário médio: R$ 5.000,00

Domínio de idiomas: algumas multinacionais exigem inglês, que é cada vez mais importante para profissionais de nível sênior.

Formação e cursos de especialização requisitados: graduação em economia, administração, engenharia, ciências contábeis. Pós-graduação é um diferencial.

Plano de carreira: esse profissional pode ocupar um cargo de gerente de Custos ou seguir sua carreia nas áreas de Contabilidade e controladoria.

BP e seu passivo

A BP ganhou um recurso em um tribunal federal dos EUA para interromper pagamentos indevidos a empresários no caso do vazamento de petróleo no Golfo do México, em 2010. A petroleira alega que seria forçada a pagar bilhões de dólares a empresários que inflaram perdas ou que as inventaram.
Um painel de três juízes do 5º Tribunal Federal de Apelação cancelou a decisão do juiz Carl Barbier. O painel, que contou com o voto dissidente do juiz James Dennis, enviou o caso de volta a Barbier com a ordem de interromper alguns pagamentos e costurar um acordo para reconsiderar as acusações da BP e determinar quais pedidos de indenização são legítimos.
O porta-voz da BP, Geoff Morrell, declarou que a companhia está "extremamente satisfeita" com a decisão. Ele disse que isso reforça o que a BP vem dizendo, de que ela não deve pagar por perdas fictícias. "Nós estamos gratificados de que o pagamento sistemático de tais reivindicações agora deve chegar ao fim", afirmou.

BP ganha disputa legal para rever indenizações - Por AE

O caso da BP representa um bom estudo de caso sobre a questão da projeção de passivos.

Balanços dos Bancos

Às vésperas de começar a temporada de divulgação de balanços do terceiro trimestre do ano, as ações dos bancos médios estão refletindo o peso das dificuldades que enfrentam há mais de um ano, com aumento dos calotes e retração da demanda por crédito. Cinco desses bancos perderam, juntos, 13% de valor de mercado nos últimos 12 meses.

(...) Todos se especializaram em segmentos como veículos e middle market (onde os calores foram muito altos desde que a economia começou a desaquecer) ou crédito consignado, onde a concorrência dos grandes tirou parte do mercado. Os que estão sofrendo menos são o ABC, que tem como foco as grandes empresas; e o Panamericano, que tem como sócios dois bancos sólidos (Caixa e BTG Pactual). No mesmo período, o valor de mercado de Banco do Brasil, Itaú, Bradesco e Santander aumentou 12% - tirando o último da lista, a valorização dos outros três alcança 15%.

(...) Para Alexandre Albuquerque, analista da Moody's especializado no setor, o calote deixou esses bancos mais conservadores, mas a retração no crédito deixou mais capital disponível e reduziu as receitas, ao mesmo que tempo em que o aumento das provisões significa mais despesas. Por isso, precisa encontrar alternativas de receitas para recuperar a rentabilidade. (...)


Brasil Econômico

03 outubro 2013

Rir é o melhor remédio

Coma mais frango
Siga o líder

Estrutura Conceitual: Ativo - Parte 6

Desreconhecimento

Este termo não faz parte da atual estrutura conceitual do Iasb (e do CPC, por consequência) e, consequentemente, não existe uma discussão sobre quando deve ocorrer. Entretanto o mesmo tem sido usado na literatura específica há anos. Mais recentemente o termo tem chamado à atenção nas normas na área de arrendamento.


Segundo o Iasb, o desreconhecimento do ativo é quando a entidade remove um recurso econômico do balanço patrimonial. Neste sentido, o desreconhecimento é o oposto ao reconhecimento. Mas o Iasb afirma que a discussão sobre o desreconhecimento irá afetar diversos padrões contábeis, como instrumentos financeiros, venda com recompra e arrendamento. Além disto, o próprio Iasb reconhece que não existe uma padronização: diversos padrões adotadam abordagens diferentes.


Segundo a estrutura conceitual existiriam duas abordagens de desreconhecimento: controle e risco-recompensas. A primeira abordagem é simplesmente o reconhecimento invertido. Isto significa que existirá o desreconhecimento quando os critérios para reconhecimento não estiverem mais presente. A segunda indica que a entidade continua a reconhecer um ativo até que não esteja mais exposta ao risco gerado pelo ativo.

Cada uma das abordagens possui vantagens e desvantagens. Entretanto, parece que a abordagem de controle é mais coerente com a proposta geral da estrutura conceitual. Num determinado ponto da proposta o Iasb afirma que sua visão preliminar é que a entidade deveria desreconhecer um ativo quando não se enquadrar nos critérios de reconhecimento.

Finalmente, para os casos onde uma transação mantem parte de um ativo, o Iasb pretende estudar e decidir como retratar esta mudança.


Uma curiosidade: ao apresentar os exemplos para esta questão, o IASB adota, em lugar de euros ou outra moeda, “currency untis (sic)”. Advinhem a abreviatura... 

Fuso Horário

Eis uma exemplo interessante para discutir a padronização. Inicialmente a necessidade de padronizar para resolver um problema:

Um fuso horário é uma faixa longitudinal do globo, na qual as pessoas ajustam seus relógios no mesmo horário - de acordo com o movimento do Sol. Antes da criação dos fusos horários, cada cidade tinha seu próprio horário. Mas com o surgimento das ferrovias este sistema se tornou muito inconveniente, já que o horário no ponto de partida podia ser bem diferente do horário no ponto de chegada. 

A solução foi obtida de maneira "natural".

Em 1847, as empresas ferroviárias na Grã-Bretanha recomendaram que todos os relógios fossem ajustados usando um mesmo referencial - o meio-dia do Meridiano de Greenwich (longitude 0), chamado de Hora Média de Greenwich (GMT) na sigla em inglês. 

Conforme Niyama e Silva (2013, capítulo 1), um dos modelos de padronização é através da abordagem do mercado. Ou seja, as próprias forças do mercado resolveriam o assunto. Foi o que ocorreu com o problema.

(Fonte: 1001 invenções que mudaram o mundo, Sextante, p. 408)