O vencimento de uma dívida de US$ 45 milhões da OGX em 1º de outubro deixou os agentes financeiros em estado de alerta em relação à empresa. Há temor de que credores externos peçam a falência da petrolífera de Eike Batista ou que a companhia recorra à recuperação judicial para se organizar. Se uma dessas duas hipóteses se concretizar, será um forte baque para o Ibovespa, principal índice da bolsa paulista.
"Podemos ter uma situação histórica na Bolsa na semana que vem", diz um operador de uma corretora paulista, referindo-se ao risco de calote da OGX, que pode se tornar a primeira empresa listada no Ibovespa a entrar em recuperação judicial. Tal possibilidade está sendo levantada diante da insatisfação de grandes credores externos com as opções que vêm sendo apresentadas por Eike Batista para pagamento da dívida de US$ 3,6 bilhões que a OGX tem com pesos pesados da indústria financeira.
No último dia 12, o diretor-presidente da OGX, Luiz Eduardo Carneiro, alertou que o processo de reestruturação da dívida pode incluir tanto uma recuperação judicial quanto um pedido de aporte de mais recursos pelos detentores de títulos emitidos no exterior. "A recuperação judicial é uma possibilidade. Não estou dizendo que vamos entrar. Mas aquilo que for possível e impossível fazer para que a gente chegue lá e consiga fazer a reestruturação financeira, nós vamos fazer."
Procurada nesta quinta-feira, 26, para comentar o tema, a OGX não respondeu às solicitações da reportagem.
OGX pode ser 1ª empresa do Ibovespa a quebrar - Beth Moreira e Olívia Bulla, de O Estado de S. Paulo
27 setembro 2013
26 setembro 2013
Rir é o melhor remédio
Poxa, eu usei esta foto para ilustrar a postagem sobre o novo blog no pedaço. Mas tendo em vista a postagem exatamente anterior a esta, achei válido repetir. ;)
CPA Baby Bibs
Entendeu o trocadilho? ;) |
CPA Baby Bibs
GAP
Depois de seis anos [!!!] analisando o mercado brasileiro, a grife de moda básica americana GAP inaugura na quinta-feira (26) sua primeira loja no Brasil, no Shopping JK Iguatemi. "Não preciso dizer que o Brasil é complexo e complicado", disse Stefan Laban, vice-presidente sênior da GAP e responsável pelo processo de internacionalização da marca. "Mas pela importância do mercado, tomamos uma decisão bastante consciente de reduzir nossas margens."
O executivo não revela a margem da operação, mas diz que ela será menor do que nos outros países em que a marca opera.
Mesmo assim, devido aos custos de importação e logística, os preços no Brasil serão, em média, 30% a 40% mais altos do que nos EUA.
"Não queremos ser uma marca para poucos, mas para muitos", disse ele. Laban reconheceu que o Shopping JK não é exatamente popular, mas disse que a intenção foi ter uma loja inaugural que servisse de vitrine para a marca. "Os concorrentes Zara, Top Shop, e outros, estão aqui."
Alguns produtos de entrada terão margens menores: uma calça jeans masculina básica sai por R$ 139,90. E camisetas básicas femininas, por R$ 34,90.
[...]
Os produtos serão importados de navio, a partir do centro de distribuição global da marca em Hong Kong. Laban diz que não descarta produzir alguma coisa no Brasil. "Na medida em que tivermos um volume de demanda que justifique, nós vamos estudar."
[...]
Os brasileiros estão entre as três nacionalidades estrangeiras que mais gastam nas lojas da GAP nos EUA. Kochen diz que não teme a concorrência com esses brasileiros que compram fora. "O número de brasileiros que viaja é muito pequeno em relação ao potencial de mercado que queremos atingir."
Texto: folha Uol
Imagem: Reuters
O executivo não revela a margem da operação, mas diz que ela será menor do que nos outros países em que a marca opera.
Mesmo assim, devido aos custos de importação e logística, os preços no Brasil serão, em média, 30% a 40% mais altos do que nos EUA.
"Não queremos ser uma marca para poucos, mas para muitos", disse ele. Laban reconheceu que o Shopping JK não é exatamente popular, mas disse que a intenção foi ter uma loja inaugural que servisse de vitrine para a marca. "Os concorrentes Zara, Top Shop, e outros, estão aqui."
Alguns produtos de entrada terão margens menores: uma calça jeans masculina básica sai por R$ 139,90. E camisetas básicas femininas, por R$ 34,90.
[...]
Os produtos serão importados de navio, a partir do centro de distribuição global da marca em Hong Kong. Laban diz que não descarta produzir alguma coisa no Brasil. "Na medida em que tivermos um volume de demanda que justifique, nós vamos estudar."
[...]
Os brasileiros estão entre as três nacionalidades estrangeiras que mais gastam nas lojas da GAP nos EUA. Kochen diz que não teme a concorrência com esses brasileiros que compram fora. "O número de brasileiros que viaja é muito pequeno em relação ao potencial de mercado que queremos atingir."
Texto: folha Uol
Imagem: Reuters
Estrutura Conceitual do Iasb: Razão para mudar
O Iasb divulgou recentemente uma proposta de mudança da
estrutura conceitual. Esta proposta ficará em análise para sugestão até janeiro
de 2014. Entretanto, dado a sua relevância, iremos fazer uma análise dos seus principais
aspectos.
Razão para mudar
Neste texto iremos explicar qual a razão para que o Iasb fez
a proposta de alteração.
A estrutura conceitual, da forma como conhecemos hoje,
possui quatro capítulos. O primeiro capítulo é pequeno e genérico. Trata este
capítulo do objetivo da elaboração e divulgação das demonstrações contábeis. O
segundo capítulo seria sobre a entidade. Este capítulo ainda não foi elaborado
e será objeto de discussão futura por parte do Iasb. O terceiro capítulo é
sobre as características qualitativas da informação útil. Recentemente o
terceiro capítulo foi objeto de alteração por parte do Iasb, que teve reflexo
na mudança do CPC 00.
Finalmente, o quarto capítulo trata do texto que ficou da
antiga estrutura conceitual do Iasb de 1989. Ele abrange a definição dos
principais termos contábeis (ativo, passivo, patrimônio, receita e despesa),
assim como uma discussão sobre reconhecimento e mensuração. A proposta do Iasb refere-se
particularmente a alteração deste capítulo. É importante notar que o quarto
capítulo possui algo em torno de 15 páginas e documento que está sendo proposto
possui 239 páginas, ou dez vezes mais.
Esta pequena introdução permite inferir um primeiro motivo
para mudança na estrutura conceitual: a necessidade de preencher lacunas
existentes na estrutura conceitual em vigor. Neste sentido, o aumento no número
de páginas reflete isto.
O Iasb, no documento divulgado, informa que existem áreas
que poderia sofrer uma melhoria. É o caso, por exemplo, das
alterações nas definições dos termos, como o ativo. Acredita o Iasb que a nova
proposta pode ajudar a solucionar alguns problemas da definição em vigor.
Iremos discutir isto em outra postagem.
A terceira razão seria a própria mudança de opinião da
entidade ao longo do tempo. O texto atual possui mais de 20 anos de existência
e seria natural que ocorresse uma evolução natural na estrutura conceitual.
Os três motivos apresentados nos parágrafos anteriores
(preencher lacunas, melhorar o texto atual e mudança de opinião) são
reconhecidos pelo Iasb. Entretanto, existe um motivo implícito importante: a demanda
dos usuários das normas contábeis. A proposta em fase de discussão
começou a ser discutida em conjunto com o Fasb (entidade que normatiza a
contabilidade nos Estados Unidos) em 2004. Em 2010 dois capítulos ficaram
prontos: o primeiro e o terceiro. Neste ano o Fasb decidiu suspender este
projeto conjunto, para priorizar outras discussões. Mas levantamento realizado
pelo Iasb evidenciou a relevância da abordagem conceitual. Aqui temos um
aspecto importante: o projeto atual não está sendo conduzido de maneira
conjunta com o Fasb. Ou seja, poderá existir divergência com a entidade que
regulamenta a contabilidade das principais empresas dos Estados Unidos.
A pressão dos usuários é bastante lógica: não existe razão
de conduzir outras discussões sem que a estrutura conceitual não esteja
atualizada.
No próximo texto
iremos tratar da definição de ativo
Hiperinflação
Aqui um link com experiências com hiperinflação. São 56 episódios onde a taxa de inflação excedeu a 50% ao mês, incluindo o Brasil, entre 89 e 90 do século passado. Não foi a maior taxa história (somente a 43a.), mas não deixou lembrança.
As experiências com maior taxa de inflação
1. Hungria, após a guerra
2. Zimbabue, em 2007 a 2008
3. Iugoslávia, entre 1992 a 1994
4. Sérvia
5. Alemanha
6. Grécia
7. Danzig
As experiências com maior taxa de inflação
1. Hungria, após a guerra
2. Zimbabue, em 2007 a 2008
3. Iugoslávia, entre 1992 a 1994
4. Sérvia
5. Alemanha
6. Grécia
7. Danzig
Só on-line
Um dos mais antigos jornais em circulação do mundo, o Lloyd´s List, que começou a circular em 1734 (há 279 anos) anunciou que a partir de dezembro somente terá a versão on-line.
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