Translate

18 setembro 2013

Frase

Capitalismo é a espantosa crença de que o mais maldoso dos homens fará as mais maldosas coisas para o bem geral de todos.


Foto: A voice from te foothills

17 setembro 2013

Rir é o melhor remédio


Conta de telefone e humanos novamente

Carreira: blogueiro

Somente hoje tive coragem de ler o texto do blog Contabilidade & Métodos Quantitativos sobre "ser blogueiro". Para quem não está acompanhando, o blog está fazendo um conjunto de textos sobre campos de atuação profissional para os contadores.

Durante muitos anos toquei este blog sozinho, mas sempre estive recebendo contribuições interessantes, especialmente da Isabel e do Pedro. Como já não tinha muita paciência para incorporar as dicas ou as vezes o tempo era escasso, resolvi convidá-los para também participarem do Contabilidade Financeira. Não me arrependo.

Voltando ao texto publicado no blog Contabilidade & Métodos Quantitativos, a Isabel faz um relato da tarefa de postar diariamente coisas interessantes. Ao longo do tempo criamos alguns atalhos que facilitam muito, como, por exemplo, usar um leitor de feeds (atualmente uso o Feedly) ou deixar uma reserva para os momentos de pouca inspiração.

É interessante notar que alguns dos hábitos que criamos para fazer um blog terminam por revelar "armadilhas". Dois exemplos sobre como isto ocorre. Primeiro, todo dia temos um "rir é o melhor remédio", mas tem alguns dias que temos que caçar algo engraçado. Segundo, a postagem sobre a história da contabilidade, que tem consumido muito, muito tempo.

Apesar de tudo, continuamos. Vivemos de elogios, como os que o Alexandre Alcântara disse sobre as postagens históricas ("você tem que publicar isto", ordenou ele) ou saber que o Natan segue os textos do Contabilidade Financeira. "O Natan", mandei um e-mail para Isabel e Pedro, muito feliz. Também, atingir mais de 1 milhão de visitantes sem precisar obrigar os alunos a lerem as postagens.

Recentemente pensei em fazer uma sessão de entrevistas, para publicar no domingo. Consegui duas entrevistas ótimas, mas encaminhei um pedido para três outras pessoas e nenhuma delas respondeu. (Duas delas, por sinal, colegas de universidade).

Espero continuar blogueiro por muitos anos.


Deloitte 2

Segundo Floyd Norris (New York Times, When Accountants Act as Bankers) um tribunal decidiu que a Deloitte falhou nas responsabilidades profissionais na auditoria da MG Rover. O tribunal emitiu uma "reprimenda grave" à Deloitte, cobrando uma multa de 14 milhões de libras. O sócio responsável foi multado em 250 mil libras e impedimento em exercer a profissão por três anos.

A razão da multa foi um trabalho na área de fusão e reestruturação. E isto pode dificultar a captação de novos trabalhos nesta área, segundo Norris.

Cinco anos de Lehman

Clique na imagem para ver melhor

Deloitte

A tabela mostra a receita da Deloitte, que pelo quarto ano seguido apresentou crescimento. A empresa teve receita de 32,4 bilhões de dólares, sendo 1,3 bilhão da América Latina. Especial destaque no crescimento em consultoria e aconselhamento financeiro. Entre os países, destaque para o Chile (18,1%).

Estatais usam dinheiro público?

Um argumento recorrente em defesa de gastos potencialmente controversos das estatais é o de que tais empresas contam com receita própria, não dependendo, portanto, do dinheiro dos impostos.

Em 2011, por exemplo, a ministra Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, disse que não haveria dinheiro público em uma operação da BNDESPar (empresa ligada ao BNDES, banco de fomento estatal) em apoio à fusão entre o Pão de Açúcar e o Carrefour.

É verdade que estatais como a Petrobras, a Eletrobras e o Banco do Brasil têm fontes próprias de receita e, no seu cotidiano, não dependem das verbas do Tesouro Nacional.

Outras estatais, como a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e a EBC (Empresa Brasil de Comunicações), não geram receita suficiente para bancar integralmente suas operações e dependem do Orçamento federal.

Mas qualquer estatal, lucrativa ou deficitária, dependente do Tesouro ou não, faz parte do patrimônio público. Seus valores são contabilizados regularmente nos balanços da União, como este. Quando têm perdas decorrentes de má gestão, o patrimônio de toda a sociedade se desvaloriza.

Não são perdas abstratas. Quando seus resultados pioram, as estatais pagam menos dividendos ao Tesouro (que perde recursos para utilizar nas políticas públicas) ou têm menos dinheiro para investimentos e outras atividades para as quais foram criadas.

São comuns também operações em que o Tesouro decide reforçar o capital de suas empresas, geralmente entregando a elas títulos de sua dívida. Em outras palavras, o governo se endivida para ampliar a capacidade de suas estatais. Uma boa parte da dívida pública _de todos_ tem origem, portanto, na criação e na expansão de estatais.


Fonte: Aqui

É bem verdade que a análise é mais complexa, já que não está considerando os efeitos da distorção do mercado, a utilização como instrumento político, o custo de oportunidade dos recursos, a transferência de renda, entre outros aspectos.