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14 setembro 2013

Teste da Semana

Este é um teste para verificar se você acompanhou de perto os principais eventos do mundo contábil. As respostas estão ao final.

1 – O comportamento do desemprego nos Estados Unidos pode ter sido influenciado pelos números do seguinte setor de serviços:
Esportes
Pornografia
Religião

2 – Numa das postagens do Rir é o Melhor Remédio, este blog divulgou um anúncio antigo que dizia que São Paulo era o berço
da auditoria mundial
da contabilidade pública
das partidas dobradas

3 – Na listagem das pessoas mais poderosas na área contábil, a revista Accounting Today elegeu a seguinte pessoa como a mais poderosa:
Barry Melancon, do AICPA
Mary Jo White, da SEC
Tom Hood, do MACPA

4 – Com respeito a listagem da Accounting Today, o número de mulheres, entre as 100 pessoas listadas
É maior que 40
Ultrapassa a 10 e é inferior a 20
Ultrapassa a 20 e é inferior a 30

5 – O Brasil apareceu em 24º. Num ranking da Onu sobre
Corrupção
Felicidade
IDH

6 – Os matemáticos que recebem a maior premiação da área geralmente apresentam uma produtividade
Maior após o prêmio
Menor após o prêmio
Não se altera com o prêmio

7 – Uma pesquisa mostrou que 20% das empresas
Apresentam problemas de controle interno
Não possuem contadores
Tiveram problemas de fraudes no último ano

8 – Segundo pesquisa da Folha de S. Paulo, a universidade com melhor ensino em contábeis foi
UFRGS
UnB
USP

9 – Uma análise da relação entre o público e o desempenho de uma equipe de futebol no campeonato brasileiro é
Direta
Inversa
Pouco expressiva

10 – A norma sobre este assunto está encerrando seu prazo de audiência pública. A proposta de alteração foi elaborada pelo Iasb em conjunto com o Fasb, mas recebido muitas críticas
Derivativos
Leasing
Reconhecimento da Receita

Acertando 10 ou 9 questões = medalha de ouro; 8 ou 7 = prata; 6 ou 5 = bronze

Respostas: (1) Pornografia; (2) das partidas dobradas; (3) Barry Melancon, do AICPA; (4) Ultrapassa a 20 e é inferior a 30; (5) Felicidade; (6) Menor após o prêmio; (7) Apresentam problemas de controle interno; (8) UnB; (9) pouco expressiva; (10) Leasing

Intervenção do governo no setor elétrico

A Eletrobras assumiu ontem a administração de duas empresas estaduais de distribuição de energia afundadas em dívidas: a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) e a Companhia Energética de Roraima (CERR). Por meio de acordos de gestão compartilhada, a estatal federal indicará o presidente e metade da diretoria e do conselho de administração de cada companhia, mas, por enquanto, não vai incorporar as duas distribuidoras, para não contaminar suas próprias contas.

Eis um típico exemplo de gerenciamento de resultados. Outro aspecto interessante é que as empresas são de médio porte. Mesmo assim, existe a preocupação de piorar, ainda mais, a contabilidade da Eletrobras.

Os governos estaduais vão receber empréstimos de R$ 2 bilhões da Caixa Econômica Federal — R$ 1,4 bilhão para o Amapá e 600 milhões para Roraima — e injetar recursos nas empresas para que elas possam investir e pagar dívidas com fornecedores. No fim do processo de saneamento, que deverá durar dois anos, as distribuidoras poderão ser compradas pela holding federal.


Dinheiro do contribuinte. E as empresas continuaram com o governo.

Outra empresa que está sob regime de gestão compartilhada com a Eletrobras é a Companhia Energética de Goiás (Celg). Nesse caso, já está sendo negociado o processo de federalização. Por serem inadimplentes, a CERR e a CEA, há vários anos, não têm autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para reajustar tarifas, o que agrava a situação financeira de ambas.

Para Cláudio Sales, presidente do Instituto Acende Brasil, era preciso encontrar uma solução para as empresas, mas a questão é se a Eletrobras deve fazer isso, “considerando sua má performance na administração de distribuidoras, que lhe trazem prejuízos bilionários”. Para Sales, seria melhor privatizar as companhias.


A privatização não é considerada aceitável no atual governo. Além disto...

O governador do Amapá, Camilo Capiberibe (PSB), disse que é contra a privatização da CEA. “Isso não é bom para o desenvolvimento, e não é o que deve ser feito, de acordo com o discurso o governo federal”, disse. Segundo o atual presidente da companhia, José Ramalho de Oliveira, se, depois do saneamento, a Eletrobras quiser vender a distribuidora, o governo estadual vai assumi-la de volta.


Empresas estatais são geralmente usadas com a finalidade política. A privatização tira dos governantes este importante instrumento de captura de votos. A resistência à privatização tem uma justificativa real.

Socorro federal no setor elétrico - PAULO SILVA PINTO - Correio Braziliense - 13/09/2013. Cartoon aqui

13 setembro 2013

Rir é o melhor remédio

O jovem pede para avó ir ao computador, "abrir" a janela e ...

Premiados de Agosto

Recebemos notícias e o Rafael (Top Facebook Fan de Agosto), o Elton (1o lugar no sorteio) e a Camila (2a colocada) receberam os prêmios. [Postagem original: aqui. Resultado final: aqui.] Atrasou um pouco porque eu me machuquei e demorei para postar. Desculpem-me.

Abaixo uma foto levemente modificada para manter tanto quanto possível a privacidade do Rafa. Foi compartilhada no Facebook e compartilhamos aqui, com vocês!

Top Face Fan

Obrigada a todos que se inscreveram e participaram do processo. Nos vemos nos próximo sorteio! E fiquem ativos e atentos à nossa página no Facebook pois de lá sairá um dos nossos próximos premiados.

Abraços,

Equipe do Contabilidade Financeira

Leasing finalizando a discussão

Está encerrando o prazo para a apresentação de comentários à proposta de revisão das normas de contabilidade para arrendamento. Estas normas foram desenvolvidas em conjunto pelo Financial Accounting Standards Board e o International Accounting Standards Board. O primeiro é a entidade que elabora as normas para as empresas com ações negociadas nos Estados Unidos; o Iasb é responsável pelas normas contábeis para vários países.

Fasb e Iasb estão programando uma série de reuniões públicas para discussão das propostas.

Mais sobre este assunto aqui. Cartoon adaptado daqui.

Aquisição em ensino

Há dias o grupo Laureate comprou a FMU por 1 bilhão de reais. Com 200 mil alunos, isto significa que cada aluno foi “vendido” por 5 mil reais, aproximadamente.

Anteriormente tínhamos feito um relativo entre o valor de negociação de faculdades e número de alunos e chegamos a um valor médio de R$6 mil por aluno. Ou seja, a aquisição da Laureate foi um negócio dentro da média do mercado.

Ontem a Estácio anunciou a aquisição da Uniseb por 615 milhões de reais. Com 37,8 mil alunos, a aquisição representou que cada aluno custou R$16,3 mil, muito acima do valor médio das negociações do setor.

Passaporte

Felix Salmon, em The negative value of US citizenship, comenta o fato de existirem 8,3 milhões de pessoas nos Estados Unidos que possuem o green card, mas somente 750 mil naturalizaram em 2012. Ou seja, muitos preferem não optar pela cidadania daquele país. Salmon lista alguns possíveis motivos: tornar cidadão adquire alguns direitos e perde outros (do país de origem, por exemplo), ter passaporte de outro país pode ser mais fácil nas viagens internacionais e o pagamento de impostos.