Com mais de R$ 2 bilhões somente em dívidas tributárias, as maiores equipes do país sofrem com as pesadas penhoras da Receita Federal
A dívida dos 12 principais clubes brasileiros ultrapassou a marca de R$ 4 bilhões nesta temporada, segundo números da BDO Brazil. Essa situação chegou a um ponto que receitas como a de vendas de jogadores não são mais garantias de dinheiro nos clubes.
Segundo colocado do Campeonato Brasileiro, o Botafogo vendeu essa semana um dos seus principais jogadores, o atacante Vitinho, por R$ 31 milhões para o CSKA (RUS), mas não deve ver a cor do dinheiro. A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional entrou com o pedido do bloqueio da verba que o clube alvinegro tem direito, cerca de R$ 18,6 milhões. O restante pertence ao Audax e um grupo de investidores.
Situação parecida viveu o atual campeão Fluminense. O clube que vendeu Wellington Nem por R$ 25 milhões para o Shakhtar Donetsk (UCR), mas também teve penhorados os R$15 milhões a que tinha direito. Juntos, os dois clubes possuem uma dívida superior a R$ 1 bilhão.
Segundo o advogado e presidente da Comissão de Direito Desportivo da OAB do DF, Maurício de Figueiredo Corrêa da Veiga, o pedido de penhora é válido, mas é preciso que o juiz tenha um bom senso. "O futebol mexe com a paixão de muitas pessoas, se pegar o valor integral vai beneficiar o fisco, mas vai prejudicar muito o clube, o tornando até inviável".
Ainda segundo Veiga, esse bom senso é que impede os juízes de determinarem a tomada de bens dos clubes. "Existe uma dívida grande, muitos processos, criando uma fila de credores, mas quando se trata de clubes é preciso uma cautela maior"
Isso acontece justamente no período em que as receitas dos clubes estão em ascensão. Só no ano passado, o Corinthians teve uma arrecadação de R$ 324 milhões. São Paulo, Flamengo e Internacional ultrapassaram a marca dos R$ 200 milhões. Mesmo assim, nove dos doze grandes registraram aumento de dívida em relação a 2011.
Para o consultor de gestão Esportiva da BDO Brazil, Pedro Daniel, isso acontece porque, apesar do crescimento das receitas, principalmente por conta dos direitos de transmissão, os gastos dos clubes também aumentaram muito. "O principal problema é a gestão. No Brasil, os clubes são associações sem fins lucrativos, ou seja, não trabalham como uma empresa de outro segmento que visa lucro. No futebol só se busca o resultado técnico", disse Pedro Daniel.
Segundo ele, seria preciso uma década para conseguir equalizar as dívidas de alguns clubes. A solução seria a criação de medidas punitivas aos clubes que aumentassem seu endividamento. "Se sofressem punições, como perda de pontos ou rebaixamentos, isso com certeza diminuiria".Times buscam reestruturação financeira
Times buscam reestruturação financeira
Com altas dívidas tributárias, Flamengo e Vasco procuraram a Procuradoria da Fazenda para uma renegociação e conseguiram parcelar suas dívidas com a Receita Federal.
Com isso, tiveram as certidões negativas de débito, o que os permitiu captar recursos através da lei de incentivo ao esporte, fecharam patrocínios com empresas estatais, como a Caixa, e evitaram as penhoras da Receita Federal.
Outro clube que procura se reestruturar é o Atlético Paranaense. O clube aumentou sua receita de R$ 62,1 milhões, em 2011, para R$ 187 milhões, em 2012. Além disso, é o único que está reformando o estádio apenas com recursos próprios.
Com isso, terá 100% das receitas futuras, ao contrário dos demais clubes, que terão que dividir parte da renda com construtoras ou empresas parceiras.
Por conta da construção do estádio, o Atlético PR reduziu os gastos com o elenco. Segundo a BDO Brazil, o clube gastou no departamento de futebol apenas 32% da sua receita total, bem abaixo dos 50% destinados pela maioria.
30 agosto 2013
Custo, Preço e outros termos
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, pediu aos senadores que consultem a sociedade antes de ampliar o financiamento público de campanha, caso decidam por aprová-lo. Segundo ela, no debate sobre o financiamento público de campanha, a questão está "mal colocada" porque "há dinheiro público, e muito, no processo eleitoral". A ministra participou de uma sessão do Senado destinada a tratar da reforma política e eleitoral.
De acordo com a ministra, a eleição de 2012 - que elegeu prefeitos e vereadores -, considerada a mais barata já realizada no Brasil, custou R$ 2,41 por voto. "Se somos 140 milhões de eleitores, basta multiplicar para saber o preço do voto. É muito dinheiro".
Segundo ela, esse financiamento é necessário. Mas aumentá-lo é que deve ser debatido com a sociedade. "A decisão sobre o financiamento de campanha cabe ao Senado e à Câmara, mas o povo tem que ser esclarecido sobre o assunto". Cármen Lúcia acha que a sociedade inteira precisa saber e discutir "quanto, por que e para que" são feitos os gastos.
O PT, o PCdoB, o PSB e o PDT apresentaram na Câmara projeto de decreto legislativo que prevê um plebiscito para que a população decida pelo financiamento público das campanhas e o fim do financiamento privado.
Presidente do TSE diz que 'preço do voto' é muito caro - Por João Domingos - Aqui
De acordo com a ministra, a eleição de 2012 - que elegeu prefeitos e vereadores -, considerada a mais barata já realizada no Brasil, custou R$ 2,41 por voto. "Se somos 140 milhões de eleitores, basta multiplicar para saber o preço do voto. É muito dinheiro".
Segundo ela, esse financiamento é necessário. Mas aumentá-lo é que deve ser debatido com a sociedade. "A decisão sobre o financiamento de campanha cabe ao Senado e à Câmara, mas o povo tem que ser esclarecido sobre o assunto". Cármen Lúcia acha que a sociedade inteira precisa saber e discutir "quanto, por que e para que" são feitos os gastos.
O PT, o PCdoB, o PSB e o PDT apresentaram na Câmara projeto de decreto legislativo que prevê um plebiscito para que a população decida pelo financiamento público das campanhas e o fim do financiamento privado.
Presidente do TSE diz que 'preço do voto' é muito caro - Por João Domingos - Aqui
Mais dados não financeiros
Levantamento da BM&FBovespa sinaliza que mais companhias optaram por expor a investidores e analistas suas decisões sobre aspectos sociais, ambientais e de governança corporativa. O número de empresas listadas que publicam relatório de sustentabilidade ou explicam por que não o fazem cresceu 44%, de 203 em maio de 2012 para 293 em junho último. Os dados serão divulgados hoje e refletem uma iniciativa da bolsa de dezembro de 2011, chamada "Relate ou Explique".
"As informações não financeiras ainda não estão na prioridade de consulta [de investidores e analistas de forma geral]. Temos o papel, como centro do mercado de capitais, de buscar o nível de transparência que hoje já é padrão nas informações econômico-financeiras", diz Sonia Favaretto, diretora de sustentabilidade da bolsa.
Entre as companhias listadas, a adesão, que é voluntária, está em torno de 66%. Era de 45% em maio de 2012. "Não traçamos meta para a adesão, mas a expectativa é que, em dois anos, estejamos perto dos 100%", diz Sonia. A iniciativa é uma recomendação da bolsa. Nem as empresas que participam do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) são obrigadas a participar. Apesar disso, o levantamento mostra que 100% das atuais empresas do ISE publicam relatórios de sustentabilidade.
As explicações das empresas sobre por que não publicam relatório de sustentabilidade e os links na internet daquelas que o fazem estão no site da BM&FBovespa. Sonia afirma que, pela primeira vez, a bolsa planeja divulgar a iniciativa e seus resultados, a partir de organizações como Apimec, CDP e PRI.
Mais empresas abrem dados não financeiros - Karla Spotorno - Valor Econômico - 29/08/2013
"As informações não financeiras ainda não estão na prioridade de consulta [de investidores e analistas de forma geral]. Temos o papel, como centro do mercado de capitais, de buscar o nível de transparência que hoje já é padrão nas informações econômico-financeiras", diz Sonia Favaretto, diretora de sustentabilidade da bolsa.
Entre as companhias listadas, a adesão, que é voluntária, está em torno de 66%. Era de 45% em maio de 2012. "Não traçamos meta para a adesão, mas a expectativa é que, em dois anos, estejamos perto dos 100%", diz Sonia. A iniciativa é uma recomendação da bolsa. Nem as empresas que participam do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) são obrigadas a participar. Apesar disso, o levantamento mostra que 100% das atuais empresas do ISE publicam relatórios de sustentabilidade.
As explicações das empresas sobre por que não publicam relatório de sustentabilidade e os links na internet daquelas que o fazem estão no site da BM&FBovespa. Sonia afirma que, pela primeira vez, a bolsa planeja divulgar a iniciativa e seus resultados, a partir de organizações como Apimec, CDP e PRI.
Mais empresas abrem dados não financeiros - Karla Spotorno - Valor Econômico - 29/08/2013
Orçamento público
A nova lei orçamentária permite a transferência voluntária da União para entidade privada sem fins lucrativos:
São recursos que constam do Orçamento e que são enviados à entidade a fundo perdido. Ou seja, é dinheiro público que fica com a instituição para seus gastos correntes. Se o recurso for utilizado para investimento, termina aumentando o patrimônio da entidade.(...)
No projeto de lei da LDO de 2014, no entanto, essa proibição acabou. E por iniciativa do governo Dilma Rousseff. No projeto encaminhado ao Congresso, o governo propôs que, no próximo ano, as entidades privadas habilitadas em oncologia possam receber transferências de recursos da União para "realização de obras físicas".
(...) Como onde passa um boi passa uma boiada, o relator do projeto da LDO de 2014, deputado Danilo Forte (PMDB-CE), decidiu retirar do texto a limitação colocada pelo governo, de que apenas as entidades privadas habilitadas em oncologia poderão receber dinheiro público a fundo perdido para construções e ampliações em 2014. Em seu parecer final, Forte propôs que esse privilégio seja estendido a todas as entidades privadas prestadoras de serviços de saúde.
Um dos argumentos favoráveis à proibição é que o dinheiro público transferido ajuda a construir o patrimônio dessas entidades privadas. Ao longo do tempo, elas podem reduzir o atendimento gratuito ao público ou até mesmo suspendê-lo, mas os bens constituídos com os recursos orçamentários não são revertidos para a União.
Além disso, é difícil entender a razão de destinar recursos públicos para que uma entidade privada construa um hospital se, com o mesmo dinheiro, o governo pode ampliar ou construir um no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). O mesmo raciocínio pode ser estendido à aquisição de novos equipamentos, pois não é fácil explicar a destinação de recursos orçamentários para a aquisição de um tomógrafo por uma entidade privada se, no mesmo município, o SUS não possui o equipamento. (...)
Dinheiro público para entidades privadas - Ribamar Oliveira - Valor Econômico - 29/08/2013
São recursos que constam do Orçamento e que são enviados à entidade a fundo perdido. Ou seja, é dinheiro público que fica com a instituição para seus gastos correntes. Se o recurso for utilizado para investimento, termina aumentando o patrimônio da entidade.(...)
No projeto de lei da LDO de 2014, no entanto, essa proibição acabou. E por iniciativa do governo Dilma Rousseff. No projeto encaminhado ao Congresso, o governo propôs que, no próximo ano, as entidades privadas habilitadas em oncologia possam receber transferências de recursos da União para "realização de obras físicas".
(...) Como onde passa um boi passa uma boiada, o relator do projeto da LDO de 2014, deputado Danilo Forte (PMDB-CE), decidiu retirar do texto a limitação colocada pelo governo, de que apenas as entidades privadas habilitadas em oncologia poderão receber dinheiro público a fundo perdido para construções e ampliações em 2014. Em seu parecer final, Forte propôs que esse privilégio seja estendido a todas as entidades privadas prestadoras de serviços de saúde.
Um dos argumentos favoráveis à proibição é que o dinheiro público transferido ajuda a construir o patrimônio dessas entidades privadas. Ao longo do tempo, elas podem reduzir o atendimento gratuito ao público ou até mesmo suspendê-lo, mas os bens constituídos com os recursos orçamentários não são revertidos para a União.
Além disso, é difícil entender a razão de destinar recursos públicos para que uma entidade privada construa um hospital se, com o mesmo dinheiro, o governo pode ampliar ou construir um no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). O mesmo raciocínio pode ser estendido à aquisição de novos equipamentos, pois não é fácil explicar a destinação de recursos orçamentários para a aquisição de um tomógrafo por uma entidade privada se, no mesmo município, o SUS não possui o equipamento. (...)
Dinheiro público para entidades privadas - Ribamar Oliveira - Valor Econômico - 29/08/2013
Garotas de programa que investem em marketing
A premissa de O Negócio, nova série da HBO Brasil, é de modernizar a profissão mais antiga do mundo. Ou, conforme explica a atriz Michelle Batista, que vive Magali, uma das protagonistas, “sair do clichê sobre prostituição”. “Nada de vestidos colados, curtos, decotes enormes”, ela explica. “São meninas inteligentes, elegantes, educadas e bem vestidas, interessantes pelo conjunto.”
O Negócio conta a história de garotas de programa de luxo que começam a estudar conceitos de marketing para tomar de volta o controle sobre o próprio corpo/vida/carreira, se liberando da dependência e exploração de “agentes”. “As estratégias de marketing são o diferencial da série”, diz a atriz Rafaela Mandelli (Karin). “Quando recebemos a sinopse, nossa curiosidade era saber como os roteiristas iam conseguir juntar uma coisa com a outra. São ideias totalmente possíveis e em que ninguém tinha pensado. Ficou muito claro, as pessoas vão entender bem como esses mecanismos funcionam e se interessar em ver as coisas por esse ângulo”, diz. “Elas realmente fazem disso um negócio - são visionárias, empreendedoras e isso vira uma empresa como qualquer outra. ”
Já Juliana Schalch, intérprete de Luna, a narradora da trama, esclarece que não há uma sensação de culpa nas histórias contadas: “A série teve o cuidado, no roteiro, de lidar com a profissão sem entrar em nenhuma forma de psicologismo”, diz. “As personagens escolheram a profissão, o que faz com que seja abordada de outra maneira. Realmente, há uma distinção e as pessoas fazem confusão [entre prostituição e exploração sexual]. Teve uma preocupação de lidar com [o tema] com naturalidade. São personagens que poderiam ser qualquer mulher na rua. Elas lidam muito bem com a escolha profissional e não têm crises com isso. Elas não caírem nessa por alguma situação da vida, elas decidiram”, diz “É uma mulher tomando posse do que é seu. O sexo é dela, ela que comanda o programa e a vida dela. Cria estratégias para avançar na profissão que ela define como sendo a dela. A Karin é uma mulher que traça com determinação os passos dela, é segura de si e sabe que tem um grande poder nas mãos – e sabe utilizá-lo.”
[...]
De qualquer forma, sexo e dinheiro são temas polêmicos dentro de quase todas as circunstâncias em que estão inseridos. Quando somados e transformados em uma carreira, não haveria de ser diferente. “Não sei se [sexo em troca de dinheiro] deve ser encarado com naturalidade, mas deve ser encarado como uma coisa real, que está aí todos os dias e não tem razão para fingir que não. Mais com respeito do que naturalidade, sem julgamento”, opina Rafaela, cuja personagem Karin deverá sentir tudo isso na pele mais do que as outras garotas na primeira temporada. Há amores no horizonte de Karin (“que não podem ser entregue ainda [risos]”. “E tem sim um conflito aí, é um que deve acontecer com bastante frequência nessa situação”, adianta.
Sinopse:
Karin (Rafaela Mandelli), Luna (Juliana Schalch) e Magali (Michelle Batista), se juntam para mudar radicalmente suas vidas profissionais. Na cidade brasileira que concentra 60% de todos os milionários do país, elas identificam um potencial mercado para lucrar com a profissão mais antiga do mundo: Garota de Programa de Luxo. Lindas, bem vestidas e com formação universitária, as garotas aprimoram seu negócio com a aplicação de teorias de administração e marketing. Nomes como Kotler, Taylor e Levitt, principais expoentes da literatura “marketeira”, são as inspirações para que essas profissionais do sexo montem seu business plan.
por STELLA RODRIGUES
A estreia aconteceu domingo, 18, às 21h, na HBO Brasil.
O Negócio conta a história de garotas de programa de luxo que começam a estudar conceitos de marketing para tomar de volta o controle sobre o próprio corpo/vida/carreira, se liberando da dependência e exploração de “agentes”. “As estratégias de marketing são o diferencial da série”, diz a atriz Rafaela Mandelli (Karin). “Quando recebemos a sinopse, nossa curiosidade era saber como os roteiristas iam conseguir juntar uma coisa com a outra. São ideias totalmente possíveis e em que ninguém tinha pensado. Ficou muito claro, as pessoas vão entender bem como esses mecanismos funcionam e se interessar em ver as coisas por esse ângulo”, diz. “Elas realmente fazem disso um negócio - são visionárias, empreendedoras e isso vira uma empresa como qualquer outra. ”
Já Juliana Schalch, intérprete de Luna, a narradora da trama, esclarece que não há uma sensação de culpa nas histórias contadas: “A série teve o cuidado, no roteiro, de lidar com a profissão sem entrar em nenhuma forma de psicologismo”, diz. “As personagens escolheram a profissão, o que faz com que seja abordada de outra maneira. Realmente, há uma distinção e as pessoas fazem confusão [entre prostituição e exploração sexual]. Teve uma preocupação de lidar com [o tema] com naturalidade. São personagens que poderiam ser qualquer mulher na rua. Elas lidam muito bem com a escolha profissional e não têm crises com isso. Elas não caírem nessa por alguma situação da vida, elas decidiram”, diz “É uma mulher tomando posse do que é seu. O sexo é dela, ela que comanda o programa e a vida dela. Cria estratégias para avançar na profissão que ela define como sendo a dela. A Karin é uma mulher que traça com determinação os passos dela, é segura de si e sabe que tem um grande poder nas mãos – e sabe utilizá-lo.”
[...]
De qualquer forma, sexo e dinheiro são temas polêmicos dentro de quase todas as circunstâncias em que estão inseridos. Quando somados e transformados em uma carreira, não haveria de ser diferente. “Não sei se [sexo em troca de dinheiro] deve ser encarado com naturalidade, mas deve ser encarado como uma coisa real, que está aí todos os dias e não tem razão para fingir que não. Mais com respeito do que naturalidade, sem julgamento”, opina Rafaela, cuja personagem Karin deverá sentir tudo isso na pele mais do que as outras garotas na primeira temporada. Há amores no horizonte de Karin (“que não podem ser entregue ainda [risos]”. “E tem sim um conflito aí, é um que deve acontecer com bastante frequência nessa situação”, adianta.
Sinopse:
Karin (Rafaela Mandelli), Luna (Juliana Schalch) e Magali (Michelle Batista), se juntam para mudar radicalmente suas vidas profissionais. Na cidade brasileira que concentra 60% de todos os milionários do país, elas identificam um potencial mercado para lucrar com a profissão mais antiga do mundo: Garota de Programa de Luxo. Lindas, bem vestidas e com formação universitária, as garotas aprimoram seu negócio com a aplicação de teorias de administração e marketing. Nomes como Kotler, Taylor e Levitt, principais expoentes da literatura “marketeira”, são as inspirações para que essas profissionais do sexo montem seu business plan.
por STELLA RODRIGUES
A estreia aconteceu domingo, 18, às 21h, na HBO Brasil.
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