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09 agosto 2013

Rir é o melhor remédio

Rodízio de auditoria

O custo de um assento de um avião: classe executiva



O vídeo é do jornal de New York Times (via aqui), sobre assentos da classe executiva. O custo de um assento num avião pode chegar a 80 mil dólares. Existe um desenho exclusivo, além da agregação de conforto para o passageiro.

Animais de estimação mais gordos

Uma pesquisa de 2011 (via Marginal Revolution) verificou a evolução do peso de uma população de 12 animais de 8 espécies diferentes que vivem no ambiente humano. A conclusão: os animais estão ganhando peso.

Um exemplo: gatas aumentaram o peso em 13,6% numa década, enquanto os machos tiveram um aumento de 5,7%. Bem maior que a taxa dos cachorros: 3% para os machos e 2,2% para fêmeas.

O aumento de peso ocorreu também com animais como ratos.

Recurso contábil e o resultado da Braskem

A petroquímica Braskem reduziu prejuízo líquido no segundo trimestre para R$ 128 milhões, tendo evitado perda bilionária ao adotar recurso contábil de classificar parte de seus passivos em dólar como hedge de suas futuras exportações.

O prejuízo de abril a junho de 2013 ficou abaixo do resultado negativo de R$ 1,033 bilhão registrado um ano antes, e segundo a empresa, caso a operação de hedge não tivesse sido adotada, as perdas seriam de R$ 1,082 bilhão. No primeiro trimestre, a maior petroquímica da América Latina teve lucro de R$ 227 milhões.

A Braskem anunciou em julho que havia decidido classificar, a partir de 1º de maio, parte de seus passivos em dólar como hedge de suas futuras exportações em estratégia semelhante à adotada pela Petrobras.

O resultado da estratégia permitiu à companhia reduzir fortemente o impacto contábil negativo da desvalorização de 10% do real frente ao dólar para R$ 126 milhões. "Caso essa prática não tivesse sido adotada, esse impacto no resultado financeiro da Braskem teria sido negativo em R$ 1,5 bilhão", informou a companhia no balanço. (...)


Recurso contábil ajuda Braskem a cortar prejuízo - Brasil Econômico - Por Roberta Vilas Boas e Alberto Alerigi Jr./Reuters
08/08/13

Computador mente

Trabalhos o dia inteiro com um computador que pensamos que ele é infalível. O alemão David Kriesel descobriu que um WorkCenter da marca Xerox não estava reproduzindo os valores constantes do documento original; estava criando novos números. Kriesel concluiu que a técnica de compressão de imagem utilizada estava fazendo a troca.

Depois da descoberta de Kriesel, a empresa Xerox está tentando corrigir o problema. Mas o caso chama a atenção para erros cometidos por máquinas. Em razão da necessidade de aumento na velocidade dos softwares, a qualidade tem sido comprometida por atalhos realizados na programação.

Outro caso, relatado pela Quartz, refere-se a saída de supercomputadores usados na previsão do tempo. Os resultados, uma pesquisa concluiu, são afetados pelos softwares que usam. A forma como os programas lidam com os erros de arredondamento podem comprometer a previsão da meteorologia.

Informações privadas

Cientistas convenceram 58.466 voluntários que utilizam o Facebook nos EUA a responder centenas de perguntas pessoais sobre assuntos particulares, como consumo de drogas e álcool, religião, política, preferencias sexuais, fidelidade conjugal e vida familiar. Além disso, o QI desses voluntários foi medido e suas características psicológicas foram determinadas. Também foram coletados todos os "likes" difundidos por cada um desses indivíduos.

Depois, os cientistas correlacionaram o conteúdo dos "likes" às características individuais, construindo enormes tabelas que relacionavam as características pessoais com os termos associados aos "likes". Descobriram que a palavra "dança" é mais escolhida por pessoas extrovertidas e "videogames", por introvertidos. Que "Harley-Davidson" está levemente associada a um QI baixo e "tempestades", a pessoas com QI mais alto. Foram feitas associações desse tipo com milhares de palavras para cada uma de dezenas de características. Muitas delas parecem óbvias, mas outras, como batata frita estar associada a pessoas de QI mais alto, Hillary com pessoas que têm muitos amigos e Yahoo com mulheres heterossexuais não são tão óbvias.

Feitas as associações entre palavras ou frases e características pessoais declaradas, os cientistas construíram um modelo matemático que usa os "likes" públicos para descobrir informações privadas. Cada uma das associações por si só não tem um alto poder preditivo (eu uso o Yahoo e não sou uma mulher heterossexual), mas, quando analisadas em conjunto, são capaz de fazer previsões precisas sobre comportamentos e características individuais.

Os resultados mostram que é possível, usando só os "likes" de um usuário do Facebook, saber seu sexo, idade, preferencia sexual, se é emocionalmente estável, seu QI, se fuma, bebe ou se droga, se é democrata ou republicano, se seus pais se separaram antes dele ter 21 anos, se é fiel, e dezenas de outros atributos pessoais. A previsão é mais confiável quanto mais a pessoa dá "likes". É claro também que o grau de confiança nessas previsões com o tema avaliado. Além disso, a previsão só é possível para os usuários americanos do Facebook, pois as associações dependem da cultura de cada país.

Os pesquisadores publicaram os resultados e criaram o site www.youarewhatyoulike.org, em que você pode logar com sua identidade no Facebook. Usando os dados de seus "likes", o site prediz suas características. Todos que usaram dizem que o resultado é impressionante.

Esses resultados demonstram o que muita gente suspeitava. A cada clique, deixamos vazar um pouco de nossa intimidade. Como fazemos isso dezenas de vezes por dia, ao longo de muitos anos, basta estatísticos competentes e um computador para juntar todas essas microdicas e, com elas, descobrir informações que guardamos a sete chaves tentando preservar nossa intimidade.


Como Deixamos vazar informações privadas - FERNANDO REINACH - Estado de S. Paulo - 27 de julho de 2013, p. A21

MAIS INFORMAÇÕES: PRIVATE TRAITS AND ATRIBUTES ARE PREDICTABLE FROM DIGITAL RECORDS OF HUMAN BEHAVIOR. PROC. NAT. ACAD. SCI. VOL. 110 PAG. 5802 2013.

Qualidade das empresas de auditoria 2

Publicamos anteriormente um ranking da qualidade das empresas de auditoria. Agora, a notícia que a EY piorou seu desempenho em 2012 nos Estados Unidos.

No relatório do PCAOB (via Compliance Week), ao inspecionar 52 trabalhos da EY, a entidade encontrou problemas sérios em 25 deles. Um percentual próximo aos 50%. Em 2011 era de 36% e em 2010 de 21%. Já a Deloitte o desempenho tem melhorado: era de 45 % em 2010 e passou para 42% em 2011.