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28 junho 2013

Universidade de Coimbra é cinco estrelas

Biblioteca da Universidade de Coimbra

A Universidade de Coimbra (UC) obteve a pontuação máxima (cinco estrelas) em várias áreas no novo ranking internacional «QS Stars University Ratings», uma iniciativa da QS Intelligence Unit, responsável, entre outros, pelo «QS World University Rankings».

A UC é a primeira universidade portuguesa a integrar este ranking, tendo superado com sucesso os oito meses de auditoria externa a que foi sujeita. Os resultados agora divulgados atribuem à UC cinco estrelas nas áreas da investigação, inovação, internacionalização, instalações e acessibilidades, tendo a classificação global sido de quatro estrelas.

Segundo a QS Stars “uma universidade com esta classificação é altamente internacional, demonstrando excelência tanto na investigação como no ensino. Configura uma instituição que promove um excelente ambiente tanto para os estudantes como para os docentes”.

O QS Stars é um sistema de classificação das instituições de ensino superior (IES) complementar aos rankings universitários mais tradicionais. Neste sistema as instituições são classificadas com base na avaliação de critérios mais abrangentes, sendo auditados mais de 80 indicadores, integrados nas seguintes áreas: Ensino, Empregabilidade, Investigação, Internacionalização, Instalações, Ensino à distância/online, Disciplina, Acreditação, Cultura, Inovação, Compromisso e Acesso.

Para o Vice-reitor responsável pela área da investigação, Amílcar Falcão, “a UC orgulha-se dos resultados obtidos no QS Stars”. Refere também que a Universidade fica assim mais forte “para enfrentar o futuro. Conhecermo-nos melhor é o primeiro passo para que possamos melhorar o nosso desempenho. Estamos agora mais organizados e conscientes das nossas forças e das nossas fraquezas. Fica para nós mais claro que caminhos temos de percorrer para alcançar patamares mais exigentes”.

De referir que a Universidade de Coimbra foi considerada, em 2012, pela QS, como a melhor instituição de ensino superior em Portugal.

Fonte: aqui

27 junho 2013

Brazil Tops the 2013 QS World University Rankings: Latin America

Brazil has retained its position as Latin America’s leading center of higher education in the latest QS rankings for the region.

With two of the top three universities in the ranking and 11 of the top 30, Brazil‘s domination is even more complete than last year. The size of the country’s higher education system, together with strong recent investment, leaves it well ahead of its rivals.

Universidade de São Paulo (USP) remains narrowly ahead of Chile’s Pontificia Universidad Católica at the head of the ranking, with Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) in third place. USP topped the employers’ poll and was the most visible university on the web, as well as performing strongly on the other indicators. It moved up 30 places in the 2012 QS World University Rankings, breaking into the top 150 for the first time.

At a forum on international mobility held in February, Leandro Tessler, an associate professor and adviser to the president of Unicamp, said that poor English and resistance to English-taught programs represented the biggest obstacle to the competitiveness of Latin American universities. He saw intra-regional mobility and the establishment of joint and dual degree programs between Brazilian and European universities as more positive trends.

Brazil’s higher education landscape
Brazil has 28 of the top 100 universities in Latin America and no fewer than 77 feature in the top 300 places. Most have either improved or held their position since last year.

At the top of the table, the most progress has been made by Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", which has moved up three places to enter the top 10. Further down, Universidade Federal de Goiás has leapt almost 30 places to appear in the top 100 for the first time.

The Brazilian government is investing heavily in the country’s students and researchers, both at its own institutions and elsewhere in the world. Its flagship program, Science Without Borders, promises to send up to 100,000 undergraduates and postgraduates overseas by 2014. Host countries include France, the United Kingdom and the United States.

Within Brazil, there are now more than 6.5 million higher education students, about 1 million of them in federal institutions and 620,000 in state institutions. Nearly three-quarters of all Brazilian students, some 5 million in all, are enrolled in private institutions, most of them for-profit.

The government has also focused on widening participation in higher education, which remains free for students of any nationality. In August 2012 the Brazilian President, Dilma Rousseff, signed a bill requiring all federal universities to reserve half of the places in each degree program for students from public schools, giving preference to those from poor families and from black and other ethnic groups.

Tracking progress at Brazilian universities

The latest salary research by the Organisation for Economic Cooperation and Development showed that the earnings premium enjoyed by graduates over non-graduates in Brazil to be the highest in the world. The gap had continued to widen between 2009 and 2010.

However, Brazil still ranked only 41st out of leading 50 countries for the strength of its higher education system in an analysis produced for the Universitas 21 network. The controversial ranking aggregates data on higher education spending with a range of other measures including the proportions of female staff and students, the “policy and regulatory environment”, digital connectivity and research output.

The Brazilian Ministry of Education conducts one of the world’s biggest quality assurance exercises to benchmark standards. The latest General Courses Index (IGC) covered 8,665 courses at 1,387 of the country’s universities and colleges, finding overall improvement without considering that performance had yet reached a satisfactory level.

The exercise covered only a small part of Brazilian higher education, concentrating on courses in science, education and some areas of technology. The IGC process will reach all subject areas on a three-year cycle, although it does not cover private institutions. When scores for all courses are combined, Unicamp appears top in the IGC reckoning.

Research quality and quantity has also been improving in Brazil. The Thomson Reuters report, "Building Bricks: Exploring the Global Research and Innovation Impact of Brazil, Russia, India, China and South Korea", found that Brazilian research output is highest in the life sciences, while its top research strengths, measured by citation impact, are in physics, mathematics and engineering.

Leia mais aqui (em inglês)



Ainda: Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (11); Universidade Federal do Rio Grande do Sul (14); Unifesp (17); PUC Rio de Janeiro (18); Universidade de Brasília (21); PUC São Paulo (28); Universidade Federal de São Carlos (29); UERJ (35); UFPR (37); PUC Rio Grande do Sul (41); Universidade Federal do Pernambuco (43); Universidade Federal Fluminense (47); Universidade Federal de Santa Catarina (49).

Áreas de concentração da USP estão classificadas entre as melhores do mundo

A USP (Universidade de São Paulo) teve 29 de suas áreas de concentração classificadas entre as melhores do mundo. O QS World University Rankings by Subject 2013, elaborado pela Quacquarelli Symonds, classificou e avaliou 30 áreas da USP.

Em quatro áreas de concentração, a USP ficou entre as 50 melhores do mundo. São elas: Agricultura e Silvicultura, na 24ª colocação; Filosofia em 41ª; Estatística e Pesquisa Operacional em 41º lugar; Educação na 45ª colocação, e Comunicação e Estudos Midiáticos, que está no 48º lugar.

O ranking, que está em sua terceira edição e foi divulgado no último dia 8 de maio, avaliou 2.858 universidades em todo o mundo e classificou 678 instituições, no total. Com essas classificações, a USP ficou entre as 100 melhores do mundo em 26 áreas de concentração, em duas áreas ficou entre as 150 melhores e, em uma delas, entre as 200 melhores do mundo.

A única área de concentração da USP que não obteve classificação dentre as 30 áreas avaliadas no ranking foi a de Contabilidade e Finanças.

Confira aqui as classificações obtidas pela USP.

Fonte: Aqui

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Repsol x Argentina

Em 2012 a Argentina resolveu tomar os ativos da empresa de petróleo espanhola Repsol. Na ocasião este blog mostrou que a empresa não estava preparada para o evento, apesar do investimento na Argentina ser o mais relevante para a empresa.

Agora o The Telegraph (Repsol rejects Argentina's compensation offer for YPF seizure) informa que o conselho de administração da empresa rejeitou a oferta de 5 bilhões de dólares, não caixa, pelos ativos expropriados. Segundo as demonstrações contábeis da Repsol, os investimentos realizados correspondiam a 6 bilhões de euros (ou 7,8 bilhões de dólares).

A Repsol deseja 10,5 bilhões de dólares, mas aceita negociar fora dos tribunais em ativos líquidos. E a proposta da Argentina inclui participação em uma joint-venture para desenvolver uma região denominada Vaca Muerta.

Futebol Italiano

Na terça-feira [24/06] a polícia da Itália invadiu dezenas de escritórios de clubes de futebol do país, incluindo Juventus, Milan e Inter. A polícia está investigando evasão fiscal, lavagem de dinheiro e outros crimes relacionados a transferências de jogadores. A polícia obteve documentos, incluindo contratos de jogadores, mas não prendeu ninguém.

Além dos clubes italianos, a investigação também envolve clubes estrangeiros, mas nenhum nome específico foi citado. A investigação parece fazer parte de um esforço daquele país de evitar os crimes tributários.

Na semana passada dois famosos estilistas da grife Dolce & Gabbana, foram condenados (Domenico Dolce e Stefano Gabbana). Na Espanha o jogador de futebol Messi está sendo investigado.

Leia mais aqui (em inglês).

Relatórios Ambientais

A Conferência Global sobre Sustentabilidade e Relatórios Corporativos, organizada pelo Global Reporting Initiative, realizada em Amsterdam entre os dias 22 a 27 de maio, definiu a quarta geração de diretrizes para os relatórios de sustentabilidade a serem adotados pelas empresas. O objetivo é aumentar o número de empresas relatando informações ambientais, sociais e de governança (da sigla em inglês ESG - Environment, Social & Governance) e, com isso, elevar o nível da relevância das informações. As medidas preconizam o engajamento dos públicos estratégicos, como governos e organizações não governamentais (ONGs) e o aprimoramento dos indicadores relativos à emissão dos gases de efeito estufa do Carbon Disclosure Project (CDP) e sobre a cadeia de suprimentos e de anticorrupção.

"Hoje o que se vê é um grande número de empresas, cujos quadros de funcionários que trabalham com sustentabilidade dominam esse tema. Porém, se esbarra em muitas outras que acham que o assunto pode virar um indicador negativo e transformam o relatório em peça de marketing", declara Glaucia Terreo, diretora no Ponto Focal GRI no Brasil. Para ela, o foco dos relatórios sobre sustentabilidade depende muito dos principais executivos das empresas, que nem sempre estão envolvidos com essas questões. Esses dirigentes de empresas, segundo Glaucia, costumam estar tão preocupados com os negócios do dia a dia que acabam relegando a sustentabilidade a uma questão cosmética. Muita coisa precisar evoluir a partir do avanço intelectual na forma de fazer cálculos e medir as coisas. Não se trata simplesmente de publicar um relatório.

Cerca de 250 empresas produzem relatórios no Brasil. A maioria está na curva de aprendizado, de acordo com o Global Reporting Initiative, mas uma parte já enxerga o documento como ferramenta dos negócios. Dessa elite fazem parte cerca de 30 companhias listadas na bolsa que causam impactos ambientais, têm interação com o mercado internacional e CEOs que encaram o relatório de sustentabilidade como uma peça importante para a tomada de decisões. O retorno é importante para a reputação e a credibilidade da organização, para administrar a relação com a comunidade e stakeholders (principais interessados), com o negócio e para melhorar a própria gestão, porque um relatório ajuda a perceber as relações transversais dentro da companhia. "Maior transparência torna a empresa mais atraente para o investidor. Há impacto na atividade, mas a possibilidade de acidente e escândalo é menor", afirma Glaucia Terreo, do GRI.

O engajamento do público estratégico é importante para avaliar o impacto da atividade desenvolvida pela empresa. "A ideia é que a sociedade seja a auditoria do relatório. O que falta ao Brasil é essa maior interação entre as empresas e os stakeholders", afirma. Algumas empresas têm chamado especialistas, muitas vezes antagônicos, para participar da discussão. As empresas que são mais maduras vão pegar os diagnósticos apontados para completar o engajamento, assumindo o problema e estabelecendo metas de melhoria", diz a diretora do GRI.

"Nos últimos dez anos, o esforço de elaboração dos relatórios de sustentabilidade teve um crescimento expressivo no Brasil, principalmente pelas empresas listadas em bolsa. Mas a qualidade ainda está aquém da quantidade", afirma Clarissa Lins, diretora-executiva da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS). As diretrizes do Global Reporting Initiative, segundo ela, tiveram papel fundamental, mas as empresas se perderam na aplicação. A expectativa é que o processo de amadurecimento leve as organizações a produzir relatórios focados no que realmente interessa.

A experiência ensina que uma boa peça não precisa ser um calhamaço interminável e pode incorporar recursos de mídia, principalmente na versão online, que ajudam o interessado a se aprofundar no trabalho. A Shell internacional, por exemplo, definiu um limite de 60 páginas para seus relatórios. Um documento que traga depoimento de atores ou cria um link para estudo acadêmico pode criar um relato mais crível e equilibrado ao mostrar que a empresa está preparada para os desafios. "Hoje ainda persiste a cultura de que o que é ruim não é para ser dito. Quem destaca só impactos positivos acaba gerando desconfiança. Relatório não é peça de propaganda", afirma Clarissa Lins, da FBDS.

Relatórios que revelam competência são importantes não apenas para melhorar a imagem das companhias. Eles podem representar também uma conquista de uma fatia maior do mercado, além de aumentar a fidelização do consumidor. Esses documentos, quando bem preparados, também produzem impactos na melhoria de gestão e processos. Como muitas agências de fomento costumam premia a melhor gestão ambiental, também são importantes para garantir crédito facilitado.

"Muitas empresas estacionaram no nível das melhores práticas, outras querem aprender o que há de melhor. O foco na relevância e na cadeia de valor, além de uma definição melhor do papel da liderança, são importantes na concepção de um relatório corporativo. Outro movimento é o do relatório integrado, que aproxima as áreas financeiras e de sustentabilidade das empresas. A agenda nem sempre é fácil. É um desafio que as algumas companhias já começam a encarar com maior maturidade", acrescenta Clarissa.


Relatórios ambientais já chegaram à quarta geração - Paulo Vasconcellos - Valor Econômico - 26/06/2013