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24 junho 2013

História da Contabilidade: Ainda João Lessa

Anteriormente postei sobre a figura de João Lessa. Na ocasião tinha pouca informação sobre o mesmo. Mas encontrei no Diccionário Bibliographico Brazileiro, de Augusto Victorino Alves Sacramento Blake, publicado em 1895, pela Imprensa Nacional, informações adicionais. 

Seu nome completo é João Francisco de Araújo Lessa, filho de Bernardo Francisco Lossa, nascido em 13 de maio de 1829 e falecido em 1 de dezembro de 1872. Fez o curso de comércio e tornou-se guarda-livros e professor de matemática, francês, espanhol e contabilidade. Sua principal  obra foi o Manual theorico e pratico do guarda-livros : tratado completo de escripturação mercantil por partidas simples, mixtas e dobradas, publicado no Rio de Janeiro, 185S, com 208 páginas. Segunda edição de 1869. Logo após sua morte, outra edição de 1881. Além de outras obras, não relacionadas com a contabilidade. Consta que deixou inéditos: Historia do commercio do Rio de Janeiro; Diccionario do commercio pelo systema de Mac Culloch; Commentaríos ao código do commercio do Brazil.

Angela Lee Duckworth: A chave para o sucesso? A determinação.

Deixando um cargo de alto nível na área de consultoria, Angela Lee Duckworth tornou-se professora de matemática de alunos do sétimo ano, em escolas públicas da cidade de Nova Iorque. Ela imediatamente percebeu que o Q.I. não era a única coisa que separava alunos bem sucedidos de alunos com dificuldades. Aqui, ela explica sua teoria da "determinação" como indicador de sucesso.

Mais um excelente vídeo. O mais importante é a determinação a longo prazo, resistência, viver a vida como uma maratona, não como uma breve corrida.

Dívida em dólar

As empresas brasileiras com dívida no exterior já tiveram uma perda cambial equivalente a R$ 16,6 bilhões desde março, período em que o dólar aumentou quase
R$ 0,25, segundo estudo da consultoria Economatica.

O valor considera a atualização do endividamento de 244 empresas à nova cotação do dólar e despreza o impacto de eventuais operações com derivativos, contratos que visam proteger as companhias da variação cambial.

Juntas, as 244 empresas com ações em Bolsa tinham uma dívida no exterior da ordem de R$ 137,3 bilhões no final de março. Com o câmbio de ontem, essa dívida saltava para R$ 153,9 bilhões.

Desde março, o dólar à vista subiu 12,1%, passando de de R$ 2,0161 para R$ 2,2605.

O impacto da taxa de câmbio já é suficiente para consumir o equivalente a dois terços dos ganhos operacionais (lucro antes de pagar impostos e juros) dessas empresas no primeiro trimestre de 2013: R$ 24,9 bilhões.

O estudo exclui empresas gigantes como Vale e Petrobras, além dos bancos e das companhias que não informaram sua dívida em dólar para a CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

"Todo o lucro do segundo trimestre pode ir para o ralo com essa alta do dólar. Não será difícil as empresas terem mais um trimestre perdido", disse Fernando Exel, presidente da Economatica e autor do estudo.

As empresas com maior dívida em dólar são as de maior porte, que se beneficiaram dos juros baixos no exterior nos últimos anos.

É o caso das alimentícias BRF (impacto de R$ 825 milhões) e JBS (R$ 817,8 milhões), e das fabricantes de papel e celulose Fibria (R$ 917,1 milhões) e Suzano (R$ 616,9 milhões).

PETROBRAS

No caso da Petrobras, que não foi incluída no estudo, a dívida em dólar somava R$ 118,4 bilhões no fim de março -R$ 132,7 bilhões atualizado pelo câmbio de ontem.

A perda de R$ 14,3 bilhões da estatal com o câmbio é quase o dobro do lucro líquido no primeiro trimestre (R$ 7,7 bilhões) e 42% superior ao lucro operacional do período (R$ 10 bilhões).

Vale lembrar que a Petrobras tem receita em dólares, o que ameniza esse impacto.

Porém, relatório do Itaú BBA diz que "o lucro líquido da Petrobras deve ser duramente afetado pela depreciação cambial, afetando particularmente o pagamento de dividendos para os donos de ações ordinárias [com voto]".

Os analistas do banco não acreditam que a estatal deve elevar o preço do combustíveis por causa da inflação.

Dívida da OSX

Dos R$ 2 bilhões de dívidas de curto prazo do estaleiro OSX, quase R$ 900 milhões são com bancos públicos, conforme balanço publicado pela empresa no primeiro trimestre deste ano.

O documento informa que a OSX tem uma dívida de R$ 491,5 milhões com o BNDES vencendo no dia 15 de agosto. Outro débito, de R$ 400 milhões com a Caixa Econômica Federal, vence no dia 19 de outubro.

(...) Os recursos dos bancos públicos serviram como um "empréstimo-ponte" para a implantação do estaleiro da empresa em São João da Barra, no litoral norte do Rio de Janeiro.

Anteontem, venceu outra dívida da OSX, no total de R$ 515,5 milhões com o banco Itaú BBA-Nassau. As dúvidas sobre a capacidade da empresa de honrar esse pagamento vêm provocando tensão no mercado.

Segundo a empresa, a dívida foi parcialmente paga e reescalonada. O Itaú BBA não quis comentar o assunto.

Outro credor da OSX é o Arab Banking Corporation. Segundo o balanço do primeiro trimestre, um empréstimo de R$ 106,8 milhões feito pela instituição para a OSX venceu no mês passado.

A OSX também contou com outra ajuda do setor público, mas dessa vez na forma de um empréstimo de longo prazo. O Fundo da Marinha Mercante, liberado pelo Ministério dos Transportes e financiado com impostos, aprovou R$ 4,2 bilhões de financiamento para a empresa.

O estaleiro OSX é a empresa mais problemática da EBX, mas está longe de ser a única em dificuldades.(...)

Folha de S. Paulo

23 junho 2013

Rir é o melhor remédio


Uma simples maneira de manter a gripe longe do trabalho

Os empregadores provavelmente não gostam nem um pouco da licença médica paga (ou seja, dar aos funcionários tempo para ficar em casa quando estão doentes, sem perda no salário), mas, segundo um novo estudo da Universidade de Pittsburgh (EUA), essa atitude pode lhes custar menos no final das contas.
Isso porque pode ser a melhor maneira de impedir que a influenza, ou gripe, se espalhe por todo o escritório, contagiando outros empregados e comprometendo ainda mais a produtividade geral.

Acesso universal a licença médica
A pesquisa revelou que permitir a todos os funcionários o acesso a dias de doença pagos reduz infecções de gripe no local de trabalho. Especificamente, os pesquisadores descobriram que o acesso universal aos dias de doença pagos reduziria casos de gripe por quase 6%. Eles também sugeriram que este método seria mais eficaz para pequenas empresas.

Apesar dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA recomendarem que as pessoas com a gripe fiquem em casa por 24 horas após a febre passar, muitos funcionários não podem se dar ao luxo de seguir essas orientações porque não têm acesso a dias doentes pagos.

“Nossas simulações mostram que permitir a todos os trabalhadores o acesso a dias de doença pagos reduziria os casos de doença, porque poucos trabalhadores pegariam a gripe ao longo da temporada se os funcionários doentes ficassem em casa”, explicou o principal autor do estudo, Supriya Kumar.

Dois dias em casa = até 40% menos gripados no trabalho
Além do acesso universal aos dias de doença pagos, os pesquisadores também examinaram uma intervenção alternativa que denominaram “dia da gripe”, no qual todos os funcionários tiveram acesso a um ou dois dias pagos para ficar em casa e se recuperar de uma gripe.

Eles descobriram que dar um dia de licença ao empregado resultou em uma queda de mais de 25% nas infecções de gripe, devido à queda na transmissão no trabalho. Uma política de dois dias resultou em quase 40% menos casos.

“Estes resultados compõe um forte argumento a favor dos dias de doença pagos”, disse Kumar. “Pesquisas futuras devem examinar os impactos econômicos das políticas de remuneração em licenças médicas”.

Fonte: Aqui

Entrevista

Participar de um programa de iniciação científica pode ser um caminho mais curto para ingressar na vida acadêmica. Entrevistamos Ludmila Melo (foto), atualmente professora da Universidade de Brasília, que foi “pibicanda” durante dois anos seguidos. Um depoimento importante para aqueles que estão pensando em seguir o mesmo caminho.

Contabilidade Financeira: Como você ficou sabendo do programa de iniciação científica? Foi um colega ou um professor que avisou?

Ludmila Melo: Fiquei sabendo da Iniciação Científica por meio da Professora Beatriz Morgan, coordenadora do curso de Ciências Contábeis à época. Lembro que fui à coordenação para perguntar como teria que proceder para participar de projetos de pesquisa dentro da Universidade (ainda não sabia o que era PIBIC). Ela me informou que deveria procurar um professor doutor e pediu que eu a acompanhasse até a sala onde se encontrava o professor César (na época o diretor da Faculdade). Conversei com ele e lembro que ele me falou de duas linhas de pesquisas que estudava e perguntou se eu me interessava por alguma. Escolhi a linha de Finanças Comportamentais. Lembro que minutos depois já estava fazendo minha inscrição na Plataforma Lattes para que eu entrasse para o grupo de pesquisa do assunto (risos).

Contabilidade Financeira: Quais eram as suas expectativas quando fez a inscrição?

Ludmila Melo: Quando fiz a inscrição no PIBIC, a minha maior expectativa era aprender fazer pesquisa; conhecer como se dava esse processo dentro de uma universidade. No entanto, com certeza o PIBIC superou minhas expectativas. Ao final do primeiro ano, submetemos o artigo a um congresso conceituado da área e ele foi aprovado. Nesse momento surgiu um novo desafio: fazer apresentação oral do trabalho; o que para mim foi bastante desafiador porque estava apenas no meio da minha graduação.

Contabilidade Financeira: Valeu a pena fazer a iniciação científica?

Ludmila Melo: Valeu muito! A iniciação científica me ajudou em dois aspectos. O primeiro deles foi pessoal. Quando fiz a iniciação científica, desenvolvi a capacidade de leitura crítica, de leitura em língua estrangeira, desenvolvi também a habilidade de escrever e também, como consequência do artigo aprovado no congresso, vivi a experiência (ansiedade, medo, frio na barriga...) de falar em público para pessoas extremamente especializadas. Habilidades que são úteis para a vida, independentemente de atuar ou não no ambiente acadêmico. O segundo aspecto, foi me possibilitar “começar” a vislumbrar a minha vocação: a docência em ensino superior.

Contabilidade Financeira: Você acha que a iniciação científica é só para os alunos que gostariam de seguir carreira acadêmica ou pode ser útil para outras situações?

Ludmila Melo: Como falei na pergunta anterior, a iniciação científica desenvolve habilidades úteis para a vida pessoal como um todo, independente da área de atuação escolhida.

Contabilidade Financeira: A iniciação científica ajudou você durante o curso de graduação? Como ela afetou sua relação com os colegas e os outros professores?

Ludmila Melo: Ajudou e muito! Lembro que a iniciação científica me “forçou” a adiantar conteúdos que eu só veria em períodos mais avançados da graduação, o que fez com que eu aproveitasse as aulas de maneira muito melhor. E como consequência disso, fui conhecendo melhor os outros professores da graduação. Além disso, tive a oportunidade de conhecer colegas de períodos diferentes do meu na graduação bem como fazer novas amizades com os alunos que já estavam cursando mestrado, visto que estávamos inscritos no mesmo grupo de pesquisa.

Contabilidade Financeira: Qual o momento mais marcante durante a sua iniciação científica? Foi na aprovação do projeto, na defesa do trabalho ou em outra situação?

Ludmila Melo: O momento mais marcante da iniciação científica foi quando saiu o resultado do congresso ao qual havíamos submetido o trabalho fruto da iniciação científica. Foi emocionante!