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07 junho 2013

Adoção das IFRS


Até o fim deste ano será possível conhecer com precisão a real extensão do uso do padrão contábil internacional IFRS no mundo.

Embora seja comum ouvir membros do Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (Iasb, na sigla em inglês) dizerem que mais de cem países adotam ou permitem o uso do IFRS, o fato é que se tem um conhecimento limitado sobre o verdadeiro alcance do padrão em cada país [1].

No que chamou de primeira fase do projeto, a Fundação IFRS divulgou ontem dados sobre o estágio de adoção em 66 jurisdições, incluindo todas do G20, que responderam a uma pesquisa realizada pela entidade. O órgão espera concluir o levantamento até o fim de 2013.

Do grupo já catalogado, 55, ou mais de 80%, adotaram o IFRS de forma obrigatória para pelo menos um grupo de empresas de seus países [2]. Isso inclui tanto os casos como o do Brasil [3], em que a adoção vale para todas as empresas [4], como os de países como Argentina e Chile, em que a exigência atinge apenas as empresas listadas.

Dos 11 países que responderam a pesquisa mas não exigem o IFRS, destaque para os Estados Unidos, que permitem uso voluntário para empresas estrangeiras com ações negociadas nas bolsas do país, e para Japão e Índia, onde o uso voluntário vale também para empresas locais. Na China, a informação é de que o país adaptou a maior parte de suas normas contábeis ao IFRS [5].

Segundo o levantamento da Fundação IFRS, 55 jurisdições requerem o uso do padrão contábil para empresas com ações em bolsa, das quais cinco excluíram os bancos dessa exigência.


Fundação terá mapa sobre IFRS - Valor Econômico - 06/06/2013

[1] Já não era sem tempo o reconhecimento de que a adoção em "mais de cem países" era questionável. Mas a leitura do artigo não traz boas notícias.
[2] Este dado continua vago. Se um país adota as IFRS para um pequeno setor, sem expressão econômica, estaria dentro deste 80%. Além disto, a adoção pode ser parcial, como é o caso do Brasil.
[3] Observe o leitor que estão contando o Brasil como um dos países que adota as IFRS. Mas será o caso? A adoção é parcial para as empresas de capital aberto e as instituições financeiras. E não ocorre para as pequenas empresas.
[4] Acho que estou vivendo num país diferente do jornal. Ele afirma que a adoção das IFRS vale para todas as empresas. Quem informou isto?
[5] Há controvérsias sobre isto.

Em suma, a pesquisa não irá demonstrar o grau de aceitação das IFRS.

Internet e o uso do carro

Longtemps, la voiture a été le symbole de la liberté individuelle aux Etats-Unis, immortalisée dans des road movies légendaires. Mais alors que les Américains ont toujours plus roulé pendant une période ininterrompue de soixante ans, le nombre de kilomètres parcourus a commencé à baisser depuis le milieu de la dernière décennie.


Les faits sont connus et ont déjà fait l'objet de recherches outre-Atlantique. L'argument économique y est régulièrement avancé. De fait, les conducteurs ont tendance à moins prendre le volant en période de récession, puisqu'ils travaillent moins et tentent d'économiser de l'argent. Surtout, le prix de l'essence a explosé depuis les années 1970.
Mais selon un nouveau rapport publié, mardi 14 mai, par l'ONG US Public Interest Research Group, cette thèse n'explique pas tout. Les modifications des habitudes de conduite ont en effet précédé la récente récession et semblent plutôt fairepartie d'un changement structurel lié à l'évolution démographique. Ainsi, selon l'étude, les jeunes sont moins susceptibles de conduire – ou même d'avoir un permis de conduire – que les générations précédentes, pour lesquelles la voiture s'apparentait à un droit.

LA FIN DU "DRIVING BOOM"

C'est ce que prouve toute une série de chiffres : alors que la distance parcourue par personne et par an est passée de 8 700 à 16 100 km entre 1970 et 2004 (+ 85 %), au cours de ce que le rapport appelle le "driving boom", elle a légèrement diminué entre 2004 et 2012, pour atteindre 15 000 km (- 7 %), soit le niveau de 1996. Autre preuve de ce recul : à la fin de 2012, les conducteurs représentaient 49 % de la population de plus de 16 ans contre 61 % lors du dernier sommet, en juin 2005.


Evolution de la distance parcourue en voiture chaque année au total et par Américain, entre 1946 et 2012.

A l'opposé, les Américains ont effectué presque 10 % de plus de déplacements en transports en commun en 2011 par rapport à 2005. Les déplacements à vélo et à pied ont également augmenté.
Cette tendance est encore plus marquée chez les jeunes : dans la tranche d'âge 16-34 ans, la diminution de l'utilisation de la voiture se monte à 23 % de kilomètres de moins en 2009 par rapport à 2001. Par ailleurs, de plus en plus de jeunes Américains n'ont pas le permis de conduire : ce taux est passé de 21 à 26 % entre 2000 et 2010 chez les moins de 34 ans.

TECHNOLOGIES DE L'INTERNET

"La génération née entre 1983 et 2000 est plus susceptible de vouloir vivre dans des quartiers urbains et piétons et s'avère plus ouverte à d'autres transports que la voiture que ses aînés, explique le rapport. Elle est aussi la première génération à adopter pleinement les technologies mobiles de l'Internet, qui offrent rapidement de nouvelles options de transport et peuvent même se substituer aux déplacements, grâce notamment au télétravail, au shopping en ligne, aux téléconférences et aux réseaux sociaux."

Cette étude corrobore des recherches menées en 2012 par Michael Sivak de l'Institut de recherche sur les transports de l'Université du Michigan, qui avaient déjà constaté que les jeunes obtiennent moins de permis de conduire que les générations précédentes. "La plus grande proportion d'utilisateurs d'Internet est associée à un taux d'obtention de permis plus basécrivait-ilCe résultat est cohérent avec l'hypothèse que les contacts virtuels réduisent le besoin de contacts réels chez les jeunes."

Si le déclin de la conduite chez les jeunes se poursuit, selon le rapport du USPublic Interest Research Group, les taux de conduite aux Etats-Unis devraientrester en deçà du pic de 2007 jusqu'en 2040, même avec une croissance prévue de la population de 20 %.

Malgré cette évolution, la politique de transports américaine reste  ancrée dans le passé, regrette le rapport. "Les prévisions officielles continuent de tabler sur une augmentation constante de la conduite, en dépit des chiffres de la dernière décennie, indique l'étude. Les politiques fédérales, étatiques et locales devraient au contraire contribuer à créer les conditions dans lesquelles les Américains peuvent réaliser leur désir de conduire moins. L'augmentation des investissements dans les transports en commun, les infrastructures cyclistes et piétonnes et le transport ferroviaire interurbain permettrait à davantage d'Américains de profiter d'un plus large éventail d'options de transport."

COSO e SEC

Recentemente o COSO aprovou a mudança na sua estrutura conceitual. A alteração deverá entrar em vigor em 2014. Agora a SEC, a entidade que regula o mercado de capitais dos Estados Unidos, emitiu sinais que gostaria de acompanhar a transição da estrutura anterior, de 1992, para a proposta. O chefe da contabilidade da SEC, Paul Beswick afirmou que está esperando questionamentos sobre a implementação da nova estrutura.

O presidente do COSO afirmou que a nova estrutura é adequada para todas as organizações, mesmo as governamentais. A estrutura de 1992 está disponível em sete idiomas, mas ele espera que a recente tenha mais traduções.

06 junho 2013

Encontro bla bla bla mulher contabilista

Por Isabel Sales

Virou bagunça mesmo. A Cláudia Cruz e o professor César comentaram sobre o encontro de contabilidade pública em um cruzeiro. Muitos pontos interessantes foram levantados. Ok. Agora recebo um e-mail sobre o encontro da mulher contabilista também em cruzeiro. Tem alguma coisa acontecendo que eu não sei? O presidente do CFC é dono de alguma empresa dessas ou tem ações ou sei lá o que? Alguém em um cargo de grande poder decisório tem algum tipo de fetiche?

Por que vou te contar viu... Tudo bem que muita gente vai pra congresso e encontro por causa da farra, mas sempre tem aqueles o/ que querem participar, aprender, acrescentar e etc. Coquetel e farra podem fazer parte. E por favor, façam! Mas acho uma audácia ser o ponto principal. Ainda mais porque os gente-como-a-gente, que vão pagando do próprio bolsinho, com as melhores intenções, saem perdendo. Quem ganha (além dos donos do cruzeiro, dos donos do fetiche e afins) é aquele funcionário que por algum motivo é o sorteado da vez para ir pela empresa. Política de pão e circo. Todos nós sabemos que muitas, muitas, muitas empresas pagam para os funcionários participarem destes eventos (eu, por exemplo, já fui várias vezes). Mas... sinceramente? Eu não aguentaria ficar presa em um barquinho no meio do oceano com certos colegas de trabalho. ;) Há de se impor limites. Mas né meu povo, esta sou eu.

Agora entremos no fator mulher: por que quando o encontro é o feminino só há palestra não contábil? [Eu já me recusei a ir nesse encontro fanfarrão, sendo patrocinada, porque me senti ofendida. Encontro de contabilista com um folder da Fafá de Belém? Ahham. Ah! E as palestras eram sobre globalização ou o futuro da profissão. Algo vago para se dizer que tinha contabilidade (a palavra, ao menos) no evento. Acho que todas as palestrantes eram mulheres também. Importante, não?]. E por que na "nossa vez" tem que rolar propaganda de amor e colocar coraçõezinhos? E o mais básico: por que existe um encontro só para mulheres? Por que? Por que???

Ow, tem muita coisa nessa história de encontro que eu não entendo. Um dia vou pedir para o presidente do CFC sentar comigo e me explicar, assim, como quem estivesse me ensinando o bê-á-bá. Sorte dele que eu fui uma cidadã muito má e andei esquecendo de votar na última eleição...

Rir é o melhor remédio

Turista

Previsão Usando o Mercado

O mundo empresarial depende cada vez mais das previsões. Isto inclui desde o comportamento no próximo trimestre da economia, passando pela possibilidade de uma guerra ou o desempenho das vendas de um novo produto. Nestas situações, podem-se utilizar modelos estatísticos de séries temporais, cuja base é o passado. Outra possibilidade é usar especialistas para fazer as projeções.

Para isto, constrói um “mercado” fictício. As pessoas são incentivadas a apostar o que irá ocorrer no futuro, sendo recompensadas com o acerto. Assim, os participantes são incentivados a revelar suas informações, ao contrário do consultador que faz uma previsão, que pode ter incentivo em “errar” propositalmente. Ao participar de um mercado como este, as pessoas passam a pensar sobre o assunto, criando especialistas no assunto, que tentarão incorporar as melhores informações. Como o objetivo é simular um mercado, a existência de muitas pessoas participando do mercado impede que exista uma manipulação das apostas.

Uma técnica recente é utilizar o mercado para fazer as previsões. Esta alternativa possui algumas vantagens atraentes. Em primeiro lugar, novas informações são rapidamente incorporadas nas previsões. Isto ocorreu, por exemplo, com o “mercado” de previsão da morte de Bin Laden. Neste caso, os apostadores anteciparam a divulgação da notícia em oito minutos em relação a grande imprensa. Outra vantagem é que esta técnica é menos suscetível a manipulação que a opinião de um consultor ou a seleção de dados de um quantitativo. Nas eleições presidenciais dos Estados Unidos uma grande aposta na vitória de McCain em 2008 tentou manipular o mercado de apostas da Intrade, mas o próprio mercado tratou de revolver o problema. Finalmente, o uso de mercado tem-se revelado um desempenho superior as outras técnicas, com um menor erro na previsão.

Mesmo assim, existem situações onde o mercado fracassa na previsão. Em geral isto ocorre quando a informação está muito concentrada em algumas pessoas, não existe incentivo para a evidenciação de novas informações, existem problemas na formulação da previsão ou ocorre um viés comportamental. O problema comportamental ocorre, por exemplo, nos esportes, como a previsão de medalhasde um país.

Para que isto não ocorra, é preciso assegurar que a questão esteja bem definida, que desperte interesse suficiente para garantir ampla participação, tornando o mercado mais líquido, e fazendo com que a informação esteja dispersa. Isto garantido, as evidências mostram que o mercado faz melhor previsão que as pesquisas com especialistas e as projeções realizadas internamente.

Para ler mais:

SNOWBERG, Erik; WOLFERS, Justin; ZITZEWITZ, Eric. PredictionMarkets for Economic Forecasting. Working Paper, 2012.

SUROWIECKI, James. Sabedoria das multidões. Record, 2006. 

Prêmio Capes de Tese 2013

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou o edital do Prêmio Capes de Tese 2013. A pré-seleção das teses a serem indicadas ao Prêmio Capes de Tese ocorrerá nos programas de pós-graduação das instituições de ensino superior que tenha tido, no mínimo, três teses de doutorado defendidas em 2012. Após a indicação da tese vencedora pela comissão de avaliação, o coordenador do programa de pós-graduação será responsável pela inscrição da tese, exclusivamente, pelo site até as 18h do dia 5 de julho de 2013.

Os Grandes Prêmios Capes de Tese terão as denominações a seguir:
• Ciências Biológicas, Ciências da Saúde, Ciências Agrárias, denominado "Grande Prêmio Capes de Tese Zeferino Vaz (2013)";
• Engenharias, Ciências Exatas e da Terra e Multidisciplinar (Materiais e Biotecnologia), denominado "Grande Prêmio Capes de Tese Álvaro Alberto da Mota e Silva (2013)";
• Ciências Humanas, Lingüística, Letras e Artes, Ciências Sociais Aplicadas e Multidisciplinar (Ensino), denominado "Grande Prêmio Capes de Tese Darcy Ribeiro (2013)".

Acesse aqui a página do prêmio.