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06 junho 2013

Diminuição do uso de carro

La voiture individuelle est en train de perdre sa signification en tant que symbole de statut social." Cette affirmation provient non d'une organisation écologiste, mais de l'assureur allemand Allianz, pourtant partenaire du mastodonte de l'automobile BMW, dans une étude intitulée "Allianz Risk Pulse", publiée le 23 mai.

On le sait, l'industrie automobile traverse une crise depuis quelques années, du moins en Occident, avec moins de voitures vendues et une circulation qui stagne. La France, avec 1,9 million de nouvelles automobiles immatriculées en 2012, a ainsi connu une baisse de 165 000 véhicules en cinq ans (- 8 %). Même tendance au Royaume-Uni (- 15 %), en Espagne (- 56 %) ou même aux Etats-Unis (- 3 %). Le "pic" des voitures a été dépassé, assure l'étude.


La crise économique qui touche l'Europe est évidemment responsable d'une partie de cette débâcle. En Allemagne, les prix de l'essence ont augmenté d'au moins 30 % depuis 2005. Au Royaume-Uni, le coût de l'automobile a été identifié comme la principale raison de ne pas en conduire une pour les jeunes générations.

EMPREINTE CARBONE

Mais ces raisons économiques n'expliquent pas tout. "On observe une stabilisation de la circulation automobile en Occident depuis 2000, alors qu'elle augmentait de manière continue auparavant, assure Charles Raux, chercheur (CNRS) et directeur du laboratoire d'économie des transports de l'université de Lyon II. Des changements dans les comportements de mobilité étaient donc déjà amorcés avant la crise, et cette dernière les a exacerbés."
"En matière d'achat de moyen de transport, les décisions des consommateurs tiennent désormais de plus en plus compte de questions telles que l'empreinte carbone et la responsabilité sociale", note Clem Booth, membre du directoire d'Allianz.

SMARTPHONES

Les citadins font ainsi davantage appel à l'autopartage et au covoiturage, devenus plus pratiques et plus attractifs grâce à la hausse du nombre de smartphones qui permettent de visualiser la localisation des voitures disponibles. Le nombre d'utilisateurs de ces deux modes de transport doit atteindre 5,5 millions en 2016 en Europe, selon une étude de 2010.
Les urbains utilisent par ailleurs davantage le vélo ou les transports publics et ont de plus en plus recours aux achats en ligne et à la livraison à domicile, ce qui limite les déplacements. Enfin, en Europe comme aux Etats-Unis, l'obtention du permis de conduire intéresse moins les jeunes.

"Pour la jeune génération, la voiture a un côté plus ringard et culpabilisant que par le passé. Il y a une vraie prise de distance vis-à-vis de l'automobile, note Charles Raux. Toutefois, hors des villes, le principe de réalité prime : la voiture est toujours reine pour trouver du travail. Cette contrainte reste néanmoins forte."

Selon le chercheur, ces changements de comportement devraient se renforcer à l'avenir, surtout s'ils sont "accompagnés" par les pouvoirs publics. "On connaît la solution : favoriser les transports en commun et limiter l'usage de la voiture, en posant la question de la taxe carbone sur les carburants et des péages urbains en ville."

Fonte: aqui

Pintura

O quadro acima foi pintado por Tatsuo Horiuchi, um senhor de 72 anos. O surpreendente: foi feito no Excel. Aqui você encontra o link para baixar a planilha (ou melhor, o quadro).

Basileia 3

O Instituto de Finanças Internacional (IIF) afirma que a reforma de Basileia III foi atrasada pela incapacidade dos europeus de encontrar um acordo.

O Instituto de Finanças Internacional (IIF), que representa os bancos mais importantes do mundo, disse nesta quarta-feira (05/06) que a cooperação entre países sobre regulação financeira está se fragilizando por causa de um enfoque nacional, que segundo a entidade, está destinado ao fracasso.

Segundo o relatório da entidade, que defende os interesses dos 450 maiores bancos do mundo, existem indícios preocupantes de uma crescente fragilidade das soluções internacionais nesses casos.

A reforma de Basileia III, um marco regulatório que busca reforçar a liquidez dos bancos frente a possíveis saídas de fundos em períodos de crise, foi atrasada pela incapacidade dos europeus de encontrar um acordo e também pela resistência dos Estados Unidos.

A regulação internacional das transações OTC de produtos derivados, que foi considerada uma das causas da crise financeira de 2008, também enfrenta vários obstáculos.

"A jurisdição mundial está adotando enfoques diferentes sobre os compromissos adotados pelos líderes do G20, seja sobre Basileia III, produtos derivados ou sobre as regras de contabilidade", disse em um comunicado Tim Adams, presidente do IIF.

Segundo Adams, uma solução a nível nacional vai afetar as empresas e os investidores, sem aumentar a estabilidade financeira.

O IIF pediu ações rápidas, já que estimou que os problemas de harmonização internacional "vão se tornar mais complexos no futuro".


Cooperação entre países para regulação financeira está fragilizado - Brasil Econômico - Por AFP 05/06/13 - Grifo nosso

Homossexualidade

O grau de aceitação da homossexualidade está relacionado com a riqueza, conforme gráfico abaixo:

O Brasil está acima da curva, no canto esquerdo, perto do Chile, México e Venezuela.

05 junho 2013

Rir é o melhor remédio







Não se esqueça do seu café

Precisão e Ancoragem

Diariamente fazemos inúmeras negociações: quando vamos à feira, quando pedimos aumento de salário ou quando discutimos com nossos amigos em qual restaurante iremos almoçar. São situações tão comuns, que muitas vezes não damos conta de melhor estratégia para tirarmos vantagem de cada situação. Estas negociações são objeto de estudo e análise por parte dos pesquisadores acadêmicos pelas inúmeras consequências que produzem. Quando dois indivíduos discutem o preço de um produto que está sendo comercializado, as técnicas usadas podem ajudar o vendedor a obter um melhor preço ou ao comprador conseguir um grande desconto.

Diversos estudos já mostraram como inúmeras variáveis, como o contato físico, as cores e o ambiente, afetam o processo de negociação. Em geral numa negociação existe o ponto de partida, geralmente dado pelo vendedor. Quando estamos na feira e notamos um produto que pode ser interessante, perguntamos o preço ao dono da banca. A resposta do vendedor será o pontapé inicial para a negociação entre as duas partes.

Uma pesquisa realizada por quatro estudiosos da Universidade de Columbia mostrou que a oferta inicial é relevante para o preço acordado entre as partes. Os pesquisadores estudaram se o fato da oferta inicial for um número exato ou for um número arredondado interfere no resultado final.

No mundo real geralmente as ofertas iniciais são números arredondados: ninguém anuncia um automóvel por R$23.465, por exemplo. E se isto ocorresse? Os pesquisadores observaram que a precisão na oferta inicial são âncoras mais potentes. Ou seja, servem mais na negociação seguinte. Em outras palavras, quando alguém pede R$23.500 por um automóvel, o valor final poderá ser um número mais distante do pedido inicial do que o preço anunciado de R$23.465 por um automóvel.

Os autores sugerem que a pessoa que faz uma oferta inicial de R$23.465 geralmente está mais informada sobre o produto do que aquela que faz uma oferta menos precisa. Uma consequência desta situação é os indivíduos que usam valores exatos no pedido inicial tendem a ser mais inflexíveis na negociação.

Leia Mais: MASON, Malia F; LEE, Alice; WILEY, Elizabeth; AMES, Daniel. Precise offers  are potente anchors: Conciliatory counteroffers and attributions of knowledge in negotiations 

Contabilidade Pública: nova carreira para contador


A Secretaria do Tesouro Nacional aparece como parte interessada na MP


Está em gestação no Ministério do Planejamento uma proposta de medida provisória que garantirá aumento salarial de até mais de 200% a 4.755 servidores efetivos hoje espalhados por 162 órgãos do Executivo. A transposição de cargos beneficiará os analistas e técnicos, com formação ou especialidade em contabilidade, que, na prática, integrarão uma nova carreira vinculada à Secretaria do Tesouro Nacional (STN).

Com salários hoje entre R$ 3,7 mil iniciais e R$10 mil finais, esses analistas (contadores), de nível superior, ganhariam de R$ 12,5 mil a R$ 17,6 mil, respectivamente, em julho de 2014, conforme a proposta, se for considerado recebimento de 80% de uma das gratificações. Já a remuneração dos técnicos em contabilidade, de nível médio, saltaria do patamar de R$ 2,7 mil e R$ 6 mil para R$ 6,6 mil e R$ 8,9 mil. Essas remunerações, conforme a minuta da MP, são para julho de 2014. Em 2015 e 2016, haveria mais aumentos, entre 23% e 34%. O custo anual do reajuste é estimado em R$ 200 milhões em 2014, chegando em R$ R$ 650 milhões em 2015.

O objetivo dessa medida é que eles ganhem como os servidores de finanças e controle do Tesouro, que é considerada carreira de Estado, a elite do funcionalismo, que hoje recebem de R$ 13,6 mil a R$ 19,4 mil (analistas) e de R$ 5,1 mil a R$ 8,8 mil (técnicos). Porém, pelo que consta no texto, as remunerações dos funcionários beneficiados pela proposta, serão ainda maiores.

De acordo com a MP, sobre os valores maiores das remunerações em 2014, 2015 e 2016, incidirão ainda os percentuais concedidos a título de revisão geral e anual a todos os funcionários públicos federais. Os servidores promovidos teriam direito ainda à Gratificação de Qualificação, por terem curso de pós-graduação, mestrado ou doutorado, que pode chegar a R$ 800 (técnico) e R$ 2.100 (analista).





A explicação para a transposição de cargos dos 4.755 servidores é a necessidade de fortalecer o setor de contabilidade do governo federal, com a implantação de um sistema de administração de custos, por determinação do Tribunal de Contas da União, em processos julgados em 2006 e 2012. O tribunal apontava falhas na contabilidade e falta de pessoal qualificado para gerir o orçamento da União, que tem gerado distorções na consolidação do Balanço Geral da União (BGU).


Há erros de todo tipo: no preenchimento de informações bancárias e de classificação nos documentos de entrada do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi), falta de reavaliação e depreciação de bens móveis e imóveis, entre outros.
O texto da MP chegou ao Planejamento vindo da Secretaria do Tesouro Nacional. Porém, o Ministério da Fazenda e a cúpula da STN negaram, num primeiro momento, que tenham encaminhado formalmente qualquer proposta de medida provisória à pasta da ministra Miriam Belchior. 

Confrontada com o texto enviado à Secretaria de Gestão Pública do Planejamento pelo subsecretário de Contabilidade Pública da STN, Gilvan da Silva Dantas, a Fazenda reafirmou que nega o envio "oficial" da minuta de MP pela pasta ou pela Secretaria do Tesouro Nacional. Mas admite o encaminhamento "pela subsecretaria de contabilidade de uma proposta de mudança das carreiras de contabilidade formulada pelos contadores em seus vários fóruns de discussão".

O órgão está se referindo ao lobby forte que tem sido feito pelo Conselho Regional de Contabilidade do Distrito Federal (CRC-DF), que conseguiu incluir na minuta da MP a exigência de que todos esses servidores que receberão a superpromoção tenham registro na entidade e estejam em dia com a anuidade.

Na consulta disponível no portal do Planejamento, de Controle de Processo de Documento, consta como interessado a Secretaria do Tesouro Nacional. No relatório da Prestação de Contas do exercício de 2012, ao responder às recomendações do TCU, a Presidência da República registra que, "em 3 de janeiro de 2013, a Secretaria do Tesouro Nacional protocolou no Ministério do Planejamento uma proposta de medida provisória para fortalecimento dos órgãos setoriais do Sistema de Contabilidade e do Sistema de Custos do Poder Executivo federal".

Apesar de a STN aparecer nos registros do governo como autora da proposta da MP, a Fazenda informou ao Correio que ela "não tem o apoio técnico do Tesouro Nacional" e transferiu a responsabilidade para o Planejamento, o qual cabe analisá-la. A Secretaria de Gestão Pública, primeiramente, respondeu que "não cogita, no momento, a criação de carreiras ou estruturas remuneratórias especiais e que reajustes dos contadores estão contemplados no acordo que abrange os anos de 2013, 2014 e 2015". Ela refere-se ao aumento médio de 15,8% negociado pelo governo em 2012. Questionada novamente sobre o andamento da MP, respondeu que a proposta está "em análise, visando possíveis alternativas".

Opção
Conforme a minuta da MP, muitos dos profissionais estão lotados em outras unidades ou centro de custos dos órgãos que não as setoriais contábeis. É o caso dos analistas e técnicos do Seguro Social, especialidade em contabilidade, vinculados ao Ministério da Previdência. Há também desses servidores no Plano Geral do Poder Executivo (PGPE) e no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dito). O ingresso na nova carreira será feita mediante termo de opção.

A proposta prevê que os servidores titulares de outros cargos que não previam a especialidade contabilidade, mas que atuam nessa área de contas dos respectivos ministérios há pelo menos três anos, recebam também a Gratificação de Desempenho de Atividades do Sistema de Contabilidade e de Custos (Gasc) e a Gratificação de Qualificação. Desde que tenham formação em contabilidade e registro ativo e regular no Conselho Regional de Contabilidade.

Os servidores contabilistas beneficiados pela MP e dirigentes do conselho têm feito peregrinações pelos gabinetes de ministros e de parlamentares pedindo apoio para que a MP seja aprovada o mais rápido. Eles esperavam que isso se concretizasse ainda no primeiro semestre.

Fonte: aqui