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05 junho 2013

Escolas privadas são melhores?

[...]La qualité de l'enseignement est-elle meilleure dans les établissements privés ? Ou d’autres facteurs entrent-ils en jeu ?

Dans les pays de l’OCDE, les enseignements primaire et secondaire restent l’apanage du secteur public même si le secteur privé est plus développé en France par rapport à la moyenne OCDE.

L’offre d’enseignement privé prend différentes formes, depuis les institutions entièrement privées jusqu’aux écoles sous contrat avec l’État, en passant par les écoles gérées par les ONG ou par les communautés. Dans les données de l'OCDE, il existe deux catégories d’établissements privés : ceux subventionnés par l’État (financés à hauteur de 50% au moins par les pouvoirs publics) et les établissements privés indépendants dont le financement public est inférieur à 50%.
Bien que l’on parle beaucoup des écoles privées ces derniers temps, les enseignements primaire et secondaire restent l’apanage du secteur public. De plus, la proportion d’élèves scolarisés dans les établissements privés a peu progressé depuis une dizaine d’année au sein des pays de l’OCDE. En 2010, 90 % des élèves en moyenne fréquentent un établissement public dans l’enseignement primaire dans les pays de l’OCDE (contre 85 % en France). Les pourcentages diminuent légèrement dans l’enseignement secondaire : les établissements publics accueillent 86 % des élèves au collège (contre 78 % en France) et 81 % des élèves pour le second cycle du secondaire(contre 68 % en France).

Le secteur privé est donc plus développé en France par rapport à la moyenne de l’OCDE, notamment pour la scolarisation au second  cycle du secondaire (ce chiffre prend en compte les lycées traditionnels, l'apprentissage en CFA et les lycées agricoles) où seuls l’Australie, la Belgique, le Canada, le Chili, la Corée et le Royaume-Uni ont des proportions d’élèves scolarisés dans les établissements privés égales ou supérieures à la France.

[...]La taille des classes n’est pas primordiale mais une grande tendance ressort de l’étude PISA. Dans 26 des 29 pays de l’OCDE avec des données (voir graphique 2), les élèves de 15 ans scolarisés dans l’enseignement privé sont plus performants en compréhension de l’écrit que leurs homologues dans l’enseignement public. Cet écart est statistiquement significatif dans 16 d’entre eux. En moyenne, les élèves scolarisés dans le privé obtiennent un score supérieur de 30 points (39 points représentent environ une année d’étude dans PISA) à celui des élèves scolarisés dans le public. L’écart dépasse même 60 points en Nouvelle-Zélande, en Slovénie, au Royaume-Uni et aux États-Unis (voir graphique 2).

[...]Cependant, le niveau socio-économique des élèves explique en grande partie les écarts observés …

La première lecture est donc implacable : la scolarisation dans le privé garantit de bien meilleures performances dans la plupart des pays ! Mais la réalité est bien plus complexe. En fait, les établissements privés ont davantage d'élèves provenant de milieux favorisés que les établissements publics dans 21 des 29 pays avec des données.  Quand on sait que le milieu socio-économique des parents est un des facteurs les plus importants pour expliquer les performances des élèves, on comprend mieux. En effet, les établissements privés en attirant des élèves favorisés sont également plus susceptibles d’attirer des élèves plus performants et d’avoir de meilleurs résultats.

D’ailleurs, plus de trois-quarts de l’écart initial de 30 points entre public et privé s’explique par la capacité des établissements privés à attirer des élèves issus de milieux socio-économiques favorisés (voir PISA in focus numéro 7 : http://www.oecd.org/pisa/pisainfocus/48572011.pdf).

… ainsi que les autres avantages qui en découlent.

Et ce n’est pas tout, à travers les études de l’OCDE, les écoles qui regroupent des élèves plus favorisés ont tendance à avoir accès à davantage de ressources en éducation et à moins subir les contrecoups d’une pénurie d’enseignants. De surcroît, ces élèves ont davantage une attitude positive envers l’éducation, ce qui crée un climat en classe plus propice à l’apprentissage comme le montre le tableau 1 dans http://www.oecd.org/pisa/pisainfocus/48572011.pdf. Ainsi, lorsque sont pris en compte dans PISA la situation socio-économique des élèves et les avantages liés au matériel, la différence de performance qui subsiste entre les élèves des écoles privées et publiques n’est plus que de 3 points, c'est-à-dire non significative dans la plupart des pays. 
Ce n’est donc pas la qualité de l’enseignement qui explique les différences observées.
Revenons à la question initiale. On l’aura bien compris, ce n’est pas la qualité de l’enseignement (ou des enseignants) qui est le facteur expliquant en premier lieu la meilleure performance des établissements privés. PISA a d’ailleurs constaté que lorsque les écoles publiques bénéficient du même degré d’autonomie que les écoles privées et que la population d’élèves est similaire dans les deux types d’écoles, l’avantage significatif conféré à l’école privée observé dans 16 pays membres de l’OCDE, disparaît dans 13 de ces pays.

En fin de compte, les écoles privées, mais aussi certaines écoles publiques, dont la majorité des  effectifs provient des milieux favorisés, tirent avantage du type d’élèves qui fréquentent ces écoles.

Fonte: aqui

Séries

Para quem gosta das séries da televisão, eis uma lista daqueles que foram consideradas as "mais bem escritas":

1 The Sopranos
2 Seinfeld
3 The Twilight Zone
4 All in the Family
5 M*A*S*H
6 The Mary Tyler Moore Show
7 Mad Men
8 Cheers
9 The Wire
10 The West Wing

Fonte: Aqui. Aproveitando, dez conselhos sobre como escrever, segundo Ogilvy, aquele que inspirou o personagem de Mad Men.

Novo Parecer


O novo parecer de auditoria, que está em gestação, deve ser um divisor de águas não apenas para os profissionais de contabilidade mas também para o mercado de capitais como um todo, na visão de Warren Allen, presidente da Federação Internacional de Contadores (Ifac, na sigla em inglês).

Além da já tradicional opinião sobre a posição financeira refletida no balanço, que pode ser emitida com ou sem ressalva, no novo relatório o auditor provavelmente deverá externar sua avaliação sobre ao menos mais três pontos: os controles internos da entidade, a manutenção da empresa em continuidade e os julgamentos contábeis com impacto relevante no balanço e como eles foram discutidos com a administração.

As informações foram reveladas por Allen, em entrevista exclusiva ao Valor. Embora não dê uma data específica para aplicação do novo modelo, o executivo garante que as mudanças devem ocorrer "no curto prazo".

O trabalho de revisão do parecer está sendo conduzido pelo Comitê Internacional de Normas de Auditoria e Asseguração (Iaasb, na sigla em inglês), um dos órgãos de autorregulação criados pela Ifac.

Segundo Allen, ele é uma resposta da profissão a uma demanda que surgiu com a crise financeira. "Já foi feita a audiência pública, que recebeu número recorde de manifestações, e agora esses comentários estão sendo processados", afirmou ele, que veio ao Brasil manter contato com entidades locais como o Conselho Federal de Contabilidade (CFC), conselhos regionais e o Instituto Brasileiro de Auditores Independentes (Ibracon).

Tendo em conta os pontos em discussão sobre o novo parecer, Allen diz que é possível adiantar que o relatório será mais longo que o atual, normalmente de um página. "Dependendo com quem você fala, se diz que ele vai ficar com duas ou três páginas", afirmou, lembrando que também se pretende reduzir parágrafos-padrão que aparecem "copiados e colados" atualmente.

Um dos pontos de atenção nesse processo de revisão do parecer, destaca o presidente da Ifac, tem a ver com o dever de sigilo. "O auditor não pode comentar uma informação que não tenha sido divulgada anteriormente pela empresa", afirma.

Entre os pontos de destaque, especialmente em um ambiente de normas contábeis baseadas em princípios, como o IFRS, o presidente da Ifac entende que está o relato do auditor sobre como chegou a uma opinião sobre julgamentos feitos pela administração da empresa no processo de elaboração do balanço, como ocorre com o uso de valor justo para avaliação de instrumentos financeiros, com avaliação de ativos biológicos e também em testes de perda do valor recuperável.

"Seria útil o auditor explicar como ele chegou a uma opinião sobre esses casos, saber que áreas consultou. E até mesmo que ele dê uma ideia de relevância. De como seria a mensuração se a administração tivesse usado outra abordagem", afirmou.

Allen admite que algumas empresas podem não gostar de ver expostas algumas informações sobre os julgamentos contábeis realizados por elas, mas argumenta que os comentários que o auditor vier a fazer estarão ligados a seu próprio trabalho.

Na visão do presidente da Ifac, o novo parecer deve ajudar a reduzir um antigo problema ligado à profissão de auditoria, que é o descasamento de expectativas entre o que o profissional do setor entende que assegura ao fazer seu trabalho e o que o público espera desse serviço. "Vai diminuir um pouco esse vão", diz.

O tema foi novamente levantado em recente entrevista do presidente global da PwC, Dennis Nally, que disse ao Valor que gostaria de ver uma resposta definitiva aos questionamentos sobre a função da auditoria a cada vez que existe uma quebra de empresa ou a descoberta de uma fraude.

Allen, que nasceu na Nova Zelândia e fez carreira na Ernst & Young, diz que concorda com Nally a respeito da necessidade de os auditores se comunicarem melhor sobre o seu trabalho, mas lembra que o tema de descasamento de expectativas não é novo. "Essa discussão existe desde que eu entrei na profissão, e acabo de completar 40 anos no ramo."

Na visão dele, um motivo para esse descasamento persistir por tanto tempo tem a ver com a mudança da expectativa do público ao longo dos anos. "A cada vez que há um problema as pessoas se perguntam: será que o auditor não deveria ter cuidado daquilo também? Ou olhado para esse ponto em particular? E isso passa a ser incorporado à expectativa, ampliando o vão."

Embora o novo parecer de auditoria possa ajudar a reduzir o descasamento no curto prazo, diz Allen, bastará haver uma nova crise para ele se expandir novamente.

Enquanto isso, o presidente da Ifac se mostra menos confiante que seus pares sobre a possibilidade de reguladores da União Europeia e Estados Unidos voltarem atrás completamente em relação às propostas que aumentam a regulação sobre a profissão de auditoria. "Uma coisa que está clara é que haverá mudança. E a maior delas deve ter a ver com rodízio de firmas", disse.

Outra mudança prevista, esta com apoio da Ifac, será a proibição de que contratos de empréstimos ou emissões tenham cláusulas exigindo que a empresa seja auditada por uma das quatro grandes mercado - PwC, Deloitte, Ernst & Young e KPMG.

Bancos vão exigir contas públicas mais claras

Grandes bancos internacionais serão atores relevantes no processo de sofisticação das práticas contábeis usadas no setor público, diz Warren Allen, presidente da Federação Internacional de Contadores (Ifac, na sigla em inglês).

Segundo ele, isso vai ocorrer porque a crise da dívida soberana europeia acabou com o conceito de aplicação de livre de risco. "Não há mais diferença entre emprestar para um governo ou para uma Coca-Cola ou Caterpillar. E os credores querem informação regular sobre a performance dos tomadores de recursos", afirmou Allen.

Ou seja, assim como a contabilidade empresarial se desenvolveu ao longo de séculos em parte pela exigência de credores e investidores (de fora da empresa) por informações adequadas sobre a situação econômico-financeira das companhias, o mesmo tenderia a ocorrer agora com os governos.

Para ele, a crise da dívida soberana mostrou o "estado horroroso" da gestão financeira de algumas entidades do setor público. "Países importantes não registravam nem mensuravam seus ativos, passivos e contingências corretamente. Como contador, não me surpreende que eles tenham tido problemas financeiros", disse Allen.

Num exemplo elementar, o executivo lembra que ainda poucos países adotam o regime de competência para fazer seus lançamentos contábeis de receita e despesa, enquanto todas as grandes companhias do mundo usam esse sistema - em vez do regime de caixa.


Novo parecer de auditoria será um divisor de águas - Por Fernando Torres - Valor Econômico - 31 de maio de 2013, via Alexandre Alcantara

O que podemos comentar sobre o assunto? O parecer de auditoria é a síntese da relação entre a empresa e seu auditor. Se esta relação não for alterada, a forma do parecer não será, em hipótese nenhuma, "um divisor de águas". O texto comenta, por exemplo, a diferença entre a expectativa criada pelo parecer e o que o auditor realmente faz. O entrevistado informa que esta diferença irá reduzir "um pouco". Ou seja, a mudança não será suficiente para alterar a percepção do público sobre a qualidade do trabalho do auditor.

Da mesma forma, acreditar que os bancos poderão transformar a contabilidade pública é realmente estranho e mostra que Allen é muito inocente com respeito a este assunto.

Finalmente, a fotografia é de Jack Palace, que ficou conhecido por apresentar o programa Acredite Se Quiser.

Elétricas

Pressionadas pelos altos custos da geração das usinas termelétricas, as distribuidoras de energia começam agora a sentir os impactos da alta do dólar no custo da energia comprada de Itaipu.

O repasse da desvalorização cambial chegará ao consumidor em épocas diferentes, dependendo do cronograma de reajustes tarifários. A alta do dólar leva o setor a cobrar do governo a regulamentação da lei 12783, que renovou as concessões do setor elétrico, e prevê o fim dos efeitos da variação cambial sobre as vendas de energia produzida pela usina binacional.

Vinte e nove empresas das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste são obrigadas a comprar cotas da produção da usina binacional, que são pagas em dólar e depois compensadas no período de reajuste tarifário de cada empresa.

(...) Ontem, o câmbio fechou em R$ 2,12, primeira baixa após cinco dias de altas consecutivas, e as expectativas são de que continue em patamares elevados. O valor é R$ 0,10, ou 5%, superior ao estimado pela Cemig, por exemplo, no balanço do primeiro trimestre.

A empresa tem uma exposição cambial de R$ 178 milhões de reais na compra de energia de Itaipu, que varia na mesma proporção da taxa de câmbio. A compensação pela alta de custos só virá em abril do ano que vem, quando a empresa passa pelo próximo reajuste tarifário.

O setor de energia vem amargando um ano difícil, com a redução de receitas provocada pelo esforço do governo por tarifas mais baixas e o aumento de custos resultante da maior geração térmica, lembra o professor Nivalde de Castro, do Grupo de Estudos do Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ (Gesel). (...)

Fonte: Aqui