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29 maio 2013

Auditores

(...) O levantamento, feito com 1.700 auditores, revela resultados polêmicos como o dado que aponta que 13% dos executivos-chefes de auditoria interna que atuam no Brasil (5% na América do Norte), já sofreram algum tipo de influência para alterar, indevidamente, os resultados de seus trabalhos. Sendo que 21,5% (7% na América do Norte) destas pressões vieram de diretores financeiros.

Além disso, 16% dos executivos-chefes de auditoria interna do Brasil relatam que já tiveram, em algum momento, prejudicada a objetividade de seus departamentos ou foram afetados (influenciados) negativamente, por parte hierárquica superior dentro da organização. Em contrapartida, 43% afirmam que melhoraram a independência e a objetividade da auditoria interna quando alteraram a linha de reporte de seu departamento para um nível hierárquico mais alto dentro da estrutura de governança na organização.(...)

Fonte: Canal Executivo - 23-05-2013 via Alexandre Alcantara

Iasb e o dinheiro dos Estados Unidos

Isto já foi notícia no blog.

Empresas e entidades dos Estados Unidos reduziram em 30% as doações para a Fundação IFRS em 2012. Em termos absolutos, a contribuição de 1,22 milhão de libras no ano passado foi a menor desde 2007, quando a divulgação passou a ser feita pela entidade responsável por manter financeiramente o Iasb, órgão que elabora as normas contábeis internacionais.

Os donativos americanos representaram no ano passado apenas 5% da receita total da Fundação IFRS, em comparação com um percentual que chegou a ser de 12% em 2007 e vem caindo ano a ano desde então.

A redução das doações dos EUA parece um reflexo da falta de engajamento do país em relação ao processo de convergência para um único padrão contábil global, que está cada vez mais próximo de ficar só no mundo das ideias. (...)

Nesse caso, a redução da verba doada por empresas e entidades dos EUA apenas acompanha a mudança no discurso de autoridades que ocorreu principalmente ao longo de 2012.

Atarefada com a implantação de inúmeras novas regras decorrentes da crise financeira de 2008 e envolta em disputas políticas, a Securities and Exchange Commission (SEC), órgão regulador do mercado de capitais americano, não toca mais no assunto IFRS, embora sua ex-presidente Mary Schapiro tivese prometido uma decisão sobre convergência ou não até 2011 e depois até 2012.

(...) Enquanto isso, escasseiam os recursos para manter o Iasb. O que evitou que o órgão apresentasse déficit em 2012 foi um forte corte de despesas, especialmente com viagens, e também a doação de € 4 milhões da Comissão Europeia. Uma quantia semelhante está aprovada para 2013, mas não para os anos seguintes. CPC e Banco Central doaram 229 mil libras, mesma quantia de 2011.

EUA reduzem apoio financeiro ao IFRS - Fernando Torres | De São Paulo - Valor Econômica, via aqui

As maiores loterias

Fonte: Aqui

Livros Digitais

O Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região entendeu que a imunidade fiscal garantida pela Constituição Federal a livros, periódicos e papel não alcança os leitores de livros digitais (e-readers). Em um dos poucos processos sobre o tema, os desembargadores deram provimento a um recurso contra liminar obtida pela Livraria Cultura, que isentava de impostos a importação do e-reader Kobo. (Leitores de livros digitais não têm imunidade fiscal, Bárbara Mengardo, Valor Econômico - 28/05/2013)

Em outro texto descobri que existe diferença entre e-readers e e-books:

Ao contrário dos leitores eletrônicos (e-readers), os livros digitais (e-books) estão conseguindo obter no Judiciário a isenção de impostos. A discussão está mais adiantada e já chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF), que deu repercussão geral a um recurso sobre o tema.(Supremo discute isenção de e-books, Valor Econômico - 28/05/2013)

Alquimista

O jornal Valor Econômico traz um perfil de um funcionário do Tesouro Nacional (Marcus Aucélio, o 'alquimista' do Tesouro, Edna Simão, 28/05/2013). O tom é elogioso, mas o texto mostra que sua principal função no governo é garantir o cumprimento das metas do governo, a qualquer custo:

Foi a criatividade desse grupo comandado por Aucélio que permitiu ao governo alcançar a meta fiscal fixada para 2012, mesmo sem ter de fato ocorrido uma redução de gastos ou um aumento de receitas.

Ele tem sido o operador ideal para que Arno possa atender às demandas da presidente. Enquanto o ex-secretário-executivo do ministério, Nelson Barbosa, defendia que não haveria problemas se o governo não atingisse a meta num ano de crise e baixo crescimento, como 2012, Arno sustentou, junto à Dilma, de quem é amigo desde os tempos de Porto Alegre, que era possível cumprir a meta. Mesmo quando ninguém mais, dentro e fora do governo, acreditava, Arno prosseguiu no discurso fiscalista até que, no dia 29 de dezembro, admitiu que não dava. Era preciso fazer algo para não cair na ilegalidade. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) determina que a União compense, com um superávit maior, a frustração da meta que caberia aos Estados e municípios.

Para superar o problema colocado às vésperas do feriado de fim de ano, foi elaborado todo um malabarismo financeiro que envolveu antecipação de pagamento de dividendos de empresas estatais federais, principalmente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Caixa Econômica Federal, e capitalizações por meio de troca de ações entre as empresas públicas, sem contar o uso dos recursos do Fundo Soberano do Brasil.

Arte

Reprodução de quadros famosos em comida... Você consegue lembrar o nome da pintura e seu autor?





Respostas: Magritte, Munch, Picasso, Van Gogh, Dali e Vermeer 

Marcas mais valiosas


BRANDS are basically a promise. They tell consumers what quality to expect from a product and show off its personality. Firms invest a lot on the image of their brands to foster sales and loyalty. But measuring their value is hard. Millward Brown, a market-research company, is one of several that takes a stab at it. It has just published its annual ranking of the world's "most powerful" brands based on consumers' perceptions and the performance of the companies that own them.
The top 100 are collectively worth $2.6 trillion, the firm reckons. Apple remains the world's most valuable brand, worth $185 billion, at the head of a trio of technology companies. None has increased much in value, however, since 2012 perhaps because they have been refining their products rather than being startlingly innovative. Microsoft, which tried to be startling by launching a radical new operating system, has seen its brand value fall. Apple's big rival, Samsung, jumped 25 places, partly by out-innovating Apple and partly by boosting its advertising expenditure by $1.6 billion.
Visa was one of the main brand sponsors for the 2012 Olympic games in London. But many of the big gainers profited from growth in emerging markets. That helps explain the jump in the value of beer brands like Brazil's Brahma, which is worth 61% more than last year. Tencent, an internet services portal, benefited from being innovative and Chinese. As sales slowed in Europe, Zara, a high-street fashion retailer launched online shopping for customers in China.
Luxury goods companies groom their brands even more carefully than most. Gucci, whose brand value increased by almost 50%, has invested in technology to support its online and mobile presence. The biggest riser this year, though, is Prada, whose brand value surged 63% as it boosted sales in both old markets and new. But even in Western Europe its most avid customers were Asian tourists.