Além de vencer o campeonato inglês pela 20a vez, o Manchester United apresentou um aumento na sua receita de 30%, informa a Forbes. Apesar de não ser o clube mais valioso do mundo, as ações do clube aumentaram 50% nos últimos seis meses. É bom lembrar que o Manchester foi o primeiro time de futebol com ações na bolsa, sendo controlado pelo bilionário Malcolm Glazer.
Das receitas trimestrais de 145 milhões de dólares, 56 milhões são de receitas comerciais, que inclui um novo acordo com a seguradora Aon. Receita de transmissão representa 24% do total. Mas os custos operacionais cresceram em razão do aumento salarial para os jogadores.
03 maio 2013
Custo da placa
Para limitar o uso de automóvel, algumas cidades chinesas adotaram um sistema de cotas. Segundo Bloomberg Businessweek.com (via Freakonomics) uma licença em Xangai pode chegar a 14 mil dólares, valor maior que muitos automóveis. Isto naturalmente prejudica a pessoa que possui poucos recursos para adquirir um veículo. No Brasil temos uma experiência próxima a isto, com o rodízio de placas na cidade de São Paulo.
02 maio 2013
Governo espião
O mapa mostra, em vermelho e laranja, os países que compraram um software espião vendido pela empresa Gamma International. São 36 países. O produto é vendido exclusivamente a governos e infecta os computadores e celulares, sendo usado para perseguir o crime organizados e os adversários do governo. O uso do software é considerado legal em muitos países.
Auditorias e Cruzeiro do Sul
A KPMG e a Ernst & Young, contratadas pelo Cruzeiro do Sul, foram denunciadas à Justiça pelo Ministério Público do Estado de São Paulo por supostas irregularidades na auditoria das contas do banco entre 2007 e 2012.
É a primeira vez que companhias desse ramo são denunciadas à Justiça no país.
Em 2011, a Delloite --que fez a auditoria do PanAmericano-- foi punida administrativamente pelo Banco Central por falhas na auditoria das contas do banco que pertencia a Silvio Santos e foi interditado após o BC descobrir um rombo de R$ 2,5 bilhões. Na investigação, não houve evidências para incluir a auditoria na denúncia à Justiça.
O Cruzeiro do Sul foi liquidado pelo BC, em setembro do ano passado, com um rombo de R$ 2,23 bilhões.
No relatório final do BC, os interventores atestam que a KPMG "descumpriu normas relevantes de auditoria". Diz ainda que essas falhas levaram a empresa a não identificar "operações insubsistentes, emitindo parecer sem ressalva e induzindo a erro".
A KPMG auditou os balanços do banco entre junho de 2007 e dezembro de 2011. Em março de 2012, ela foi substituída pela Ernst Young, que, ainda segundo o BC, também não cumpriu com "etapas obrigatórias do procedimento de auditoria".
Segundo o BC, uma das diversas falhas cometidas pela KMPG foi não ter feito procedimentos adicionais para "atestar a existência das operações de crédito". Mesmo com uma amostra acima de 88% de divergência, a empresa optou por emitir parecer, sem ressalvas no balanço.
Na ação apresentada ontem à 2ª Vara de Falências de São Paulo, a Promotoria pede a penhora de bens das duas empresas incluídas na lista de responsáveis pelo rombo na instituição.
Procuradas, KPMG e Ernst Young preferiram não se pronunciar porque não foram notificadas.
COBRANÇA
A denúncia feita pelo Ministério Público tem o objetivo de ressarcir os cofres públicos pelos danos causados na esfera cível pelos ex-controladores do Cruzeiro do Sul Luís Felipe e Luís Octavio Indio da Costa. Na esfera criminal, os acusados respondem à Justiça Federal após denúncia feita pelo Ministério Público Federal, em São Paulo.
No total, foram 17 os denunciados pelo Ministério Público Estadual. Entre eles, está a Cruzeiro do Sul Holding Financeira -que pertence aos ex-controladores-, cujos bens não tinham sido bloqueados pela Justiça Federal. Também estão na lista 12 ex-diretores do banco.
KPMG e Ernst & Young são denunciadas por irregularidades no Cruzeiro do Sul - JULIO WIZIACK e TONI SCIARRETTA - Folha de S Paulo - 1 de maio
É a primeira vez que companhias desse ramo são denunciadas à Justiça no país.
Em 2011, a Delloite --que fez a auditoria do PanAmericano-- foi punida administrativamente pelo Banco Central por falhas na auditoria das contas do banco que pertencia a Silvio Santos e foi interditado após o BC descobrir um rombo de R$ 2,5 bilhões. Na investigação, não houve evidências para incluir a auditoria na denúncia à Justiça.
O Cruzeiro do Sul foi liquidado pelo BC, em setembro do ano passado, com um rombo de R$ 2,23 bilhões.
No relatório final do BC, os interventores atestam que a KPMG "descumpriu normas relevantes de auditoria". Diz ainda que essas falhas levaram a empresa a não identificar "operações insubsistentes, emitindo parecer sem ressalva e induzindo a erro".
A KPMG auditou os balanços do banco entre junho de 2007 e dezembro de 2011. Em março de 2012, ela foi substituída pela Ernst Young, que, ainda segundo o BC, também não cumpriu com "etapas obrigatórias do procedimento de auditoria".
Segundo o BC, uma das diversas falhas cometidas pela KMPG foi não ter feito procedimentos adicionais para "atestar a existência das operações de crédito". Mesmo com uma amostra acima de 88% de divergência, a empresa optou por emitir parecer, sem ressalvas no balanço.
Na ação apresentada ontem à 2ª Vara de Falências de São Paulo, a Promotoria pede a penhora de bens das duas empresas incluídas na lista de responsáveis pelo rombo na instituição.
Procuradas, KPMG e Ernst Young preferiram não se pronunciar porque não foram notificadas.
COBRANÇA
A denúncia feita pelo Ministério Público tem o objetivo de ressarcir os cofres públicos pelos danos causados na esfera cível pelos ex-controladores do Cruzeiro do Sul Luís Felipe e Luís Octavio Indio da Costa. Na esfera criminal, os acusados respondem à Justiça Federal após denúncia feita pelo Ministério Público Federal, em São Paulo.
No total, foram 17 os denunciados pelo Ministério Público Estadual. Entre eles, está a Cruzeiro do Sul Holding Financeira -que pertence aos ex-controladores-, cujos bens não tinham sido bloqueados pela Justiça Federal. Também estão na lista 12 ex-diretores do banco.
KPMG e Ernst & Young são denunciadas por irregularidades no Cruzeiro do Sul - JULIO WIZIACK e TONI SCIARRETTA - Folha de S Paulo - 1 de maio
01 maio 2013
Financial Intelligence
É sempre adquirir livros que estão na fronteira do
conhecimento, mas também ler obras que se propõe ensinar o leigo. Para este
segundo caso, a obra pode ser útil em situações de docências. Geralmente
procuro nas obras de divulgação de conhecimento técnicas alternativas para
ensinar os conhecimentos.
O livro Financial Intelligence foi feito para o público
leigo que deseja usar a informação produzida pela contabilidade. Seu interesse
é ensinar a arte de usar dados limitados para ter uma descrição do desempenho
de uma empresa. O que representa uma filosofia interessante quando desejamos
transmitir conhecimento para o usuário da informação contábil, sem preocupação
com o didatismo das partidas dobradas.
A obra possui trinta e um capítulos, dividido em oito
partes. Em nenhuma parte do texto comenta-se sobre o débito e crédito, mas os
autores trabalham com indicadores, capital de giro, demonstrações contábeis e
outros assuntos. O grande problema do livro é que seu escopo talvez seja amplo
demais e a pretensão de ser didático prejudica o rigor necessário para o leigo.
O capítulo de capital de giro é muito pouco profundo e apresenta somente alguns
poucos conceitos, sem uma explicação adequada.
Em geral gosto de riscar meus livros, destacando as
passagens mais relevantes. Sendo um livro para leigos, estes riscos seriam
ideias que poderia usar em sala de aula. Infelizmente, ao final da minha
leitura, fiz somente três anotações, sendo uma delas questionando uma afirmação
dos autores.
Vale a pena? Mesmo para o leigo, a obra deixa a desejar.
BERMAN, Karen; KNIGHT, Joe; CASE, John. Financial
Intelligence. Boston: Harvard, 2006.
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