Além disto, Golden lembrou da relevância das normas para as empresas de capital fechado, através do recente criado PCC.
24 abril 2013
Golden no Fasb 2
A posição do futuro Chairman do Fasb sobre a convergência com o Iasb é bastante favorável. Golden afirmou que irá finalizar quatro projetos conjuntos com o Iasb (Instrumentos Financeiros, Receita, Leasing e Seguros). Mais ainda, Golden afirma que pretende participar do fórum criado pelo Iasb (denominado ASAF).
Por que as nações fracassam
O leitor já deve ter escutado a frase, do livro de StefanZweig,
que o Brasil é o país do futuro. Parece que estamos uma eternidade esperando
por um país melhor, que possa aproveitar melhor o seu potencial.
Alguns países conseguiram, ao longo do tempo, aproveitar as
oportunidades, enquanto outros fracassaram. Existem muitas teorias que tentam
explicar o sucesso e o insucesso das nações. Fatores como clima, religião, origem
da colonização, entre muitos outros, já foram discutidos numa enorme
bibliografia sobre o assunto.
Daron Acemoglu e James Robinson, em Por que as Nações
Fracassam (Campus, 2012) apresentam duas teses principais. Primeiro, que a
estrutura política é mais relevante que os aspectos econômicos. Assim, a
pesquisa sobre o assunto deve-se concentrar na forma como as nações se
organizam em termos políticos.
Os autores classificam os países segundo o acesso que a
população as riquezas que são produzidas. As nações que concentram a riqueza
num pequeno grupo de pessoas são consideradas nações com instituições
extrativistas. É o caso da Coreia do Norte, onde a família de Kim Il-Sung,
através da ideologia juche, apropria da riqueza produzida naquele país. Outros
exemplos são apresentados pelos autores, como o Zimbabwe de Mugabe, o sul dos
Estados Unidos até o movimento de Luther King, a China do Partido Comunista, a
Rússia dos Czares e dos sovietes, as famílias centenárias da Guatemala, os
peronistas argentinos e os paramilitares da Colômbia. Os países que respeitam o
direito de propriedade e permitem o acesso de um grande número de pessoas ao
mercado de bens e serviços são nações com maior chance de dar certo. Entre os
exemplos citados a época colonial da América do Norte e da Austrália, a
Inglaterra após a revolução Gloriosa e, surpreendentemente, Botswana, o país de
mais rápido crescimento do mundo.
A leitura das mais de 350 páginas cria uma expectativa sobre
o Brasil. Afinal, nosso país atualmente concentra a extração da riqueza numa
oligarquia interessada em obter benefícios próprios ou permite um acesso amplo
a uma grande parcela da população ao mercado? A resposta para isto aparece
somente no final do livro, quando os autores analisam, rapidamente, o nosso
país.
Vale a pena? O livro possui uma teoria interessante e cita
muitos exemplos para tentar convencer o leitor. A leitura é agradável. Para quem
se interessa pelo assunto, vale a pena.
Evidenciação: a obra
foi adquirida pelo blogueiro numa livraria comercial.
Parceiros do blog:
Amazon Brasil
Americanas
Submarino
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Golden no FASB
O Financial Accounting Foundation (FAF) anunciou ontem que a partir de julho o novo Chairman do Fasb será Russell Golden. Golden irá substituir Leslie Seidman. Segundo um comunicado do FAF, a escolha de Golden ocorreu entre quase cem candidatos. Trabalhando no Fasb desde 2004 e como membro do board desde 2010, Golden tem um grande conhecimento sobre o funcionamento da entidade, apesar de ter somente 42 anos de idade.
Antes de trabalhar no Fasb, Golden era funcionário da Deloitte e é graduado pela Washington State University. Na sua nova função, Golden deverá completar o novo padrão de reconhecimento da receita, as normas de arrendamento, instrumentos financeiros e seguros, trabalhar com o Private Company Council (entidade criada para normatizar a contabilidade de empresas fechadas) e ajudar a direcionar o debate sobre a convergência, ou não, dos Estados Unidos. O fato de ser do Fasb é um indício de que não haverá mudança significativa na política do Fasb. Uma das característica de Golden é sua calma e moderação.
O mandato de Golden irá terminar em 2017.
Antes de trabalhar no Fasb, Golden era funcionário da Deloitte e é graduado pela Washington State University. Na sua nova função, Golden deverá completar o novo padrão de reconhecimento da receita, as normas de arrendamento, instrumentos financeiros e seguros, trabalhar com o Private Company Council (entidade criada para normatizar a contabilidade de empresas fechadas) e ajudar a direcionar o debate sobre a convergência, ou não, dos Estados Unidos. O fato de ser do Fasb é um indício de que não haverá mudança significativa na política do Fasb. Uma das característica de Golden é sua calma e moderação.
O mandato de Golden irá terminar em 2017.
Beleza Real
Uma bela propaganda da Dove compara a percepção que as mulheres possuem da sua beleza e como outras pessoas as enxergam. (Dica de Tita e Mariana, grato)
Grampo na Vale
A Vale abriu uma auditoria interna para investigar denúncia de um ex-funcionário da mineradora, que acusa ex-diretores da companhia de ordenar escutas telefônicas ilegais.
A empresa nega a prática, mas fará a investigação interna. Segundo a revista "Veja", um ex-gerente da área de inteligência fez denúncia ao Ministério Público Federal sobre escutas a funcionários, infiltração de pessoas em movimentos sociais e acompanhamento de contas telefônicas de jornalistas.
O Ministério Público está investigando as denúncias, mas as diligências estão sob segredo de Justiça. A Vale refuta as acusações. Diz que o funcionário foi demitido por justa causa por uso abusivo do cartão corporativo.
De todo modo, a empresa diz que "não compactua com este tipo de método e repudia qualquer atuação desta natureza na empresa, assim como não acredita que tais fatos tenham de fato ocorrido."
A Vale nega os supostos grampos. Afirma, porém, que monitorou movimentos sociais "para evitar a ocorrência de acidentes, já que muitas vezes os grupos em questão ameaçam interromper a circulação de trens". O caso ocorreu na gestão anterior à dos atuais presidentes do conselho e da empresa.
Fonte: Aqui
A empresa nega a prática, mas fará a investigação interna. Segundo a revista "Veja", um ex-gerente da área de inteligência fez denúncia ao Ministério Público Federal sobre escutas a funcionários, infiltração de pessoas em movimentos sociais e acompanhamento de contas telefônicas de jornalistas.
O Ministério Público está investigando as denúncias, mas as diligências estão sob segredo de Justiça. A Vale refuta as acusações. Diz que o funcionário foi demitido por justa causa por uso abusivo do cartão corporativo.
De todo modo, a empresa diz que "não compactua com este tipo de método e repudia qualquer atuação desta natureza na empresa, assim como não acredita que tais fatos tenham de fato ocorrido."
A Vale nega os supostos grampos. Afirma, porém, que monitorou movimentos sociais "para evitar a ocorrência de acidentes, já que muitas vezes os grupos em questão ameaçam interromper a circulação de trens". O caso ocorreu na gestão anterior à dos atuais presidentes do conselho e da empresa.
Fonte: Aqui
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