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16 abril 2013

Rir é o melhor remédio


Um fiscal fala para um contador de uma pequena empresa:  “Nós acreditamos que é um grande privilegio você viver e morar no Brasil”. “Como cidadão brasileiro você tem a obrigação de pagar os impostos e esperamos que pague com um grande sorriso no rosto.”
“Graças a Deus”, diz o contador. “Eu pensei que pagaria com dinheiro”.

Um empresário entrevistava candidatos a uma vaga na sua empresa. Ele perguntava a cada candidato a seguinte questão: “Quanto é dois mais dois?”
O primeiro candidato era um jornalista e respondeu “vinte e dois”. O segundo era um sociólogo e afirmou “não sei a resposta, mas nos podemos discutir esta importante questão”. O terceiro era um estatístico que sacou de um teste cuja resposta estava entre 3,99 e 4,01. O próximo candidato era um advogado, que afirmou que pela Lei 123, inciso 4º., que dois mais dois era quatro. O último era um contador. O empresário perguntou: “quanto é dois mais dois?”. O contador levantou, fechou a porta e falou em voz baixa: “quanto você quer que seja?”. Foi contratado.

Um contador sugeriu a um político que deveria investir num zoológico. O cliente ficou surpreso com a recomendação. “Um zoológico? Qual a razão para comprar um zoológico?” O contador replicou: “Por causa dos elefantes?”. O cliente continuou sem entender e perguntou: “Os elefantes? Qual a conexão entre elefantes e investimentos?” O contador perguntou: “Você sabe quanto custa alimentar um elefante?” O cliente respondeu: “Não, é claro que eu não sei quanto custa alimentar um elefante.” O contador replicou: “Bem, nem o fiscal do imposto de renda.”

Um investidor encontrou um contador esperto e disse: “Se eu te der mil reais, você pode responder duas perguntas?”. O contador esperto replicou: “certamente, qual a outra pergunta?”

“Alô, é o pastor Feliciano?”
“Sou eu”
“Aqui é do imposto de renda. Você poderia nos ajudar?”
“Eu posso”
“Você conhece José da Silva?”
“Eu conheço”
“Ele membro da sua igreja?”
“É”
“Ele doou 10 mil para sua igreja?”
“Ele irá...”

Piadas de Contadores

O livro The Accountant´s (Bad) Joke Book faz uma compilação de diversas piadas sobre contadores. O livro despertou meu interesse depois que a Isabel fez um breve comentário sobre ele aqui no blog. Resolvi gastar oito dólares num livro de vinte páginas.

Existem diversas piadas “adaptadas” de piadas tradicionais. Sabe aquela dos três papagaios que são vendidos numa loja? No livro, o primeiro papagaio sabe tudo de auditoria e custa $500; o segundo, além de saber auditoria, consegue fazer excelentes projeções, custando o dobro; o terceiro custa 4 mil. Quando questionado sobre o que ele faz, o dono retruca dizendo que nunca o viu fazer nada, mas os outros dois o chamam de Senior Partner. Existem piadas sobre lâmpadas, de atuário, de imposto de renda, entre outras. Algumas piadas são bastante depreciativas ao profissional, mas isto é o espírito das boas piadas, correto? Assim, em algumas piadas, o contador é antissocial, chato, introvertido, entre diversos outros estereótipos deste profissional. Não seria engraçado se não fosse assim.

Nos últimos dias postei algumas das melhores piadas presentes no livro (vide aqui, aqui e aqui). E hoje finalizamos esta compilação.

Vale a pena comprar? Pelo reduzido número de páginas, não. Mesmo se você gostou e riu ao ler os links acima, o valor do livro, com o frete, é muito alto.

Evidenciação: a obra foi adquirida pelo blogueiro com recursos próprios.
The Accountant's (Bad) Joke Book: Have You Heard the One about ... ?


Outros livros: 
The Best Ever Book of Accountant Jokes (English Edition)
The (Surprisingly) Big Book of Accounting Humour (English Edition)
The Best Ever Book of Auditor Jokes (English Edition)
What Obama Knows About Accountants (English Edition)
The Best Ever Book of Money Saving Tips for Accountants (English Edition)




Parceiros do blog:
Amazon Brasil
Americanas
Submarino

De volta ao básico


Na esteira dos escândalos corporativos do início deste século, a introdução da lei Sarbanes-Oxley e o ativismo de grupos de acionistas potencializaram a importância da governança corporativa. O impacto dessas mudanças tem provocado pressões e transformações nos conselhos de administração. Esse é o pano de fundo da obra do renomado consultor americano Ram Charan, autor de vários livros sobre gestão empresarial. Após anos de pesquisa em vários conselhos, ele oferece sugestões práticas para um problema crônico: a frágil conexão entre as ações desse órgão e o desempenho das companhias.

Uma das últimas "caixas-pretas" corporativas em um mundo cada vez mais transparente, o conselho de administração por muito tempo teve características cerimoniais. Hoje, ele está livre dessa condição, mas ainda longe do que Charan considera ideal. Ele advoga que os conselhos devem ambicionar o grau de "progressistas". Isso quer dizer que não devem estacionar na cômoda definição de "preservar o capital dos acionistas" por meio de aderência à regulação e mera prestação de contas, mas sim buscar agregar valor ao negócio com iniciativas objetivas, processos claros e liderança engajada.

O livro vai além da retórica da governança, trazendo a teoria para o "chão de fábrica" dos conselhos. Identifica questões-chave das quais o órgão deve se ocupar e modos de estruturar processos que sustentem uma dinâmica positiva nas interações. A obra é dividida em três partes. Na primeira, Charan rapidamente caracteriza a evolução dos conselhos e comenta sobre o que é preciso para se tornar progressista. Na segunda, trata dos assuntos nos quais os conselheiros deveriam focar sua contribuição, como: sucessão do CEO, remuneração da diretoria, refinamento e aprovação de estratégia, acompanhamento de lideranças, monitoramento de desempenho e gestão de risco. Essa é a parte mais densa do livro, recheada de exemplos objetivos, tabelas e princípios que transformam o bom senso em ações práticas. Trata-se de um material que, literalmente, tem aplicação no dia seguinte à leitura. A terceira parte aborda a manutenção da dinâmica produtiva dos conselhos progressistas por meio de processos claros e a eventual utilização de assessoria externa (consultores e investidores).

Um dos obstáculos mais complicados para a evolução dos conselhos é a dinâmica do próprio grupo de conselheiros. O estabelecimento de um ambiente positivo para o trabalho em conjunto, a comunicação transparente e o espaço de debate construtivo são fundamentais para agregar valor à empresa. A criação e manutenção dessa atmosfera dependem de uma liderança forte e comprometida, principalmente para que o grupo mantenha o olhar em assuntos relevantes.

Embora o meio empresarial brasileiro, de controle tipicamente concentrado, estimule uma dinâmica diferente nos conselhos de administração, a preocupação com o valor agregado é tão presente quanto nos mercados mais desenvolvidos. Nesse sentido, o livro de Charan é excelente para provocar a reflexão em conselheiros e postulantes à posição. Em um mundo ávido por novidades de gestão que celebra gurus instantâneos, nada melhor do que praticar o sábio adágio: "de volta ao básico".

Peter Jancso

IFRS nas Instituições Financeiras Brasileiras 2

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, destacou nesta segunda-feira, 15, que as demonstrações financeiras de alta qualidade "são essenciais para proteger o investidor", especialmente por causa de sua grande relação com práticas de boa governança e de responsabilização dos administradores. "Assim, padrões de alta qualidade são referidos como um dos principais ingredientes para uma alocação e uso eficiente de recursos econômicos escassos", comentou. [1] 

Segundo Tombini, a adoção pelo BC das normas internacionais de contabilidade oriundas do IASB (International Accounting Standards Board) está no contexto da regulação do Sistema Financeiro Nacional, que tem como um de seus pilares "a crescente convergência com padrões regulatórios reconhecidos internacionalmente" como de alta qualidade. "O maior protagonismo da economia brasileira no cenário internacional impõe a aderência às melhores práticas", destacou, em palestra do IFRS (International Financial Reporting Standards), realizada em São Paulo.

De acordo com Tombini, o uso desses padrões internacionais eleva a qualidade e a transparência das informações contábeis, facilita o acesso das instituições do sistema financeiro nacional aos mercados financeiros e de capitais internacionais, e reduz seus custos de captação nesses mercados, pois facilita a comparação das demonstrações contábeis das instituições brasileiras com as das instituições estrangeiras. "Entendo oportuno destacar que o Banco Central do Brasil foi pioneiro no processo de adoção dos padrões internacionais, tendo sua Diretoria Colegiada assumido um compromisso com a convergência ainda no ano de 2006, com a emissão do Comunicado n.º 14.259", disse. "Em termos das Normas Internacionais de Informação Financeira (IFRS), a Resolução do CMN n.º 3.786, de 2009, materializou esse compromisso, com a exigência da aplicação do IFRS na elaboração de Demonstrações Contábeis Consolidadas dos bancos a partir do exercício de 2010." [2]

[1] Se é assim, qual a razão pela não adoção pelo Banco Central?
[2] Mas isto não está completo. E as outras situações?

Observe o leitor que este texto é muito mais "parcial" do que aquele publicado na Folha (Vide a outra postagem).

IFRS nas Instituições Financeiras Brasileiras

O Brasil adotará o padrão contábil internacional de forma gradual [1], em um processo de médio a longo prazo, disse nesta segunda-feira (15) o presidente do BC (Banco Central), Alexandre Tombini, em discurso para a IFRS (International Financial Reporting Standards) Conference, em São Paulo.

Tombini afirmou que, entre as atribuições do BC, está a de assegurar que o sistema financeiro seja sólido e eficiente --e é nesse contexto que as normas contábeis são importantes-- e a adoção dos padrões internacionais pode reduzir os custos de captação das instituições financeiras no exterior.

Ele disse, no entanto, que é preciso absorver as mudanças necessária de maneira "paulatina e responsável" [2]. "Como regulador do sistema financeiro, o Banco Central do Brasil deve pensar no equilíbrio entre transparência e estabilidade do sistema [3], de modo que todos os impactos sejam meticulosamente analisados anteriormente à introdução de uma nova norma."

Para o presidente da autoridade monetária, "o processo de alinhamento do Cosif [Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional] à norma internacional tende a ser um processo de médio a longo prazo" [4].

Ele destacou a participação do Brasil nas discussões das principais questões contábeis propostas pela Iasb e disse que o BC tem avaliado "com interesse" [5] uma minuta recém-editada que propõe alterações nos padrões para o reconhecimento de provisão para perdas em instrumentos financeiros.

"Esse assunto é de grande interesse de todos os reguladores prudenciais, pois afeta uma parcela considerável dos ativos dos bancos. O modelo atual, baseado nas perdas incorridas, não proporciona provisões em volumes suficientes e de forma tempestiva, o que ficou conhecido internacionalmente no jargão 'too little, too late'", disse Tombini.


Fonte: Folha de S Paulo

[1] Esta frase é relevante. Mostra que ainda não adotamos as normas internacionais de contabilidade plenamente, como creem alguns.
[2] Ou seja, adotar as IFRS é agir de maneira irresponsável? Ele está dizendo que o Banco Central age com cautela quando o assunto é a convergência. Mas e os outros setores?
[3] Mais uma vez Tombini deixa dúvida sobre a qualidade das IFRS. Talvez as críticas recebidas na Inglaterra e EUA com respeito as IFRS tenham aumentado a cautela do Banco Central.
[4] Isto não é bem verdadeiro. O alinhamento já foi feito em outros setores. Qual a razão para o excesso de conservadorismo do Banco Central? Medo?
[5] Novamente cautela excessiva.

Juros sobre o Capital Próprio

A 1ª Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) começou a julgar, por meio de recurso repetitivo, a cobrança de 9,25% de PIS e Cofins sobre juros sobre capital próprio, que é uma forma de remuneração de sócios e acionistas, em substituição à distribuição de dividendos. A discussão é relevante, principalmente para holdings que recebem juros sobre capital próprio como remuneração por investimentos realizados em empresas do grupo.

O julgamento está empatado com um voto parcialmente favorável ao contribuinte e outro a favor da Fazenda Nacional. Como se trata de recurso repetitivo, o julgamento servirá de orientação para os demais tribunais. O caso analisado é da Ipiranga, mas advogados afirmam que Vale, OAS e Ambev também têm autuações fiscais sobre o tema, que envolvem valores milionários.

A distribuição de juros sobre o capital próprio é uma forma de planejamento tributário que permite uma economia de 34% de Imposto de Renda (IR) e CSLL. Isso porque a operação é lançada na conta de patrimônio líquido como lucros acumulados. Com isso, é dedutível do IR e da CSLL. Já a empresa que recebe os valores contabiliza esses juros como lucro ou dividendo. Mas a Fazenda interpreta a remuneração como receita financeira e, por isso, exige as contribuições sociais.

No ano passado, a 1ª Seção do STJ, em outro recurso repetitivo, já havia analisado a questão, mas por meio de autuações lavradas na vigência da Lei nº 9.718, de 1998, que prevê o regime de cumulatividade desses tributos em um percentual de 3,65%, utilizado por empresas no lucro presumido. O caso envolvia um recurso da Fazenda Nacional contra a holding Frazari Administração e Participações, controladora da rede gaúcha de supermercados Zaffari. A decisão que deu ganho de causa ao contribuinte já serve de parâmetro para os demais tribunais do país.

Agora a discussão envolve as leis nº 10.637, de 2002, e nº 10.833, de 2003, que tratam do regime não cumulativo de tributação, aplicado às empresas que optaram pelo lucro real. No julgamento iniciado na quarta-feira, o relator do caso, ministro Napoleão Nunes Maia Filho, trouxe um entendimento novo, que favoreceu a empresa. Para ele, as leis que instituem a cobrança de PIS e Cofins trazem como base de cálculo o faturamento e, por isso, não haveria incidência sobre a receita. O ministro proferiu um voto parcialmente favorável ao contribuinte.

Já o ministro Mauro Campbell, manteve o entendimento dominante no STJ de que os juros sobre capital próprio seriam receita financeira e, portanto, haveria incidência de PIS e Cofins.

Para os advogados da Ipiranga, José Arnaldo da Fonseca e Vinícius Branco, do Levy & Salomão, o voto do ministro Napoleão Nunes Maia Filho dá esperanças aos contribuintes. Isso porque as decisões anteriores do STJ foram unânimes a favor da Fazenda Nacional. A jurisprudência das turmas do STJ e do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) é desfavorável aos contribuintes. "Estamos bastante otimistas e temos esperança de reverter esse entendimento", diz Fonseca.

De acordo com o advogado Fábio Canazaro, que representa a holding Frazari - vencedora do julgamento anterior da 1ª Seção do STJ -, há chances de os ministros reverem o entendimento contrário aos contribuintes que prevalece nas turmas. "Temos outras experiências de entendimentos que foram revistos na seção, já que a discussão chega mais aprofundada", afirma.

Apesar de a discussão ter como pano de fundo a mesma argumentação, o advogado acrescenta que há ainda mais um ponto a favor das companhias. Isso porque as leis nº 10.637, de 2002, e nº 10.833, de 2003, dizem expressamente que não incide PIS e Cofins sobre juros sobre capital próprio quando esse advém de equivalência patrimonial. "Outros países que também adotam essa sistemática tratam os juros sobre capital próprio como um dividendo especial", diz.

Por meio de nota, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) informou que espera que a jurisprudência do STJ, que é pacífica a favor da Fazenda Nacional, seja mantida. Isso porque, segundo a nota, "a inclusão dos juros sobre capital próprio na base de cálculo do PIS e da Cofins estão de acordo com o disposto nas Leis nº 10.637, de 2002, e nº 10.883, de 2003".


STJ julga juros sobre capital próprio - Adriana Aguiar | De São Paulo - Valor Econômico - 15/04/2013


Crenças

Uma pesquisa questionou as crenças das pessoas em diversas lendas urbanas. 51% das pessoas acreditam que John Kennedy foi morto por uma conspiração; 37% acham que o aquecimento global é uma farsa; 29% que ETs existem; 20%, que vacinas estão vinculadas ao autismo; 15% que o governo controla a mente das pessoas pela televisão, o mesmo percentual que acredita que a indústria farmacêutica inventa doenças; 7%, que a visita do homem a lua é uma farsa; 6% que Bin Laden está vivo; 5%, que Paul McCartney morreu em 1966; e 4% que lagartos controlam a política.