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15 abril 2013

Rir é o melhor remédio

Um doente estava no consultório médico depois de um exame completo. O médico diz: “Eu tenho uma notícia grave para você. Você terá somente seis meses de vida”. O paciente pergunta: “O que eu devo fazer?”. O médico responde: “Case com uma contadora.” “Eu irei viver mais?”, pergunta o paciente. “Não”, diz o médico, “mas irá parecer uma eternidade”

Um contador tem dificuldades para dormir e vai ao médico. “Eu não consigo dormir à noite”. “Você tem contado carneirinhos?”. “Este é o problema. Eu cometi um erro e gastei três horas tentando encontrá-lo.”

Um professor faz uma excelente aula sobre evasão fiscal e planejamento tributário. Ao final da aula pergunta aos alunos: diga-me, resumidamente, qual a diferença entre evasão fiscal e planejamento fiscal?
Um aluno responde: “cadeia”.

Um contador estava lendo a história da Cinderela para sua filha de quatro anos. A pequena estava fascinada com a transformação da abobora em uma carruagem de ouro. “Pai, ela pergunta, quando a abobora é transformada ela é classificada em resultado ou ativada?”

Existem dois tipos de pessoas que reclamam quando estão pagando seu imposto de renda: Homem e Mulher.

O médico se encontra com o paciente que irá receber um transplante de coração. “Existem dois doadores viáveis para o seu novo coração. Um é professor e o outro um contador.” “Eu prefiro o coração do contador” afirma o paciente. “Ele nunca foi usado”.

Fonte: Adaptado de The Accountant´s Joke Book. (Dica de Isabel Sales, grato)

Frase

Ciência é muito mais uma maneira de pensar do que um corpo de conhecimento.

Partidas Dobradas e Brasil no início do século XX

Já vimos em diversas postagens anteriores (1) que o método das partidas dobradas era razoavelmente bem difundido no Brasil no final do século XIX. Uma curiosidade importante é que ao contrário dos dias de hoje, o método das partidas dobradas era ensinado junto com as primeiras noções de alfabetização. Um anúncio publicado no jornal A República, no ano de 1889, da Eschola Realista mostra isto:

A escola, localizada na Rua do Riachuelo, na cidade de Curitiba, Paraná, oferecia aulas para meninos de 5 a 14 anos, sendo que o primeiro grau consistia em noções de contabilidade. É bem verdade que isto parece que era uma exceção na época, mas o fato de ensinar contabilidade no ensino regular era algo normal. Um Regulamento da Instrução Pública do Estado do Paraná indicava que o ensino naquele estado teria matérias complementares que incluía “as regras de contabilidade usual e a escripturação mercantil” (2). Também neste mesmo ano já existiam concursos públicos com provas de conhecimento, onde se cobrava “escripturação mercantil por partidas dobradas” (3) para ser funcionário do tesouro do estado do Paraná.

Além do ensino tradicional, existiam professores particulares que ensinavam a contabilidade, como pode ser comprovado por este anúncio publicado em 1896 (4):


Um ano depois, um classificado oferecia serviços de contabilidade, mostrando que já naquele momento existia a terceirização de serviços contábeis (5):

Observe que os serviços eram oferecidos ao público em geral, com ênfase no comércio. E que o profissional fazia a escrituração pelas partidas dobradas ou por partidas simples. No mesmo ano uma piadinha, um tanto quanto sem graça, era publicada no jornal A República (6):

- O senhor quebrou duas vezes
- É exacto, mas peço licença para observar-lhe que todo o bom negociante faz as suas operações por partidas dobradas.

Apesar destas constatações é importante destacar que a adoção das partidas dobradas já era fato corriqueiro no Brasil do final do século XIX. Pelo contrário, em alguns setores as partidas dobradas só foram adotadas no setor público no século XX. As primeiras experiências ocorreram em 1906 no estado do Paraná, através do secretário de Finanças, Coronel Chichorro Junior (7). Logo após, o estado de São Paulo também adotaria as partidas dobradas na área pública. Naquele estado destaca-se os nomes de Carlos de Carvalho (8), Levy Magano e Francisco D´Aurea (9).

Mas somente em 1914 é que o governo central, através de Rivadavia Correa (8), interessa por adotar as partidas dobradas na área pública. Naquela época, os estados de São Paulo e provavelmente Minas, Rio de Janeiro e Pernambuco (10), adotavam o método. Paraná, o pioneiro, tinha abandonado o método, já que os resultados não foram “satisfatórios” (11).

Apesar do atraso na adoção das partidas dobradas, a expansão do método na área pública parece que foi rápida na década de 20. Em 1929 já se tem notícia que a prefeitura municipal da cidade de Palmeira, no Paraná, já o adotava, conforme a seguinte citação:

A escripta da Prefeitura já se encontra sendo feita pelo systema de partidas dobradas e o seu methodo esta organisado muito regularmente (12).

____________________
(1) Vide, por exemplo, A educação nas Províncias na Segunda Metade do século XIX 
(2) A Republica, edição 26, 1890. Trata-se do artigo 3º., paragrafo 3º.
(3) A República, edição 162, 1890, p. 3.
(4) A República, edição 28, 1896, p. 3.
(5) A República, edição 130, 1897, p. 3.
(6) A República, edição 195, 1898, p. 1.
(7) A República, edição 240, 1907, p. 1. Vide também o mesmo jornal, edição 290, 1906, p. 1. Ou, edição 156, 1906, p. 1. São textos longos, onde o articulista informa que o estado do Paraná estaria usando o método adotado no comércio.
(8) A República, edição 290, 1914, p. 1.
(9) A República, edição 132, 1914, p. 1.
(10) A República, edição 27, 1915, p. 2.
(11) A República, edição 14, 1915, p. 1.
(12) A República, edição 107, 1929, p. 3.

Principais erros no Imposto de Renda

Saiba quais os principais motivos que levam os contribuintes a cair na malha fina:

- Informar despesas médicas diferentes daquelas que constam nos recibos, principalmente em função da DMED
- Informar incorretamente os dados do informe de rendimento, principalmente valores e CNPJ
- Não dar informações sobre rendimentos recebidos durante o ano (as vezes, é comum esquecer de empresas em que houve a rescisão do contrato)
- Deixar de informar os rendimentos dos dependentes
- A empresa alterar o informe de rendimento e não comunicar o funcionário
- Deixar de informar os rendimentos de aluguel recebidos durante o ano
- Informar rendimentos diferentes dos declarados pelos administradores ou imobiliárias.

A empresa pode levar o funcionário à malha fina quando:
1) Deixa de informar na DIRF ou declara com CPF incorreto
2) Não repassa o IRRF retido do funcionário durante o ano
3) Altera o informe de rendimento na DIRF sem avisar o funcionário.


Fonte: Aqui

14 abril 2013

Rir é o melhor remédio

Pergunta: Qual a diferença entre o advogado e o contador?
Resposta: O contador sabe que ele é chato.

Pergunta: Qual a diferença entre o contador introvertido e o extrovertido?
Resposta: O contador introvertido olha para os sapatos dele quando está falando como você. O extrovertido olha para os seus sapatos quando está falando com você.

Pergunta: Como é conhecido um contador que parece estar falando com alguém?
Resposta: Popular

Pergunta: Como é chamado um contador sem uma planilha?
Resposta: Perdido.

Pergunta: O que é a economia sem suposições?
Resposta: Contabilidade

Pergunta: Quantos auditores são necessários para trocar um lâmpada?
Resposta: Quantos fizeram isto no ano passado?

Pergunta: Quantos contadores de custos são necessários para trocar uma lâmpada?
Resposta: Hummm... Deixe eu fazer algumas contas e retorno com a resposta.

Pergunta: O que um contador diz quando você pergunta as horas?
Resposta: São 19:31 e 13 segundos. Não, 14 segundos. Não, 15 segundos.

Fonte: Adaptado de The Accountant´s Joke Book. (Dica de Isabel Sales, grato)

Juventude e Resultado

Quando o engenheiro João Vicente Araújo chegou à presidência da Ferroeste, a estatal de ferrovias do Paraná, há seis meses, tinha de idade o que boa parte de seus comandados tinha de empresa.

Com 25 anos, foi escolhido para recuperar a rentabilidade da companhia que leva a produção agrícola do oeste do Estado ao porto de Paranaguá --demanda crescente, mas que dava prejuízos mensais de até R$ 1 milhão.

O histórico era ruim: o antigo concessionário não investira e perdera a ferrovia na Justiça, em 2006. Com pouco pessoal, caixa zerado e equipamentos sucateados, a operação era deficitária.

Com Araújo, chegou um novo diretor de produção, Rodrigo César de Oliveira --com iguais 25 anos. Oriundos da iniciativa privada (ambos foram trainees da ALL, famosa pela cobrança de metas), começaram a cobrar produtividade, cortar gastos e fechar acordos para investimentos em equipamentos e logística, em troca de transporte.

As parcerias deram fôlego ao caixa. Seis meses depois, a Ferroeste já opera no azul. O lucro ainda é quase zero, mas, desde fevereiro, o faturamento aumentou 30%.

"Quando cheguei, havia uma piada interna de que uma Kombi do Conselho Tutelar iria me levar embora a qualquer momento", diz o presidente, aos risos.

Para ele, resistências internas ficaram para trás.

TINO COMERCIAL

Fontes consultadas pela Folha relatam que os objetivos da empresa, antes da nova direção, estavam muito mais ligados à elaboração de grandes projetos que quase nunca saíam do papel.

Segundo Araújo, a empresa não tinha indicadores de velocidade dos trens e gastava "de forma desordenada" --como no aluguel de locomotivas, a R$ 50 mil mensais, que não funcionavam.

Apesar das melhorias, a Ferroeste não tem verba para investir e compete com empresas privadas que fazem grandes aportes com agilidade. "Na iniciativa privada, tinha duas horas para resolver um problema. Aqui, demoro meses. Você não imagina a agonia." Não à toa, ele não gosta de reuniões.

Ainda assim, a expectativa é aumentar a produção da empresa em "chineses" 30% neste ano, por meio de acordo inédito com a ALL que irá permitir às duas empresas transportar vagões na malha alheia. A meta é fechar 2013 com faturamento de R$ 20 milhões --80% a mais do que em 2012

BVA

A reunião de cotistas de um fundo de investimentos que possui títulos do banco BVA, realizada nesta sexta em São Paulo, acabou sem acordo. O impasse levou o grupo Caoa, do empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, a desistir oficialmente de comprar a instituição. Com isso, cresceu a probabilidade de o BVA, que está sob intervenção do Banco Central (BC) desde 19 de outubro, ser liquidado.

O fundo em questão tem como cotistas quase 50 fundos de pensão distribuídos pelo País. Nesta sexta, representantes de 22 dessas entidades reuniram-se para analisar a proposta de Caoa.

A oferta era a mesma apresentada a outros investidores do BVA: pagamento à vista de 35% do valor aplicado no banco e a possibilidade de reaver mais 35%, conforme a recuperação dos créditos na carteira da instituição. A proposta nem sequer foi votada. Irritados, alguns representantes deixaram o encontro ameaçando processar o BVA.

Os controladores do banco trabalham agora para que a assembleia seja reaberta entre segunda e terça-feira, o que, em tese, pode permitir que o BVA seja salvo.Se a maioria dos cotistas aceitar as condições, Caoa pode retornar para o negócio.

O fundo em questão tem papel-chave na tentativa de uma solução para o banco. Em sua carteira está um CDB emitido pelo BVA com uma remuneração bem superior à média do mercado - cerca de 30% ao ano, segundo fontes ligadas ao Caoa.

Originalmente, esse papel valia perto de R$ 50 milhões, mas, com a remuneração já embutida, o valor subiria para cerca de R$ 300 milhões. Oliveira Andrade não aceita comprar o BVA com esse passivo na carteira.

Um consultor de Andrade que participa das negociações informou que, na segunda-feira, haverá uma reunião entre representantes do grupo e do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Segundo esse consultor, se o FGC conceder um empréstimo no valor equivalente ao do CDB, o negócio pode se tornar viável novamente. O Estado apurou, no entanto, que o FGC reluta em aceitar novas condições.

O prazo de seis meses da intervenção pelo BC expira quinta-feira, dia 18. Tecnicamente, existe a possibilidade de que seja renovado por mais 180 dias, mas diferentes fontes consideram a hipótese remota.

Oliveira Andrade surgiu como principal (e, posteriormente, único) interessado no BVA porque possui cerca de R$ 600 milhões aplicados no banco. Para não perder o dinheiro, resolveu tentar comprá-lo. Para que a proposta vingasse, estabeleceu que seria preciso a adesão de ao menos 90% dos credores. Até esta sexta, 70% haviam aceitado as condições - R$ 650 milhões num total de R$ 900 milhões.

A negativa dos cotistas do fundo, aliada à resistência de parte dos credores, levou o Caoa a desistir. Mas a novela ainda não terminou. Como lembra uma fonte, em meio a tantas condicionantes (reunião com o FGC e eventual continuidade da assembleia), a situação pode virar de uma hora para a outra.

Fonte: Aqui