Translate

25 março 2013

Atuação

"Ser profissional significa colocar suas ideias pessoais de lado e ser esperto". Essa visão pragmática do mundo do trabalho é do psicólogo britânico Oliver James [foto], 59, autor do livro recém-lançado "Office Politics" (política corporativa), em que divide os chefes em personalidades como psicopatas, narcisistas ou maquiavélicos.
Leia trechos da entrevista.

Folha - A política não foi sempre importante nas empresas?
Oliver James - À medida que se sai de um cenário de empregos nos quais é fácil medir a contribuição de alguém, como o número de bonecas ou de barcos que você produz em um dia, a política se torna mais importante. Agora, a maioria das pessoas trabalha na indústria de serviços e a influência de alguém para o lucro da empresa é mais difícil de mensurar. Por isso, o modo como a sua contribuição é percebida tem um efeito maior em quanto você ganha ou na hora de decidir uma promoção.

Isso inclui mentir?
É preciso aceitar a política e ver isso como uma parte importante do seu dia a dia, mesmo que você não seja muito ambicioso, ou você vai ser intimidado e manipulado. Todos nós contamos mentiras e temos de atuar um pouco. Não é necessário mudar radicalmente, mas, sim, desenvolver um personagem, aprender a interpretar.

*Mas isso é cansativo... *
O que é cansativo é outras pessoas menos talentosas terem trabalhos mais interessantes do que você. Não é cansativo se você aprender a ser autêntico por meio de um personagem. E você já o tem, mesmo sem saber. É preciso descobrir qual é o seu papel e ajustá-lo.

O melhor é ser legal com as pessoas ou que elas tenham medo de você?
Ser legal pode funcionar, mas não necessariamente. Bajular um narcisista pode ser uma boa ideia, se você souber atuar bem agindo dessa forma. Por isso a performance é tão importante: se você não for convincente como bajulador, se você não é dessa forma geralmente, a pessoa vai perceber e o plano pode dar errado.

Como fazer isso, então?
Um narcisista quer sentir que é importante, que é maravilhoso. Você pode dizer isso a alguém que ele conheça e que pode retransmitir a informação. Esse "louvor" vai chegar ao seu chefe.

E como lidar com alguém maquiavélico?
O mais é importante é saber que eles são assim, e muito do que eles estão dizendo sobre você simplesmente não é verdade. É preciso estar ciente de que mentiras podem estar sendo ditas sobre você no escritório, de que seus colegas podem estar recebendo informações mentirosas. Saber disso é metade da batalha. A outra é começar a corrigi-las.


Fonte: Aqui

Panair

Documentos reunidos pelo empresário Rodolfo da Rocha Miranda, filho de Celso da Rocha Miranda (1917-1986), um dos dois donos da companhia aérea Panair do Brasil, indicam que a falência da empresa, decretada em 1965, resultou de perseguição do governo militar (1964-1985). Os alvos eram Celso e seu sócio Mario Wallace Simonsen, ligados a Juscelino Kubitschek, presidente da República de 1956 a 1961 e posteriormente opositor da ditadura instalada após o golpe militar que derrubou o presidente constitucional, João Goulart, chefe de Estado de 1961 a 1964.

Quando a empresa pediu concordata, o governo instituiu um decreto que impedia empresas aéreas de usar esse instrumento legal. Foi então decretada a falência da Panair. Depois, quando a empresa conseguiu pagar seus credores e, por lei, poderia voltar a operar, o governo criou novo decreto impedindo empresa aérea que houvesse falido de retomar os voos. Relatórios do governo indicam que a Panair não era insolvente e operava sem irregularidades. (...)

A Panair era a maior companhia aérea brasileira, com 5.000 funcionários, quando teve suas licenças de voo cassadas pelo governo militar, em 10 de fevereiro de 1965, sem nenhum aviso prévio. As rotas foram distribuídas às demais companhias, principalmente à Varig. Cinco dias depois, foi decretada a falência da Panair, sob o argumento de que a empresa estava em grave situação econômica e isso representaria risco à segurança dos voos. Essa situação nunca foi comprovada.


Fonte: Aqui. Foto Aqui

Evidenciação

O deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) apresentou na semana passada o projeto de lei 5061, que elimina a obrigatoriedade da publicação dos balanços de empresas privadas e públicas nos jornais impressos. Em pronunciamento no plenário da Câmara Federal, ele argumentou que “isso gerará uma economia enorme para os cofres das empresas”.

Fonte: Aqui

Aneel, Rede e Bertin

Para ajudar nas negociações pela troca de comando da Rede Energia, a Aneel cancelou contratos que impediram o lançamento de até R$ 2,5 bilhões em dívidas no balanço das concessionárias.

O "perdão" foi dado em duas etapas no final do ano passado e abriu um precedente jurídico para que outras distribuidoras venham se valer dos mesmos artifícios futuramente, caso se envolvam em problemas financeiros.

Em fevereiro deste ano, a agência cancelou os contratos entre o grupo Bertin (que hoje pertence à JF) e quatro concessionárias da Rede --Celtins (TO), Cemat (MT), Bragantina e Nacional (SP).

O Bertin construiria usinas termelétricas e vendeu a energia que seria gerada por um preço acima da média do mercado para as quatro distribuidoras da Rede Energia.

Esses contratos gerariam débitos que variavam de R$ 1 bilhão a R$ 1,8 bilhão, segundo apurou a Folha.

O problema é que o Bertin não construiu as usinas e, em 2012, às vésperas da efetivação do contrato (fornecimento de energia), as distribuidoras também não tinham como honrá-lo, porque estavam sob intervenção.

Recentemente, a agência também permitiu que a empresa deixasse de contabilizar no balanço a maioria dos contratos de empréstimos feitos entre as concessionárias do Grupo Rede, que totalizam cerca de R$ 700 milhões.

Esses contratos foram uma manobra financeira da Rede para que suas concessionárias endividadas e sem caixa suficiente pudessem pagar os encargos setoriais -que venciam em intervalos de tempo diferentes- para ter direito ao reajuste tarifário.

Até o fechamento desta edição, a Aneel não respondeu sobre os motivos que levaram aos cancelamentos das dívidas.


Decisão da Aneel evita débito de até R$ 2,5 bilhões - AGNALDO BRITO / JULIO WIZIACK

Resumo: O Mundo é Plano

Por Isabel Sales

O MUNDO É PLANO
Uma breve história do século XXI

Thomas L. Friedman


COMO O MUNDO SE ACHATOU


No primeiro capítulo Friedman trata de uma viagem que fez com uma equipe do canal de televisão Discovery Times para a Índia e outros países do Oriente. Um dos seus propósitos era pesquisar os componentes lógicos, a inteligência, os algoritmos complexos, o trabalho intelectual, os call centers, os protocolos de transmissão, as últimas novidades da engenharia óptica presentes no país.
Foi realizada uma entrevista com o CEO de uma das pérolas do mundo da tecnologia da informação indiana, que afirmou que os indianos estavam ajudando a “aplainar o terreno”. A Índia estava cada vez mais entrosada com os desenvolvimentos tecnológicos. Países estrangeiros contratam seus funcionários para as suas empresas, sem que esses precisem deixar o país devido às facilidades de comunicação tecnológicas.
“Tudo o que puder ser digitalizado também poderá ser terceirizado para alguém mais esperto ou mais barato, ou as duas coisas”.
            O primeiro capítulo fala principalmente da terceirização dos serviços de call centers americanos para a Índia. Trata da facilidade da terceirização desses serviços em decorrência da tecnologia que cria facilidades para a comunicação com qualquer parte do mundo, da organização logística, do incentivo à participação universitária em decorrência da vantagem da diferença de fusos (os universitários assistem aulas durante o dia e trabalham a noite já que nos EUA é dia), dos treinamentos de inglês para os atendentes, focalizando a acentuação do sotaque referente à região que estarão lidando.
            No segundo capítulo são abordadas “dez forças que achataram o mundo:
   
Força nº 1.
9 de Novembro de 1989
Quando os muros ruíram e as “janelas” se abriram
“A queda do Muro de Berlim, em 9 de novembro de 1989, liberou forças que acabariam libertando todos os povos dominados pelo Império Soviético – mas, na realidade, fez também muito mais que isso: inclinou a balança do poder mundial para o lado dos defensores da governança democrática, consensual, voltada para o livre mercado, em detrimento dos adeptos do governo autoritário, com economias de planejamento centralizado”.
“A queda do Muro de Berlim abriu caminho não só para que mais pessoas pudessem explorar os fundos de conhecimento umas das outras, como também para a adoção de parâmetros comuns com relação a como gerir economias, como fazer a contabilidade, como conduzir o sistema bancário, como construir computadores pessoais e como redigir trabalhos de economia”.
Nesse mesmo período o sistema Windows se estabeleceu como principal sistema operacional. Dezenas de milhões de pessoas em todo o mundo tornaram-se programadores, a fim de colocar o PC para fazer o que quer que desejassem em sua própria língua.
  
Força nº 2.
9 de Agosto de 1995
O dia em que o Netscape foi para a bolsa
            Em meados da década de 90 houve a modificação de uma plataforma de computação baseada em PC para outra baseada na Internet. O primeiro browser a se disseminar foi desenvolvido pela Netscape, que abriu seu capital em bolsa em 9 de agosto de 1995. Após uma semana foi lançado o Windows 95 que incluía suporte à Internet.
            “O Netscape desempenhou outro papel fundamental no achatamento do mundo: ajudou a tornar a Internet efetivamente interoperável”.
            O capítulo fala sobre o desenvolvimento do Netscape, a abertura do capital e como uma ação que esperava ser vendida a US$ 28 iniciais alcançou US$ 71. No fechamento do dia estava a US$ 56, exatamente o dobro do inicialmente estipulado.
            Naquele período houve aumento dos investimentos nas ações da Internet. Segundo Bill Gates os booms e bolhas podem ser perigosos para a economia (empresas ponto-com falindo, pessoas perdendo empregos), mas também tendem a acelerar o ritmo das inovações. “Foi isso que aconteceu com o boom das ações da Internet: provocou um gigantesco excesso de investimentos em empresas de cabos terrestres e submarinos de fibra óptica, acarretando uma redução drástica no custo das chamadas telefônicas ou transmissão de dados para qualquer parte do mundo”. O investimento exagerado em cabeamentos dá frutos até hoje, graças à natureza peculiar da fibra óptica.
  
Força nº 3.
Softwares de Fluxo de Trabalho
Vamos trocar figurinhas: coloque o seu aplicativo para conversar com o meu.
“Com a derrubada dos muros e o PC, o Windows e o netscape permitindo que seus usuários se ligassem como nunca antes, não demorou muito para que toda essa gente conectada já não se contentasse mais em apenas navegar e trocar e-mails, mensagens instantâneas, fotos e músicas por meio da Internet. Queriam também desenhar, projetar, criar, vender e comprar coisas, monitorar estoques, cuidar dos impostos de alguém e analisar a radiografia de um paciente de outro lado do mundo. E mais: queriam fazer isso de e para qualquer lugar, de e para qualquer computador, sem qualquer empecilho.” Era necessária uma Internet capaz de ligar qualquer um dos programas a qualquer programa de outra pessoa, só assim seria possível trabalhos em conjunto.
Em fins da década de 90 foram desenvolvidos a linguagem de descrição de dados XML, e seu respectivo protocolo de transporte, o SOAP. Esses foram fundamentos técnicos para a interação entre os diversos programas, a qual por sua vez seria a pedra angular do fluxo de trabalho via web. “Agora o trabalho podia ir para onde bem entendesse”.
  
Força nº 4.
Código Aberto
Comunidades de colaboração que se auto-organizam
“O movimento do código aberto envolve milhares de pessoas de todo o mundo que se reúnem on-line para escrever de tudo juntos, desde seu próprio software e seus próprios sistemas operacionais até seus próprios dicionários e fórmulas de refrigerante – sempre criando tudo da estaca zero, em vez de aceitarem formatos ou conteúdos impostos de cima para baixo pelas hierarquias corporativas.  A expressão ‘código aberto’ traduz a intenção de empresas ou grupos específicos de disponibilizarem on-line o código-fonte e permitirem que todos os que tiverem alguma contribuição a dar o aprimorem e deixem que milhões de outros simplesmente o baixem, de graça, para seu uso pessoal.”
O movimento do software livre tornou-se um sério desafio à Microsoft e outras grandes empresas da área. O questionamento é o seguinte: “como estimular a inovação se todo mundo está trabalhando de graça e dando seu trabalho de presente?”. A Microsoft reconhece que certos aspectos do movimento são intrigantes, “sobretudo no tocante à escala, à colaboração da comunidade e à comunicação”. Mas acreditam basicamente numa “indústria de software comercial, e algumas variáveis do modelo código aberto batem de frente com o modelo econômico que permite às empresas realizar suas atividades nesse campo”.
Como comenta a The Economist (10 de junho de 2004): “não faltam radicais que acreditam até que  código aberto representa um novo modelo de produção pós-capitalista”.
  
Força nº 5.
Terceirização
O ano 2000
            A Índia é um país praticamente desprovido de recursos naturais que elevou à perfeição uma arte – a de explorar os cérebros da sua gente, por meio de uma qualificação de uma parcela relativamente vasta das suas elites nos campos das ciências, engenharia e medicina.    
“O ano 200 deflagrou a disputa por cérebros indianos que cuidassem da programação dos computadores para enfrentar o bug do milênio. A Índia era o único lugar com profissionais em quantidade suficiente para o cumprimento da missão. Em seguida veio a explosão das ponto-com, logo após o ano 2000: a índia é um dos poucos lugares onde se encontram, por qualquer preço, engenheiros de sobra com domínio da língua inglesa. Aí a bolha ponto-com estoura, deixando o mercado acionário em pandarecos, e os recursos para investimento desaparecem. Tanto as empresas americanas de TI que sobreviveram ao desastre quanto as de capital de risco ainda dispostas a financiar organizações iniciantes dispunham agora de muito menos verba pra gastar. Os engenheiros indianos eram necessários não só pr serem muitos, mas exatamente em virtude de seu custo inferior.”
“Diante das enormes pressões de custo e da consolidação do processo de achatamento do mundo, o contexto econômico forçou as pessoas a tomar medidas que elas jamais pensaram que teriam de ou poderiam tomar. (...) A globalização ficou sobrecarregada”, tanto para a produção quanto para o trabalho intelectual. Os administradores descobriram que podiam ir ao MIT (Massachusetts Institute of Technology) e conhecer quatro engenheiros chineses competentíssimos que estavam prestes a voltar para seu país e a trabalhar de lá pelo mesmo custo de se contratar um único engenheiro nos EUA.
  
Força nº 6.
Offshoring
Correndo com antílopes e comendo com os leões
            Na terceirização uma empresa terceiriza uma determinada função, até então realizada por seus próprios funcionários, quando contrata uma outra empresa para realizar em seu lugar exatamente a mesma função, que é em seguida reintegrada ao conjunto das suas operações como um todo. No offshoring uma empresa pega uma de suas fábricas de Canton, Ohio, e transfere para o exterior – para Cantão, na China, por exemplo -, onde produzirá exatamente o mesmo produto, exatamente da mesma maneira, só que com a mão-de-obra mais barata, uma carga tributária menos, energia subsidiada e menos gastos com os planos de saúde dos funcionários.
            A seção fala, principalmente, sobre a entrada da China na OMC e o investimento das empresas americanas em offshoring nesse país. “Há ali mas de 160 cidades de população superior a 1 milhão de habitantes. Hoje, a gente vai a cidades da costa leste de que nunca ouviu falar e descobre que lá se fabrica a maior parte das armações de óculos do mundo, ao passo que na cidade vizinha é produzida a maior parte dos isqueiros do mundo, e na seguinte são feitos quase todos os monitores de computador da Dell, enquanto outra está se especializando em telefones celulares”.

24 março 2013

Rir é o melhor remédio


Usando método quantitativo 4


Um complemento importante na utilização de métodos quantitativos em trabalhos acadêmicos é o software. Quais os critérios que devo usar para selecionar o programa computacional adequado para a minha pesquisa? Obviamente este texto não possui validade para aquelas situações onde a escolha do software é feita de maneira compulsória por terceiros. Uma situação deste tipo é quando o professor adota um programa na sua disciplina.

A seguir apresentamos cinco características fundamentais que devem ser levadas em consideração na escolha:

1 – O que você pretende fazer?
A escolha do software depende, e muito, das suas necessidades. Provavelmente em muitos casos uma planilha eletrônica resolve a maioria dos casos. Livros como Christoffersen (Elements of Financial Risk Management) mostram que é possível, com o Excel, estudar profundamente modelos de risco. Benninga fez o mesmo na sua obra (Financial Modelling) sobre avaliação. Isto prova nosso argumento.
Entretanto, algumas aplicações demandam um programa mais sofisticado, que você não consegue fazer somente com a planilha eletrônica. Se você está interessado em simulações, o Crystall Ball é recomendado; análise multivariada é melhor no SPSS; aplicações com series temporais é mais adequado no Eviews e assim por diante.

2 – Você quer simplicidade ou impressionar?
Como a maioria das pessoas já conhece uma planilha eletrônica, um software estatístico talvez não seja recomendável para quem deseja simplicidade. Mas no ambiente acadêmico pode ser importante impressionar o público alvo. Neste caso, revelar que você fez seus testes numa planilha não é aconselhável. É muito mais sofisticado dizer que usou o SPSS, versão 17.0. E quanto mais atual a versão do software, mais impressionada ficará a plateia.

3 – Você tem limitações orçamentárias ou não usa produtos piratas?
Um software estatístico é muito dispendioso. Comprá-lo pode comprometer seu orçamento, exceto se seu trabalho consegue obter a licença. Se você não usa produtos piratas, a escolha pode recair por programa mais baratos ou gratuitos. Uma boa alternativa para o Eviews é o Gretl, que é um software livre de boa qualidade. Mesmo para o Excel, o BR Office ou o Docs do Google são alternativas gratuitas.

4 – Você irá necessitar de ajuda?
Este é um ponto relevante, geralmente desprezado, na escolha. Provavelmente você irá encontrar algumas dificuldades na utilização do software. Se você conhece um amigo que já usa um desses programas, isto pode ser relevante nos momentos de desesperos. Outra possibilidade é escolher um software que possua uma referência adequada. Nos dias de hoje é muito comum que os livros de métodos quantitativos sejam acompanhados de tópicos relacionados a utilização de softwares. Algumas obras enfatizam isto de forma bem marcante. O livro excelente de Fields (Descobrindo a Estatística Usando o SPSS, Artmed) é um exemplo disto: ele mostra como usar a técnica de maneira muito didática e acompanhada de como você pode fazer a aplicação no SPSS, um dos softwares mais populares.

5 – Você tem dificuldade com a curva de aprendizagem?
Um dos grandes problemas na utilização das máquinas (computadores, principalmente) é o nosso processo de adaptação aos comandos que já conhecemos. Quando mudamos de editor de texto, por exemplo, temos uma dificuldade de saber onde estão os comandos que precisamos. O mesmo ocorre com os softwares na área quantitativa. Se você já conhece os comandos de uma planilha eletrônica, poderá ter um pouco de dificuldade de usar um software como o R, mas a adaptação talvez seja mais rápida no Cristall Ball. Se você gosta de desafios, a primeira opção é aconselhável, já que em muitos casos você deve inserir os comandos que a máquina irá executar. Apesar de muitos programas apresentarem uma “aparência” próxima aos produtos da Microsoft, não deixe de levar isto em consideração.