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19 março 2013

Argentina, lavagem de dinheiro e HSBC

A agência tributária argentina disse nesta segunda-feira [18/03] ter descoberto 392 milhões de pesos (77 milhões de dólares) em transações fraudulentas realizadas pelo HSBC e afirmou que solicitou que o sistema judiciário investigue o banco europeu sob acusação de evasão tributária e lavagem de dinheiro. O HSBC, maior banco europeu, foi multado em 1,9 bilhão de dólares no ano passado devido a irregularidades semelhantes no México e nos Estados Unidos.

A agência tributária AFIP entrou com a queixa em fevereiro devido a supostas irregularidades verificadas ao longo dos últimos três anos, disse o chefe do órgão, Ricardo Echegaray. "Com base no que foi investigado até agora, em seis meses, registramos 392 milhões de pesos em transações fraudulentas geradas por evasão e lavagem de dinheiro", disse Echegaray em coletiva de imprensa.

Echegaray disse que executivos do HSBC adquiriram registros fiscais falsos de negócios locais, possibilitando a realização de transações ilícitas. "Esperamos recuperar o que é devido e ver os tribunais aplicando uma penalidade apropriada", afirmou. Um porta-voz do HSBC recusou-se a comentar sobre o caso.

O presidente-executivo do HSBC, Stuart Gulliver, disse no mês passado que a complexa estrutura e a ampla abrangência geográfica tornam o banco atraente para criminosos. Após assumir a presidência do banco no início de 2011, Gulliver centralizou o controle e criou operações globais de negócios, retirando boa parte do controle das mãos de gestores nacionais.

Fonte: Aqui

Endividamento

Como as decisões de arrendar x comprar são afetadas pela análise de balanços:

Os limites para endividamento da Petrobrás e a urgência de não atrasar a produção de petróleo têm feito a companhia [Petrobras] alugar embarcações no exterior, em vez de construí-las no Brasil dentro de regras de conteúdo local. Estaleiros investindo na retomada do setor naval brasileiro - há mais de uma dezena em construção - reclamam perda de encomendas de barcos de apoio e temem que o mesmo aconteça com sondas e plataformas, equipamentos ainda mais complexos.

(...) Segundo fontes do setor, a Petrobrás já negocia afretar mais duas grandes plataformas flutuantes (alfa e beta, para 120 mil barris de óleo/dia) para o pré-sal da Bacia de Santos com a SBM. Elas seriam realocadas à área da cessão onerosa, onde a Petrobrás poderá explorar até 5 bilhões de barris de petróleo.

Segundo as fontes, a estatal poderia estender a opção pelo afretamento às cinco megaplataformas flutuantes que ainda precisará empregar na área da cessão onerosa. A Petrobrás diz que "não decidiu afretar FPSOs (plataformas ) para utilização na cessão onerosa".

O aluguel é importante diante do limite de alavancagem da Petrobrás, acima do considerado confortável pela própria empresa (2,5 vezes a geração líquida/Ebitda). A zona de conforto só será retomada em 2014. A construção de navios próprios no Brasil entra como endividamento no balanço financeiro. Já no caso de afretamento a despesa não entra como dívida. Se excessivamente elevada, a alavancagem levaria a companhia a perder o grau de investimento por agências de classificação de risco. (...)

Custo final, A estratégia de afretamento também aumenta os gastos finais para a Petrobrás. Cada plataforma flutuante custa cerca de US$ 1,5 bilhão para ser construída. Já no afretamento, o custo final ao longo do período de produção pode dobrar. Porém, não é esta a reclamação da indústria local. E sim o fato de os contratos serem feitos no exterior. (...)


Fonte: Aqui

Interação algoritmos e seres humanos



[...] Although algorithms are growing ever more powerful, fast and precise, the computers themselves are literal-minded, and context and nuance often elude them. Capable as these machines are, they are not always up to deciphering the ambiguity of human language and the mystery of reasoning. Yet these days they are being asked to be more humanlike in what they figure out.
“For all their brilliance, computers can be thick as a brick,” said Tom M. Mitchell, a computer scientist at Carnegie Mellon University.
And so, while programming experts still write the step-by-step instructions of computer code, additional people are needed to make more subtle contributions as the work the computers do has become more involved. People evaluate, edit or correct an algorithm’s work. Or they assemble online databases of knowledge and check and verify them — creating, essentially, a crib sheet the computer can call on for a quick answer. Humans can interpret and tweak information in ways that are understandable to both computers and other humans.
Question-answering technologies like Apple’s Siri and I.B.M.’s Watson rely particularly on the emerging machine-man collaboration. Algorithms alone are not enough.
Twitter uses a far-flung army of contract workers, whom it calls judges, to interpret the meaning and context of search terms that suddenly spike in frequency on the service.
For example, when Mitt Romney talked of cutting government money for public broadcasting in a presidential debate last fall and mentioned Big Bird, messages with that phrase surged. Human judges recognized instantly that “Big Bird,” in that context and at that moment, was mainly a political comment, not a reference to “Sesame Street,” and that politics-related messages should pop up when someone searched for “Big Bird.” People can understand such references more accurately and quickly than software can, and their judgments are fed immediately into Twitter’s search algorithm.
“Humans are core to this system,” two Twitter engineers wrote in a blog post in January.
Even at Google, where algorithms and engineers reign supreme in the company’s business and culture, the human contribution to search results is increasing. Google uses human helpers in two ways. Several months ago, it began presenting summaries of information on the right side of a search page when a user typed in the name of a well-known person or place, like “Barack Obama” or “New York City.” These summaries draw from databases of knowledge like Wikipedia, the C.I.A. World Factbook and Freebase, whose parent company, Metaweb, Google acquired in 2010. These databases are edited by humans.
When Google’s algorithm detects a search term for which this distilled information is available, the search engine is trained to go fetch it rather than merely present links to Web pages.
“There has been a shift in our thinking,” said Scott Huffman, an engineering director in charge of search quality at Google. “A part of our resources are now more human curated.”
Other human helpers, known as evaluators or raters, help Google develop tweaks to its search algorithm, a powerhouse of automation, fielding 100 billion queries a month. “Our engineers evolve the algorithm, and humans help us see if a suggested change is really an improvement,” Mr. Huffman said.
[...]
Fonte: aqui

Palavrão em artigo acadêmico



[...] 
In 2010, I published a paper:  ‘Christ fucking shit merde!’ Language preferences for swearing among maximally proficient multilinguals. Sociolinguistic Studies, 4 (3), 595-614. (doi : 10.1558/sols.v4i3.595). I investigated language preferences for swearing among multilinguals using an on-line questionnaire. They consisted of 386 adult multilinguals who had declared that they were maximally proficient in their first and second languages and used both languages constantly.
I discovered that despite similar levels of self-perceived proficiency and frequency of use in the first language and second language, the first language was used significantly more for swearing and first language swearwords were perceived to have a stronger emotional resonance. An analysis of additional interview data confirmed the findings of the quantitative analysis, also highlighting cultural issues in swearing. 
The working title of the paper was Language preferences for swearing among maximally proficient multilinguals until I heard an Anglo-Canadian author, Nancy Huston, who has lived in Paris for many years, being interviewed on France Inter about her swearing behaviour.  She explained that when she needs to express a strong emotion, like sudden anxiety, or when dropping a hammer on her foot, she swears in English. The journalist then asked her Vous dites quoi? ‘What do you say’?  Nancy answers: Je dis Christ fucking shit merde! ‘I say Christ fucking shit merde!’  (“merde” meaning ‘shit’, is a high-frequency French swearword).  She’s surprised at the presence of the French swearword and adds: Ah je peux ajouter merde! ‘Ah, I can add merde!’.
I thought this quote would be the perfect illustration of my paper, namely that while multilinguals generally prefer swearing in their first language, some second language swearwords may creep into their core emotional vocabulary as a result of years of affective socialization in the culture of the second language.
I had to argue with the guest editor and the general editor Sociolinguistic Studies to keep the swearwords uncensored in the title.  I explained that it would make no sense to censor them, as the code-switching would become invisible, and that it was exactly the phenomenon I was interested in. They agreed in the end. 
A few days ago, to my amused surprise, I won the award for “for most obscene title of a peer-reviewed scientific article”.  Merde alors!

Fonte: aqui

18 março 2013

Rir é o melhor remédio










Fonte: Aqui

Partitura do Mario

A partitura do som da moeda do Super Mario Bros

1829 e o Banco do Brasil


A Malagueta foi um periódico publicado na cidade do Rio de Janeiro, entre 1821 a 1832. Seu editor foi Luis May e o jornal defendia a emancipação política do Brasil e o fortalecimento da federação.

Em 1822, meses antes da independência, o jornal criticava a contabilidade de uma repartição, afirmando que era pior que qualquer escrituração de um mascate da Lapa (bairro da então capital do País):


Mas gostaria de destacar o final da década da independência, quando publicou uma série de artigos sobre o Banco do Brasil. A posição do “A Malagueta” era bastante crítica e considerava, claramente, a extinção do estabelecimento. Como nesta frase, da edição 93:

e mostrão que podem cessar todos os vexames que o Banco causava com o seos Privilegios á Nação, sem que a Nação derivasse delle utilidade alguma. Ora se a Constituição acabou com Privilegios, como hé que estes do Banco poderião continuar?

Para isto o jornal propunha que o Banco do Brasil tornasse um estabelecimento particular e sem privilégios, nomeando o governo “um fiscal e dois negociantes” para fazer a liquidação. Se deveria contar com “especial assistência Diaria dos Contadores, e Guarda Livros, que possão ter servido na Casa, e que em rigor da Ley devem ser chamados para dar contas de suas respectivas Administraçoens”. Sete números após, na edição 99, ainda em 1829, A Malagueta afirmava sobre o Banco do Brasil que se deveria “liquida-lo, e reconhecer se elle está fallido, abatida a somma dos seos creditos da somma dos seos débitos ou vice versa” Um pouco confusa a afirmação do jornal.