Os dez maiores bancos brasileiros perderam entre R$ 2,9 bilhões e R$ 3,1 bilhões com fraudes financeiras no ano passado, segundo estudo da consultoria Accenture.
Essas perdas equivalem a 5,7% do lucro dessas instituições no ano passado. Incluem desde crimes eletrônicos até assaltos a agências, desvios e fraudes internas.
Junto com a inadimplência e as ineficiências operacionais, as fraudes estão entre os maiores custos das instituições financeiras, que dificultam uma redução maior das margens nos empréstimos, segundo os bancos.
No ano passado, o setor financeiro estima ter investido perto de R$ 20 bilhões em tecnologia da informação. Desse total, cerca de 20% --R$ 4 bilhões-- estão relacionados à prevenção de fraudes.
A maioria dos desvios é em transações por meios eletrônicos, como internet banking, cartões, caixas eletrônicos e celulares.
Segundo Carlos Alberto Costa, diretor de Segurança da Informação da Accenture, os delitos são conduzidos por quadrilhas especializadas em crimes eletrônicos, que recrutam hackers profissionais (muitos deles localizados fora do país) e que são financiadas pelo narcotráfico e organizações mafiosas de alcance internacional. "O crime organizado financia as fraudes eletrônicas."
O canal mais vulnerável aos ataques são os call centers, que ainda têm condições limitadas para identificar os clientes: as identidades são baseadas em dados como endereço, data de nascimento e nome dos pais --que podem ser obtidos pelas quadrilhas.
As fraudes mais comuns, no entanto, são por meio de grampos das ligações dos usuários, o que está fora do controle dos bancos e das empresas de call center.
Também cresceram no ano passado os ataques físicos aos caixas eletrônicos, que estão expostos a vandalismo e a explosivos.
Apesar de ter histórico maior de fraudes, o internet banking é hoje um dos canais mais seguros para as transações eletrônicas nos bancos, que investiram em tokens (aparelho que emite senhas aleatórias) e em uma série de cruzamento de dados para evitar ataques.
A maior vulnerabilidade dos sites dos bancos, no entanto, são os ataques por sobrecarregamento de usuários, como os que "tiraram do ar" no ano passado os sites das principais instituições.
O ataque não chega às transações propriamente ditas, mas às homepages dos bancos, que recebem milhões de acessos simultâneos a ponto de ficarem lentos ou inacessíveis por horas.
Para Tales Sian Lopes, diretor de Gestão de Riscos da Accenture, a bancarização e a expansão rápida dos meios eletrônicos colocaram o Brasil no mapa internacional das fraudes eletrônicas. "Mas o Brasil não deve nada em relação aos demais países na prevenção e na tecnologia utilizada para coibir os fraudadores."
Fonte: Folha de S Paulo
17 março 2013
BP e a indenização
A British Petroleum (BP) apresentou moção em um tribunal federal nos Estados Unidos nesta sexta-feira para tentar adiar o pagamento de indenizações referentes ao vazamento de petróleo ocorrido em 2010, no Golfo do México. A companhia pede adiamento até que se chegue a uma resolução em sua disputa para revisão da forma de cálculo da indenização a empresas que alegam danos por causa do vazamento.
A BP disse, em seu pedido de liminar, que houve má interpretação de um acordo que rege os pagamentos a milhares de requerentes, muitos deles pescadores, hoteleiros e donos de restaurantes, que dizem que seus negócios foram prejudicados pelo derramamento de petróleo após a plataforma Deepwater Horizon explodir no golfo.
O resultado, diz a BP, são "somas significativas e crescentes de dinheiro para milhares de requerentes com perdas fictícias". "Isso simplesmente não é o que as partes negociaram ou o que este tribunal aprovou", a BP escreveu.
A empresa diz que já gastou mais de US$ 24 bilhões com custos de limpeza e restauração, além de pagamentos a empresas, governos e reclamantes individuais relativos ao acidente que matou 11 pessoas e deu início ao pior vazamento de óleo da história dos EUA.
Na moção, feita à corte distrital de Louisiana (EUA), a BP questiona a forma como foi calculado o prejuízo para os negócios locais em função do vazamento de petróleo. "Dois terços de todas as indenizações acima de US$ 75 mil são baseadas em dados falhos", disse a BP em sua apresentação. A BP afirmou ainda que vai continuar a pagar "a grande maioria" dos outros tipos de reivindicações, mesmo que o tribunal aceite seu pedido.
O administrador de um comitê que reúne os afetados pelo vazamento disse que a BP já tinha concordado em como o comitê calcularia quanto a empresa deveria pagar aos reclamantes e que só agora, quando os números acabaram maiores do que a BP tinha esperado, passou a contestar o cálculo.
"Dito de forma simples, a BP subavaliou o acordo e subestimou o número de pessoas e empresas que se qualificam sob as fórmulas objetivas com as quais a BP concordou", disseram os advogados que representam o comitê, em um comunicado.
Em seu relatório anual, apresentado em março, a BP disse que não poderia mais dar uma estimativa confiável para o custo total do acordo que a empresa fechou, no ano passado, com o comitê dos queixosos, mas afirmou que o valor vai ser significativamente acima de US$ 7,7 bilhões. As informações são da Dow Jones.
BP quer fim de indenização por vazamento no Golfo - Por Fernando Travaglini
A BP disse, em seu pedido de liminar, que houve má interpretação de um acordo que rege os pagamentos a milhares de requerentes, muitos deles pescadores, hoteleiros e donos de restaurantes, que dizem que seus negócios foram prejudicados pelo derramamento de petróleo após a plataforma Deepwater Horizon explodir no golfo.
O resultado, diz a BP, são "somas significativas e crescentes de dinheiro para milhares de requerentes com perdas fictícias". "Isso simplesmente não é o que as partes negociaram ou o que este tribunal aprovou", a BP escreveu.
A empresa diz que já gastou mais de US$ 24 bilhões com custos de limpeza e restauração, além de pagamentos a empresas, governos e reclamantes individuais relativos ao acidente que matou 11 pessoas e deu início ao pior vazamento de óleo da história dos EUA.
Na moção, feita à corte distrital de Louisiana (EUA), a BP questiona a forma como foi calculado o prejuízo para os negócios locais em função do vazamento de petróleo. "Dois terços de todas as indenizações acima de US$ 75 mil são baseadas em dados falhos", disse a BP em sua apresentação. A BP afirmou ainda que vai continuar a pagar "a grande maioria" dos outros tipos de reivindicações, mesmo que o tribunal aceite seu pedido.
O administrador de um comitê que reúne os afetados pelo vazamento disse que a BP já tinha concordado em como o comitê calcularia quanto a empresa deveria pagar aos reclamantes e que só agora, quando os números acabaram maiores do que a BP tinha esperado, passou a contestar o cálculo.
"Dito de forma simples, a BP subavaliou o acordo e subestimou o número de pessoas e empresas que se qualificam sob as fórmulas objetivas com as quais a BP concordou", disseram os advogados que representam o comitê, em um comunicado.
Em seu relatório anual, apresentado em março, a BP disse que não poderia mais dar uma estimativa confiável para o custo total do acordo que a empresa fechou, no ano passado, com o comitê dos queixosos, mas afirmou que o valor vai ser significativamente acima de US$ 7,7 bilhões. As informações são da Dow Jones.
BP quer fim de indenização por vazamento no Golfo - Por Fernando Travaglini
As estatais não têm jeito
As estatais não têm jeito
Carlos Alberto Sardenberg
O Globo, 14/03/2013
Não é por nada, não, mas se a gente pensar seriamente na história recente da Petrobras, sem paixões e sem provocações, vai acabar caindo na hipótese maldita, a privatização.
A estatal teve bons momentos, colecionou êxitos, acumulou tecnologias e formou quadros. Mas, sempre que isso aconteceu, não foi porque se tratava de uma estatal. A companhia foi bem sempre que agiu como petrolífera, digamos, normal, quase independente.
Já quando foi mal, como vai hoje, a causa é evidente: a condição de estatal.
Radicalizando, poderia se dizer que, quando a Petrobras funciona, consegue isso apesar de ser estatal. Mas todos sabemos que há petrolíferas estatais muito bem-sucedidas pelo mundo afora.
Como também há outras simplesmente desastrosas, e, como a própria Petrobras alternou períodos positivos e negativos, a questão é: como uma estatal pode fracassar?
A resposta está diante de nossos olhos. Trata-se do pecado mortal da politização, que se manifesta de duas maneiras complementares: a nomeação de diretores e chefes não por sua competência e sua história na empresa, mas pela filiação política ou sindical; e a definição dos objetivos e meios da empresa não por análises econômicas, e sim pela vontade dos governantes e das forças políticas no poder.
Não é preciso pesquisar nada para se verificar que a Petrobras caiu nesses dois buracos nos governos Lula e Dilma. A disputa pelos diversos cargos da companhia tornou-se pública, com os partidos e grupos reclamando abertamente as posições de que se julgavam merecedores. Lula, em entrevista formal, contou o quanto interferiu no comando da estatal, levando-a a ampliar projetos de investimentos claramente incompatíveis com as possibilidades da empresa e as condições do mercado.
Foi a atual presidente da Petrobras, Graça Foster, quem admitiu o irrealismo daqueles planos. E também o ex-presidente da Agência Nacional de Petróleo, Haroldo Lima, reconheceu que a vontade de Lula prevaleceu sobre os argumentos técnicos na definição das regras para a exploração do pré-sal.
Ora, isso demonstra que a blindagem montada no governo FHC simplesmente não funcionou. Em 1997, por emenda constitucional o monopólio do petróleo foi transferido da Petrobras para a União. A partir daí, a União passou a leiloar os direitos de exploração dos poços, abrindo a disputa para empresas privadas nacionais e estrangeiras. A Petrobras passou a competir no mercado.
Para garantir a despolitização, o governo estabeleceu regras de governança para a estatal e criou a tal Agência Nacional de Petróleo, órgão independente, administrado por diretores técnicos, com mandatos, encarregada de organizar e fiscalizar o setor de petróleo, gás e outros combustíveis.
Parecia um bom arranjo. O presidente da República indicava os diretores das agências, mas respeitando critérios de conhecimento técnico e experiência, que seriam checados pelo Senado, responsável pela aprovação final dos indicados.
Isso não eliminava as decisões dos políticos eleitos pelo povo. Como acionista majoritário da Petrobras, por exemplo, o governo federal poderia determinar a estratégia da companhia no Conselho de Administração, como acontece em qualquer grande empresa. Mas a execução tinha de ser feita tecnicamente, mesmo porque a empresa havia perdido o monopólio e precisava competir.
O que aconteceu no governo Lula? O Senado, como faz nos outros casos, simplesmente tornou-se um carimbador de indicações para a diretoria da ANP, assim como para as demais agências reguladoras. Os partidos passaram a lotear abertamente esses cargos. No governo Dilma, o Senado negou uma única indicação, e por um péssimo motivo. Tratava-se de um quadro competente, mas os senadores da maioria queriam mandar um recado para a presidente, colocar um obstáculo para cobrar uma fatura.
Tudo considerado, o que temos? As regras de governança e o sistema de agências atrapalharam um pouco, deram mais trabalho aos governos Lula e Dilma, mas não impediram que se politizasse inteiramente a companhia e o setor.
A crise dos royalties é uma consequência disso. Também os cinco anos sem leilão de novos poços, o que atrasou a exploração do óleo. E isso levou o Brasil a ser cada vez mais dependente da importação de óleo e combustíveis, ao contrário do que dizia a propaganda oficial do governo Lula.
Sim, a nova presidente da Petrobras tem feito alguma coisa para levar a companhia a uma atuação mais técnica. Mas são evidentes as suas limitações.
O PSDB ataca a gestão petista na Petrobras e diz que, no governo, faria a “reestatização” da companhia. Ou seja, voltaria ao sistema da era FHC.
Nada garante que isso garantiria despolitização. Na verdade, a história recente prova o contrário: na política brasileira, não há como garantir uma gestão eficiente das estatais — e sem falar de corrupção.
Logo...
Carlos Alberto Sardenberg é jornalista
Carlos Alberto Sardenberg
O Globo, 14/03/2013
Não é por nada, não, mas se a gente pensar seriamente na história recente da Petrobras, sem paixões e sem provocações, vai acabar caindo na hipótese maldita, a privatização.
A estatal teve bons momentos, colecionou êxitos, acumulou tecnologias e formou quadros. Mas, sempre que isso aconteceu, não foi porque se tratava de uma estatal. A companhia foi bem sempre que agiu como petrolífera, digamos, normal, quase independente.
Já quando foi mal, como vai hoje, a causa é evidente: a condição de estatal.
Radicalizando, poderia se dizer que, quando a Petrobras funciona, consegue isso apesar de ser estatal. Mas todos sabemos que há petrolíferas estatais muito bem-sucedidas pelo mundo afora.
Como também há outras simplesmente desastrosas, e, como a própria Petrobras alternou períodos positivos e negativos, a questão é: como uma estatal pode fracassar?
A resposta está diante de nossos olhos. Trata-se do pecado mortal da politização, que se manifesta de duas maneiras complementares: a nomeação de diretores e chefes não por sua competência e sua história na empresa, mas pela filiação política ou sindical; e a definição dos objetivos e meios da empresa não por análises econômicas, e sim pela vontade dos governantes e das forças políticas no poder.
Não é preciso pesquisar nada para se verificar que a Petrobras caiu nesses dois buracos nos governos Lula e Dilma. A disputa pelos diversos cargos da companhia tornou-se pública, com os partidos e grupos reclamando abertamente as posições de que se julgavam merecedores. Lula, em entrevista formal, contou o quanto interferiu no comando da estatal, levando-a a ampliar projetos de investimentos claramente incompatíveis com as possibilidades da empresa e as condições do mercado.
Foi a atual presidente da Petrobras, Graça Foster, quem admitiu o irrealismo daqueles planos. E também o ex-presidente da Agência Nacional de Petróleo, Haroldo Lima, reconheceu que a vontade de Lula prevaleceu sobre os argumentos técnicos na definição das regras para a exploração do pré-sal.
Ora, isso demonstra que a blindagem montada no governo FHC simplesmente não funcionou. Em 1997, por emenda constitucional o monopólio do petróleo foi transferido da Petrobras para a União. A partir daí, a União passou a leiloar os direitos de exploração dos poços, abrindo a disputa para empresas privadas nacionais e estrangeiras. A Petrobras passou a competir no mercado.
Para garantir a despolitização, o governo estabeleceu regras de governança para a estatal e criou a tal Agência Nacional de Petróleo, órgão independente, administrado por diretores técnicos, com mandatos, encarregada de organizar e fiscalizar o setor de petróleo, gás e outros combustíveis.
Parecia um bom arranjo. O presidente da República indicava os diretores das agências, mas respeitando critérios de conhecimento técnico e experiência, que seriam checados pelo Senado, responsável pela aprovação final dos indicados.
Isso não eliminava as decisões dos políticos eleitos pelo povo. Como acionista majoritário da Petrobras, por exemplo, o governo federal poderia determinar a estratégia da companhia no Conselho de Administração, como acontece em qualquer grande empresa. Mas a execução tinha de ser feita tecnicamente, mesmo porque a empresa havia perdido o monopólio e precisava competir.
O que aconteceu no governo Lula? O Senado, como faz nos outros casos, simplesmente tornou-se um carimbador de indicações para a diretoria da ANP, assim como para as demais agências reguladoras. Os partidos passaram a lotear abertamente esses cargos. No governo Dilma, o Senado negou uma única indicação, e por um péssimo motivo. Tratava-se de um quadro competente, mas os senadores da maioria queriam mandar um recado para a presidente, colocar um obstáculo para cobrar uma fatura.
Tudo considerado, o que temos? As regras de governança e o sistema de agências atrapalharam um pouco, deram mais trabalho aos governos Lula e Dilma, mas não impediram que se politizasse inteiramente a companhia e o setor.
A crise dos royalties é uma consequência disso. Também os cinco anos sem leilão de novos poços, o que atrasou a exploração do óleo. E isso levou o Brasil a ser cada vez mais dependente da importação de óleo e combustíveis, ao contrário do que dizia a propaganda oficial do governo Lula.
Sim, a nova presidente da Petrobras tem feito alguma coisa para levar a companhia a uma atuação mais técnica. Mas são evidentes as suas limitações.
O PSDB ataca a gestão petista na Petrobras e diz que, no governo, faria a “reestatização” da companhia. Ou seja, voltaria ao sistema da era FHC.
Nada garante que isso garantiria despolitização. Na verdade, a história recente prova o contrário: na política brasileira, não há como garantir uma gestão eficiente das estatais — e sem falar de corrupção.
Logo...
Carlos Alberto Sardenberg é jornalista
Eike Batista vende parte da MPX
Ainda com 27% do capital da MPX + R$ 1,8 bilhão. |
A conversa com os alemães já dura mais de um mês e faz parte de uma reação de Eike à crise que suas empresas vêm enfrentando desde o ano passado. Nos últimos 12 meses, as cinco companhias "X" listadas na bolsa brasileira perderam R$ 54 bilhões em valor de mercado. Sob pressão, Eike firmou um acordo com o banco BTG Pactual de André Esteves, que há uma semana passou a prestar "consultoria" para o grupo EBX - a holding de Eike. A entrada do banco teria acelerado a negociação com os alemães, que estava emperrada.
Um dos pontos que travaram a transação foi o fato de que, ao aumentar sua participação na MPX, os alemães teriam de assumir no balanço da matriz a dívida da empresa brasileira, que em 2012 chegou a R$ 6 bilhões. Para resolver o impasse, os bancos que estão assessorando essa operação (Goldman Sachs, do lado dos alemães; Bradesco BBI, Itaú BBA e XP Investimentos, do lado de Eike) chegaram a uma solução complexa.
Logo após a venda de 27% das ações à E.ON, a MPX fará um aumento de capital, que deve ser bancado pelo próprio BTG. Com isso, a empresa alemã terá a participação reduzida, para menos de 35% do capital da MPX, e se verá livre de consolidar a dívida bilionária em seu balanço. "Eike vai ganhar duas vezes", diz uma fonte a par do negócio. "Além de embolsar R$ 1,8 bilhão, ele se beneficiará da valorização dos papéis da MPX após a entrada dos alemães, já que continuará com uma participação minoritária."
Toda essa operação será realizada em pelo menos três etapas e deve levar um mês e meio para ser concluída. A primeira, verbal, foi encerrada ontem. O executivo financeiro da E.ON, Marcus Schenck, estava no Brasil desde quarta-feira para tratar do assunto com Eike e Esteves.
Na semana que vem, uma equipe de executivos da E.ON deve desembarcar no País para assinar os documentos e fechar o negócio de fato. Após aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), as empresas colocarão em curso a venda das ações e o aumento de capital.
Há dois dias, Schenck já havia dado sinais de que a E.ON tinha interesse em crescer no Brasil, apesar do temor dos investidores em relação a isso. Ele afirmou que a companhia podia mudar as alianças que mantinha em países emergentes para neutralizar o enfraquecimento dos lucros na Europa. Em 2012, a E.ON adquiriu 10% da MPX por US$ 456,16 milhões. A MPX não quis comentar as informações.
Fonte: Aqui
16 março 2013
Teste da Semana
Este
é um teste para verificar se você acompanhou de perto os principais eventos do
mundo contábil. As respostas estão nos comentários.
1
– Esta instituição desportiva teve um lucro 80 milhões de reais para uma
receita de 392 milhões, indicando uma margem de 20%:
CBF
COB
Corinthians
2
– A questão do rodízio das empresas de auditoria voltou a ser discutido num
comitê do parlamento
Europeu
Inglês
Italiano
3
– As normas internacionais de contabilidade de instrumentos financeiros do Iasb
está sendo acusado de
Não
evidenciar adequadamente o risco dos bancos
Subestimar
o risco dos bancos
Superestimar
o risco dos bancos
4
– O tamanho dos bancos dos EUA está subestimado em relação aos congêneres europeus
em razão
Da
existência de regras de sigilo bancário mais rígida
Das
normas contábeis do FASB para instrumentos financeiros
Das
regras de consolidação das filiais
5
– Segundo pesquisa divulgada esta semana, a melhor universidade de
contabilidade dos Estados Unidos está localizada
Em
Chicago
Em
Michigan
No
Texas
6
– A Telexfree foi notícia esta semana por estar associada
A
redução das tarifas de celulares
A
um esquema Ponzi
Ao
pagamento de consultoria pelo governo do Maranhão
7
– O termo “campeãs nacionais” refere-se
Construtoras
que maior número de contratos com o governo
Empresas
de publicidade que venceram a concorrência pública
Grupo
de empresas que recebeu empréstimos subsidiados
8
– 800 milhões de reais para a CSN: isto diz respeito
Ao
empréstimo captado nos EUA
Ao
lucro do exercício
Ao
passivo ambiental
Fato da Semana
Fato: Doutorado da USP Ribeirão Preto foi aprovado pela Capes
Qual a relevância disto? Há 15 anos existia somente um doutorado no Brasil e quatro programas de mestrado, localizados na cidade de São Paulo e Rio de Janeiro. Hoje o número de cursos de mestrado atinge a duas dezenas e desde a criação do doutorado pelo consórcio UnB-UFPB e UFRN o número de doutorados está aumentando.
Há 15 anos existia uma grande demanda reprimida pela titulação de mestres em contabilidade. Hoje, a demanda já foi atendida e atualmente os principais candidatos ao curso de mestrado são alunos que acabaram de fazer a sua graduação. E existe uma demanda reprimida pela formação de doutores.
O fato de a abertura ter ocorrido no interior de São Paulo também é salutar.
Positivo ou Negativo? – Positivo, sem dúvida nenhuma.
Desdobramentos – No médio prazo haverá uma redução na demanda reprimida por cursos de doutorado e os cursos existentes deverão sobreviver com baixa demanda ou buscando alunos através de profissionalizantes. Outro aspecto relevante é o fato da pesquisa científica melhorar.
Outros candidatos a fato da semana? A divulgação dos resultados de empresas que, no passado, não divulgavam seus resultados (McDonald´s e Fiat, por exemplo). As discussões sobre os riscos das IFRS e o rodízio das auditorias são eternos candidatos.
Qual a relevância disto? Há 15 anos existia somente um doutorado no Brasil e quatro programas de mestrado, localizados na cidade de São Paulo e Rio de Janeiro. Hoje o número de cursos de mestrado atinge a duas dezenas e desde a criação do doutorado pelo consórcio UnB-UFPB e UFRN o número de doutorados está aumentando.
Há 15 anos existia uma grande demanda reprimida pela titulação de mestres em contabilidade. Hoje, a demanda já foi atendida e atualmente os principais candidatos ao curso de mestrado são alunos que acabaram de fazer a sua graduação. E existe uma demanda reprimida pela formação de doutores.
O fato de a abertura ter ocorrido no interior de São Paulo também é salutar.
Positivo ou Negativo? – Positivo, sem dúvida nenhuma.
Desdobramentos – No médio prazo haverá uma redução na demanda reprimida por cursos de doutorado e os cursos existentes deverão sobreviver com baixa demanda ou buscando alunos através de profissionalizantes. Outro aspecto relevante é o fato da pesquisa científica melhorar.
Outros candidatos a fato da semana? A divulgação dos resultados de empresas que, no passado, não divulgavam seus resultados (McDonald´s e Fiat, por exemplo). As discussões sobre os riscos das IFRS e o rodízio das auditorias são eternos candidatos.
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