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04 março 2013

6 fatos sobre a dívida norte-americana


THE significance of America’s national debt is a serious question, but you would not know this from the current political rhetoric, which consists mostly of vague apocalyptic warnings. I want to present a calmer view, by emphasizing six facts about the debt that many Americans may not be aware of.
Roughly half of outstanding debt owed to the public, now $11.7 trillion, is owned by foreigners. This part of the debt is a direct burden on ourselves and future generations. Foreigners are entitled to receive interest and principal and can use those dollars to acquire goods and services produced here. If our government had used borrowed money to improve infrastructure or to improve the skills of workers, the resulting extra production would have made repayment easier. Instead, over the last decade, it used the money for wars and tax cuts.
The Treasury owes dollars, America’s own currency (unlike Greece or Italy, whose debt is denominated in euros). So the Treasury can always make payments when due — unless it is prevented from doing so by political blackmail over the statutory debt limit, which is now due to be reached in May. Notwithstanding the unprecedented credit-rating downgrade by Standard & Poor’s in 2011, no foreign lenders realistically expect us to default. If they did, they would be insisting on higher interest rates, which they aren’t. Of course, if we were stupid enough to default even once, the cost of borrowing would go much higher, for a long time.
One way to effectively repudiate our debt is to encourage inflation. When prices rise, interest and principal are repaid in dollars that are worth less than they were when they were borrowed. (This applies to Treasury’s borrowing at home as well as abroad.) The Federal Reserve has promised to keep buying bonds and to maintain near-zero interest rates until unemployment eases, a strategy that some fear could lead to uncontrolled inflation, though there is no indication so far that that will happen.
Treasury bonds owned by Americans are different from debt owed to foreigners. Debt owed to American households, businesses and banks is not a direct burden on the future. Of course the payments of interest and principal are a burden on current and future taxpayers, but they will ultimately be received by American people and organizations, many of them taxpayers. Some of our grandchildren would be paying off others of our grandchildren; the result will be a net transfer from American taxpayers to American bondholders.
The real burden of domestically owned Treasury debt is that it soaks up savings that might go into useful private investment. Savers own Treasury bonds because they are seen as safe, default-free assets, and the government can borrow at lower rates than corporations can. If there were less debt, and fewer bonds for sale, savers seeking higher returns would invest in corporate bonds or stocks instead. Business investment would expand and be more profitable.
But in bad times like now, Treasury bonds are not squeezing finance for investment out of the market. On the contrary, debt-financed government spending adds to the demand for privately produced goods and services, and the bonds provide a home for the excess savings. When employment returns to normal, we can return to debt reduction.
[...]

Basiléia III

O governo anunciou nesta sexta-feira a implantação de um novo conjunto de regras prudenciais para o sistema financeiro nacional, conhecido como Acordo de Basileia 3. As medidas têm o objetivo de aperfeiçoar a robustez dos bancos e prevenir problemas financeiros, como os que deram origem à crise internacional atual. O diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central (BC), Luiz Awazu Pereira, classificou a medida como "um passo importante".

"É um passo importante que dará maior robustez ao Sistema Financeiro Nacional (SFN), cria condições mais sustentáveis e ajuda a prevenir crises financeiras graves", afirmou. "Sua implementação é uma das prioridades dos líderes do G-20. É um acordo internacional para evitar arbitragem de localização, com bancos se instalando em lugares com menos exigências regulatórias."

Diferentemente de grandes conglomerados financeiros no exterior, os bancos brasileiros seguem normas rigorosas de recursos em caixa para evitar desequilíbrios, acima dos níveis exigidos internacionalmente.

As normas prudenciais ganham o nome da Basileia, cidade suíça onde se localiza o Banco de Compensações Internacionais (BIS), formado por representantes de bancos centrais nacionais. Os bancos brasileiros já cumpriam, com folga, as normas do acordo de Basileia 2. O tratado atual foi gestado após a quebra do banco de investimentos Lehman Brothers, estopim da crise atual.

Capital. Segundo o Banco Central, não haverá necessidade de os bancos brasileiros aumentarem o capital até 2016 para cumprirem as regras do novo acordo. "Nossa estimativa de necessidade de capital adicional para sistema financeiro nacional - para cenário de crescimento e retenção de resultados baseado na média dos últimos anos - é de que haverá capital superior aos valores exigidos", disse o diretor do Banco Central.

A partir de 2017, algumas instituições precisarão de capital adicional estimado em total de R$ 2,9 bilhões. Em 2018, essa necessidade subirá para R$ 5,1 bilhões em 2018. No ano seguinte, chegará a R$ 7,7 bilhões em 2019. Awazu lembrou que as regras não são impostas, mas implementadas no País por decisão soberana do governo. "Estamos decidindo soberanamente reforçar o que já temos de sólido, porque é desejável e benéfico para o sistema financeiro nacional e para a sociedade", completou.

Tributação. O secretário executivo adjunto do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira, destacou a "purificação" do capital dos bancos como um dos aspectos fundamentais da implementação do acordo de Basileia 3 no País. "Dentre os elementos dessa implementação, para o Brasil, o mais importante é o crédito tributário", disse. "Um tipo específico de crédito tributário, que é o gerado a partir das diferenças das regras de créditos duvidosos e a apropriação dessas perdas para fins de cálculo do Imposto de Renda."

Segundo Oliveira, o crédito tributário representa um total de R$ 60 bilhões do capital dos bancos brasileiros. As regras atuais determinam que os bancos deduzam tais créditos de seu capital. Mas, as regras de Basileia 3 eliminam essa exigência. A mudança pode liberar mais recursos para os bancos emprestarem ao público.

Pressa. Apesar de conhecidas e aprovadas há tempos, as regras de Basileia 3 entraram no arcabouço jurídico brasileiro na forma de uma medida provisória editada pela presidente Dilma Rousseff. O Ministério da Fazenda atribuiu a decisão à "urgência" para que as regras entrem em vigor.

Para o chefe do departamento de Normas do Banco Central, Sergio Odilon dos Anjos, ocorreu um atraso de um mês na chegada das regras. Essa demora, no entanto, foi considerada "irrelevante" pelo BC, reconhecido internacionalmente por sua forte atuação na supervisão e fiscalização de instituições financeiras após a crise da década de 1990.

Segundo Anjos, as regras incluem 4 resoluções e 15 circulares de grande complexidade. Ele disse que o Brasil parte de uma situação mais confortável e segura para usar as regras agora. "Não há impacto significativo em nenhum momento. O impacto é neutro", afirmou.


Fonte: Aqui

03 março 2013

Rir é o melhor remédio



"Blogs são para pessoas que não podem escrever livros.
Twitter é para quem não pode escrever um blog.
Instagram é para pessoas que não podem escrever." 



Usando Métodos Quantitativos – 2


A pergunta mais importante que alguém faz quanto se depara com a necessidade de usar algum método quantitativo é: qual o método que devo usar? Esta postagem irá comentar sobre a forma de responder a esta questão.

1 – Veja os textos de pesquisas anteriores
Uma forma de determinar o método que deve ser usado é observar o que os pesquisadores já usaram para responder a perguntas similares. Naturalmente que quanto mais citado for a pesquisa, menor a chance de errar na escolha. Existem dois problemas nesta alternativa: (1) podemos deixar de lado formas modernas de tratamento quantitativo; (2) muitas vezes as escolhas que foram feitas no passado eram decorrentes do tipo de dado que o pesquisador tinha.

2 – Livros
Alguns livros possuem um bom resumo de técnicas que podem ser usadas. Particularmente gosto muito da introdução do livro de Análise Multivariada, de Hair et alii. Naquela obra os autores fazem uma descrição de abrangente de algumas técnicas. Entretanto, mesmo o livro citado é incompleto, pois ignora técnicas como testes de médias.

3 – Softwares
Alguns softwares possuem a função de técnico (coach). Após uma série de perguntas, o software indica qual deve ser a técnica a ser usada. Esta é uma função presente no SPSS, um dos softwares mais usados em trabalhos acadêmicos. Existe aqui um ponto negativo: a função está associada somente aos métodos que existem no software. Apesar disto, acredito que mais de 90% dos casos podem ser resolvidos por esta função.

4 – Consulte um especialista
Esta é uma possibilidade bastante adequada. Descreva o seu problema para um amigo com conhecimentos em métodos quantitativos e peça uma dica para ele. Apesar de funcionar em alguns casos, particularmente não gosto muito desta possibilidade: os especialistas têm preferências, que podem passar na resposta ao seu questionamento. Ademais, nem todo conhecedor de métodos quantitativos sabe de todas as técnicas. Uma possibilidade é usar uma empresa Junior de estatística para ajudá-lo na escolha.

Acredito que uma destas abordagens seja suficiente para que você possa ter uma resposta para sua questão. Ou a junção das técnicas. 

Esta é a segunda postagem de uma série sobre métodos quantitativos. A primeira foi sobre o uso de editor de texto para escrever uma redação quantitativa. 

Futebol e Coração

O gráfico mostra o número de eventos cardiovasculares na Alemanha nos anos de 2003, 2005 e 2006. entre maio e julho. O que interessa é a linha vermelha. No dia do número 1 ocorreu o jogo de futebol Alemanha 4 x 2 Costa Rica, pela Copa do Mundo. No número dois, o jogo entre Alemanha e Polônia (1 a 0 foi o placar), pela mesma competição. É possível perceber que a quantidade de eventos cardiovasculares aumentou expressivamente nestas datas. O número foi a vitória sobre o Equador, mas a Alemanha já estava classificada e o jogo não era tão importante. O jogo contra a Suécia está assinalado com o número 4. Os números cinco e seis atingem o máximo: vitória sobre a Argentina nos penaltis e derrota para Itália. Jogo correspondendo ao número 7 é a disputa do terceiro lugar, quando a Alemanha ganhou de Portugal, de 3 a 1. Foi menos emocionante que a disputa da final, entre França e Itália.

O estudo foi publicado no New England Journal of Medicine e pode ser baixado aqui (via aqui).

Influência do idioma na propensão à poupança


Keith Chen, professor associado da escola de negócios de Yale, testa a hipótese que as diferenças entre os idiomas em relação a construção de estruturas gramaticais para o presente e futuro afetam a taxa de poupança dos falantes de cada língua. Abaixo o resumo da pesquisa que será publicada na American Economic Review:

Languages differ widely in the ways they encode time. I test the hypothesis that languages that grammatically associate the future and the present, foster future-oriented behavior. This prediction arises naturally when well-documented effects of language structure are merged with models of intertemporal choice. Empirically, I find that speakers of such languages: save more, retire with more wealth, smoke less, practice safer sex, and are less obese. This holds both across countries and within countries when comparing demographically similar native households. The evidence does not support the most obvious forms of common causation. I discuss implications for theories of intertemporal choice.

Dormir mal afeta seu corpo


Quem já foi dormir de madrugada e teve de acordar cedo no dia seguinte sabe como uma noite de sono ruim pode mexer com o seu humor e acabar com sua disposição. Quão mal, porém, esse tipo de situação pode fazer ao seu corpo? De acordo com um grupo de pesquisadores do Reino Unido, uma noite de sono ruim pode alterar até mesmo o funcionamento dos seus genes.

Para chegar a essa conclusão, a equipe analisou amostras de sangue de 26 voluntários que normalmente dormem bastante (até 10 horas por noite) antes e depois de passarem uma semana com menos de 6 horas de sono por noite. Resultado: pelo menos 711 genes foram afetados.

“Mostramos que uma semana de sono insuficiente altera a expressão de genes em células sanguíneas humanas e reduz a amplitude dos ritmos circadianos [ciclos de aproximadamente 24 horas em que se baseia o metabolismo de um ser vivo] na expressão de genes”, escrevem os autores, em artigo publicado no periódico PNAS.

O sistema imunológico e a resposta do corpo a danos foram prejudicados nos voluntários. “Claramente, o sono é essencial para reconstruir o corpo e manter um estado funcional, [e com sono insuficiente] todo tipo de dano parece ocorrer”, explicou Colin Smith, um dos pesquisadores do estudo. “Se não pudermos renovar e substituir células, isso pode levar a doenças degenerativas”.[BBC]