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02 março 2013

Teste da Semana

Este é um teste para verificar se você acompanhou de perto os principais eventos do mundo contábil. As respostas estão nos comentários.

1 – Um negócio nebuloso da Petrobras está sendo investigado pelo Ministério Público e TCU. Trata-se
A amortização dos postos secos da empresa
Da compra da refinaria em Pasadena
Do preço dos combustíveis internos

2 – Uma medida contra a remuneração excessiva dos gestores: teto para os executivos. A União Europeia está estudando este limite para tentar evitar uma nova crise financeira. Qual o setor alvo desta medida?
Auditores
Bancos
Empresas com ações na bolsa

3 – A aquisição da Heinz por um grupo de investidores brasileiros, está sendo investigada em razão:
Da concentração do mercado de Ketchup
Do uso de informação privilegiada por alguns investidores
Pela possibilidade de lavagem de dinheiro

4 – Esta instituição pública deverá sofrer uma capitalização para manter o crescimento no crédito. Trata-se
Da Caixa
Do Banco do Brasil
Do BNDES

5 – A CVM condenou executivos do Banestado por diversas irregularidades. Para isto a autarquia levou
10 anos
13 anos
7 anos

6 – O resultado do BNDES não foi dos melhores. A principal razão foi:
A redução na demanda de crédito pelo mercado
A tentativa de criação de uma grande empresa de laticínios
Os problemas com as elétricas

7 – As empresas de auditoria não fazem somente auditoria. Uma denúncia do The Guardian revelou que as grandes empresas, no Reino Unido, doaram 1,9 milhão de libras esterlinas para:
Caridade
Iasb
Políticos britânicos

8 – A divulgação de excelentes resultados do BB e CEF levou alguns analistas a investigarem
A correta aplicação das normas da Basileia
A falta de amortização dos títulos podres
O nível de inadimplência da carteira de crédito

9 – Um novo membro do Iasb foi indicado esta semana. Trata-se de um
Brasileiro
Britânico
Estadunidense

10 – A Embraer anunciou venda de aviões para
Afeganistão
Líbia
Síria

Receita: de olho nos cartões de crédito

O prazo de recebimento, pela Receita Federal, da Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF) 2013 - ano calendário de 2012 -, que teve início nesta sexta-feira, 1º, vai até o dia 30 de abril. Os contribuintes que fazem uso do cartão de crédito com movimentação superior a R$ 5 mil devem ficar atentos e preencher corretamente os dados da declaração, já que as operações são informadas ao Fisco pelas operadoras de cartões, como forma de evitar a sonegação fiscal.

Por meio da chamada Declaração de Operações com Cartões de Crédito (Decred), uma das fontes de informações utilizadas pela Receita, o sistema informa dados de usuários com movimentação acima de R$ 5 mil, no caso de pessoa física. Já para as empresas (pessoa jurídica), são considerados os gastos acima de R$ 10 mil em cartões corporativos.

O levantamento de dados colhidos junto às operadoras de cartão de crédito, assim como outras declarações, é utilizado pelo órgão federal para cruzamento de informações. Erros e imprecisões na declaração fizeram com que 35 mil baianos caíssem na malha fina do Imposto de Renda em 2012, conforme a Receita Federal.

Por isso, é importante que a declaração seja preparada com o máximo de cuidado pelo contribuinte, que deve se atentar especialmente para o preenchimento dos dados oriundos dos Informes de Rendimentos. Segundo o especialista em consultoria tributária Renato Câmara, apesar da Decred não ser novidade, já que foi instituída em 2003, muitos contribuintes desconhecem que têm os dados de operações realizadas com cartões informados pela operadoras ao Fisco.

"Quando houver incompatibilidade de informações, nos casos em que o valor real do patrimônio difere do que foi declarado, a Receita convida o contribuinte para prestar esclarecimentos e pode até autuá-lo ou multá-lo", explica.

Para 2013, a expectativa da Receita Federal é de que as Declarações de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física superem os anos anteriores e cheguem a marca dos 26 milhões. No ano passado, 25.244.122 declarações foram enviadas ao órgão. Até as 16h dessa sexta-feira, 187.200 contribuintes já haviam enviado, segundo a Receita Federal.

São obrigados a fazer a declaração os que receberam R$ 24.556,65 ou mais no ano passado. Em 2011, o valor era de R$ 23.499,15. Os que tiveram rendimentos isentos acima de R$ 40 mil em 2012, assim como os que apresentaram, em qualquer mês, operações de bolsa de valores ou lucro na venda de bens e receita bruta de atividade rural superior a R$ 122.783,25, também estão obrigados a declarar.

Ainda de acordo com a Receita, se optar pelo desconto simplificado, o contribuinte terá direito este ano (como nos demais) a 20% de abatimento na Declaração, índice limitado à quantia de R$ 14.542,60. Os que fizerem a declaração completa poderão abater um valor de R$ 985,96, correspondente ao pagamento de salário da empregada doméstica.

O valor limite para a dedução com instrução será R$ 3.091,35. O abatimento para cada dependente foi fixado em R$ 1.974,72 e o gasto com instrução de cada um dos dependentes, em R$ 3.091,35. Não foi estabelecido limites para os gastos com despesas médicas.
Para ter acesso às regras para a entrega da declaração basta acessar o site da Receita Federal e consultar a Instrução Normativa 1.333, que foi publicada no Diário Oficial da União, no último dia 19 desse mês.

A declaração poderá ser entregue pela internet até as 23h59 do dia 30 de abril. Para isso, é preciso baixar o programa gerador do IRPF 2013, que já está disponível do site da Receita Federal desde a última segunda, 25. De acordo com o órgão, mais de 1 milhão de pessoas já fizeram o download. Somente no primeiro dia, 521.504 cópias foram feitas.

Os contribuintes também podem optar por entregar a declaração em um disquete em uma unidade da Caixa Econômica Federal (CEF) ou do Banco do Brasil (BB), durante o horário de funcionamento das agências. Quem entregar a declaração fora do prazo terá de pagar multa, cujo valor mínimo é de é R$ 165,74.

Já para quem entregar a declaração no início do prazo têm mais chances de serem incluídos no primeiro lote da restituição, que começam a ser liberados no mês de junho. As pessoas com doenças graves ou deficiência física e mental, assim como os contribuintes beneficiados com o Estatuto do Idoso, terão prioridade no processamento da declaração do Imposto, o que permitirá que recebam a restituição nos primeiros lotes.


Fonte: Aqui

Estreia: Basileia 3 e uso de crédito tributário

O Brasil permitirá que os bancos utilizem créditos tributários e letras financeiras em períodos de crise para compor o capital prudencial, dentro do cronograma de implementação de Basileia 3, atendendo demanda de grandes instituições do setor do país.

Segundo autoridades regulatórias, no entanto, o sistema bancário tem capital suficiente por pelo menos mais dois anos. Diante da gradual aderência às regras internacionais, alguns bancos do país precisariam levantar cerca de 15 bilhões de reais entre 2017 e 2019.

A necessidade de maior patrimônio de referência, o chamado capital de nível 1, subirá dos atuais 8 por cento para entre 10,5 e 13 por cento.

Em contrapartida, o governo permitirá que os bancos usem cerca 60 bilhões de um total de 110 bilhões de reais de créditos fiscais como capital em uma eventual situação de estresse financeiro.

Além disso, em períodos de estresse os bancos poderão converter títulos de dívida chamados de letras financeiras em ativos semelhantes a capital próprio, como ações. O estoque de letras financeiras em mercado é de cerca de 230 bilhões de reais.

A conversão é válida a partir desta sexta-feira, mas somente para papéis com cláusulas específicas para isso, explicou o secretário-adjunto do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira.

O setor financeiro do Brasil discute há vários meses a implantação das regras de Basileia 3, criadas para aperfeiçoar a capacidade das instituições financeiras de absorver choques e evitar a repetição da crise internacional de 2008 e 2009.

Segundo o diretor de Regulação do Sistema Financeiro do BC, Luiz Awazu, como um todo o sistema financeiro não terá de levantar capital até 2019. "Na análise individual, nenhum banco precisará levantar capital entre 2013 e 2015", disse Awazu.

Segundo o chefe do departamento de Normas do BC, Sérgio Odilon dos Anjos, o cronograma apresentado nesta sexta-feira compõe um quadro mais flexível de implementação de Basileia 3.

"A ideia é fazer uma regulação (...) que não seja rígida, ou seja, em períodos de crescimento exigirá mais dos bancos para, em períodos de contração, ser mais flexível", disse Odilon.

A reação do mercado ao anúncio das medidas era positivo, embora o entendimento seja de que não há mudanças importantes no curto e médio prazos, devido à interpretação de que os bancos brasileiros estão bem capitalizados.

"As medidas (...) lançam as condições fundamentais para o crescimento do investimento, do crédito de longo prazo e da expansão da atividade econômica", disse em nota o presidente-executivo do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco.

Em nota, a equipe de análise do Goldman Sachs considerou as medidas positivas, mas sem potencial para catalisar as ações do setor.

"Nós nunca vimos o capital como uma preocupação para os bancos brasileiros", comentou a equipe do Goldman liderada por Carlos Macedo.

De todo modo, o setor bancário era o de melhor performance na bolsa paulista nesta sexta-feira.

Às 15h35, Banco do Brasil subia 2,24 por cento. A unit do Santander Brasil tinha ganho de 1,04 por cento, enquanto as preferenciais de Bradesco e Itaú Unibanco tinham alta de 0,85 e de 0,29 por cento, respectivamente. O Ibovespa caía 0,89 por cento.

Basileia 3 é parte de um acordo global para padronizar as regras de adequação de capital e de risco de liquidez no setor bancário. No mês passado, União Europeia e Estados Unidos fizeram um acordo para implementar as novas regras logo que possível.


(Por Luciana Otoni, Maria Carolina Marcello e Aluísio Alves)

Copyright Thomson Reuters 2011

Negócio Nebuloso: refinaria de Pasadena

A representação contra a Petrobrás apresentada ao Tribunal de Contas da União (TCU) pelo procurador do Ministério Público junto ao TCU, Marinus Marsico, pedindo que seja investigada a compra da refinaria de Pasadena, no Texas, pode ser o primeiro passo de um processo formal a respeito desse negócio tecnicamente injustificável e que, pelas informações disponíveis, e não contestadas pela empresa, pode resultar em prejuízo bilionário para o País.

Além de provocar a ação do Ministério Público, o caso - sobre o qual o Estado vem há tempos publicando reportagens - já vem sendo acompanhado por congressistas, entre os quais o líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), que pediu investigação da Procuradoria-Geral da República. Pode, por todas as evidências já conhecidas, tornar-se um caso de polícia.


Depois de coletar, nos últimos meses, informações a respeito da compra, pela Petrobrás, de metade do controle acionário da refinaria texana em 2006 e, depois, da totalidade das ações por meio de acordo extrajudicial com a antiga sócia, o procurador Marinus Marsico decidiu encaminhar ao ministro José Jorge, relator da questão no TCU, pedido para que apure as responsabilidades da empresa nesse negócio, de grandes proporções e nenhuma transparência. 


Na opinião do procurador, houve gestão temerária e prejuízo aos cofres públicos nessa compra. Caso o ministro aceite o pedido, técnicos do TCU examinarão a questão e poderão identificar responsáveis. O relatório técnico será depois julgado em plenário.


Ao anunciar a aquisição da refinaria de Pasadena, a Petrobrás - cujo Conselho de Administração era presidido pela então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff - afirmou que, desse modo, iniciaria sua participação no mercado de refino de petróleo e comercialização de derivados no mercado americano. A meta então anunciada era de, por meio de novos investimentos, duplicar a capacidade da refinaria, que, na época, podia processar 100 mil barris de petróleo por dia. Era parte de seu plano estratégico, que previa também investimentos em pesquisa e produção de petróleo em áreas do Golfo do México.


Quando se conheceram os números do negócio, porém, o valor "estratégico" da refinaria para a empresa brasileira começou a ser contestado. A refinaria de Pasadena fora adquirida no início de 2005 pela empresa belga Astra Oil Company por apenas US$ 42,5 milhões. Os entendimentos da Astra com a Petrobrás começaram alguns meses depois e foram concluídos em setembro de 2006, quando a estatal brasileira confirmou a compra de 50% da refinaria por US$ 360 milhões.


Ou seja, a Astra - da qual um ex-funcionário da Petrobrás era um dos principais executivos - recebia esse valor pela metade da refinaria, que lhe custara US$ 21,25 milhões. Seu ganho, portanto, fora de praticamente 1.600%. O negócio já seria totalmente injustificado se tivesse ficado só nisso. Mas não ficou.
Desentendimentos entre os sócios levaram a parte belga a recorrer à Justiça americana para obrigar a Petrobrás a comprar sua parte. Depois de perder na Justiça, a Petrobrás decidiu fazer um acordo extrajudicial com os belgas. Fechado em junho do ano passado, esse acordo previu que, para encerrar todos os litígios, deveria pagar mais US$ 820 milhões. Em resumo, a Astra vendeu para a Petrobrás, por US$ 1,18 bilhão, uma refinaria que lhe custara US$ 42,5 milhões.


O plano estratégico de 2012-2016 da Petrobrás prevê a venda de US$ 14 bilhões de ativos, sobretudo no exterior, operação indispensável para equilibrar suas finanças e executar o ambicioso plano de investimentos no pré-sal. A Refinaria de Pasadena estava entre os ativos que a estatal pretendia vender para fazer caixa, mas seu valor de mercado certamente é muito menor do que o desembolsado para adquiri-la. 
Vendê-la pelo valor oferecido pelos poucos interessados implicaria à Petrobrás o reconhecimento de pesadas perdas financeiras, razão pela qual a empresa agora diz que fará investimentos para torná-la mais atraente. As perdas poderão aumentar. E quem é o responsável por essas perdas?


Fonte: 28 de fevereiro de 2013 | 2h 10
Editorial O Estado de S.Paulo

Prejuízo recorde não abala a Vale

A Vale registrou prejuízo líquido de R$ 5,62 bilhões no quarto trimestre de 2012. Foi o pior resultado trimestral da história da mineradora e uma das maiores perdas em um trimestre de uma empresa brasileira, segundo a consultoria Economática. Em função desse resultado, o lucro líquido da empresa em 2012 despencou, caindo 74,2% na comparação com 2011. E, mesmo assim, as ações da mineradora continuam fazendo sucesso entre os analistas.

Especialistas em mineração das corretoras do Bradesco BBI, BB Investimentos (Banco do Brasil), Itaú Unibanco, Planner e XP destacaram o “excepcional desempenho” da Vale na venda de minério de ferro, o que resultou em um sólido resultado operacional. Em relatórios enviados a clientes, todas essas instituições recomendam compra dos papéis da Vale e apontam tendência de desempenho acima da média do mercado.

Segundo o analista Alan Glezer, do Bradesco BBI, os resultados da Vale no quarto trimestre mostram uma melhora significativa no mercado de minério de ferro. As receitas com a venda do minério aumentaram 27% nos últimos três meses de 2012, “de carona no pacote de estímulos que acelerou a economia da China”.

Em relatório, o analista do BB Investimentos Victor Penna afirma que a mineradora soube aproveitar a tendência de alta nos preços do minério no fim do ano passado. Essa tendência de alta se manteve no começo de 2013, com o minério de ferro chegando ao maior valor desde outubro de 2011. “Acreditamos que a Vale deverá reportar resultados consistentes no primeiro trimestre de 2013, caso seu desempenho operacional não seja muito prejudicado pelo excesso de chuvas característico do primeiro trimestre.”

Além disso, Penna ressalta que a China divulgou recentemente dados macroeconômicos mais favoráveis, mostrando que “a segunda maior economia do mundo está ganhando força”. O nível dos estoques de minério de ferro no país está no patamar mais baixo dos dois últimos anos. Esses dois fatores devem continuar estimulando o setor de mineração, na opinião do analista.

O analista Alan Glazer, do Bradesco BBI, tem recomendação de “outperform” (desempenho acima da média do mercado ou, em português claro, compra) para as ações preferenciais série A (PNA) da Vale, com preço justo de R$ 54,00 por ação. Já Victor Penna, do BB Investimentos, coloca como preço justo o valor de R$ 44,40, também com recomendação de “outperform”.

A corretora Planner tem recomendação de compra para as ações PNA da Vale, e o preço justo calculado é de R$ 45,00 por ação. A indicação do analista Marcos Assumpção, da Itaú Corretora, é de “outperform” para os papéis, os quais, segundo ele, têm potencial de alta, embora o preço alto do minério de ferro já esteja incluído no valor atual das ações. O preço justo estimado pelo analista para Vale PNA é de R$ 42,00.

A corretora XP Investimentos segue recomendando compra dos papéis da Vale, com preço justo de R$ 48,80. As ações PNA da Vale na BM&FBovespa estavam, às 14h20, cotadas a R$ 36,03, em alta de 1,66%, o que dá uma ideia do potencial de ganho previsto pelas corretoras.

Vale lembrar que esses preços justos calculados pelos analistas têm como base estimativas de resultados das empresas ao longo dos próximos trimestres. É preciso, contudo, que certas condições de oferta e procura pelas ações sejam cumpridas para que os preços se concretizem.


Fonte: Aqui

As 10 empresas mais admiradas



De acordo com a Fortune:

1) Apple
2) Google
3) Amazon
4) Coca-Cola
5) Starbucks
6) IBM
7) Southwest Airlines
8) Berkshire Hathaway
9) The Walt Disney Company (AMO)
10) FedEx

Fonte: Aqui