Termina nesta quinta-feira, dia 31, o prazo para empresas que já estão atuantes optarem pelo Simples Nacional, regime de tributação simplificado para micro e pequenas empresas.
Optantes do Simples pagam tributos federais, estaduais e municipais numa guia única de recolhimento. A apuração do tributo a ser pago é proporcional ao faturamento bruto e varia conforme o setor de atuação.
Para entrar nesse regime, é necessário fazer a opção pela internet, no site do Simples localizado no portal da Receita (www.receita.fazenda.gov.br), na área "Solicitação de Opção". A partir daí, o empreendedor deve aguardar o deferimento do pedido.
Apesar de trazer facilidade na hora do recolhimento dos tributos, o Simples nem sempre é a melhor opção, segundo Sérgio Machado Júnior, presidente do Sescon-SP, sindicato dos escritórios de contabilidade de São Paulo.
Machado Júnior orienta os empresários a procurar um profissional contábil antes de fazer a escolha, para realizar simulações e verificar qual é o melhor regime de tributação para a empresa.
Além do Simples, há os regimes do lucro real e lucro presumido, que calculam os impostos pelo lucro líquido e pelo faturamento bruto, respectivamente.
"Quando se tem um custo elevado, pode valer a pena estar no lucro real, em que o imposto é pago sobre o lucro líquido", explica.
Às empresas que estão com faturamento próximo ao limite do Simples, de R$ 3,6 milhões por ano, Machado recomenda que não continuem neste regime tributário.
"Todo mês que você estoura o limite dos 12 últimos meses, há um acréscimo de 20% no valor do imposto. Você só vai poder corrigir isso no ano seguinte."
Empresas têm até quinta-feira para mudar para o Simples - 28 de Janeiro de 2013 - Folha de São Paulo
29 janeiro 2013
28 janeiro 2013
História da Contabilidade: 1976
O ano de 1976 é bastante conhecido entre os contadores: em dezembro daquele ano foi aprovada a lei 6404. O jornal da época (Estado de S Paulo, 16 de dezembro de 1976) trouxe a seguinte notícia sobre a aprovação da lei:
Mas o texto é somente sobre a Rede Ferroviária Federal. Em termos de balanços, os relatórios da diretoria estão mais amplos, como é o exemplo da Elgin, empresa de máquinas de costura:
(o texto está realmente ilegível). Apesar desta empresa ter publicado um "demonstrativo dos resultados", ainda era possível encontrar, em lugar desta demonstração, o razonete de lucros e perdas. Eis o exemplo da Bombril, na mesma edição:
Mas o interessante é que as empresas já adotavam a ordem dos ativos e do lado direito como conhecemos hoje. Exceto os bancos, onde a ordem do lado direito é invertida ainda: começa pelo PL e termina nas contas de compensação. Eis o caso do balancete do Banco Econômico:
No mercado de trabalho, um grande número de vagas para "auxiliares":
Observe que a datilografia é exigida num dos anúncios. Em termos educacionais, surgem as empresas de treinamento e atualização profissional. Dois anúncios chama a atenção: um do IOB, oferecendo vários cursos vinculados a legislação; e outro do IOPEC, sobre auditoria, com professores da USP e PUC:
Mas o texto é somente sobre a Rede Ferroviária Federal. Em termos de balanços, os relatórios da diretoria estão mais amplos, como é o exemplo da Elgin, empresa de máquinas de costura:
(o texto está realmente ilegível). Apesar desta empresa ter publicado um "demonstrativo dos resultados", ainda era possível encontrar, em lugar desta demonstração, o razonete de lucros e perdas. Eis o exemplo da Bombril, na mesma edição:
Mas o interessante é que as empresas já adotavam a ordem dos ativos e do lado direito como conhecemos hoje. Exceto os bancos, onde a ordem do lado direito é invertida ainda: começa pelo PL e termina nas contas de compensação. Eis o caso do balancete do Banco Econômico:
No mercado de trabalho, um grande número de vagas para "auxiliares":
Observe que a datilografia é exigida num dos anúncios. Em termos educacionais, surgem as empresas de treinamento e atualização profissional. Dois anúncios chama a atenção: um do IOB, oferecendo vários cursos vinculados a legislação; e outro do IOPEC, sobre auditoria, com professores da USP e PUC:
Petrobrás
O texto a seguir, publicado no O Globo, seria interessante... Entretanto, a imprecisão nos termos torna realmente difícil o seu entendimento:
Planos audaciosos de investimento, projetos com custos subestimados e falta de reajuste nos preços de combustíveis minaram o caixa da Petrobras. Com isso, a companhia tem gasto sistematicamente bem mais do que consegue gerar de receitas o que, segundo analistas [1], põe em dúvida a sustentabilidade de suas contas a longo prazo. Entre 2009 e 2012, o rombo no caixa [2] da estatal pode ter acumulado US$ 54 bilhões, pelas projeções mais recentes, uma média de US$ 13,5 bilhões por ano de déficit [3]. Especialistas acreditam que, se continuar nessa trajetória, a empresa precisará fazer nova capitalização — em 2010, a Petrobras fez um aumento recorde de capital de R$ 120,2 bilhões o equivalente a US$ 69,9 bilhões na ocasião.
Com o caixa enfraquecido, a companhia está chegando no limite de sua capacidade de endividamento, já que os investimentos não estão dando resultados, alertam os especialistas. Até setembro, as dívidas somam R$ 133,9 bilhões, valor que é 2,5 vezes a sua geração de caixa.— Hoje, a Petrobras está gerando cerca de US$ 30 bilhões [4] e gastando US$ 42 bilhões (projeção para o resultado fechado de 2012). Vai ter que se escolher entre reajustar os preços dos combustíveis ou aumentar seu endividamento. Ou desacelerar o plano de investimentos — afirmou Emerson Leite, chefe da área de análise de ações do Credit Suisse First Boston.
Por e-mail, a Petrobras afirma que investir mais do que a capacidade de geração de caixa [5] faz sentido em períodos nos quais grandes oportunidades justificam esses investimentos, como o pré-sal. Além disso, segundo a empresa, esses investimentos são viabilizados pela captação de recursos externos.
Especialistas afirmam, porém, que esse descasamento tem ocorrido de forma sistemática e que a empresa está colhendo, hoje, o resultado de erros de gestão no passado.
— O desalinhamento entre caixa e investimentos [6] é normal por curtos períodos. É um ciclo que tem um fim. A questão na Petrobras é que esses investimentos ainda não deram retorno, pois houve queda na produção — diz Luiz Francisco Caetano, da corretora Planner.
Defasagem gera perdas de R$ 20,9 bilhões
A queda na produção, num momento em que o consumo de combustíveis cresceu no país, provocou um forte aumento nas importações de gasolina e diesel. O caixa da empresa ainda é afetado pela diferença entre o preço dos combustíveis (gasolina e diesel) no mercado doméstico e internacional. Segundo cálculos feitos por Caetano, a Petrobras deixou de arrecadar [7] R$ 20,9 bilhões entre janeiro e setembro de 2012.
— Esse valor representa 35% da geração de caixa estimada para 2012 e 16% de sua dívida líquida (no terceiro trimestre). As preocupações com o endividamento seriam apagadas se os preços tivessem alinhados com o cenário internacional. A companhia vai encerrar o ano de 2012 no limite de seu endividamento.
Caetano lembra que a relação entre dívida e patrimônio líquido da empresa hoje é de 28%. Se esta relação superar 35%, a empresa pode perder a chancela de investment grade. Para Leite, do Credit Suisse, com a estatal chegando ao seu limite de endividamento, ela poderá ser levada a fazer uma nova capitalização em breve.
No segundo trimestre do ano passado, a empresa registrou prejuízo de R$ 1,3 bilhão, o primeiro resultado negativo desde 1999. Analistas avaliam que a empresa adotou metas de investimento muito elevados a partir de 2009. O Plano de Negócios 2009/13 previa investimentos de US$ 174,4 bilhões, valor 55% maior em relação que os US$ 112,4 bilhões entre 2008 e 2012.
Para David Zylbersztajn, ex-diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o problema não foi fixar metas ambiciosas, mas sim a gestão dessas metas. Para ele, a estatal perdeu sua capacidade de gerar mais caixa com as falhas na gestão, principalmente na área de exploração, desviando-se do foco, que é a produção, e com o subsídio dado aos combustíveis:
— Não dá para se enrolar na bandeira do Brasil. Subsidiar gasolina é típico de países perdulários e menos desenvolvidos. A Petrobras está subsidiando a gasolina, deixando de investir onde precisa.
Gastos da Petrobras superaram em US$ 54 bi sua geração de receitas nos últimos 4 anos
RAMONA ORDOÑEZ & BRUNO ROSA
[1] O texto começa relacionando "gasto" com "receita". O primeiro, seria típico da DFC; o segundo, da DRE.
Planos audaciosos de investimento, projetos com custos subestimados e falta de reajuste nos preços de combustíveis minaram o caixa da Petrobras. Com isso, a companhia tem gasto sistematicamente bem mais do que consegue gerar de receitas o que, segundo analistas [1], põe em dúvida a sustentabilidade de suas contas a longo prazo. Entre 2009 e 2012, o rombo no caixa [2] da estatal pode ter acumulado US$ 54 bilhões, pelas projeções mais recentes, uma média de US$ 13,5 bilhões por ano de déficit [3]. Especialistas acreditam que, se continuar nessa trajetória, a empresa precisará fazer nova capitalização — em 2010, a Petrobras fez um aumento recorde de capital de R$ 120,2 bilhões o equivalente a US$ 69,9 bilhões na ocasião.
Com o caixa enfraquecido, a companhia está chegando no limite de sua capacidade de endividamento, já que os investimentos não estão dando resultados, alertam os especialistas. Até setembro, as dívidas somam R$ 133,9 bilhões, valor que é 2,5 vezes a sua geração de caixa.— Hoje, a Petrobras está gerando cerca de US$ 30 bilhões [4] e gastando US$ 42 bilhões (projeção para o resultado fechado de 2012). Vai ter que se escolher entre reajustar os preços dos combustíveis ou aumentar seu endividamento. Ou desacelerar o plano de investimentos — afirmou Emerson Leite, chefe da área de análise de ações do Credit Suisse First Boston.
Por e-mail, a Petrobras afirma que investir mais do que a capacidade de geração de caixa [5] faz sentido em períodos nos quais grandes oportunidades justificam esses investimentos, como o pré-sal. Além disso, segundo a empresa, esses investimentos são viabilizados pela captação de recursos externos.
Especialistas afirmam, porém, que esse descasamento tem ocorrido de forma sistemática e que a empresa está colhendo, hoje, o resultado de erros de gestão no passado.
— O desalinhamento entre caixa e investimentos [6] é normal por curtos períodos. É um ciclo que tem um fim. A questão na Petrobras é que esses investimentos ainda não deram retorno, pois houve queda na produção — diz Luiz Francisco Caetano, da corretora Planner.
Defasagem gera perdas de R$ 20,9 bilhões
A queda na produção, num momento em que o consumo de combustíveis cresceu no país, provocou um forte aumento nas importações de gasolina e diesel. O caixa da empresa ainda é afetado pela diferença entre o preço dos combustíveis (gasolina e diesel) no mercado doméstico e internacional. Segundo cálculos feitos por Caetano, a Petrobras deixou de arrecadar [7] R$ 20,9 bilhões entre janeiro e setembro de 2012.
— Esse valor representa 35% da geração de caixa estimada para 2012 e 16% de sua dívida líquida (no terceiro trimestre). As preocupações com o endividamento seriam apagadas se os preços tivessem alinhados com o cenário internacional. A companhia vai encerrar o ano de 2012 no limite de seu endividamento.
Caetano lembra que a relação entre dívida e patrimônio líquido da empresa hoje é de 28%. Se esta relação superar 35%, a empresa pode perder a chancela de investment grade. Para Leite, do Credit Suisse, com a estatal chegando ao seu limite de endividamento, ela poderá ser levada a fazer uma nova capitalização em breve.
No segundo trimestre do ano passado, a empresa registrou prejuízo de R$ 1,3 bilhão, o primeiro resultado negativo desde 1999. Analistas avaliam que a empresa adotou metas de investimento muito elevados a partir de 2009. O Plano de Negócios 2009/13 previa investimentos de US$ 174,4 bilhões, valor 55% maior em relação que os US$ 112,4 bilhões entre 2008 e 2012.
Para David Zylbersztajn, ex-diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o problema não foi fixar metas ambiciosas, mas sim a gestão dessas metas. Para ele, a estatal perdeu sua capacidade de gerar mais caixa com as falhas na gestão, principalmente na área de exploração, desviando-se do foco, que é a produção, e com o subsídio dado aos combustíveis:
— Não dá para se enrolar na bandeira do Brasil. Subsidiar gasolina é típico de países perdulários e menos desenvolvidos. A Petrobras está subsidiando a gasolina, deixando de investir onde precisa.
Gastos da Petrobras superaram em US$ 54 bi sua geração de receitas nos últimos 4 anos
RAMONA ORDOÑEZ & BRUNO ROSA
[1] O texto começa relacionando "gasto" com "receita". O primeiro, seria típico da DFC; o segundo, da DRE.
[2] Aqui é sobre o balanço. Ou seria DFC?
[3] Já usa o termo déficit. Trata-se do quê, afinal?
[4] Gerando o quê? Como logo a seguir usa o termo "gasto", seria "recebimento"?
[5] Aqui parece ser a relação entre o fluxo de caixa de investimento e o fluxo de caixa das atividades operacionais.
[6] Deve ser entre fluxo de caixa das operações e fluxo de investimento. Deve ser...
[7] este termo geralmente é usado para a Receita Federal. Mesmo assim, arrecadar está mais próximo de Receita.
Manchester United
Com o aumento recente no preço das ações, o valor do empreendimento (enterprise value) do Manchester United foi para 3,3 bilhões de dólares, o mais alto valor de qualquer time do mundo. O segundo time mais valioso no mundo é o Dallas Cowboys, com 2,1 bilhões de dólares.
Fonte: http://www.forbes.com/sites/mikeozanian/2013/01/27/manchester-united-becomes-first-team-valued-at-3-billion/
Fonte: http://www.forbes.com/sites/mikeozanian/2013/01/27/manchester-united-becomes-first-team-valued-at-3-billion/
Spam
O número de Spam no volume de e-mails tem-se reduzido a cada ano. De quase 90% entre 2007 a 2008, agora está em torno de 60 a 70%. (Fonte: The Economist)
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