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28 dezembro 2012

Os domínios mais caros

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Contadores na Justiça

Apesar dos escândalos contábeis, o número de processos em que as empresas contábeis estão listadas diminuiu, conforme pesquisa nos EUA.

Papai Noel

Divulga-se que a imagem moderna do Papai Noel se deve a Coca-Cola. Mas entre 1915 e 1925 uma empresa denominada White Rock usava a primeira versão do Papai Noel. Veja a figura acima, do lado direito, o bom velhinho.

Não foi um bom ano para Convergência

Segundo um texto da Accounting Web, o ano não foi bom para convergência. Em 2010 a SEC criou um grupo para preparar um plano de trabalho para adoção das normas internacionais para empresas dos Estados Unidos. Na metade do ano o grupo revelou o plano de trabalho, depois de muitos adiamentos.

O relatório trouxe frustração para Hans Hoogervorst, presidente do IASB. A resposta do Iasb foi procurar novas maneiras de envolver outros países.

Nos dez anos que as duas entidades trabalharam juntos, eles chegaram a decisões importantes em uma série de projetos, reduzindo o número de projetos prioritários para três (reconhecimento de receita, leasing e instrumentos financeiros). Um progresso significativo foi alcançado em direção a um padrão de reconhecimento de receita , mas as duas entidades não conseguiram concordar sobre a contabilização de prejuízo de perdas, um componente importante do projeto de instrumentos financeiros.

Mas um relatório do ICAEW sobre o futuro da IFRS este instituto dos contadores da Inglaterra e País de Gales pediu o fim da convergência!

Contabilidade e Corrupção

No gráfico, o número de reportagens nos jornais sobre corrupção onde aparecem os termos "contabilidade", "contador" e "auditoria". Nos últimos quatro anos a associação tem sido menor. (Gráfico feito a partir do sítio Deu no Jornal).

Senado e Sigilo

Em 2012, o Brasil viu entrar em vigor a Lei de Acesso à Informação, marco no estabelecimento de uma cultura de transparência das informações de interesse público. Com o mesmo propósito, o país sediou neste ano a 1ª Conferência Anual de Alto Nível da Parceria para o Governo Aberto. Mas, na contramão dessas iniciativas, uma comissão do Senado, criada justamente para ordenar e facilitar o acesso do cidadão às informações, quer tornar sigilosos alguns dos documentos mais importantes do Senado. Instalada em maio, a Comissão Permanente de Acesso a Documentos do Senado tornou-se um laboratório de medidas de restrição ao direito de informação. Pela proposta em discussão, à qual o Congresso em Foco teve acesso com exclusividade, todos os pareceres da Advocacia Geral do Senado serão considerados de “caráter reservado”. Ou seja, poderão ser mantidos sob sigilo por um prazo de até cinco anos, prorrogável por mais cinco.

Minuta produzida pela comissão dificulta o acesso a diversos outros tipos de informação. Ela também qualifica como reservados “estudos, planos e programas estratégicos”; “processos e auditorias da Secretaria de Controle Interno”; “documentos subsidiários dos gabinetes dos senadores”; e os valores pagos pelo Sistema Integrado de Saúde (SIS), plano de saúde oferecido aos senadores (gratuitamente) e aos funcionários do Senado (mediante pagamento de mensalidade).

O documento define como “secretos” – isto é, sujeitos a sigilo por até 15 anos, renováveis por mais 15 – os dados, informações e documentos “que exponham conteúdo de investigação ou decisão interna corporis, relativa a juízos éticos”.


Fonte: aqui (Dica de Alexandre Alcantara, grato)

Banco Central e a Inflação


[...]em dezembro de 2009, o BC previu que a inflação em 2010 atingiria 4,6%; o número final foi 5,9%.Em 2010, a previsão oficial para 2011 indicava 5%, mas a inflação bateu 6,5%, o teto exato do intervalo de tolerância.

Apesar disso, em dezembro daquele ano, o BC redobrou a aposta e prometeu a convergência para a meta, cravando 4,7% para a inflação de 2012, que, tudo indica, deverá ficar mesmo na casa de 5,8%, como adiantado pelo IPCA-15.
Em três anos consecutivos, pois, o BC errou por mais de um ponto percentual de diferença (o erro médio é de 1,3 ponto percentual).Diga-se, porém, que errar a previsão não é, a princípio, nenhuma grande vergonha nem o principal tema da discussão.

Caso o BC tivesse por vezes superestimado a inflação e em outras oportunidades a subestimado, diríamos que há problemas com a precisão das estimativas, mas não um viés. Afinal de contas, como se diz por aí (e eu, como economista, subscrevo entusiasticamente), fazer previsões é um negócio complicado, ainda mais sobre o futuro.

Na prática, porém, o que se observa são erros para um lado só: a subestimação sistemática da inflação. No primeiro caso, diríamos que a bola de cristal do BC está embaçada, como de resto a de todos nós economistas; já no segundo, eu diria que a bola de cristal do BC não está prevendo, mas torcendo, o que é muito diferente.

Não é por acaso, portanto, que, quando o BC projeta que a inflação será 4,8% em 2013 (ou mesmo quando promete apenas que será inferior à observada em 2012), tanto economistas como pessoas normais (a distinção é intencional) encarem a promessa com visível incredulidade, expressa, por exemplo, na previsão consensual de mercado para a inflação na casa de 5,5% para o ano que vem (embora eu acredite que será ainda mais alta).
A triste verdade é que o Banco Central perdeu o controle do processo inflacionário ao perder as rédeas sobre as expectativas. Caso ache que vai segurá-las por meio de previsões excessivamente otimistas acerca da trajetória da inflação, está em vias de sofrer um desapontamento amargo.

Se quiser recuperar a mão, o passo inicial é reconhecer a extensão do problema, atitude muito diferente da que encontramos no Relatório de Inflação e na comunicação do BC em geral.

Fonte: aqui