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27 dezembro 2012

Treinamento de Professores


A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) divulga o regulamento e a programação da 11ª edição do Programa TOP (Treinamento de Professores), curso com duração de cinco dias sobre o mercado de capitais.

O programa é destinado aos professores vinculados a instituições de ensino de nível superior, de graduação ou pós-graduação, que lecionem ou tenham lecionado disciplinas, obrigatórias ou eletivas, relacionadas ao mercado de capitais e tem como objetivo atualizar este público, por meio de aulas que aliam a teoria financeira à prática, além de contribuir para o desenvolvimento de multiplicadores junto às instituições de ensino.

O curso é promovido pelo Comitê Consultivo de Educação e será realizado na cidade de São Paulo, entre os dias 28/01 a 01/02/2013. Os interessados poderão realizar suas inscrições até 21/01/2013, através da página do Comitê de Educação (www.comitedeeducacao.cvm.gov.br) no site da CVM. Todos os inscritos que preencherem os requisitos do regulamento receberão, ao final do curso, um certificado de participação pelas instituições que integram o Comitê.

O Comitê Consultivo de Educação é formado por membros da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Associação Brasileira das Companhias Abertas (ABRASCA), Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), ANCORD - Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias , Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (APIMEC), BM&FBOVESPA S.A. Bolsa de Mercados e Futuros da Bolsa de Valores de São Paulo  e Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (IBRI).

Clique aqui para acessar o regulamento e a programação do curso.

26 dezembro 2012

Bookshop Sessions



Em época mais tranquila de ‘festas’, o blog acaba ficando um pouco menos movimentado. Aproveito então para escrever textos mais amenos nesta mesma vibe fim de ano. Ou melhor: postar dicas interessantes. Hoje do meu tumblr preferido: Bookshelf Porn. Se estiver no trabalho, pode sim clicar no link. Não tem nada pornográfico. (Me perguntaram isso certa vez). São apenas pessoas taradas por estantes, livros, literatura, livrarias, bibliotecas...

“For people that ❤ bookshelves. Bookshelf Porn celebrates our love of books, libraries, bookstores and bookcases by showcasing the best bookshelf photos from around the world.”










Doctor Who *.*

Rir é o melhor remédio


Brasil, país das piruetas contábeis


O ano de 2012 vai chegando ao fim, misturando ingredientes de frustração e inquietação, quem sabe desproporcionais aos desacertos. Ou não.
Tudo parecia encaminhado, inclusive com certo triunfalismo, com a economia em pleno emprego e a inflação estranhamente sonolenta diante do comportamento sofrível das finanças públicas. Até que o anúncio do crescimento do PIB no terceiro trimestre caiu sobre as autoridades como um viaduto. Foi muito pior que os desabamentos provocados pelo mercado financeiro, pois nada pode ser atribuído à volubilidade dos especuladores: toda a culpa cabe ao nosso vetusto IBGE, onde trabalham vastas quantidades de técnicos da melhor qualidade e muitos simpatizantes do partido do governo, de tal sorte que as dúvidas sobre a sua isenção são semelhantes às que podem ser atiradas sobre o STF no julgamento do mensalão. Não há desculpas, portanto. Nada obstante, o ministro da Fazenda solicitou uma revisão dos dados, como se estivesse diante de seu alfaiate.
O fato é que sumiram as certezas sobre a fórmula do crescimento. O que parecia um assunto simples - fazer obra, assinar cheques e esquentar a demanda - agora se encontra imerso em mistérios. O crescimento acelerado pode ter se tornado um desafio comparável ao que foi a inflação no passado. Afinal de contas, não seriam ambos, o crescimento e a estabilização, problemas de coordenação macroeconômica? Não seria a macroeconomia nada mais que um exercício sobre interação e interdependência entre pessoas e empresas, e sobre expectativas e desconfianças sobre as ações dos vizinhos, diante de autoridades tentando conduzir a multidão?
É nesse terreno que a nossa experiência com a estabilização encerra algumas lições úteis, muitas das quais associadas a uma palavra que tem sido muito pronunciada ultimamente: confiança.
A confiança costuma ser descrita como flor delicada, assunto subjetivo, matéria de psicólogos, mas nem por isso deixa de ser seriamente sacudida por prejuízos. É curioso que o anúncio do PIB, em conjunto com os efeitos da MP 579 sobre a Eletrobrás, tenha dado novos sentidos, por exemplo, à operação de capitalização da Petrobrás: a despeito das boas intenções, o prejuízo ao patrimônio público ultrapassou R$150 bilhões (queda próxima de 50% no valor de mercado da empresa), sem contar a confusão dos royalties.
Se o leitor era investidor nessas companhias e, portanto, confiava que elas eram bem geridas, o que esperar de seu "ânimo vital" para investir depois dessa tunga?
Em termos mais gerais, os investimentos das empresas em máquinas e edificações vêm caindo há cinco trimestres seguidos, a despeito dos diversos pacotes associados às concessões em infraestrutura, do hiperativismo seletivo do governo e de os desembolsos do BNDES terem triplicado nos últimos 3 ou 4 anos.
Não há dúvida de que há algo de subjetivo e complexo nas decisões de investimento, os tais "espíritos animais" de que falava Keynes, que as autoridades não têm conseguido operar. O governo se esforça para mostrar que sua índole é "pró-mercado", chama o setor privado para investir em sua companhia, mas não consegue adesões. Procura o corpo a corpo, conversa com o ex-ministro Delfim Netto, como se isso o ajudasse a entender os códigos do capital, e o efeito parece o oposto. Como fazer com que milhões de potenciais investidores se convençam ao mesmo tempo de correr os riscos inerentes à adesão às orientações governamentais?
Nesses termos, o problema é muito parecido com o da estabilização, o que não deve surpreender os estudantes de macroeconomia em dia com suas leituras. É nesses termos que a experiência da URV pode ser útil para os desafios que as autoridades têm diante de si.
São várias as lições, a primeira, a mais básica, é que os fundamentos têm de estar no lugar, ou seja, o tripé precisa estar na posição correta e as contas fiscais arrumadas e sem as piruetas contábeis dos últimos tempos. A segunda é que a adesão precisa ser voluntária, o governo convida, mas não impõe nem intimida, não cria dependência, e tampouco faz convites indecorosos. A URV era um conceito horizontal: moeda estável para todos, jogo limpo, regras claras, sem interferências espúrias e jogadores especiais ou privilegiados. Não havia seletividade nem caminhos mais curtos: todos iguais diante da moeda e da lei. Jogo limpo, a regra do mundo plano e globalizado. O governo orienta, cuida do estádio e do gramado e não se mete a cobrar escanteios. E quanto mais gente adere, maior o incentivo a aderir, fenômeno que se conhece como "externalidade de rede", sempre observável em problemas de coordenação econômica.
A URV do crescimento ainda está para ser inventada; e certamente não se chama PAC.

Coursera

Coursera: cursos e universidades

Conheça o Time

Até poucos anos atrás, a prática do e-learning era vista com desconfiança tanto por docentes como por alunos, acostumados com o ensino presencial.

Hoje, diversos portais reúnem estudantes do mundo todo e oferecem cursos de inúmeras disciplinas. É o caso do portal Coursera, lançado em abril, que já conta com mais de 1,8 milhão de alunos.

Os temas vão de sustentabilidade a pensamento matemático, de lógica a mitologia romana. Basta se inscrever e assistir às classes (ou aguardar a disponibilização do curso, informada no próprio site).

Sem qualquer custo, é possível assistir a aulas da Universidade de Harvard, da Universidade Johns Hopkins e de várias outras instituições renomadas, com direito a certificado. Quem tiver dificuldades com inglês, pode pedir o apoio de colegas no fórum – afinal, não há restrição de nacionalidade.


Fonte: Aqui

25 dezembro 2012

Rir é o melhor remédio

Feliz Natal!!!


E um abraço especial para você!

BRICs: "conceito" sem sentido

BRICs, the now familiar term for Brazil, Russia, India, China and the growth of their economies and influence, have formalized their club and extended their reach by inviting South Africa to join. But do their meetings and joint statements really allow them to punch above their individual weight? What do these countries share beyond a common interest in bolstering their global clout?


The most durable thing about the BRICs is the acronym itself. They cannot be ignored — emerging markets accounted for two-thirds of global economic growth over the past five years, a figure that could rise to as much as 75 percent by 2015. But combining individual countries into classes based on catchy acronyms adds neither influence to their groupings nor insight into their futures.
There are four main reasons why the BRICs will never function as a single coherent interest group.
First, we often say BRICs when we really mean China. In the post-World War II era, the Group of 7 major industrialized countries set the international agenda, and the United States was the driving force. But China’s dominance of the BRICs is even more pronounced. With a G.D.P. of $7.3 trillion, the Chinese economy is the second largest in the world — and larger than all the other BRICs put together.
South Africa’s economy is roughly equivalent to that of China’s sixth largest province. Developments inside China — from its resource appetites and cyber capacity to its political and military might — will drive the actions of the other BRICs. Russia, India and Brazil will be responding to China, both cooperatively and antagonistically, much more than they will coordinate with it.
Second, when it comes to their political systems, the BRICs are apples and oranges…and pears and pineapples. Brazil and India are democracies; Russia and China are autocracies.
But Brazil’s democracy is much more centralized and less diverse than India’s. Uttar Pradesh, India’s most populous province, has roughly the same population as all of Brazil (and four times South Africa’s). With more than a dozen official languages and a remarkably decentralized structure, India is a challenge all its own. It is also the least international in its outlook: despite a population of 1.2 billion people, India has about the same number of diplomats as little New Zealand.
In Russia, Vladimir Putin uses hollow democratic institutions to secure one-man rule. China’s leadership is a cohesive group of party men, aligned in their most basic interests, who negotiate over the details of reform to preserve an increasingly untenable status quo rather than to undertake a large-scale overhaul. The bottom line: if you wanted to pick four major global economies with as little as possible in common in their politics, the BRICs would be a decent bet.
Third, their economic systems are wildly different as well. In Russia and China, the state is the dominant force in the economy. There are significant economic reasons for both to move away from a state capitalist system that will decay over time, but both governments have political incentives to keep things as they are to protect the near-term security of their governments. Brazil and India lean closer to free market capitalism than to the state-dominated variety.
Nor are the BRICs particularly tied to one another. Brazil has deepened commercial ties with China, its largest importer, but Russia accounted for only about 2 percent of China’s trade in 2011, and China and India have no bilateral trade agreements. There are still no direct flights between Beijing or Shanghai and Mumbai. Each BRIC depends more on its ties with America and Europe than with other members of its club.
Finally, there is the difference in their most immediate needs. Russia and Brazil are major resource exporters. China, on the other hand, is the second largest importer of crude oil, and India is fourth. But beyond the competing interests of buyers and sellers, there are the frictions within these groups.
India and China are not yet seriously competing with one another for resources, but as the demographics shift in the two countries and as India becomes more urban and spends more on its infrastructure, the frictions will grow. Take water, for example: China and India are home to 37 percent of the global population, but only 10.8 percent of its water. The population will grow — and so will strains on that water as industrialized processes and more upscale (and water-intensive) eating habits take hold.
For its part, Russia is increasingly threatened by the energy revolution taking place in the Western hemisphere. Moscow depends on oil sales for state revenue, and the break-even oil price at which Russia’s budget balances has skyrocketed from $34 a barrel in 2007 to $117 in 2012. Brazil, by contrast, has enough energy to fulfill its own needs and to sell beyond its borders. As the geopolitics of energy and basic resources like food and water shift dramatically over the coming decade, differences among the BRICs will only grow.
In short, the BRICs can agree to disagree with the global status quo. They will sometimes use their collective weight to obstruct U.S. and European plans. But the BRICs have too little in common abroad and too much at stake at home to play a single coherent role on the global stage.