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17 dezembro 2012

Rir é o melhor remédio

Papai Noel e Pedidos de Amizade

The Great Crash of 1929

“In many ways the effect of the crash on embezzlement was more significant than on suicide. To the economist embezzlement is the most interesting of crimes. Alone among the various forms of larceny it has a time parameter. Weeks, months, or years may elapse between the commission of the crime and its discovery. (This is a period, incidentally, when the embezzler has his gain and the man who has been embezzled, oddly enough, feels no loss. There is a net increase in psychic wealth.) At any given time there exists an inventory of undiscovered embezzlement in — or more precisely not in — the country’s businesses and banks. This inventory — it should perhaps be called the bezzle — amounts at any moment to many millions of dollars. It also varies in size with the business cycle. In good times people are relaxed, trusting, and money is plentiful. But even though money is plentiful, there are always many people who need more. Under these circumstances the rate of embezzlement grows, the rate of discovery falls off, and the bezzle increases rapidly. In depression all this is reversed. Money is watched with a narrow, suspicious eye. The man who handles it is assumed to be dishonest until he proves himself otherwise. Audits are penetrating and meticulous. Commercial morality is enormously improved. The bezzle shrinks.

[...]

Just as the boom accelerated the rate of growth, so the crash enormously advanced the rate of discovery. Within a few days, something close to a universal trust turned into something akin to universal suspicion. Audits were ordered. Strained or preoccupied behavior was noticed. Most important, the collapse in stock values made irredeemable the position of the employee who had embezzled to play the market. He now confessed.”

John Kenneth Galbraith, The Great Crash of 1929

Frase

"Eu sempre digo ao meu contador: se você está em dúvida sobre os impostos, pague a mais".

Arnold Schwarzenegger

IFRS

A CFO traz uma discussão sobre as consequências da aceitação mundial das normas contábeis emitidas pelo IASB.

Apesar de a SEC tem sinalizado que a convergência das normas internacionais (IFRS) como princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados(GAAP) não ser a maior prioridade da SEC, o resto do mundo não está parado. Na verdade, novas iniciativas podeam trazer desafios para muitos CFOs que trabalham para as multinacionais dos EUA.

A Fundação IFRS, por exemplo, está propondo a criação de um Accounting Standards Advisory Forum (Fórum Consultivo de Normas de Contabilidade), que será composto por organismos de normatização contábil e representantes regionais que podem fornecer conselhos e feedback para o International Accounting Standards Board (IASB) (...)


Assim, os diretores financeiros das empresas dos EUA, que até o momento estão aguardando ou a convergência dos EUA ou o desaparecimento das IFRS, estão num dilema: ao invés de acabar, as IFRS estão ganhando força, segundo a CFO.

Outra consequência é uma visão de que o Iasb deveria se preocupar não com a convergência com os EUA mas em focar os países que usam as IFRS.

Mais ainda, a participação crescente de outros países tende a diminuir a influência dos EUA. E o número de assentos que este país possui começa a incomodar os países que adotam as normas.

Leia mais em: SEC Stands Pat as Global Accounting Forges Ahead, Kathleen Hoffelder, CFO

Imposto, Margem e Automóveis

O texto a seguir discute a questão do elevado preço dos automóveis no Brasil. É um bom exemplo para discutir a questão do custo Brasil, da margem praticada pela indústria e do peso dos impostos:

Os dirigentes das montadoras disseminam há décadas a tese de que a causa do alto preço do carro no Brasil é o imposto. O mantra pegou e é quase senso comum que a carga tributária é que faz o brasileiro pagar o carro mais caro do mundo.

Outro fator que costuma ser citado é o custo Brasil, um conjunto de dificuldades estruturais e burocráticas, destacando-se a falta de qualificação profissional e uma estrutura logística cara, insuficiente e arcaica.

As enormes dificuldades que o empresário enfrenta para produzir no Brasil explicam, em parte, o alto preço praticado --não apenas do carro, mas de em qualquer produto.

Mas impostos nem o custo Brasil justificam os US$ 37.636 que o brasileiro para por um Corolla, enquanto o seu colega americano paga US$ 15.450. Na Argentina, país mais próximo tanto geograficamente quanto em relação às dificuldades e problemas, o Corolla também custa mais barato: US$ 21.658.

No Paraguai, o consumidor paga pelo Kia Soul US$ 18 mil, metade do preço no Brasil. Ambos vêm da Coreia. Não há imposto que justifique tamanha diferença. O Volkswagen Jetta custa R$ 65 mil no Brasil, menos de R$ 40 mil no México e R$ 30 mil nos EUA (...)
(...) A chegada dos chineses desvendou o mistério. Equipados e baratos, ameaçaram as marcas tradicionais.

O QQ, da Chery, chegou recheado de equipamentos, alguns inexistentes mesmo em carros de categoria superior, como airbags, freio ABS, sistema de som e sensor de estacionamento. Preço: R$ 22.990. Mas daria pra vender por R$ 19,9 mil, segundo uma fonte da importadora, não fosse a pressão dos concessionários por uma margem maior.

Em março de 2011, a também chinesa JAC Motors começou a vender no Brasil o J3 por R$ 37,9 mil. Reação imediata: a Ford reposicionou o Fiesta hatch, passou a vender o carro pelos mesmos R$ 37,9 mil e instalou nele alguns dos equipamentos que o chinês trazia de série, mas apenas em São Paulo, Rio e Brasília --onde o J3 ameaçava o concorrente.

Mesmo assim, as montadoras instaladas no Brasil se sentiram ameaçadas e, argumentando a defesa do emprego na indústria nacional, pediram socorro ao governo, sendo prontamente atendidas: medida editada em setembro de 2011 impôs super IPI às empresas que não têm fábrica no país. Pela primeira vez, a Anfavea (associação das montadoras), cujos associados não foram atingidos pelo imposto extra, não se rebelou contra nova carga tributária. (...)


O "lucro Brasil" das montadoras - JOEL SILVEIRA LEITE - Folha de S Paulo

Fibria e Receita

A Receita Federal autuou a Fibria em 1,666 bilhão de reais em um caso relacionado a um acordo de troca de ativos acertado em 2007 com a International Paper, informou a companhia no final da quinta-feira.

A punição envolve recolhimento de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro, num valor de 556 milhões de reais em principal mais 1,11 bilhão de reais em multa e juros, segundo a Fibria.

Antes da formação da companhia em 2009, a partir da união da Aracruz Celulose com a Votorantim Celulose e Papel, a VCP tinha acertado dois anos antes um acordo de permuta de ativos com a International Paper, assumindo o Projeto Horizonte, no Mato Grosso do Sul.

Pelo acordo, a VCP transferiu à International Paper a unidade de produção de celulose e papel e base florestal em Luiz Antonio (SP) e recebeu ativos referentes a uma planta de celulose em construção em Três Lagoas (MS), além de terras e florestas plantadas no entorno.

"No entendimento de nossos consultores, a permuta foi rigorosamente legal e seus resultados comprovados para a Receita Federal do Brasil, com a construção e entrega em Três Lagoas", afirmou a Fibria no comunicado.

"Apesar da autuação não trazer qualquer impacto financeiro para a companhia no curto e médio prazo, considerando o valor elevado, a companhia entende adequado comunicar este fato ao mercado", acrescentou a maior produtora mundial de celulose de eucalipto.

A Fibria afirmou que não tomará nenhuma medida por enquanto, "a não ser apresentar a defesa administrativa no prazo legal".

Na quinta-feira, o conselho de administração da companhia ratificou um acordo de 37,5 milhões de dólares com investidores dos Estados Unidos que tinham aberto uma ação coletiva contra e empresa após a crise de 2008.


Fonte: Aqui

Beatbox + Bach = Música de qualidade



A união da música de Bach, executada por Kadar Quian, e o beatbox de Kevin Olusola é magnífica.
 O trecho tocado é uma parte da obra Variações de Goldeberg, originalmente composto para cravo  e publicado em 1741. É magnífico , pois é a junção do hip-hop e de música de barroca. Nunca tinha pensado nessa possibilidade musical. Infelizmente, são menos de 2 minutos.