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13 dezembro 2012

Economia brasileira: moribunda criatura

No dia 10 publicamos a postagem "Economia Brasileira". Abaixo trechos do mesmo texto por Silvio Guedes Crespo:

A The Economist levantou o tom contra a presidente Dilma Rousseff e engrossou o coro dos que pedem a cabeça do ministro da Fazenda, Guido Mantega. A publicação disse que a economia brasileira é uma “moribunda criatura”, chamou a presidente de “intrometida-chefe” (em referência às intervenções do Estado no mercado) e acrescentou que, se ela fosse mesmo pragmática, “deveria demitir o senhor Mantega”.

[...] Mantega defendeu-se dizendo que a maior parte dos economistas do setor privado também errou a previsão [!!!] do PIB e lançou um pacote de estímulos à construção civil e disse que novas medidas estão por vir.

Para a Economist, o problema não está na falta de esforços do governo para fazer o País crescer e sim no que a revista avalia como uma “intromissão” excessiva do governo na economia.






Moribunda Criatura, você diz?

A presidente Dilma Rousseff não gostou de ver a revista britânica The Economist sugerir a saída de Guido Mantega do Ministério da Fazenda. [...] No final de 2009, quando a então ministra Dilma começava a esquentar seus tamborins para a campanha presidencial do ano seguinte, a mesma Economist colocou o Brasil na Lua. Ou quase lá. Com uma foto do Cristo Redentor sendo lançado aos céus como um foguete, a revista dizia em sua capa que o Brasil “decolava”. “Sua decolagem é ainda mais admirável porque foi conseguida por meio de reformas e da construção democrática do consenso”, escreveu a publicação britânica. Ninguém no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, muito menos Dilma, desqualificou na época as opiniões de “uma revista que não seja brasileira”. A liberal Economist, uma das mais importantes referências no mundo em economia e política internacional, dava seu selo de aprovação ao rumo que o Brasil tomava – e o governo brasileiro sorria. O caráter estrangeiro da sua opinião não a invalidou. Seu ponto de vista não foi julgado a partir de um nacionalismo estreito, mas apenas com base em seu mérito.

A Economist parece ter mudado de avaliação sobre o Brasil, o que evidencia umas de suas muitas qualidades: a capacidade de se adaptar, caso alterações significativas no tema analisado assim exijam. Não apenas isso. Quando tal mudança evidencia um erro anterior de avaliação, a Economist não foge do mea culpa. [...] A mesma voz da Economist que afaga e elogia pode ressurgir em forma de crítica, nem que seja contra eles mesmos. Se essa voz era importante no momento dos elogios, seu valor permanece o mesmo na discórdia.

Os comentários de Dilma Rousseff indicam que, pelo menos inicialmente, a presidente não dará ouvidos à sugestão da Economist sobre Guido Mantega. O ministro deverá ter pelo menos mais alguns meses para mostrar se consegue dar à economia brasileira uma taxa de crescimento mais expressiva do que a atual, de pouco mais de 1% ao ano. [...] O ano de 2013 mostrará quem tem razão. A Economist, ao pedir a cabeça do ministro brasileiro, poderá ser exposta em mais um erro de avaliação, como aquele cometido pouco antes da invasão do Iraque. Ou demonstrará mais uma vez sua capacidade visionária, aplicada de forma certeira no futuro de Donald Rumsfeld.

Fonte: Aqui

12 dezembro 2012

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Amamos a Contabilidade

O refrão:
"We all love accounting - it's the reason we come to school, dear old accounting, there's nothing else quite as cool"



Fonte: Boring is Optional

Convergência

Segundo Matt Kelly, num artigo para Compliance Week , “há sólidas, inteligentes e respeitáveis razões para que um país adote as IFRS, mas nenhuma delas se aplica aos Estados Unidos”. O texto de Kelly está baseado nas razões apresentadas recentemente por Julie Erhardt, da SEC, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos.

Segundo Erhardt, alguns países podem adotar as normas internacionais para dar um “upgrade” na sua contabilidade. Apesar de não citar o Brasil, este seria o caso. Assim, em lugar de gastar energia desenvolvendo padrões contábeis sofisticados, a adoção das IFRS pode permitir o acesso rápido a padrões contábeis avançados. Entretanto, este não é o caso dos Estados Unidos, que possui um padrão contábil bastante avançado. Na prática, vários especialistas afirmam que as normas estadunidenses são mais avançadas que as normas baseadas em princípios do Iasb.

A segunda razão para adotar as normas internacionais é obter mais investimentos externos. De certa forma, as IFRS permitiram atrair capital ao tornar mais acessível e comparável as demonstrações contábeis. Obviamente este não é o caso do mercado de capital mais desenvolvido do mundo.

A terceira razão é simplificar o movimento de capital. A IFRS permite que uma empresa de um país emergente possa obter capital em outros mercados. Mas a maioria das empresas dos EUA fazem seus negócios no mercado interno.

Assim, nenhum dos três grande argumentos usados por Erhardt é válido para os Estados Unidos. Diante disto, Kelly conclui que a SEC não tem necessidade urgente de adotar IFRS rapidamente. E os Estados Unidos não quer.

HSBC

Em postagens anteriores mostramos o caso do banco HSBC, que estava sendo acusado de ajudar na lavagem de dinheiro para entidades terroristas. Estimava-se uma multa de quase 2 bilhões de dólares, boa parte já provisionada pela entidade. Agora saiu o resultado do acordo entre o HSBC e as autoridades dos Estados Unidos:

O banco britânico HSBC pagará ao governo dos Estados Unidos o montante recorde de 1,9 bilhão de dólares para encerrar uma investigação de lavagem de dinheiro, confirmou nesta terça-feira a instituição financeira. O HSBC estava sendo investigado há quase quatro anos por supostamente ter facilitado a transferência de bilhões de dólares em favor de países sujeitos a sanções internacionais, como é o caso do Irã, e dos cartéis mexicanos das drogas.

O acordo alcançado entre o banco e as autoridades federais de Justiça e do Tesouro, assim como com o escritório da Promotoria de Manhattan, em Nova York, representa um valor recorde neste tipo de pacto. A soma é maior do que o banco inicialmente esperava. No início de novembro, o HSBC declarou ter reservado [provisão] 1,5 bilhão de dólares para a sanção.

Segundo um relatório do Senado americano divulgado em julho passado, o HBUS – a filial americana do HSBC – ocultou operações com o Irã no valor de 16 bilhões de dólares ao longo de seis anos e sua filial mexicana transferiu, entre 2007 e 2008, 7 bilhões de dólares ao HBUS, provavelmente procedentes dos carteis de drogas.

Mecanismos frouxos – Segundo a investigação do Senado dos EUA, a lavagem do dinheiro das drogas foi possível devido a "mecanismos frouxos de controle" do banco britânico. Os senadores localizaram ainda fundos supeitos da Síria, Irã, Arábia Saudita e Ilhas Cayman que passaram pela instituição financeira sem que sua origem fosse levada em conta.

O relatório afirma ainda que o órgão regulador bancário americano, o Escritório Controlador da Moeda (Office of the Comptroller of the Currency), falhou em monitorar adequadamente o HSBC. As conclusões vieram após um ano de investigação e a revisão de 1,4 milhão de documentos, além de entrevistas com 75 funcionários do banco e do órgão regulador. O HSBC é o maior banco da Europa e o terceiro maior do mundo, de acordo com o ranking 2012 da revista Forbes, que o aponta ainda como sexta maior companhia de capital aberto (comações em Bolsa de Valores).

Banho sem água


Conheça a história de Ludwick Marishane, o jovem que inventou o DryBath - uma loção para as pessoas tomarem banho sem usar água. Ideia simples que o levou a ser escolhido um dos jovens empreendedores mais talentosos, ganhando o prêmio Global Student Entrepreneur of the Year in 2011.. Embora em condições adversas, conseguiu criar um produto que pode ser vendido para bilhões de pessoas. A palestra é muito engraçada.