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08 dezembro 2012

Pobreza e alocação da atenção


Some Consequences of Having Too Little



Resumo:

Poor individuals often engage in behaviors, such as excessive borrowing, that reinforce the conditions of poverty. Some explanations for these behaviors focus on personality traits of the poor. Others emphasize environmental factors such as housing or financial access. We instead consider how certain behaviors stem simply from having less. We suggest that scarcity changes how people allocate attention: It leads them to engage more deeply in some problems while neglecting others. Across several experiments, we show that scarcity leads to attentional shifts that can help to explain behaviors such as overborrowing. We discuss how this mechanism might also explain other puzzles of poverty.

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Valor Contábil e valor ...

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, afirmou que o valor contábil reconhecido no balanço da Cesp para a hidrelétrica Três Irmãos não serve como parâmetro para o pagamento de indenização pelo governo federal. "Esse valor do balanço não pode ser usado para a indenização, porque estão incluídas aí todas as ineficiências do processo de construção"(...)

Tolmasquim explicou que a usina Três Irmãos levou 19 anos para ser construída pela Cesp e, por conta disso, comparou a implantação da hidrelétrica com a construção de uma igreja, cujas obras começam e param diversas vezes. "Quando se para uma obra, fica-se pagando juros sobre juros", argumentou. O presidente da EPE, porém, disse que a ineficiência no processo não é culpa da Cesp. "Às vezes, as ineficiências não são culpa da empresa. Às vezes, a culpa é dos diversos governos que passaram", contemporizou. A hidrelétrica Três Irmãos, que faz parte do Complexo Ilha Solteira, entrou em operação comercial no ano de 1993.

Para que a Cesp renovasse a concessão de Três Irmãos, o governo propôs uma indenização de R$ 1,7 bilhão, enquanto que o valor registrado no balanço da Cesp é de R$ 3,5 bilhões. [1] (...)

Segundo Tolmasquim, esse valor é muito superior ao custo de instalação das hidrelétricas mais recentes que estão em construção no País [2]. Como exemplo, o presidente da EPE afirmou que o custo do kW instalado em Belo Monte é de R$ 2,2 mil, enquanto que em Jirau é de R$ 3,8 mil e em Teles Pires, R$ 2,1 mil.

Valor contábil de Três Irmãos não vale para indenização - Por Wellington Bahneman e Luciana Collet

[1] Durante a implantação das normas internacionais era possível ajustar o valor contábil, através do deemed cost. Aparentemente o governo não se atentou para isto. A discussão poderia ter sido resolvida antes.
[2] Isto é custo corrente.

07 dezembro 2012

Rir é o melhor remédio





Filmes como códigos

EUA e China

O organismo regulador do mercado acionário norte-americano iniciou processo administrativo contra os braços chineses das grandes empresas mundiais de auditoria, sob a acusação de que elas se recusaram a entregar documentos exigidos em investigações de fraudes contábeis.

O caso revela divergências entre os governos dos dois países em relação ao grau de transparência de companhias abertas e poderá inviabilizar a negociação de ações de empresas da China em Bolsas dos Estados Unidos.

As auditoras sustentam que são impedidas pela legislação chinesa de apresentar a documentação exigida, que é classificada como "segredo de Estado" - um amplo e nebuloso conceito usado pelo governo como instrumento de controle político e econômico.

Patrick Chovanec, professor da Universidade Tsinghua, considera que o impasse entre a SEC e as autoridades de Pequim é um "Armageddon contábil", que poderá obrigar o cancelamento do registro em Bolsas norte-americanas de todas as companhias abertas chinesas, incluindo pesos pesados como Sinopec, China Unicom e China Life.

Anunciada anteontem, a ofensiva da Securities and Exchange Commission (SEC) atinge as operações chinesas da BDO e das quatro gigantes globais de autoria: Deloitte Touche Tohmatsu, Ernst & Young, KPMG e PricewaterhouseCoopers.

As cinco empresas são acusadas de violar legislação do mercado acionário, segundo a qual firmas estrangeiras de contabilidade devem atender às solicitações da SEC de papéis de auditoria relativos a qualquer companhia listada em Bolsas dos EUA.

Segundo nota publicada no site da SEC, os documentos foram requeridos na investigação de nove empresas chinesas que têm ações no mercado americano. As cinco auditoras se recusaram a atender à solicitação.

O diretor da Divisão de Sanções da SEC, Robert Khuzami, afirmou que o acesso aos papeis é essencial para o organismo cumprir sua função de proteger os investidores de fraudes contábeis. "Firmas que realizam auditorias sabendo que não podem cumprir as leis que exigem acesso a esses papeis de trabalho enfrentam sérias punições."

Ofensiva. Paul Gillis, professor de contabilidade da Universidade de Pequim, diz que a ofensiva da SEC marca o começo do processo de cancelamento dos registros dos braços chineses das empresas de auditoria junto aos órgãos reguladores norte-americanos, o que provavelmente também levará à saída das companhias chinesas das Bolsas dos Estados Unidos.

Chovanec e Gillis observaram que as restrições no acesso a documentos contábeis pode afetar companhias multinacionais que atuam na China e precisam auditar suas operações locais. Para fazer o trabalho, as firmas de autoria precisam estar registradas no Public Company Accounting Oversight Board (PCAOB), um organismo subordinado à SEC. Mas é pouco provável que obtenham ou mantenham esse status caso sejam condenadas sob a acusação de desrespeitarem a legislação norte-americana.

A PricewaterhouseCoopers divulgou nota na qual afirma que há um conflito entre as leis dos EUA e da China, que precisa ser resolvido pelos governos dos países. A Deloitte lamentou que os as autoridades não tenham conseguido chegar a um acordo sobre o assunto, mas se disse esperar que uma solução "diplomática" seja alcançada.

Segundo Chovanec, os gestores dos braços chineses das auditorias foram alertados pelas autoridades de Pequim de que poderão ser condenados à prisão perpétua caso entreguem documentos que obtiveram no exercício de seu trabalho.


CLÁUDIA TREVISAN, CORRESPONDENTE /PEQUIM - O Estado de S.Paulo - 5 de dez de 2012

HSBC

Acusou-se o HSBC nos Estados Unidos de lavagem de dinheiro e apoio ao terrorismo. Como consequência, sua nota de crédito foi cortada em meados do ano. Em novembro o HSBC anunciou uma provisão para a multa esperada.

Agora surgiu a informação que o HSBC deverá pagar uma multa de US$1,8 bilhão num acordo com as autoridades policiais. Este acordo deverá ser anunciado formalmente na semana que vem, segundo informou a Reuters. A provisão era de 1,5 bilhão.

Indústria


[...]Yet 3D printing is just one of many production technologies and trends which are transforming the way companies will be able to make things in the future. The old rules of manufacturing, such as “you must seek economies of scale” and “you must reduce unit-labour costs”, are being cast aside. New machines can print every item differently. More flexible robots are getting cheaper and better at doing all the boring and dirty stuff.
Add to that another 1.8 billion consumers who will join the global marketplace in the next 15 years and “Manufacturing the Future”, a new report by the McKinsey Global Institute, has good cause to be optimistic. Demand will grow not only for basic goods (which are typically made in developing countries) but also for the costly, innovative gadgets and high-tech products that rich countries make. McKinsey reckons that rich countries will keep making such products better than anyone else.
Developing countries will continue to increase their share of global production. Measured by nominal value added, by 2010 China had surpassed Japan to become the second-largest manufacturing nation, after America. A decade earlier it was in fourth place. In the same period, Brazil jumped from 12th to 6th and India from 14th to 10th. Britain slipped from 5th to 9th.
As countries get richer, manufacturing tends to account for a smaller share of their GDP. The point at which this decline starts varies (the share usually peaks at 20-35%), as does the rate of decline. In the 15 largest manufacturing economies, manufacturing’s share of GDP ranges from 33% in China to 10% in Britain (see chart).
Rich countries’ relative position may be slipping, but their absolute manufacturing output is rising quite fast. What has fallen is the number of workers needed on the factory floor. Even though some manufacturing is returning to America and Europe from places where it had been offshored, such as China, this trend will not recreate all the factory jobs that once existed.
[...]In the future, McKinsey predicts there will be more jobs for robots. Since 1990 the cost of automation has fallen relative to labour by 40-50% in the rich world, it says. The rise of the machines will continue in rich countries, and they will make inroads into developing ones. Wages in emerging markets are soaring. One Chinese manufacturer is talking of hiring 1m robots. Still, robots need people to build, program and maintain them. Humans have no cause to hold their heads in their hands.