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29 novembro 2012

Preconceito

Um anúncio da Irlanda oferecia um "laptop" para meninos com 50 funções. E para meninas, um com 25 funções, rosa.

Valor de Mercado e Valor Patrimonial

As três principais companhias de capital aberto controladas pelo governo federal - Petrobras, Eletrobras e Banco do Brasil - estão com valor de mercado abaixo de seus respectivos patrimônios líquidos registrados em 30 de setembro de 2012, todos influenciados diretamente e indiretamente por medidas de intervenção governamental na economia.

Apesar da maior alta no pregão da Bolsa da última sexta-feira (23), o valor de mercado da Eletrobras não se recuperou e fechou em R$ 9,25 bilhões, ante patrimônio líquido de R$ 79,586 bilhões, uma desvalorização de 88,37%.

A Petrobras, que perdeu o título de número 1 da Bolsa para a Ambev na semana passada, mostrava valor de mercado de R$ 254,9 bilhões, uma desvalorização de 25,56% em relação ao patrimônio líquido de R$ 342,45 bilhões.

Em situação melhor, o Banco do Brasil mostra desvalorização de 3,5% na comparação, com valor de mercado de R$ 61,606 bilhões contra patrimônio líquido de R$ 63,844 bilhões.

"O mercado acionário sabe o que faz. Se houve correções absurdas de preços nessas companhias, os investidores fazem contas toda hora, e isso será precificado novamente", diz o economista da Planner Corretora e vice-presidente da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimentos e Mercado de Capitais (Apimec-SP), Ricardo Tadeu Martins. (...)

Valor de mercado de estatais está abaixo do patrimonial - 26 de Novembro de 2012 - DCI

Apesar de tão criticado, o valor patrimonial ainda é útil como parâmetro. Neste caso, parâmetro mínimo esperado para o valor de mercado de uma empresa.

Elétricas

Uma das principais discussões em torno da renovação dos contratos de concessão de energia elétrica diz respeito à indenização das empresas pelos ativos não amortizados. Enquanto as principais empresas sujeitas à Medida Provisória 579 registravam no balanço a cifra aproximada de R$ 50 bilhões para esses ativos, o governo propôs indenizá-las com R$ 20 bilhões, o que pode provocar um rombo de R$ 30 bilhões nas contas das companhias.

Muitos agentes de mercado se questionam sobre o que justificaria uma diferença tão grande. Para a professora de contabilidade Marta Pelúcio, da Fipecafi (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras) não há dúvidas. "Estão jogando a contabilidade no lixo", reagiu ela, depois de analisar, a pedido do Valor, a nota técnica enviada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ao Ministério de Minas e Energia como subsídio para o cálculo da depreciação acumulada dos ativos. (...)

Mas o fato é que a Aneel é a responsável pelo Manual de Contabilidade do Setor Elétrico, usado pelas concessionárias ao longo dos últimos anos, e nunca questionou os balanços das empresas.

Agora, a agência e o MME estão, na prática, dizendo que aqueles ativos contabilizados, embora tenham sido constituídos dentro das regras, não vão gerar benefício econômico para as empresas, nem via indenização, nem por meio de tarifas.

Entre os argumentos para descartar a contabilidade para apurar a depreciação acumulada dos ativos, a Aneel cita que o dado divulgado no balanço "considera o perfil real de imobilização dos investimentos, ou seja, o tempo de execução ocorrido, sem uma análise de eficiência, o que é incompatível com a metodologia do Valor Novo de Reposição (VNR)".

A agência também diz que o registro contábil "reflete os investimentos feitos ao longo da vida do empreendimento, o que inclui reformas, melhorias, ampliações e modernizações, que afetam significativamente a depreciação acumulada".

A argumentação final da Aneel para rejeitar usar os registros das próprias empresas é que "seria necessário um tempo significativo para fiscalizar essas informações em todas as usinas".

Para a professora, isso não poderia ser usado como desculpa. "Dizem que não dá tempo de fazer o que é certo. Como se eles não soubessem que haveria o vencimento dessas concessões", destaca Marta. (...)


Aneel jogou balanço no lixo, diz especialista - 26 de Novembro de 2012 - Valor Econômico - Fernando Torres

Moody´s rebaixa HP

A agência de rating Moody´s decidiu rebaixar a nota de crédito de longo prazo da empresa HP, de A3 para Baa1. A nova nota representa somente três níveis acima do "junk".

É mais uma pressão para a HP, que depois de divulgar uma prejuízo em razão de uma baixa contábil. O conselho da empresa tem sido questionado pelas decisões recentes da empresa, incluindo a compra da empresa Autonomy, principal razão do prejuízo recente da empresa.

Além disto, a empresa está sendo acusada de vender equipamentos para Síria. Segundo a empresa, a operação deve ter sido realizada por revendedores ou distribuidores.

Senado paga IR de Senadores

Eis uma notícia estranha: alguns senadores receberam salários (14o e 15o) nos últimos anos mas não tiveram recolhidos o imposto de renda devido. A Receita Federal está cobrando dos nossos representantes este imposto. Parece que os senadores não tem recursos para quitar a dívida. E apareceu a solução para o problema: o Senado irá pagar a despesa. Ou seja, nós iremos pagar.

O Senado vai gastar R$ 5 milhões para quitar a dívida de Imposto de Renda não recolhido sobre o 14º e 15º salários dos senadores nos últimos cinco anos. Pelos dados divulgados no final da noite desta terça-feira, mais da metade dos 81 senadores decidiram quitar com dinheiro público as parcelas do imposto cobrada pela Receita Federal.

Alguns senadores não aceitaram e irão pagar o valor devido. Outros não. Alguns deles:
Aníbal Diniz (PT), Jorge Viana (PT), Sérgio Petecão (PSD), Angela Portela (PT), Mozarildo Cavalcanti (PTB), Romero Jucá (PMDB), Fernando Collor (PTB), Renan Calheiros (PMDB), Benedito de Lira (PP), Pedro Simon (PMDB-RS), Paulo Paim (PT-RS), Delcídio do Amaral (PT-MS), Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), Maria do Carmo Alves (DEM-SE), João Vicente Claudino (PTB-PI), Magno Malta (PR-ES) e Francisco Dornelles (PP-RJ), entre outros.

Isto faz sentido? O governo quitar uma dívida pessoal com o dinheiro do contribuinte?

Novos Cursos

A Capes aprovou a criação de mais dois cursos de pós-graduação em contábeis: mestrado pela UFU e doutorado da UFSC. (Via aqui)

Chaebols



O vídeo trata do poder dos Chaebols e das consequências desses grandes conglemerados industrias  para a economia sul-coreana , em especial para os pequenos e médios empresários. Barry Eichengreen lançará , em breve, livro sobre o milagre econômico da Coreia do Sul: From Miracle to Maturity: The Growth of the Korean Economy