17 novembro 2012
Mapa
O mapa destaca, em branco, as nações que não sofreram nenhum tipo de intervenção inglesa durante sua história. São 22 países somente.
16 novembro 2012
Evidenciação Fiscal
Com respeito a divulgação dos impostos inclusos na venda de produtos, o ministro da Fazenda informou:
o ministro disse que não será possível incluir tributos que são cobrados a posteriori, como, por exemplo, o Imposto de Renda. (...) "Por exemplo, o Imposto de Renda, que é cobrado sobre o resultado das operações das empresas. Como é que uma empresa vai colocar na nota fiscal o Imposto de Renda se ela só sabe isso [depois]... Ela pode até nem pagar se não tiver lucro", afirmou Mantega. (...)
"Existe um problema operacional também, pois nós acabamos de implementar a nota fiscal eletrônica e nós teremos que modificar todo o programa de nota fiscal eletrônica para incluir um novo item. Isso parece fácil, mas é uma dor de cabeça operacional", argumentou.
Ele tem razão. Mas a proposta ainda é válida com os outros impostos.
o ministro disse que não será possível incluir tributos que são cobrados a posteriori, como, por exemplo, o Imposto de Renda. (...) "Por exemplo, o Imposto de Renda, que é cobrado sobre o resultado das operações das empresas. Como é que uma empresa vai colocar na nota fiscal o Imposto de Renda se ela só sabe isso [depois]... Ela pode até nem pagar se não tiver lucro", afirmou Mantega. (...)
"Existe um problema operacional também, pois nós acabamos de implementar a nota fiscal eletrônica e nós teremos que modificar todo o programa de nota fiscal eletrônica para incluir um novo item. Isso parece fácil, mas é uma dor de cabeça operacional", argumentou.
Ele tem razão. Mas a proposta ainda é válida com os outros impostos.
Elétricas
Um texto que explica um pouco a razão da adoção das medidas do governo com respeito as elétricas:
A MP 579, em discussão no Congresso Nacional e com a qual o país pretende reduzir a tarifa de energia em 20% a partir de janeiro, fez o governo rasgar os manuais de contabilidade adotados até hoje por todas as usinas hidrelétricas do país.
Ao usar o VNR (Valor Novo de Reposição) como critério para indenizar investimentos não amortizados, o governo resolveu abandonar um critério que ele próprio instituiu como poder concedente.
A presidente Dilma não fez isso por acaso. O Ministério de Minas e Energia, a EPE (Empresa de Pesquisa Energética) e a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) não dizem com todas as letras, mas não confiam nos números das usinas [1].
A Eletrobras informou que esperava R$ 30 bilhões em indenizações por ativos não amortizados. O governo, segundo seu critério, publicou portaria dizendo que o valor era de apenas R$ 14 bilhões. Diferença de R$ 17 bilhões.
Outro caso é o da Cesp (Companhia Energética de São Paulo). Segundo o secretário de Energia de São Paulo, José Aníbal, o valor registrado em balanço a ser amortizado ainda é de R$ 8 bilhões. A oferta do governo foi de R$ 1 bilhão.
Eletrobras, Cesp e outras geradoras usaram o manual de contabilidade do setor elétrico, o mesmo que agora não vale mais. Está aí o ponto central da discórdia.
Nos bastidores, o governo revela as três razões pelas quais abandonou o modelo contábil de amortização que recomendou ao setor.
São elas: as contas foram afetadas por vários planos econômicos; houve acúmulo de juros na conta de investimento de usinas que levaram anos para serem construídas; e, por fim, o fundo que pagará as indenizações não teria recurso para desembolsar valor acima de R$ 20 bilhões.
[1] Caso típico de informação assimetria. Mas isto sempre irá ocorrer em setores regulados. O que o governo precisa fazer é criar os incentivos corretos.
Fonte: Folha de S Paulo
A MP 579, em discussão no Congresso Nacional e com a qual o país pretende reduzir a tarifa de energia em 20% a partir de janeiro, fez o governo rasgar os manuais de contabilidade adotados até hoje por todas as usinas hidrelétricas do país.
Ao usar o VNR (Valor Novo de Reposição) como critério para indenizar investimentos não amortizados, o governo resolveu abandonar um critério que ele próprio instituiu como poder concedente.
A presidente Dilma não fez isso por acaso. O Ministério de Minas e Energia, a EPE (Empresa de Pesquisa Energética) e a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) não dizem com todas as letras, mas não confiam nos números das usinas [1].
A Eletrobras informou que esperava R$ 30 bilhões em indenizações por ativos não amortizados. O governo, segundo seu critério, publicou portaria dizendo que o valor era de apenas R$ 14 bilhões. Diferença de R$ 17 bilhões.
Outro caso é o da Cesp (Companhia Energética de São Paulo). Segundo o secretário de Energia de São Paulo, José Aníbal, o valor registrado em balanço a ser amortizado ainda é de R$ 8 bilhões. A oferta do governo foi de R$ 1 bilhão.
Eletrobras, Cesp e outras geradoras usaram o manual de contabilidade do setor elétrico, o mesmo que agora não vale mais. Está aí o ponto central da discórdia.
Nos bastidores, o governo revela as três razões pelas quais abandonou o modelo contábil de amortização que recomendou ao setor.
São elas: as contas foram afetadas por vários planos econômicos; houve acúmulo de juros na conta de investimento de usinas que levaram anos para serem construídas; e, por fim, o fundo que pagará as indenizações não teria recurso para desembolsar valor acima de R$ 20 bilhões.
[1] Caso típico de informação assimetria. Mas isto sempre irá ocorrer em setores regulados. O que o governo precisa fazer é criar os incentivos corretos.
Fonte: Folha de S Paulo
BP
O vazamento de petróleo no Golfo do México irá render uma indenização de 4 bilhões de dólares durante cinco anos para a BP. Um acordo entre a empresa e o Departamento de Justiça dos EUA evita que o caso chegue aos tribunais. Em 2010 uma plataforma da empresa explodiu, matando 11 trabalhadores e provocando um grande vazamento de petróleo.
O acordo também inclui a solução de um processo da Securities and Exchange Comission (SEC, a CVM dos EUA), com indenizações de US$ 525 milhões a serem pagas ao longo de três anos. Os acordos dependem de aprovação por um tribunal.
O acordo também inclui a solução de um processo da Securities and Exchange Comission (SEC, a CVM dos EUA), com indenizações de US$ 525 milhões a serem pagas ao longo de três anos. Os acordos dependem de aprovação por um tribunal.
Wal Mart e Corrupção
A Wal-Mart foi acusada de prática de suborno no México recentemente. Agora a Reuters informa que tal acusação inclui também China, Índia e Brasil.
O escândalo eclodiu após a publicação de um artigo do jornal The New York Times no dia 22 de abril, no qual o jornal apontou que a empresa escondeu práticas de subornos em grande escala para expandir suas atividades no México.
As autoridades federais e locais mexicanas também iniciaram suas próprias investigações, e vários de seus diretores atuais e anteriores foram alvos de processos por parte dos acionistas da empresa.No início de 2000, em meio à rápida expansão no México do número um mundial da distribuição varejista, o Wal-Mart pagou 24 milhões de dólares em subornos a autoridades mexicanas, ainda segundo o jornal.
Segundo o New York Times, o anúncio pode afetar as operações mundiais da empresa. Mas é importante destacar que a empresa não está dizendo que ocorreu suborno no Brasil, mas que existe evidência suficiente para que seja comunicado ao acionista. Para conduzir as investigações, a empresa contratou a KPMG e uma empresa de advocacia.
A empresa possui mais de dez mil lojas, sendo 2230 no México e 534 no Brasil .
O escândalo eclodiu após a publicação de um artigo do jornal The New York Times no dia 22 de abril, no qual o jornal apontou que a empresa escondeu práticas de subornos em grande escala para expandir suas atividades no México.
As autoridades federais e locais mexicanas também iniciaram suas próprias investigações, e vários de seus diretores atuais e anteriores foram alvos de processos por parte dos acionistas da empresa.No início de 2000, em meio à rápida expansão no México do número um mundial da distribuição varejista, o Wal-Mart pagou 24 milhões de dólares em subornos a autoridades mexicanas, ainda segundo o jornal.
Segundo o New York Times, o anúncio pode afetar as operações mundiais da empresa. Mas é importante destacar que a empresa não está dizendo que ocorreu suborno no Brasil, mas que existe evidência suficiente para que seja comunicado ao acionista. Para conduzir as investigações, a empresa contratou a KPMG e uma empresa de advocacia.
A empresa possui mais de dez mil lojas, sendo 2230 no México e 534 no Brasil .
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