Os Correios dos Estados Unidos anunciaram um prejuízo de
quase 16 bilhões de dólares no exercício findo em 30 de setembro, conforme
notícia do New York Times (Postal Service reports loss of 15 billion, Ron Nixon, 16 de Nov de 2012). Além do aumento de algumas despesas contábeis,
ocorreu uma redução nas receitas. Apesar de ser um serviço vinculado ao governo
daquele país, o resultado obtido deixa dúvidas sobre a continuidade daentidade. A própria agência alertou sobre a possibilidade de uma crise de
liquidez.
Para resolver a crise, a agência quer autorização do
legislativo para cortar certos custos e entrar em novos negócios.
Enquanto isto no Brasil o nosso serviço postal apresenta um bom desempenho. Em 2011, em relação a 2010, aumentou as receitas e os
lucros, gerou fluxo de caixa e transferiu dividendos para o acionista. (é bem
verdade que são demonstrações sem o parecer do auditor)
O estudo objetiva analisar a relação entre a participação acionária dos investidores
institucionais e a adoção de boas práticas de governança corporativa nas maiores empresas brasileiras listadas nos diversos setores econômicos da BM&FBovespa. Realizou-se pesquisa descritiva, conduzida por meio de análise documental, com consulta ao balanço patrimonial; notas explicativas; relatórios de administração; IANs - relatórios de informações anuais disponíveis no site da BM&FBovepa e websites das organizações. A amostra compreendeu as maiores empresas de cada setor econômico da BM&FBovespa que possuíam investidores institucionais como acionistas, totalizando 38 empresas. Para a análise dos dados, foram usadas medidas de estatísticas descritivas (médias, mínimos, máximos e desvio padrão) e análise de correlação de Pearson. Os resultados indicaram um ambiente com possibilidade de conflitos, pois existe concentração de capital. Verificou-se uma proporção média de 23% de investidores institucionais no capital social das empresas. Em relação às práticas de governança corporativa, captadas de acordo com o índice elaborado por Silveira (2004), obteve-se um índice médio de 72%. Os dados também demonstraram uma relação positiva e significativa entre investidores institucionais e boas práticas de governança corporativa, sinalizando que, entre as empresas analisadas, aquelas que possuíam maior participação acionária dos investidores institucionais foram as que apresentaram melhores práticas de governança corporativa.
INVESTIDORES INSTITUCIONAIS E BOAS PRÁTICAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA: UMA ANÁLISE DAS MAIORES EMPRESAS BRASILEIRAS LISTADAS NA BOVESPA
Geovanne Dias de Moura; Francisca Francivânia Rodrigues Ribeiro Macêdo; Nelson Hein
[...]As it happens, Mr Pinheiro’s finely-tuned sense of social class fits neatly with the definitions deployed by the World Bank in a ground-breaking new study. Having crunched the numbers from household surveys across the region, it reckons that Latin America’s middle class expanded by 50%, from 103m to 152m, between 2003 and 2009. That represents extraordinarily rapid social progress. But it means that only 30% of the region’s population is middle class (see chart). A larger group has left poverty, but only just, as have many of those in Brasília Teimosa.
What it means to be middle class is a matter of definition and debate. Sociologists and political scientists define the middle class according to education, occupational status and ownership of assets. Economists, by contrast, tend to see income as determining class.
The bank’s economists nod in the direction of sociology by defining the middle class in terms of economic security. They reckon that for a Latin American household to have no more than a 10% chance of falling back into poverty over a five-year period requires an income of at least $10 per person per day (at purchasing-power parity exchange rates). They define those with an income of over $50 per day—just 2% of Latin Americans—as rich. The bank calls those with a daily income of between $4 and $10, “the vulnerable” or the “lower-middle class”. They make up the largest group. The proportion of Latin Americans living in poverty—defined as a daily income of less than $4—has fallen from 41.4% in 2000 to 28% in 2010.
This social progress is the result of a rare combination of faster economic growth, low unemployment and falling income-inequality. Income per person in Latin America grew at an annual average rate of 2.2% between 2000 and 2010, a step up from the previous two decades. And income inequality fell in the same period in 12 of the 15 countries for which data are available (though Latin America continues to rival southern Africa as the world’s most unequal region). Re-distribution, through conditional cash-transfer schemes and other social programmes, has helped to reduce poverty. But most of the expansion in the middle class has come from faster growth.
In all, the bank reckons that two in five Latin Americans were upwardly mobile between 1995 and 2010, though few made the leap directly from poverty to the middle class. Those who moved up tended to have more years of schooling. But the bank cautions that Latin America remains a land of unequal opportunity: children whose parents had few years of schooling tend similarly to be less educated than their middle-class peers.
One ray of hope is that over the past 15 years, the average number of years of school attendance among young Latin Americans has increased sharply, reducing the educational gap generated by social class. But the difference in the quality of the schools attended by the rich and the poor is bigger in Latin America than anywhere else. Higher education is expanding, too, and tends to be a passport to the middle class. But its cost—not least in job income foregone—deters poorer students, making student loans vital.
O valor da moeda corrente é o próprio valor de face, correto? Nem sempre, sobre a questão da retirada da expressão "Deus seja louvado", o texto a seguir mostra que o valor de face de uma nota pode ser superior:
As primeiras séries da nova moeda antes mesmo de sua circulação, iniciada em 1.° de julho de 1994, saíram sem a frase "Deus seja louvado" no anverso. A frase só voltou a ser impressa na gestão de Rubens Ricupero na Fazenda. Ele assumiu em 30 de março de 1994. A maioria das cédulas sem a expressão é assinada por seu antecessor Fernando Henrique Cardoso e por Pedro Malan, presidente do Banco Central. O restante tem assinaturas de Ricupero, substituto de Cardoso, e Malan. E aí que os colecionadores ficam atiçados, explica o numismata e autor do livro Cédulas do Brasil. Claudio Amato. A pouca quantidade de notas de R$ 100 sem a expressão e com assinatura de Ricupero mexe com o mercado numismático. Uma dessas notas em perfeito estado, sem dobras e marcas de uso, chega a valer até R$ 2.800, segundo Amato. O valor se explica também pela pouca quantidade de séries impressas com assinatura de Ricupero - apenas 3, ante 1.198 por Fernando Henrique. Cada série tem 100 mil notas. Aqui uma situação inversa.