14 novembro 2012
Música e Contabilidade
As artes expressam de certa maneira o sentimento das pessoas comuns. Se a sociedade considera uma profissão positiva, isto deverá estar expresso nos filmes, nas músicas, nas peças de teatro e nos romances. No passado, pesquisas foram feitas verificando como o contador aparecia em filmes, por exemplo.
Dois pesquisadores australianos resolveram investigar como a contabilidade e os contadores apareciam nas letras das músicas. Talvez a mais famosa música relacionada com a contabilidade seja Taxman, de George Harrison, para o álbum Revolver dos Beatles, que protestava contra a grande quantidade de impostos que ele pagava. Ou seja, não é uma imagem muito positiva da contabilidade.
As outras músicas investigadas mostram que a contabilidade – e o contador – é apresentada de maneira negativa: seja como servo do capitalismo ou como opressor ou associado a um escândalo. Este seria o estereotipo que a música passa sobre este assunto. Para os autores, ao contrário da imagem de algo “chato”, a visão das letras é que contabilidade é algo do “mal”.
A pesquisa foi realizada em língua inglesa. Em português não conhecia nenhuma letra que tivesse os dois termos até escrever este artigo. O mais próximo seria uma letra do Ópera do Malandro, de Chico Buarque. Mas pesquisando sobre o assunto encontrei a música Pra se sentir melhor , de LS Jack, com a seguinte letra:
Mas as pessoas não precisam ter ilusões
Pra se sentir melhor
Pra dentista é muito candidato
História não dá status
Contabilidade não dá prestígio
Para ler mais: SMITH, David; JACOBS, Kerry. “Breaking up the Sky” The characterisation of accounting and accountants in popular music. Accounting, auditing & Accountability Journal. V. 24. N. 7, 2011, p. 904-931.
Percepção do Valor Justo
Os usuários das demonstrações financeiras podem tomar decisões econômicas corretas se possuírem informações contábeis de qualidade. No entanto, a obtenção da qualidade da informação não é um processo simples. Seus atributos essenciais, a relevância e representação fiel, podem ser mensurados por meio da análise diferencial e do efeito da utilização de diferentes modelos de mensuração, como custo histórico e valor justo. Assim, o objetivo geral do presente trabalho é analisar a opinião dos contadores e professores, de graduação e pós-graduação em Ciências Contábeis, acerca da mensuração a valor justo, conforme normas do FASB e do IASB. Através da estatística descritiva, foram analisados 258 questionários respondidos por profissionais de todas as regiões do Brasil, os quais continham 9 questões objetivas. Os principais resultados obtidos foram as sugestões de novas expressões para substituir a atual “valor justo”, como Valor de mercado corrigido, Valor intrínseco, Valor equivalente, Valor adequado de mercado ou Valor agregado; a constatação de que, para 60,1% da amostra pesquisada, a contabilidade deve utilizar múltiplus critérios de mensuração de seus itens, mesmo que isso prejudique a homogeneidade da classificação; e a verificação da existência de uma predominância de respostas coletadas que corroboram com a visão do IASB e FASB nos seguintes pontos: o valor justo é o critério de mensuração que gera as informações mais relevantes, mesmo sacrificando a objetividade e verificabilidade e a mensuração a valor justo deve utilizar os 3 níveis previstos para mensuração.
MENSURAÇÃO A VALOR JUSTO: UM ESTUDO SOBRE A PERCEPÇÃO DOS PROFESSORES E PROFISSIONAIS CONTÁBEIS
Clayton Levy Lima de Melo, Edzana Roberta Ferreira da Cunha Vieira Lucena, Jorge Katsumi Niyama, Anderson Luiz Rezende Mól
Revista Ambiente Contábil, v. 4, v. 1, 2012.
MENSURAÇÃO A VALOR JUSTO: UM ESTUDO SOBRE A PERCEPÇÃO DOS PROFESSORES E PROFISSIONAIS CONTÁBEIS
Clayton Levy Lima de Melo, Edzana Roberta Ferreira da Cunha Vieira Lucena, Jorge Katsumi Niyama, Anderson Luiz Rezende Mól
Revista Ambiente Contábil, v. 4, v. 1, 2012.
Prejuízo bilionário
Podemos ter um prejuízo recorde no Brasil:
A proposta do governo para a renovação das concessões do setor elétrico definida na MP 579 tem efeitos devastadores sobre a Eletrobras, a principal empresa no setor no Brasil. Em documento obtido pelo Valor e datado de 5 de setembro, a empresa informa ao governo que a proposta, nos moldes oferecidos, levaria a um prejuízo de R$ 11,146 bilhões já em 2012 devido ao não reconhecimento, no balanço, da diferença entre o valor contábil dos ativos afetados e os valores reconhecidos para indenização.
(...) Nessa condição, informou a Eletrobras ao governo no documento, a companhia ficará incapacitada de "fazer a contrapartida dos seus investimentos, cumprir com o pagamento das dívidas e dos dividendos".
Os efeitos da proposta sobre a estatal são tão relevantes que um dos membros do conselho fiscal da Eletrobras, Manuel Jeremias Leite Caldas, disse ao Valor que aceitar a proposta será uma irresponsabilidade dos administradores da Eletrobras. Caldas representa os acionistas minoritários detentores de ações ordinárias.
Pelos cálculos de Caldas, que é engenheiro elétrico, se aceitar a proposta do governo, a Eletrobras perderá cerca de R$ 41,8 bilhões. (...)
A conta do conselheiro mostra que a empresa teria de fazer uma baixa bruta de R$ 30,5 bilhões de ativos não amortizados e abriria mão de R$ 20,6 bilhões em receitas com as tarifas nos níveis atuais, totalizando uma perda de R$ 51,1 bilhões. Para chegar nos R$ 41,8 bilhões, ele desconta R$ 9,3 bilhões, que é o efeito da indenização de R$ 14 bilhões que será paga pelo governo, após Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Ele destaca que há tributação sobre a indenização recebida, mas não o benefício fiscal imediato pela baixa contabilizada, já que isso só ocorreria se a concessão acabasse e começasse uma nova, o que não é o caso. (...)
Eletrobras alerta sobre prejuízos bilionários - 13 de Novembro de 2012 - Valor Econômico - Cláudia Schüffner
A proposta do governo para a renovação das concessões do setor elétrico definida na MP 579 tem efeitos devastadores sobre a Eletrobras, a principal empresa no setor no Brasil. Em documento obtido pelo Valor e datado de 5 de setembro, a empresa informa ao governo que a proposta, nos moldes oferecidos, levaria a um prejuízo de R$ 11,146 bilhões já em 2012 devido ao não reconhecimento, no balanço, da diferença entre o valor contábil dos ativos afetados e os valores reconhecidos para indenização.
(...) Nessa condição, informou a Eletrobras ao governo no documento, a companhia ficará incapacitada de "fazer a contrapartida dos seus investimentos, cumprir com o pagamento das dívidas e dos dividendos".
Os efeitos da proposta sobre a estatal são tão relevantes que um dos membros do conselho fiscal da Eletrobras, Manuel Jeremias Leite Caldas, disse ao Valor que aceitar a proposta será uma irresponsabilidade dos administradores da Eletrobras. Caldas representa os acionistas minoritários detentores de ações ordinárias.
Pelos cálculos de Caldas, que é engenheiro elétrico, se aceitar a proposta do governo, a Eletrobras perderá cerca de R$ 41,8 bilhões. (...)
A conta do conselheiro mostra que a empresa teria de fazer uma baixa bruta de R$ 30,5 bilhões de ativos não amortizados e abriria mão de R$ 20,6 bilhões em receitas com as tarifas nos níveis atuais, totalizando uma perda de R$ 51,1 bilhões. Para chegar nos R$ 41,8 bilhões, ele desconta R$ 9,3 bilhões, que é o efeito da indenização de R$ 14 bilhões que será paga pelo governo, após Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Ele destaca que há tributação sobre a indenização recebida, mas não o benefício fiscal imediato pela baixa contabilizada, já que isso só ocorreria se a concessão acabasse e começasse uma nova, o que não é o caso. (...)
Eletrobras alerta sobre prejuízos bilionários - 13 de Novembro de 2012 - Valor Econômico - Cláudia Schüffner
Contabilidade e Economia
Eis um exemplo de como a contabilidade pode ser útil na análise do panorama econômico. A partir das informações do balanço da Petrobras, a reporter descobriu que está ocorrendo manipulação nas contas externas:
As importações brasileiras estão subestimadas em cerca de US$ 6 bilhões este ano por causa de compras de petróleo e derivados realizadas pela Petrobrás que ainda não foram contabilizadas na balança comercial. A discrepância ajuda a melhorar o superávit do País, que vem sendo duramente afetado pela crise global.
Se essas importações já tivessem sido computadas, o saldo comercial estaria em US$ 11,4 bilhões, em vez dos US$ 17,4 bilhões apurados de janeiro a outubro. No período, o superávit registra recuo de 31,6% em relação ao ano passado. Sem a "ajuda" do petróleo, essa queda poderia chegar a 55,2%.
Uma comparação entre os dados do balanço da Petrobrás e os registros da balança comercial mostra o tamanho do descompasso. A quantidade de petróleo e derivados importada cresceu 13,5% no terceiro trimestre em relação ao segundo trimestre, conforme o balanço da estatal, mas recuou 38,8% segundo a Secretaria de Comércio e Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento. Exclusivamente na gasolina, a diferença é maior: alta de 90% segundo a Petrobrás e queda de 35,8% pela Secex.
(...) A Petrobrás contabiliza a importação quando tira o produto do navio, enquanto a Secex no momento em que a estatal entrega a documentação completa para a Receita. Publicada em 16 de julho, a instrução normativa 1.282 mudou as regras para o desembaraço de petróleo e derivados.
Na prática, o prazo para a Petrobrás entregar os documentos à Receita aumentou em 50 dias.
Petrobrás adia registro de importação e infla saldo comercial do País em US$ 6 bi - 13 de Novembro de 2012 - O Estado de São Paulo - Raquel Landim
As importações brasileiras estão subestimadas em cerca de US$ 6 bilhões este ano por causa de compras de petróleo e derivados realizadas pela Petrobrás que ainda não foram contabilizadas na balança comercial. A discrepância ajuda a melhorar o superávit do País, que vem sendo duramente afetado pela crise global.
Se essas importações já tivessem sido computadas, o saldo comercial estaria em US$ 11,4 bilhões, em vez dos US$ 17,4 bilhões apurados de janeiro a outubro. No período, o superávit registra recuo de 31,6% em relação ao ano passado. Sem a "ajuda" do petróleo, essa queda poderia chegar a 55,2%.
Uma comparação entre os dados do balanço da Petrobrás e os registros da balança comercial mostra o tamanho do descompasso. A quantidade de petróleo e derivados importada cresceu 13,5% no terceiro trimestre em relação ao segundo trimestre, conforme o balanço da estatal, mas recuou 38,8% segundo a Secretaria de Comércio e Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento. Exclusivamente na gasolina, a diferença é maior: alta de 90% segundo a Petrobrás e queda de 35,8% pela Secex.
(...) A Petrobrás contabiliza a importação quando tira o produto do navio, enquanto a Secex no momento em que a estatal entrega a documentação completa para a Receita. Publicada em 16 de julho, a instrução normativa 1.282 mudou as regras para o desembaraço de petróleo e derivados.
Na prática, o prazo para a Petrobrás entregar os documentos à Receita aumentou em 50 dias.
Petrobrás adia registro de importação e infla saldo comercial do País em US$ 6 bi - 13 de Novembro de 2012 - O Estado de São Paulo - Raquel Landim
Multinacionais e impostos
As multinacionais adeptas da otimização fiscal, praticada pelos grandes grupos para reduzir seus impostos, estão na mira do fisco francês, que avalia em até 1 bilhão de euros o rombo para os cofres públicos deixados pela sonegação dessas companhias.
O site de pesquisas Google, por exemplo, apresentou volume de negócios entre 1,250 e 1,4 bilhão de euros em 2011, segundo estimativas. Contudo, os ingressos declarados na França para 2011 pela companhia seriam de 138,4 milhões de euros, considerado pouco pelos especialistas.
A Microsoft, por sua vez, pagou 21,6 milhões em impostos para um volume de negócios de 493 milhões, enquanto Apple e Facebook pagaram respectivamente 6,7 milhões e 117.241 euros de impostos para um volume de negócios de 52 milhões e 4,9 milhões.
"Estas cifras são muito surpreendentes quando se conhece o volume de negócios real" destas empresas da era digital, estima Eric Vernier, investigador associado do Instituto de Relações Internacionais e Estratégicas e especialista em lavagem de dinheiro. "Estimamos algo entre 500 milhões e 1 bilhão de euros em perdas fiscais por ano para a França", completou.
Implementando uma série de montagens financeiras, batizadas de "sanduíche holandês", o Google estaria pagando uma porcentagem de impostos inferior à devida.
O Tesouro francês exige ainda 252 milhões de dólares da líder mundial de comércio eletrônico Amazon em impostos e multas correspondentes aos anos de 2006 a 2010, segundo um documento oficial do grupo que pode ser consultado no site das autoridades da bolsa americanas SEC.
A Amazon diz estar em "desacordo" com a estimativa da administração fiscal francesa e advertiu que lutará para defender suas posições, segundo o texto, que figura em um anexo dos resultados trimestrais do grupo e que foi colocado no site no fim de outubro.
Contudo, os gigantes da internet não são os únicos que pagam pouco ou nada em termos de imposto.
Presente na França há oito anos, a rede de café Starbucks jamais pagou impostos. O grupo alega que não ganha dinheiro no país e por isso não paga impostos sobre os lucros.
A empresa, com sede em Amsterdã, emprega "mais de 200 pessoas" e serve "enormemente em serviços de apoio financeiro, contabilidade e design", explica Olivier de Mendez, diretor de comunicação do grupo.
"Nosso objetivo não é reter os lucros rapidamente e se isso significa que depois teremos de pagar os impostos sobre os lucros, teremos prazer em fazê-lo", disse à AFP.
A investigação francesa indica que a alocação dos recursos entre diferentes jurisdições estrangeiras, onde os grupos estão presentes.
Os diretores de Starbucks, Amazon e Google explicaram na segunda-feira por que as grandes multinacionais norte-americanas pagam poucos impostos também no Reino Unido, diante de deputados visivelmente pouco convencidos de suas explicações.
Fonte: Aqui
O site de pesquisas Google, por exemplo, apresentou volume de negócios entre 1,250 e 1,4 bilhão de euros em 2011, segundo estimativas. Contudo, os ingressos declarados na França para 2011 pela companhia seriam de 138,4 milhões de euros, considerado pouco pelos especialistas.
A Microsoft, por sua vez, pagou 21,6 milhões em impostos para um volume de negócios de 493 milhões, enquanto Apple e Facebook pagaram respectivamente 6,7 milhões e 117.241 euros de impostos para um volume de negócios de 52 milhões e 4,9 milhões.
"Estas cifras são muito surpreendentes quando se conhece o volume de negócios real" destas empresas da era digital, estima Eric Vernier, investigador associado do Instituto de Relações Internacionais e Estratégicas e especialista em lavagem de dinheiro. "Estimamos algo entre 500 milhões e 1 bilhão de euros em perdas fiscais por ano para a França", completou.
Implementando uma série de montagens financeiras, batizadas de "sanduíche holandês", o Google estaria pagando uma porcentagem de impostos inferior à devida.
O Tesouro francês exige ainda 252 milhões de dólares da líder mundial de comércio eletrônico Amazon em impostos e multas correspondentes aos anos de 2006 a 2010, segundo um documento oficial do grupo que pode ser consultado no site das autoridades da bolsa americanas SEC.
A Amazon diz estar em "desacordo" com a estimativa da administração fiscal francesa e advertiu que lutará para defender suas posições, segundo o texto, que figura em um anexo dos resultados trimestrais do grupo e que foi colocado no site no fim de outubro.
Contudo, os gigantes da internet não são os únicos que pagam pouco ou nada em termos de imposto.
Presente na França há oito anos, a rede de café Starbucks jamais pagou impostos. O grupo alega que não ganha dinheiro no país e por isso não paga impostos sobre os lucros.
A empresa, com sede em Amsterdã, emprega "mais de 200 pessoas" e serve "enormemente em serviços de apoio financeiro, contabilidade e design", explica Olivier de Mendez, diretor de comunicação do grupo.
"Nosso objetivo não é reter os lucros rapidamente e se isso significa que depois teremos de pagar os impostos sobre os lucros, teremos prazer em fazê-lo", disse à AFP.
A investigação francesa indica que a alocação dos recursos entre diferentes jurisdições estrangeiras, onde os grupos estão presentes.
Os diretores de Starbucks, Amazon e Google explicaram na segunda-feira por que as grandes multinacionais norte-americanas pagam poucos impostos também no Reino Unido, diante de deputados visivelmente pouco convencidos de suas explicações.
Fonte: Aqui
Evidenciação dos Impostos
O consumidor brasileiro deverá ser informado do montante de impostos pagos na compra de mercadorias e serviços. Projeto nesse sentido foi aprovado nesta terça-feira no plenário da Câmara obrigando a discriminação do valor do projeto e dos impostos na nota fiscal. Apresentada ao Congresso em 2006 com mais de um milhão de assinaturas, a proposta já foi aprovada pelo Senado e agora vai à sanção da presidente Dilma Rousseff para entrar em vigor.
Pelo projeto, as novas regras passarão a valer daqui a seis meses. A proposta prevê que sejam computados globalmente nove tributos que incidem sobre produtos e serviços. Estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) revela que a carga tributária incidente sobre a gasolina, por exemplo, chega a 53%. O sabão em pó tem 41% de impostos, enquanto sabonete e pasta de dente chegam a 37%. Ao comprar uma camisa ou um vestido, o consumidor paga 35% de impostos, taxas ou contribuições.
A evidenciação da quantidade de impostos poderá tornar as pessoas mais críticas quanto a crescente participação do governo na economia.
Pelo projeto, as novas regras passarão a valer daqui a seis meses. A proposta prevê que sejam computados globalmente nove tributos que incidem sobre produtos e serviços. Estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) revela que a carga tributária incidente sobre a gasolina, por exemplo, chega a 53%. O sabão em pó tem 41% de impostos, enquanto sabonete e pasta de dente chegam a 37%. Ao comprar uma camisa ou um vestido, o consumidor paga 35% de impostos, taxas ou contribuições.
A evidenciação da quantidade de impostos poderá tornar as pessoas mais críticas quanto a crescente participação do governo na economia.
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