20 outubro 2012
19 outubro 2012
O Google surpreendeu o mercado ontem e divulgou seu balanço durante o pregão da Nasdaq, bolsa de tecnologia de Nova York, enquanto investidores aguardavam os números para depois do fechamento. Segundo o resultado anunciado, o lucro líquido da gigante de internet caiu 20,3% no terceiro trimestre em bases anuais e chegou a US$ 2,18 bilhões, ou US$ 6,53 por ação. (...)
Além de ser revelado antes do prazo estipulado pela empresa, o arquivo enviado à Securities and Exchange Commission (SEC), reguladora dos mercados nos EUA, estava incompleto. Logo no começo da nota à imprensa aparecem os dizeres "pending Larry quote" (faltam as aspas de Larry), referindo-se ao comentário que o presidente do grupo, Larry Page, ainda precisava enviar à equipe.
Por causa do engano, a Nasdaq foi parar entre os assuntos mais comentados do Twitter, ontem. E, rapidamente, #PendingLarry virou um "hashtag" no microblog. "Alguém no Google já deve estar sentindo falta da cafeteria", comentou um participante sobre o possível culpado. "Que manhã emocionante em Mountain View [sede do Google], ahahahah", escreveu outro.
O Google responsabilizou a editora de balanços RR Donnelley Sons pela publicação antecipada de seu resultado trimestral. Segundo a empresa, a terceirizada enviou à SEC as demonstrações sem autorização prévia.
Para que os números fossem revisados e a divulgação pudesse ser feita de maneira completa - faltou, por exemplo, o comentário de Larry Page. -, a companhia pediu à Nasdaq que a negociação com suas ações fossem paralisadas.
A cotação da gigante de internet na bolsa foi congelada quando os ativos valiam US$ 687,30, em queda de 9%. Ao mesmo tempo, os papéis da RR Donnelley também caíam, chegando a recuar 2,4% por volta das 14h35, quando eram cotados em US$ 10,59.
A RR Donnelley & Sons disse que está "totalmente comprometida" em investigar o que causou a divulgação prematura do resultado. Doug Fitzgerald, porta-voz da empresa, afirmou que a apuração está em curso para descobrir como se deu o ocorrido.
No fim do dia, o Google divulgou seu balanço oficial, incluindo o comentário de Page que faltava no documento anterior. "Tivemos um trimestre forte. A receita subiu 45% na comparação anual e, com apenas 14 anos, já ultrapassamos o primeiro período com receita acima de US$ 14 bilhões. Ao mesmo tempo, as ações voltaram a ser negociadas na Nasdaq. (Com agências internacionais)
Google agita mercado ao divulgar resultado antes da hora, por engano - 19 de Outubro de 2012 - Valor Econômico - Renato Rostás e Nelson Niero | De São Paulo (Via Clipping CVM)
Além de ser revelado antes do prazo estipulado pela empresa, o arquivo enviado à Securities and Exchange Commission (SEC), reguladora dos mercados nos EUA, estava incompleto. Logo no começo da nota à imprensa aparecem os dizeres "pending Larry quote" (faltam as aspas de Larry), referindo-se ao comentário que o presidente do grupo, Larry Page, ainda precisava enviar à equipe.
Por causa do engano, a Nasdaq foi parar entre os assuntos mais comentados do Twitter, ontem. E, rapidamente, #PendingLarry virou um "hashtag" no microblog. "Alguém no Google já deve estar sentindo falta da cafeteria", comentou um participante sobre o possível culpado. "Que manhã emocionante em Mountain View [sede do Google], ahahahah", escreveu outro.
O Google responsabilizou a editora de balanços RR Donnelley Sons pela publicação antecipada de seu resultado trimestral. Segundo a empresa, a terceirizada enviou à SEC as demonstrações sem autorização prévia.
Para que os números fossem revisados e a divulgação pudesse ser feita de maneira completa - faltou, por exemplo, o comentário de Larry Page. -, a companhia pediu à Nasdaq que a negociação com suas ações fossem paralisadas.
A cotação da gigante de internet na bolsa foi congelada quando os ativos valiam US$ 687,30, em queda de 9%. Ao mesmo tempo, os papéis da RR Donnelley também caíam, chegando a recuar 2,4% por volta das 14h35, quando eram cotados em US$ 10,59.
A RR Donnelley & Sons disse que está "totalmente comprometida" em investigar o que causou a divulgação prematura do resultado. Doug Fitzgerald, porta-voz da empresa, afirmou que a apuração está em curso para descobrir como se deu o ocorrido.
No fim do dia, o Google divulgou seu balanço oficial, incluindo o comentário de Page que faltava no documento anterior. "Tivemos um trimestre forte. A receita subiu 45% na comparação anual e, com apenas 14 anos, já ultrapassamos o primeiro período com receita acima de US$ 14 bilhões. Ao mesmo tempo, as ações voltaram a ser negociadas na Nasdaq. (Com agências internacionais)
Google agita mercado ao divulgar resultado antes da hora, por engano - 19 de Outubro de 2012 - Valor Econômico - Renato Rostás e Nelson Niero | De São Paulo (Via Clipping CVM)
Efeito vencedor
Quando John Coates passou por um período muito bem-sucedido como corretor de valores do Deutsche Bank e do Goldman Sachs, a euforia que ele experimentou foi tão poderosa que ele decidiu investigar o tema. Assim, após 13 anos trabalhando no pregão da bolsa de valores em Wall Street, ele se mudou para os laboratórios de neurociências da Rockefeller University, em Nova York (EUA), e da Universidade de Cambridge, no Reino Unido.
No laboratório, o operador que virou neurocientista se empenhou em descobrir o que aconteceu com seu cérebro quando ele estava mergulhado naquele êxtase. Após vários anos pesquisando estudos feitos com animais e algumas experiências interessantes com a saliva, ele concluiu que a disposição para assumir riscos é motivada por um "efeito vencedor" - um mecanismo hormonal em que cada vitória leva a tomada de mais riscos. "O êxtase era mais poderoso que qualquer coisa que já sentira", disse Coates em uma entrevista concedida durante uma conferência médica em Londres, descrevendo a experiência de conseguir lucros enormes e grandes bonificações em alguns dos maiores bancos do mundo.
Outros especialistas em psiquiatria e neurociências presentes na conferência afirmaram as consequências de um "efeito vencedor" que foge do controle podem levar algumas pessoas a se tornarem políticos corrompidos, ditadores cruéis e até mesmo cirurgiões que gostam de 'brincar de Deus' nos hospitais. "Você fica eufórico, iludido, passa a dormir menos, ter pensamentos competitivos e um maior apetite pelo risco. Basicamente, você se transforma em um negociador sem escrúpulos", diz Coates.
Depois que publicou os primeiros estudos científicos que exploram esses traços presentes nos operadores do mercado, Coates diz que foi procurado por pesquisadores que analisam políticos, soldados e até mesmo esportistas. "Conforme as pesquisas avançavam, ficou claro que estávamos indo além de estudar a biologia da tomada de riscos no mercado financeiro, estávamos estudando a biologia de todos os tipos de tomada de risco", disse
Com as evidências das consequências extremas do "efeito vencedor" - operadores que partem para falcatruas e quebram bancos inteiros, líderes políticos corrompidos pelo poder e que tratam seus subordinados com crueldade ou soldados que se transformam em máquinas de matar -, Coates está indo mais fundo. "Quando você vê essa transformação ocorrendo nas pessoas, vê que elas começam a se portar como senhores do universo. E não se trata de um processo cognitivo. Não se trata nem mesmo de ganância. É mais a sensação de consumar o poder, uma sensação de que você está dominando o mundo."
Coates diz que ficou muito impressionado com o fato de que quase todos os estouros envolvendo mais de US$ 1 bilhão - do tipo que sacode as estruturas de um banco - foram obra de um operador que se encontrava no fim de um período de resultados excepcionais. "Uma sequência de vitórias parece estimular uma tomada de riscos excessiva", diz.
Intrigado e na ânsia de aplicar sua experiência anterior em sua função de pesquisador em neurociências, Coates pediu a alguns ex-colegas da City de Londres que concedessem a ele algum tempo e um pouco de saliva. Ao longo de oito dias úteis consecutivos, pesquisadores colheram amostras de saliva de 17 operadores do sexo masculino, de manhã e à tarde, para medir os níveis de testosterona durante o dia de trabalho.
Os resultados foram reveladores. O nível diário de testosterona esteve significativamente mais alto nos dias em que os operadores ganhavam mais dinheiro do que a média mensal em um mês. E no período da manhã, quando eles estavam com os níveis de testosterona elevados, seus lucros eram significativamente maiores do que quando os níveis de testosterona estavam baixos. Essas constatações refletem estudos parecidos feitos com animais que também já constataram o "efeito vencedor" entre machos que brigam por território ou por uma parceira, por exemplo.
Segundo Coates, elas também mostram que a decisão de assumir riscos pelos humanos é psicológica e não apenas uma atividade cognitiva. "Há na economia a crença de que andamos por aí com um supercomputador em nossas mentes, que não é afetado pelo corpo e tem a capacidade de calcular os retornos, as probabilidades e a alocação ideal de capital", afirmou. "Mas é claro que a ciência não dá suporte a isso."
As observações feitas por Coates na conferência encontraram respaldo nas de outros participantes. O evento reuniu psiquiatras e neurocientistas para examinar o fenômeno do excesso de confiança na vida pública - em outras palavras, o que leva as pessoas com poder a se tornarem corruptas e se comportar de maneira arrogante e destrutiva. Nassir Ghaemi, professor de psiquiatria da Tufts University, de Massachusetts, disse na conferência que desordens como a depressão podem frequentemente auxiliar líderes políticos, econômicos e militares em tempos de crise, porque os depressivos são mais compreensivos, são mais autocríticos e mais realistas em relação ao mundo que os cerca.
Coates sugere que o que dá errado no caso dos operadores mal intencionados é que o mecanismo hormonal que está por trás do "efeito vencedor" se torna patológico, alimentando a "exuberância irracional" e a tomada excessiva de riscos. Ele também disse que não basta os comentaristas e analistas simplesmente observarem os erros. Eles devem exigir estudos científicos adequados que possam fornecer respostas conclusivas sobre o que deu errado. "O que estou descrevendo são dados científicos negligenciados", disse.
A hipótese de Coates é que num certo nível de aumento da testosterona, a tomada de risco efetiva gradualmente se transforma em uma onda biológica de comportamento de risco excessivo. Se este for o caso, é preciso mudar a maneira como os operadores são monitorados. "O problema com os bancos é que seus sistemas de gerenciamento de riscos e planos de remuneração estão ampliando essas ondas biológicas, quando deveriam fazer o contrário. Em vez de sempre aumentar os limites de risco de operadores que acumula vitórias, eles deveriam limitá-los ou mesmo dizer a eles para liquidar suas posições e tirar três semanas de férias até reequilibrar os hormônios", afirma. (Tradução Mario Zamarian)
O "efeito vencedor" e o perigo de perder tudo depois de ganhar muito - 18 de Outubro de 2012 - Valor Econômico - Kate Kelland | Reuters, de Londres (via CVM Clipping)
No laboratório, o operador que virou neurocientista se empenhou em descobrir o que aconteceu com seu cérebro quando ele estava mergulhado naquele êxtase. Após vários anos pesquisando estudos feitos com animais e algumas experiências interessantes com a saliva, ele concluiu que a disposição para assumir riscos é motivada por um "efeito vencedor" - um mecanismo hormonal em que cada vitória leva a tomada de mais riscos. "O êxtase era mais poderoso que qualquer coisa que já sentira", disse Coates em uma entrevista concedida durante uma conferência médica em Londres, descrevendo a experiência de conseguir lucros enormes e grandes bonificações em alguns dos maiores bancos do mundo.
Outros especialistas em psiquiatria e neurociências presentes na conferência afirmaram as consequências de um "efeito vencedor" que foge do controle podem levar algumas pessoas a se tornarem políticos corrompidos, ditadores cruéis e até mesmo cirurgiões que gostam de 'brincar de Deus' nos hospitais. "Você fica eufórico, iludido, passa a dormir menos, ter pensamentos competitivos e um maior apetite pelo risco. Basicamente, você se transforma em um negociador sem escrúpulos", diz Coates.
Depois que publicou os primeiros estudos científicos que exploram esses traços presentes nos operadores do mercado, Coates diz que foi procurado por pesquisadores que analisam políticos, soldados e até mesmo esportistas. "Conforme as pesquisas avançavam, ficou claro que estávamos indo além de estudar a biologia da tomada de riscos no mercado financeiro, estávamos estudando a biologia de todos os tipos de tomada de risco", disse
Com as evidências das consequências extremas do "efeito vencedor" - operadores que partem para falcatruas e quebram bancos inteiros, líderes políticos corrompidos pelo poder e que tratam seus subordinados com crueldade ou soldados que se transformam em máquinas de matar -, Coates está indo mais fundo. "Quando você vê essa transformação ocorrendo nas pessoas, vê que elas começam a se portar como senhores do universo. E não se trata de um processo cognitivo. Não se trata nem mesmo de ganância. É mais a sensação de consumar o poder, uma sensação de que você está dominando o mundo."
Coates diz que ficou muito impressionado com o fato de que quase todos os estouros envolvendo mais de US$ 1 bilhão - do tipo que sacode as estruturas de um banco - foram obra de um operador que se encontrava no fim de um período de resultados excepcionais. "Uma sequência de vitórias parece estimular uma tomada de riscos excessiva", diz.
Intrigado e na ânsia de aplicar sua experiência anterior em sua função de pesquisador em neurociências, Coates pediu a alguns ex-colegas da City de Londres que concedessem a ele algum tempo e um pouco de saliva. Ao longo de oito dias úteis consecutivos, pesquisadores colheram amostras de saliva de 17 operadores do sexo masculino, de manhã e à tarde, para medir os níveis de testosterona durante o dia de trabalho.
Os resultados foram reveladores. O nível diário de testosterona esteve significativamente mais alto nos dias em que os operadores ganhavam mais dinheiro do que a média mensal em um mês. E no período da manhã, quando eles estavam com os níveis de testosterona elevados, seus lucros eram significativamente maiores do que quando os níveis de testosterona estavam baixos. Essas constatações refletem estudos parecidos feitos com animais que também já constataram o "efeito vencedor" entre machos que brigam por território ou por uma parceira, por exemplo.
Segundo Coates, elas também mostram que a decisão de assumir riscos pelos humanos é psicológica e não apenas uma atividade cognitiva. "Há na economia a crença de que andamos por aí com um supercomputador em nossas mentes, que não é afetado pelo corpo e tem a capacidade de calcular os retornos, as probabilidades e a alocação ideal de capital", afirmou. "Mas é claro que a ciência não dá suporte a isso."
As observações feitas por Coates na conferência encontraram respaldo nas de outros participantes. O evento reuniu psiquiatras e neurocientistas para examinar o fenômeno do excesso de confiança na vida pública - em outras palavras, o que leva as pessoas com poder a se tornarem corruptas e se comportar de maneira arrogante e destrutiva. Nassir Ghaemi, professor de psiquiatria da Tufts University, de Massachusetts, disse na conferência que desordens como a depressão podem frequentemente auxiliar líderes políticos, econômicos e militares em tempos de crise, porque os depressivos são mais compreensivos, são mais autocríticos e mais realistas em relação ao mundo que os cerca.
Coates sugere que o que dá errado no caso dos operadores mal intencionados é que o mecanismo hormonal que está por trás do "efeito vencedor" se torna patológico, alimentando a "exuberância irracional" e a tomada excessiva de riscos. Ele também disse que não basta os comentaristas e analistas simplesmente observarem os erros. Eles devem exigir estudos científicos adequados que possam fornecer respostas conclusivas sobre o que deu errado. "O que estou descrevendo são dados científicos negligenciados", disse.
A hipótese de Coates é que num certo nível de aumento da testosterona, a tomada de risco efetiva gradualmente se transforma em uma onda biológica de comportamento de risco excessivo. Se este for o caso, é preciso mudar a maneira como os operadores são monitorados. "O problema com os bancos é que seus sistemas de gerenciamento de riscos e planos de remuneração estão ampliando essas ondas biológicas, quando deveriam fazer o contrário. Em vez de sempre aumentar os limites de risco de operadores que acumula vitórias, eles deveriam limitá-los ou mesmo dizer a eles para liquidar suas posições e tirar três semanas de férias até reequilibrar os hormônios", afirma. (Tradução Mario Zamarian)
O "efeito vencedor" e o perigo de perder tudo depois de ganhar muito - 18 de Outubro de 2012 - Valor Econômico - Kate Kelland | Reuters, de Londres (via CVM Clipping)
Nota
O Banco Monte Paschi, conhecido por ser o mais antigo banco do mundo, teve sua nota cortada pela Moody para "junk", diante da possibilidade material que a entidade teria que necessitar de recursos.
"Given the weak growth prospects for Italy's economy and the EU operating environment, there is a strong probability that the bank would not be able to generate sufficient capital internally to maintain regulatory capital levels,"
A queda na nota poderá forçar o Monte Paschi a ter mais dificuldades em obter recursos, informou o The Telegraph.
"Given the weak growth prospects for Italy's economy and the EU operating environment, there is a strong probability that the bank would not be able to generate sufficient capital internally to maintain regulatory capital levels,"
A queda na nota poderá forçar o Monte Paschi a ter mais dificuldades em obter recursos, informou o The Telegraph.
Joint Ventures
A julgar pelas notícias na imprensa especializada em negócios, a convergência das práticas de contabilidade no Brasil às normas do IFRS, no que diz respeito a consolidação de balanços corre riscos de distorções. O fio indutor das possíveis distorções, como não poderia deixar de ser, tem em sua origem uma disputa entre as partes diretamente envolvidas de como divulgar os resultados consolidados quando os negócios estão desenhados sob o formato jurídico de joint ventures. (...)
As mudanças em curso sobre as práticas de consolidação de balanços nas sociedades constituídas sob "joint ventures", ao meu ver, proporcionam muito mais clareza na evidenciação dos resultados. Agora, dizer que a opção por um modelo de negócio, num dado formato, por sua vez com direitos e deveres entre as partes formalizados em um contrato, depende de como as práticas contábeis evidenciam o seu resultado, merece ser visto com cuidado. (...)
o que está em jogo não é a prática contábil influenciando o modelo de negócio, mas, a impossibilidade de "evidenciar" /divulgar ao mercado grandes valores de faturamento etc, bem como indicadores de "desempenho superiores". Ao que parece, as manifestações catastróficas [muito ao gosto dos agentes mercado quando contrariados em suas práticas e/ou interesses], não tem razão de ser. Por fim, o mais interessante é que, apesar de o texto ser equivocado em seu conteúdo, abre espaço para investigar e promover uma ampla discussão sobre dos benefícios ou não para os agentes de mercado em relação às práticas contábeis adotadas, especialmente aquelas que afetam os valores nas demonstrações contábeis divulgadas.
O uso do cachimbo deixa a boca torta ... - Lauro Brito de Almeida
As mudanças em curso sobre as práticas de consolidação de balanços nas sociedades constituídas sob "joint ventures", ao meu ver, proporcionam muito mais clareza na evidenciação dos resultados. Agora, dizer que a opção por um modelo de negócio, num dado formato, por sua vez com direitos e deveres entre as partes formalizados em um contrato, depende de como as práticas contábeis evidenciam o seu resultado, merece ser visto com cuidado. (...)
o que está em jogo não é a prática contábil influenciando o modelo de negócio, mas, a impossibilidade de "evidenciar" /divulgar ao mercado grandes valores de faturamento etc, bem como indicadores de "desempenho superiores". Ao que parece, as manifestações catastróficas [muito ao gosto dos agentes mercado quando contrariados em suas práticas e/ou interesses], não tem razão de ser. Por fim, o mais interessante é que, apesar de o texto ser equivocado em seu conteúdo, abre espaço para investigar e promover uma ampla discussão sobre dos benefícios ou não para os agentes de mercado em relação às práticas contábeis adotadas, especialmente aquelas que afetam os valores nas demonstrações contábeis divulgadas.
O uso do cachimbo deixa a boca torta ... - Lauro Brito de Almeida
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