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17 outubro 2012

Terceirização na Auditoria

Uma reportagem da Reuters (Analysis: As more U.S. audit work moves to India, concerns arise, Dena Aubin e Sumeet Chatterjee) chama a atenção para a dependência, cada vez maior, do trabalho realizado na Índia para a auditoria das demonstrações contábeis de empresas dos EUA. Há cinco anos, 1% do trabalho era realizado na Índia; hoje o percentual é de 5%. Isto significa 22 mil pessoas empregadas.

A razão do aumento da terceirização é o custo: na Índia um salário de dez mil dólares é considerado razoável; na matriz o valor é cinco vezes maior.

As empresas dizem que este trabalho dos funcionários indianos é fiscalizado e analisado. E que a qualidade do trabalho é mantida. Os centros fazem de conferência até consultoria tributária. Mas a Price, uma das empresas que usam os indianos, afirma que são terceirizadas somente tarefas padronizadas, nenhuma das quais envolve o julgamento do auditor. Esta empresa pretende atingir a 20% o trabalho realizado nos centros terceirizados. A Deloitte também declarou a mesma coisa.

O presidente do PCAOB, entidade que fiscaliza as empresas de auditoria, reconhece que a terceirização ajuda na eficiência.

Dança das Cadeiras

A tabela mostra a alteração dos auditores dos quatro maiores bancos chineses. Observe que dos quatro bancos, a Price detém a conta de dois deles agora; a Deloitte já não faz mais auditoria de nenhum dos grandes bancos. A última coluna mostra que os valores pagos reduziram.

Música

Acima, a partitura da obra 4´33´´, de John Cage. Custa US$5,95. Para quem não conhece esta obra de Cage, eis um resumo:

A partitura de 4'33" contém três movimentos em que o músico não deve executar nenhuma nota em seu instrumento. Após a entrada no palco e os aplausos, o músico deve colocar-se em posição de execução e permanecer assim durante toda a duração da obra (quatro minutos e trinta e três segundos).
Questionando o paradigma da música ocidental, que explicava a música como uma série ordenada de notas, ou o que se esperaria de um concerto normal, Cage se voltou para outras concepções de música. A peça não pode ser chamada de silent piece, pois a música ouvida na hora foi o ruído do teatro. Segundo a concepção oriental de música pesquisada por Cage, esta seria o som ao qual se presta atenção.

Alguém compraria esta partitura?

Impairment

No ano passado, o Financial Accounting Standards Board criou um teste preliminar para simplificar o processo de determinar uma baixa de ágio. Como muitas empresas estão descobrindo, no entanto, o teste pode ser complicado, envolve cálculos complexos e requer trabalho adicional.

Fonte: aqui

Bancos

Um tema recorrente entre os políticos na arena bancário são as regras contábeis utilizadas para créditos de liquidação duvidosa em bancos. Os mercados estão claramente preocupados com isso: o valor de mercado dos bancos é menor do que o valor dos ativos na contabilidade. É a evidência de uma falta de confiança sobre o verdadeiro valor dos bancos.

O problema? As regras atuais não permitem aos bancos fazer previsões sobre suas perdas futuras e conta apenas para as perdas que tenham incorrido. (...)

Então, se os políticos estão falando sobre o problema, é hora de, talvez, para que algo seja feito a respeito.


Fonte: Guardian

Auditoria na Inglaterra

A Competition Commission, que está investigando o setor de auditoria na Grã-Bretanha, prorrogou o prazo de termino dos trabalho para janeiro. Não foi anunciada a razão.
Esta comissão está investigando se as Big Four (KPMG, Deloitte, PricewaterhouseCoopers and Ernst Young) estão restringindo a competição no mercado de auditoria.

Documentos preliminares foram divulgados há dias sobre o papel do presidente do comitê de auditoria na indicação das empresas. A implantação do rodízio também tem sido considerada pelo Competition Commission.


Inconsistências

O Grupo Pão de Açúcar esclareceu nesta terça-feira (16/10) que não existiram inconsistências ou erros nas demonstrações financeiras de Globex Utilidades - atual Via Varejo.

Tal posicionamento reflete as declarações da família Klein, antiga dona das Casas Bahia e proprietária de quase metade da Via Varejo, e de seus assessores de que poderiam existir "inconsistências" nos balanços da Globex usados na ocasião da fusão das empresas. (...)

Segundo a companhia, as demonstrações financeiras da Via Varejo são auditadas pela Ernst Young.


Fonte: Aqui