O Prêmio Nobel de Economia foi concedido aos americanos Alvin Roth e Lloyd Shapley por seus trabalhos sobre a melhor maneira de reunir partes diferentes para seu benefício mútuo. Um trabalho que serviu de base teórica para eventos como "speed-dating", que visam facilitar a escolha de um par amoroso, e para a distribuição de vagas em escolas de ensino médio.
O prêmio, dado pelo Riksbank, o BC da Suécia, foi para os acadêmicos por sua obra teórica abstrata e por seu empenho em tornar as descobertas relevantes na prática.
Ao premiar uma área da economia distante da discussão macroeconômica sobre crises, austeridade e política fiscal, a comissão do Nobel se esquivou à possibilidade de tomar partido nesse debate.
Em vez disso, a decisão reflete a tradição de definir uma área importante de estudo e premiar vários de seus expoentes, mesmo que jamais tenham trabalhado juntos.
O professor Shapley, de 89 anos, da Universidade da Califórnia, campus de los Angeles, recebeu sua parte do prêmio por seu trabalho sobre a teoria dos jogos de cooperação, em especial sobre o método de encontrar parcerias estáveis entre pessoas ou grupos, segundo as quais nenhuma das partes preferiria negociar ou lidar com alguém a não ser seu parceiro atual, em área em que as normas simples do mercado não são adotadas.
"Eu me considero um matemático, e o prêmio é de economia", disse à agência de notícias Associated Press. "Nunca, nunca na minha vida fiz um curso de economia."
O professor Roth, de 60 anos, da Universidade Harvard, empregou os resultados de Shapley em experimentos de laboratório e práticos para combinar médicos com hospitais, doadores de órgãos com pacientes e alunos com escolas.
Para a maioria dos mercados, a distribuição de produtos de oferta limitada - aparelhos de TV, feijão cozido ou laranja, por exemplo - a uma demanda quase ilimitada é solucionada pelo mecanismo dos preços. O preço equipara a oferta e a demanda, mas, em várias áreas, não há mercado para distribuir outros produtos escassos.
Encontrar a melhor maneira de distribuir alunos entre as escolas, quando não há cobrança de mensalidade ou ela é limitada, ou órgãos aos que necessitam de transplantes, quando leis baseadas na ética impedem uma transação monetária, é muito mais difícil.
O professor Shapley empreendeu um trabalho teórico sobre resultados estáveis de cooperação nesses mercados, nas décadas de 50 e 60. Um resultado estável, quando há muitas alternativas possíveis, é aquele em que ambas as partes não julgam vantajoso procurar um outro parceiro.
O primeiro e mais conhecido exemplo desse problema, na prática, foi encontrar um parceiro(a) para se casar. Num estudo de 1962, o professor Shapley, junto com David Gale, criou um método teórico entre 10 homens e 10 mulheres de encontrar um companheiro estável, pelo qual nenhum homem e nenhuma mulher procurariam se separar de seus parceiros e se associar a uma outra pessoa.
O processo consistia em fazer com que homens ou mulheres escolhessem a pessoa de que mais gostassem, de forma semelhante à atualmente usada no "speed dating" - um método organizado de formação de casais em que, num único evento, a pessoa mantém encontros reservados de aproximadamente 8 minutos com várias pessoas e arrola as que mais despertaram seu interesse. No caso de a seleção caber às mulheres, os homens escolhidos fazem sua primeira opção e as mulheres que ficaram sem parceiro após a primeira rodada têm uma segunda rodada para escolher entre os homens inicialmente rejeitados. Gale e Shapley provaram matematicamente que esse processo levava a uma parceria estável.
Eles também demonstraram, nesse exemplo, que faz diferença qual das partes recebe o direito de fazer a escolha. O sexo que escolhe é mais feliz e obtém um resultado melhor do que o que é escolhido.
Outras aplicações da teoria das associações criada pelo professor Roth foi encontrar a melhor combinação de médicos-residentes para hospitais, alunos para escolas e rins para pacientes.
Qualquer pessoa que tenha procurado uma vaga numa escola de ensino médio de Londres ou em vários distritos metropolitanos americanos se beneficiou da aplicação do algoritmo de Gale-Shapley pelo professor Roth.
Os pais, em Londres, mencionam seis opções em ordem de preferência. As escolas não são informadas dessas opções e aplicam critérios de admissão a todos os candidatos às vagas. Em seguida, por um processo de iteração, os lugares de última opção dos que foram admitidos em mais de uma escola são descartados. Iteração é o processo de resolução (de uma equação ou um problema) mediante uma sequência finita de operações em que o objeto de cada uma é o resultado da que a precede.
Esse método permitiu aos pais manifestar sua preferência sem se preocupar com a possibilidade de que escolas com baixo grau de preferência em suas classificações se aborrecessem por não terem sido a primeira opção.
Estudo sobre parcerias leva o Nobel de Economia - Valor Econômico - 16/10/2012
16 outubro 2012
Blogueiro ganha o Nobel
Em postagens anteriores (aqui e aqui) comentamos os favoritos ao Nobel. Os vencedores foram Alvin Roth e Lloyd Shapley. Cowen lembra que Roth é um blogueiro responsável pelo Market Design (que sigo no Reader !!!). Eis a postagem do dia do anuncio do prêmio:
Blog may be delayed today...
Count me as surprised...
Isto foi postado as 4 da manhã, antes do anúncio.
Para Tabarrock, Roth aplicou seus conhecimentos em diversos problemas práticos, sendo o economista mais influente "para" o mundo (isto foi escrito em 2010). Ele estudou, por exemplo, o problema do transplante de rim. Levitt, do Freakonomics, afirma que Roth mudou a forma como ele pensava o mundo.
Foi o primeiro Nobel para Matching Theory. Aqui aqui e aqui links e explicações sobre o teoria.
Já Shapley é conhecido pela teoria dos jogos: foi considerado por outro vencedor do Nobel, Aumann, o maior estudioso desta área. E isto não é pouco, já que além de Aumann temos Neumann e Morgenstern.
Blog may be delayed today...
Count me as surprised...
Isto foi postado as 4 da manhã, antes do anúncio.
Para Tabarrock, Roth aplicou seus conhecimentos em diversos problemas práticos, sendo o economista mais influente "para" o mundo (isto foi escrito em 2010). Ele estudou, por exemplo, o problema do transplante de rim. Levitt, do Freakonomics, afirma que Roth mudou a forma como ele pensava o mundo.
Foi o primeiro Nobel para Matching Theory. Aqui aqui e aqui links e explicações sobre o teoria.
Já Shapley é conhecido pela teoria dos jogos: foi considerado por outro vencedor do Nobel, Aumann, o maior estudioso desta área. E isto não é pouco, já que além de Aumann temos Neumann e Morgenstern.
Efeito Manada
Remar contra a maré pode soar como uma péssima dica no mercado de capitais. Contudo, existem investidores que acreditam que isso não só é possível como também é lucrativo. A abordagem de investimento contrário ao mercado (contrarian investing) entende que a maioria das pessoas está, em muitas ocasiões, errada a respeito das decisões de compra e venda das ações. Segundo essa polêmica linha de raciocínio, a estratégia deve se pautar por comprar os papéis quando todo mundo está vendendo e vendê-los tão logo os demais passem a comprá-los. Esse tipo de investidor acredita que, quando uma oportunidade de investimento se torna reconhecida por todos no mercado, significa que o espaço para ganhos já passou. Para os contrarians, grande parte dos investidores tende a comprar ações quando elas já estão caras, seguindo um efeito de manada e, portanto, auferem poucos ganhos.
POR QUE IR CONTRA O MERCADO?
As bolhas especulativas são exemplos emblemáticos do efeito de manada ao qual os contrarians resistem. Muitos investidores novatos, entusiasmados com a possibilidade de ganho rápido, entraram no mercado pouco antes de haver o estouro das bolhas. É nesse momento que passam a atuar os que investem contra o mercado. Quando todo mundo estava comprando e acreditando numa oportunidade de fazer bons negócios, os contrarians percebiam que era hora de vender suas posições. Eles partem da lógica, contraintuitiva, de que o ser humano, naturalmente social, tem certa resistência em rejeitar seus pares e "ir contra a maré". É justamente no resistir a essa tentação que residem as oportunidades de ganhos para os contrarians.
A estratégia pode ser utilizada tanto para períodos curtos de tempo quanto para horizontes mais longos. Ela não se apoia só nos preços das ações — muitos investidores mesclam a estratégia de investimento em valor com o investimento contra o mercado. Nem sempre os resultados indicam a mesma decisão de compra ou venda, mas a análise dos fundamentos da empresa fornece mais um componente para o contrarian justificar sua posição.
OPÇÃO PELA FLEXIBILIDADE
Alguns investidores adotam posições baseadas em uma mentalidade permanente de queda ou de subida do mercado, como numa montanha-russa. Os seguidores da estratégia de investimento contra o mercado não têm essa postura. Os contrarians são flexíveis e estão constantemente avaliando, de maneira geral, tanto o preço da ação-alvo quanto o mercado.
AS LIÇÕES DE SER DO CONTRA
O investimento contra o mercado traz alguns insights interessantes, mesmo para investidores que não pretendam segui-lo. Por exigir um alto grau de disciplina e análise, o grupo dos contrarians é formado por investidores experientes e dedicados. Qualquer aplicador pode extrair pelo menos três lições dessa estratégia: 1. Pense diferente: a independência de pensamento que os contrarians utilizam requer autocontrole e a total separação da influência emocional na decisão de investir. Aliada à filosofia do "comprar na baixa e vender na alta", essa disciplina pode trazer bons ganhos para o investidor. 2. Não se baseie apenas na tendência de preços: alguns investidores adotam crenças predeterminadas a respeito do mercado — alguns são sempre otimistas; e outros, sempre pessimistas quanto às tendências da bolsa. Os contrarians estão permanentemente atentos às chances de fazer seu dinheiro render e buscam ser ágeis para acertar no timing de compra e de venda. Seja na baixa ou na alta, existem oportunidades de ganho. 3. Nem sempre a maioria está certa: não é correto dizer que a maioria do mercado está sempre errada, entretanto é igualmente falso assumir que ela está sempre certa. O contrarian prefere acreditar que a maioria tende a estar errada e agindo por impulso de manada. Manter a racionalidade e o distanciamento das emoções é uma importante disciplina para qualquer investidor.
E FUNCIONA?
Como um exemplo ilustrativo dessa estratégia, analisamos, entre 2008 e 2009, dez empresas que tiveram as quedas mais acentuadas da BMFBovespa. Os papéis desse grupo de "perdedoras" despencaram, em 2008, 88% em média, mais que o dobro do índice Bovespa, que caiu 41%. O comportamento dessas mesmas dez ações foi bastante superior à média no ano seguinte — essa carteira hipotética subiu 238% em média —, quase três vezes a subida do Ibovespa no mesmo período (veja gráfico abaixo).
Isso significa que as ações que mais perderam em 2008 se mostraram grandes "vencedoras" no ano seguinte. Um investidor contrarian que tivesse comprado esses dez piores papéis de 2008 teria auferido um retorno bem superior à média de mercado. Essa evidência está em linha com o conceito de Beta, o indicador de risco apresentado no capítulo 3. Quanto maior o Beta, mais voláteis são os retornos, ou seja, tanto as altas quanto as baixas são mais intensas que a média do mercado.
Fugindo da manada - 16 de Outubro de 2012 - Revista Capital Aberto Especial - Rafael Liza
POR QUE IR CONTRA O MERCADO?
As bolhas especulativas são exemplos emblemáticos do efeito de manada ao qual os contrarians resistem. Muitos investidores novatos, entusiasmados com a possibilidade de ganho rápido, entraram no mercado pouco antes de haver o estouro das bolhas. É nesse momento que passam a atuar os que investem contra o mercado. Quando todo mundo estava comprando e acreditando numa oportunidade de fazer bons negócios, os contrarians percebiam que era hora de vender suas posições. Eles partem da lógica, contraintuitiva, de que o ser humano, naturalmente social, tem certa resistência em rejeitar seus pares e "ir contra a maré". É justamente no resistir a essa tentação que residem as oportunidades de ganhos para os contrarians.
A estratégia pode ser utilizada tanto para períodos curtos de tempo quanto para horizontes mais longos. Ela não se apoia só nos preços das ações — muitos investidores mesclam a estratégia de investimento em valor com o investimento contra o mercado. Nem sempre os resultados indicam a mesma decisão de compra ou venda, mas a análise dos fundamentos da empresa fornece mais um componente para o contrarian justificar sua posição.
OPÇÃO PELA FLEXIBILIDADE
Alguns investidores adotam posições baseadas em uma mentalidade permanente de queda ou de subida do mercado, como numa montanha-russa. Os seguidores da estratégia de investimento contra o mercado não têm essa postura. Os contrarians são flexíveis e estão constantemente avaliando, de maneira geral, tanto o preço da ação-alvo quanto o mercado.
AS LIÇÕES DE SER DO CONTRA
O investimento contra o mercado traz alguns insights interessantes, mesmo para investidores que não pretendam segui-lo. Por exigir um alto grau de disciplina e análise, o grupo dos contrarians é formado por investidores experientes e dedicados. Qualquer aplicador pode extrair pelo menos três lições dessa estratégia: 1. Pense diferente: a independência de pensamento que os contrarians utilizam requer autocontrole e a total separação da influência emocional na decisão de investir. Aliada à filosofia do "comprar na baixa e vender na alta", essa disciplina pode trazer bons ganhos para o investidor. 2. Não se baseie apenas na tendência de preços: alguns investidores adotam crenças predeterminadas a respeito do mercado — alguns são sempre otimistas; e outros, sempre pessimistas quanto às tendências da bolsa. Os contrarians estão permanentemente atentos às chances de fazer seu dinheiro render e buscam ser ágeis para acertar no timing de compra e de venda. Seja na baixa ou na alta, existem oportunidades de ganho. 3. Nem sempre a maioria está certa: não é correto dizer que a maioria do mercado está sempre errada, entretanto é igualmente falso assumir que ela está sempre certa. O contrarian prefere acreditar que a maioria tende a estar errada e agindo por impulso de manada. Manter a racionalidade e o distanciamento das emoções é uma importante disciplina para qualquer investidor.
E FUNCIONA?
Como um exemplo ilustrativo dessa estratégia, analisamos, entre 2008 e 2009, dez empresas que tiveram as quedas mais acentuadas da BMFBovespa. Os papéis desse grupo de "perdedoras" despencaram, em 2008, 88% em média, mais que o dobro do índice Bovespa, que caiu 41%. O comportamento dessas mesmas dez ações foi bastante superior à média no ano seguinte — essa carteira hipotética subiu 238% em média —, quase três vezes a subida do Ibovespa no mesmo período (veja gráfico abaixo).
Isso significa que as ações que mais perderam em 2008 se mostraram grandes "vencedoras" no ano seguinte. Um investidor contrarian que tivesse comprado esses dez piores papéis de 2008 teria auferido um retorno bem superior à média de mercado. Essa evidência está em linha com o conceito de Beta, o indicador de risco apresentado no capítulo 3. Quanto maior o Beta, mais voláteis são os retornos, ou seja, tanto as altas quanto as baixas são mais intensas que a média do mercado.
Fugindo da manada - 16 de Outubro de 2012 - Revista Capital Aberto Especial - Rafael Liza
Reapresentação
A incorporadora e construtora Rossi Residencial reapresentou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), na sexta-feira, as demonstrações financeiras relativas aos anos de 2011, 2010 e 2009, acompanhadas dos formulários de informações trimestrais dos primeiro e segundo trimestres de 2012 e dos três anos anteriores.
A reapresentação das informações decorreu dos ajustes nas práticas contábeis da companhia. A Rossi afirmou ainda que todas as informações financeiras estão acompanhadas de relatórios de auditoria e revisão limitada sem ressalvas, em substituição aos anteriormente apresentados.
Fonte: Aqui
As demonstrações anteriores estavam com ressalvas?
A reapresentação das informações decorreu dos ajustes nas práticas contábeis da companhia. A Rossi afirmou ainda que todas as informações financeiras estão acompanhadas de relatórios de auditoria e revisão limitada sem ressalvas, em substituição aos anteriormente apresentados.
Fonte: Aqui
As demonstrações anteriores estavam com ressalvas?
Americanas
Sobre a solicitação de falência das Americanas:
O caso assumiu proporções que superam os limites da mera disputa comercial. A Bolsa de Valores de São Paulo pediu explicações à rede varejista, que teve suas ações penalizadas ao longo do dia. Os papéis preferenciais da Lojas Americanas caíram 2,27%. A situação se acalmou no dia seguinte, quando a empresa enviou à bolsa um comunicado assinado por Murilo Corrêa, diretor de relações com investidores, no qual alegou desconhecer detalhes do processo e garantiu estar em dia com as obrigações relacionadas ao credor. Procurada pela DINHEIRO, a Americanas não quis dar entrevista. Já a direção do Athenabanco foi lacônica: “O pedido de falência é um expediente usado normalmente por credores”, disse Robinson Leite, diretor de operações do Athenabanco, sem informar o montante que motivou o pedido.
De fato, basta uma busca na internet para encontrar casos semelhantes. Na quarta-feira 10, a pequena Ahmeyndukato Alimentos, fabricante de confeitos de amendoim, ingressou na 1ª Vara de Falências de São Paulo contra o poderoso Makro Atacadista. Mesmo se tratando de um expediente corriqueiro, esse tipo de ação, de acordo com José Roberto Martins, especialista em branding, de São Paulo, costuma gerar prejuízos às marcas envolvidas. Para ele, a Americanas descuidou de um de seus maiores ativos: sua marca. “Trata-se de um caso típico de erro na gestão de imagem”, afirmou. A palavra, agora, está com a Justiça.
Fonte: Imagem chamuscada - 15 de Outubro de 2012 - Revista Isto É Dinheiro - Rosenildo Gomes FERREIRA
Anteriormente as Americanas já tiveram um pedido de falência por uma dívida de menos de R$300.
O caso assumiu proporções que superam os limites da mera disputa comercial. A Bolsa de Valores de São Paulo pediu explicações à rede varejista, que teve suas ações penalizadas ao longo do dia. Os papéis preferenciais da Lojas Americanas caíram 2,27%. A situação se acalmou no dia seguinte, quando a empresa enviou à bolsa um comunicado assinado por Murilo Corrêa, diretor de relações com investidores, no qual alegou desconhecer detalhes do processo e garantiu estar em dia com as obrigações relacionadas ao credor. Procurada pela DINHEIRO, a Americanas não quis dar entrevista. Já a direção do Athenabanco foi lacônica: “O pedido de falência é um expediente usado normalmente por credores”, disse Robinson Leite, diretor de operações do Athenabanco, sem informar o montante que motivou o pedido.
De fato, basta uma busca na internet para encontrar casos semelhantes. Na quarta-feira 10, a pequena Ahmeyndukato Alimentos, fabricante de confeitos de amendoim, ingressou na 1ª Vara de Falências de São Paulo contra o poderoso Makro Atacadista. Mesmo se tratando de um expediente corriqueiro, esse tipo de ação, de acordo com José Roberto Martins, especialista em branding, de São Paulo, costuma gerar prejuízos às marcas envolvidas. Para ele, a Americanas descuidou de um de seus maiores ativos: sua marca. “Trata-se de um caso típico de erro na gestão de imagem”, afirmou. A palavra, agora, está com a Justiça.
Fonte: Imagem chamuscada - 15 de Outubro de 2012 - Revista Isto É Dinheiro - Rosenildo Gomes FERREIRA
Anteriormente as Americanas já tiveram um pedido de falência por uma dívida de menos de R$300.
Quando a política influencia...
A ‘mão do governo’ sobre a economia está pressionando empresas na bolsa. Levantamento da Economatica que analisa os efeitos das recentes medidas restritivas ou regulatórias sobre o retorno das ações mostra que ele é negativo na maioria delas. Telefonia, energia, bancos e infraestrutura são os mais expostos. As quedas chegam a mais de 30%.
O setor mais prejudicado na bolsa é o elétrico.
“Fator Brasília” afeta valor de ações na bolsa - 15 de Outubro de 2012 - Brasil Econômico - Marília Almeida
Setores regulados estão sujeitos a "mão do governo". É natural. O problema é o governo gostar de fazer interferências na economia, adotando o Kirchnerismo.
O setor mais prejudicado na bolsa é o elétrico.
“Fator Brasília” afeta valor de ações na bolsa - 15 de Outubro de 2012 - Brasil Econômico - Marília Almeida
Setores regulados estão sujeitos a "mão do governo". É natural. O problema é o governo gostar de fazer interferências na economia, adotando o Kirchnerismo.
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