A loja Thinkgeek (que é super legal e já foi objeto de outras postagens – não, não recebemos comissão – infelizmente) está com uma camiseta interessante e por tempo limitado:
Camiseta “The Blog” escrita no estilo de filme de horror dos anos 50:
Segundo o site, os blogs são formidáveis porque permitem que “pessoas normais” opinem sobre tópicos geralmente reservados para a mídia tradicional (ou sobre tópicos negligenciados pela mídia tradicional). Sabe o que torna os blogs terríveis? Eles permitem que “pessoas normais” soltem suas opiniões por aí.
Aqui uma lista de coisas irritantes (divulgadas pelo site), sem ordem específica:
- Erros gramaticais – Veja bem, você escolheu se comunicar via palavra escrita. Aprenda-a! Não importa o quão passional você seja sobre determinado assunto, a sua postagem merece ser revisada antes das massas serem sujeitas a ela. E se as palavras não são o seu forte, talvez seja melhor você ficar apenas com o Tumblr (ou o Instagram).
- Comunicação "via única" – Isso não é um diário. Você posta algo cheio de opiniões que aparenta encorajar a discussão interativa, mas os comentários estão desativados? Você perde.
- Ausência – Todos nós caímos nessa eventualmente, mas postar uma lista de desculpas sobre o porquê da sua não postagem não se qualifica como uma verdadeira postagem. Se você não tem tempo, troque para o Twitter ou qualquer outra alternativa micro-blogging.
A camiseta está a venda por tempo limitado. ^.^
06 outubro 2012
Fato da Semana
Fato da Semana: Doutorado da Unisinos
Qual a importância disto? O número de doutores em contabilidade no Brasil é muito reduzido. Até recentemente somente a Universidade de São Paulo formava doutores. Depois da chegada dos programas da UnB-UFPB-UFRN, Furb e Fucape, mais um doutorado é aprovado pela Capes. A aprovação da Unisinos é bem vinda já que o programa de mestrado desta universidade é um dos pioneiros na área.
A criação de mais um curso pode melhorar a produção científica da área. Mais uma universidade com um curso de doutorado tende a melhorar o debate acadêmico, com a possibilidade de abarcar áreas de pesquisas que atualmente não são contempladas pelos outros programas. Como o número de mestres existentes no Brasil é muito superior ao de doutores, existe uma demanda reprimida que pode ser atendida pela Unisinos.
Positivo ou negativo? – Positivo. A autorização irá significar mais pesquisadores na área.
Desdobramentos – A tendência é que outros programas que atualmente somente possuem o curso de mestrado sigam o caminho da Unisinos.
Qual a importância disto? O número de doutores em contabilidade no Brasil é muito reduzido. Até recentemente somente a Universidade de São Paulo formava doutores. Depois da chegada dos programas da UnB-UFPB-UFRN, Furb e Fucape, mais um doutorado é aprovado pela Capes. A aprovação da Unisinos é bem vinda já que o programa de mestrado desta universidade é um dos pioneiros na área.
A criação de mais um curso pode melhorar a produção científica da área. Mais uma universidade com um curso de doutorado tende a melhorar o debate acadêmico, com a possibilidade de abarcar áreas de pesquisas que atualmente não são contempladas pelos outros programas. Como o número de mestres existentes no Brasil é muito superior ao de doutores, existe uma demanda reprimida que pode ser atendida pela Unisinos.
Positivo ou negativo? – Positivo. A autorização irá significar mais pesquisadores na área.
Desdobramentos – A tendência é que outros programas que atualmente somente possuem o curso de mestrado sigam o caminho da Unisinos.
Aumento de estudos científicos fraudulentos
Segundo um novo estudo publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences, a fraude é um verdadeiro problema em publicações científicas e tem aumentado no decorrer das décadas.
O estudo analisou 2.047 artigos sobre pesquisas biomédicas (desde 1973) que foram mais tarde desacreditadas e retiradas de publicações científicas - constatou-se que a principal razão para a retratação não foram erros honestos (não propositais), mas sim fraude.
Mais de 40% das retratações foram devido à descoberta de fraude e 23% de plágio. A taxa de retratações de artigos publicados, apesar de pequena em porcentagem (cerca de 2.000 entre dezenas de milhões publicados nas últimas quatro décadas), está crescendo: aumentou cerca de 10 vezes nos últimos 37 anos.
Essa tendência é preocupante, porque mesmo um número muito pequeno de artigos fraudulentos pode acarretar enormes danos. A maior fraude mencionada no estudo é do Dr. Andrew Wakefield, um inimigo de vacinação. Seu trabalho científico falso relatava uma ligação entre autismo e vacinas, o que teve um impacto devastador sobre a saúde e o bem-estar de bebês e crianças de todo o mundo, pois as mães entraram em pânico e não quiseram vacinar seus filhos com medo deles ficarem doentes. Apesar do artigo ter sido retratado e desacreditado, muitos ainda continuam achando que Wakefield estava certo.
Recentemente, um médico britânico, Benjamin Goldcare, denunciou uma prática da indústria farmacêutica de omitir resultados negativos de novos remédios para vendê-los como se fossem eficazes. A cada ano, são testados e lançados uma infinidade de novos medicamentos. O sistema de teste e aprovação desses remédios coloca controle excessivo nas mãos dos fabricantes, de forma que eles quase sempre podem definir qual o veredicto sobre qualquer medicamento em fase de experimentos. Em busca de proteger os próprios interesses econômicos, os laboratórios farmacêuticos nem sempre liberam os remédios ao mercado com a garantia de que farão bem aos pacientes. Esse mecanismo coloca uma série de medicamentos no mínimo ineficazes no mercado. Além de não surtirem o efeito esperado, podem ocasionar novos problemas no organismo.
Com tudo isso, nos perguntamos: até que ponto devemos confiar em pesquisas científicas e na indústria farmacêutica?
Arthur Caplan, chefe da Divisão de Ética Médica do Centro Médico Langone da
Universidade de Nova York (EUA), acredita que denúncias são um grande passo para acreditarmos nos médicos e cientistas. A capacidade de admitir que há fraudes e “maçãs podres”, significa que o meio está alerta e consciente da necessidade de mais esforços para mudar esse cenário.
Caplan suspeita que a natureza cada vez mais competitiva da ciência, o desejo de garantir mais subsídios, patentes e patrimônios, a proliferação de revistas que não estão fazendo um bom trabalho de revisão também são culpados pelo aumento das fraudes. Segundo ele, a biomedicina tem de agir para deter essa tendência crescente. Mais educação para jovens investigadores científicos, sanções mais duras para fraude, e aumento dos recursos e recompensas para revisão científica podem ajudar a interromper essa onda.
Fontes: dth media, BBC News e HyperScience
O estudo analisou 2.047 artigos sobre pesquisas biomédicas (desde 1973) que foram mais tarde desacreditadas e retiradas de publicações científicas - constatou-se que a principal razão para a retratação não foram erros honestos (não propositais), mas sim fraude.
Mais de 40% das retratações foram devido à descoberta de fraude e 23% de plágio. A taxa de retratações de artigos publicados, apesar de pequena em porcentagem (cerca de 2.000 entre dezenas de milhões publicados nas últimas quatro décadas), está crescendo: aumentou cerca de 10 vezes nos últimos 37 anos.
Essa tendência é preocupante, porque mesmo um número muito pequeno de artigos fraudulentos pode acarretar enormes danos. A maior fraude mencionada no estudo é do Dr. Andrew Wakefield, um inimigo de vacinação. Seu trabalho científico falso relatava uma ligação entre autismo e vacinas, o que teve um impacto devastador sobre a saúde e o bem-estar de bebês e crianças de todo o mundo, pois as mães entraram em pânico e não quiseram vacinar seus filhos com medo deles ficarem doentes. Apesar do artigo ter sido retratado e desacreditado, muitos ainda continuam achando que Wakefield estava certo.
Recentemente, um médico britânico, Benjamin Goldcare, denunciou uma prática da indústria farmacêutica de omitir resultados negativos de novos remédios para vendê-los como se fossem eficazes. A cada ano, são testados e lançados uma infinidade de novos medicamentos. O sistema de teste e aprovação desses remédios coloca controle excessivo nas mãos dos fabricantes, de forma que eles quase sempre podem definir qual o veredicto sobre qualquer medicamento em fase de experimentos. Em busca de proteger os próprios interesses econômicos, os laboratórios farmacêuticos nem sempre liberam os remédios ao mercado com a garantia de que farão bem aos pacientes. Esse mecanismo coloca uma série de medicamentos no mínimo ineficazes no mercado. Além de não surtirem o efeito esperado, podem ocasionar novos problemas no organismo.
Com tudo isso, nos perguntamos: até que ponto devemos confiar em pesquisas científicas e na indústria farmacêutica?
Arthur Caplan, chefe da Divisão de Ética Médica do Centro Médico Langone da
Universidade de Nova York (EUA), acredita que denúncias são um grande passo para acreditarmos nos médicos e cientistas. A capacidade de admitir que há fraudes e “maçãs podres”, significa que o meio está alerta e consciente da necessidade de mais esforços para mudar esse cenário.
Caplan suspeita que a natureza cada vez mais competitiva da ciência, o desejo de garantir mais subsídios, patentes e patrimônios, a proliferação de revistas que não estão fazendo um bom trabalho de revisão também são culpados pelo aumento das fraudes. Segundo ele, a biomedicina tem de agir para deter essa tendência crescente. Mais educação para jovens investigadores científicos, sanções mais duras para fraude, e aumento dos recursos e recompensas para revisão científica podem ajudar a interromper essa onda.
Fontes: dth media, BBC News e HyperScience
The Honest Truth About Dishonesty
Mais um vídeo da RSA Animate - desta vez retratando o novo livro de Dan Ariely.
05 outubro 2012
Professor
"Uma das minhas responsabilidades é ajudar os estudantes a se prepararem mentalmente para a semana de provas. Eu sempre acreditei que devo ajudar a motivar os alunos. E porque não? Eu sou treinador e mentor. Se os alunos não recebem encorajamento da minha parte, então de onde irão receber?"
David Albrecht - Pondering the Classroom
David Albrecht - Pondering the Classroom
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