Translate

03 outubro 2012

Rir é o melhor remédio

Você viu ele? Provavelmente não. Pois você estaria morto.

Provisão

A TIM é acusada de irregularidades em seu balanço pela JVCO Participações, acionista minoritário da empresa. O investidor denunciou a operadora de telefonia móvel na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e na sua equivalente nos Estados Unidos, a SEC (Security Exchange Commission).

A JVCO Participações acusa a TIM Participações S/A, controlada pela Telecom Italia, de provisionar quantia "irrisória" em seu balanço para o pagamento de riscos tributários --autuações feitas pelos fiscos municipais, estaduais e federal. A empresa nega a denúncia e que haja problemas junto à CVM.

Mesmo com a negativa da TIM, as ações da companhia despencavam 5,72% às 16h09 desta terça-feira (2), pouco menos de uma hora antes do fechamento do pregão. Na mesma hora, a Bovespa caía 0,72%. Operadores citaram a divulgação da denúncia como o motivo para a queda no valor dos papéis.

Segundo a JVCO, acionista minoritária da TIM no Brasil, a empresa possuía mais de R$ 6,6 bilhões em autuações em 31 de dezembro do ano passado, mas apenas R$ 126,53 milhões (1,9% do total) foram provisionados para o pagamento dessas dívidas no balanço de 2011.

A denúncia diz que esse provisionamento era de 10,65% das autuações em 2009 e de 6% no ano seguinte.

A JVCO diz que, caso a TIM não tivesse adotado "uma postura conservadora" para o provisionamento em 2011, a empresa não teria registrado lucro líquido de R$ 1,281 bilhão no período --dos quais R$ 533 milhões foram destinados à distribuição de dividendos aos acionistas.

Para a TIM, no entanto, essa dívida não existe e o montante total refere-se "a contingências cujo o grau de risco não exige provisionamento segundo as normas contábeis aplicáveis".

"Todas as premissas de avaliação de risco adotadas pela companhia, que resultaram nas provisões de contigências reportadas nas suas demonstrações financeiras, inclusive aquelas de ordem tributária, foram feitas em estrito cumprimento com todas as regras contábeis aplicáveis", disse a empresa em comunicado ao mercado.


TIM é acusada de irregularidades em seu balanço por acionista minoritário - REUTERS

Enanpad

Claudia Cruz foi ao Enanpad e escreveu um post sobre o valor elevado que é cobrado neste congresso:

Trata-se de um dos congressos mais caros da área, um estudante (graduação, mestrado ou doutorado) que não fica hospedado nos hotéis recomendados pelo evento, que mora na cidade do evento, por exemplo, não consegue participar sem gastar cerca de R$ 1.100,00! Este ano o nível de economia de despesas do evento assustou... Não se tinha nem mesmo água para beber nas salas onde ocorreram as sessões de apresentações dos trabalhos, onde o coordenador da sessão e demais congressistas ficavam pelo menos duas horas. Nada de certificados impressos... Consciência ecológica? Tenho lá minhas dúvidas se isso é amor às árvores e à Camada de Ozônio! E uma pasta vergonhosa, que não tem utilidade nem mesmo para levar livros para a faculdade ou fazer compras no supermercado. Porém essa redução de custos não se refletiu em um único centavo de economia para os participantes. Mas é “status” estar no EnANPAD... E muitos acadêmicos vão lá desfilar seus achados, teorias, grifes e narizes empinados...

Acho que os organizadores desse congresso (a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração e seus líderes) precisam de algumas lições de Contabilidade de Custos! Gostaria de ver prestações de contas do EnANPAD, contas auditadas das atividades da Associação e um contador assinando os relatórios! Vamos reduzir essa assimetria informacional!

A propósito, existe a divisão acadêmica de Contabilidade, mas sempre ficamos no porão! Isso mesmo! Os trabalhos da área de Contabilidade foram apresentados no segundo subsolo do Hotel Windsor na Barra da Tijuca – Rio de Janeiro, onde o evento vem ocorrendo há três anos consecutivos.


Faz tempo que não vou ao Enanpad. Fui coordenador de área e na época o congresso ficava praticamente de graça. Depois disto, tentei ser associado, mas eles não mandavam o boleto para pagamento. Hoje não vou mais em razão do preço cobrado.

Mas discordo da posição da Claudia quanto o valor. A Anpad, que organiza o congresso, sabe que vários congressistas são patrocinados por suas instituições de ensino. Ou seja, quem paga é o dono da faculdade ou os contribuintes (instituições públicas). Por isto eles cobram caro. Outros participantes são os estudantes, que querem publicar num congresso.

Ignóbil

O prêmio Ignóbil deste ano premiou uma pesquisa muito interessante para a área comportamental. Um dos ramos crescentes de pesquisa é colocar uma máquina que "lê" o que se passa no cérebro, denominada de ressonância  magnética funcional (fMRI), quando, por exemplo, você mostra imagens. Esta experiência básica na neurociência tem sido reproduzida muito nos últimos anos. Os ganhadores do Ignóbil fizeram um estudo deste tipo, com uma importante diferença: em lugar de um ser humano usaram um salmão morto.

A experiência mostrou as enormes fraquezas das pesquisas com fMRI. Apesar do deboche do prêmio, a constatação da pesquisa foi útil para alertar sobre os problemas da neurociência.

Leia mais aqui

Criatividade




Fonte: Aqui

Fisco

O volume de investimento norte-americano no mercado brasileiro poderá cair a partir do próximo ano em função de uma nova regulamentação imposta pelo governo dos Estados Unidos, a Fatca (Foreign Account Tax Act). Pela legislação, o governo deverá ser informado sobre qualquer movimentação financeira de americanos em fundos de investimento no exterior. A intenção é evitar sonegação e evasão fiscal.

Segundo a empresa de auditoria KPMG, a adaptação à legislação exigirá mudança nas estruturas operacionais das gestoras dos fundos de investimento no Brasil.


Fonte: aqui

Norwalk Agreement

Estamos completando dez anos do acordo realizado na cidade de Norwalk, Estados Unidos, entre o Fasb e o Iasb. As duas entidades reguladoras de normas contábeis, dos Estados Unidos e do Iasb, acertaram tentar reduzir a diferença existente entre as duas abordagem.

Tammy Whitehouse, do Compliance Week, lembra que a data está passando em branco: parece que o movimento de convergência está reduzindo, com as divergências  existentes entre ambas entidades.