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20 setembro 2012

Elétricas 2

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta terça-feira que as empresas do setor elétrico terão de se adaptar a uma nova ordem. O ministro fez a afirmação ao ser questionado sobre as demissões anunciadas por algumas empresas, como AES Eletropaulo e Furnas, após a publicação da medida provisória que dispõe sobre a renovação das concessões de geração, transmissão e distribuição do setor.

"Essas empresas são, basicamente, mais de 60% do sistema Eletrobras e cerca de 30% dos Estados. Elas terão de ajustar suas despesas e contas à nova ordem, às circunstâncias novas que surgiram", afirmou. "Elas terão que eleger suas prioridades ao efeito da redução de custos e se adaptar a isso. Cada qual saberá o que fazer."

O ministro disse que ainda é cedo para avaliar esse cenário de demissões. "Ainda estamos na madrugada do anúncio dessas medidas. Isso vai ocorrer em 5 de fevereiro do próximo ano. Até lá, temos alguns meses. Então, elas vão examinar, com seu corpo diretivo, contabilidade e administração o que fazer", afirmou.

Lobão afirmou que, no caso das empresas do sistema Eletrobras, todas as deliberações terão de ser submetidas a ele. "Nós estamos na esperança de que isso possa se resolver sem alteração profunda de pessoal", acrescentou, ponderando que as empresas do sistema Eletrobras costumam pagar salários mais elevados e oferecer vantagens aos funcionários. "Isso tudo será avaliado cautelosamente porque a tradição do governo e suas preocupações são sempre no sentido de preservar os empregos no Brasil."

Lobão: empresas do setor elétrico terão que se ajustar - Anne Warth

Elétricas

O analista do banco J. Safra, Sérgio Tamashiro, estima em R$ 26 bilhões a destruição de valor para as empresas do setor elétrico com a renovação das concessões das antigas hidrelétricas. As condições impostas foram anunciadas na semana passada pelo governo, que publicou a Medida Provisória 579.

O governo adotou um modelo diferente do que era esperado pelo mercado. Para renovar suas concessões, as empresas serão reembolsadas por ativos que ainda não estão depreciados, já que a remuneração desses ativos não poderá ser mais repassada às tarifas. A partir de 2013, as geradoras só poderão transferir para o preço da energia os custos de operação e manutenção (O&M) das hidrelétricas, que serão calculados pela Agência Nacional de Energia (Aneel).

O J. Safra estima que o reembolso dos ativos não depreciados pode chegar a R$ 14 bilhões. O valor leva em conta o pagamento de R$ 4 milhões por megawatt (MW) instalado e a taxa de depreciação anunciada do governo.

Para calcular a destruição de valor para as empresas, o banco reduziu todas as tarifas das geradoras para R$ 30 por MWh. Inicialmente, se esperava que as tarifas de renovação fossem de R$ 60 por megawatt hora (MWh) para Cesp, Furnas e Chesf e de R$ 100 por MWh para Cemig.

De acordo com o Safra, a destruição de valor bruta do setor alcança R$ 40 bilhões, que será parcialmente compensada pelo reembolso de R$ 14 bilhões. "Com isso, a destruição de valor no setor de geração deve chegar a R$ 26 bilhões", disse o analista.

Na avaliação de Tamashiro, a elétrica mais beneficiada com o pacote de renovação de concessão será a Chesf, controlada pela Eletrobras, que deve receber R$ 10,2 bilhões para o reembolso das hidrelétricas de Xingó, Paulo Afonso IV, Itaparica e Castelo Branco. "Este valor é 62% acima de nossas estimativas de R$ 6,3 bilhões, devido principalmente à hidrelétrica de Xingó", afirmou o analista. Ele estima que a destruição de valor bruta para a Chesf no período entre 2013 e 2035 será de R$ 14,3 bilhões, o que equivalerá R$ 4,1 bilhões líquidos, após considerar o possível reembolso do governo.

A Cemig será uma das mais afetadas pela Medida Provisória. "Chegamos em nossa pior situação para a Cemig, pois, em nossos modelos antigos, usávamos R$ 100 por MWh no período de concessão inteira, de 2013 a 2035", afirmou Tamashiro. No novo cenário de R$ 30 por MWh, o analista calculou uma destruição de valor de R$ 11,9 bilhões para a estatal mineira, que, deduzida do possível reembolso de R$ 1,6 bilhão, representa um perda líquida de R$ 10,4 bilhões (ou de R$ 12 por ação).

No caso de Furnas, que também pertence à Eletrobras, a empresa deve obter um reembolso de apenas R$ 870 milhões. De acordo com Tamashiro, a destruição bruta de valor para a estatal deve chegar a R$ 7,9 bilhões, representando uma perda líquida de R$ 7 bilhões, ou o equivalente a R$ 5 por cada ação da Eletrobras.

A Cesp, geradora de energia de São Paulo, deve receber R$ 1,1 bilhão pelo reembolso das hidrelétricas de Jupiá, Três Irmãos e Ilha Solteira. "Considerando-se a destruição de valor bruta no período entre 2013 e 2035, chegamos em R$ 5,9 bilhões, equivalente a um prejuízo líquido de R$ 4,8 bilhões", afirmou o analista.


Pacote deve destruir valor das elétricas em R$ 26 bi - 19 de Setembro de 2012 - Valor Econômico - Claudia Facchini (Imagem: aqui)

Bipolar

Ontem completou 30 anos da invenção do sinal mais famoso da internet.

19 setembro 2012

Marcas



As maiores marcas do mundo (clique na imagem para aumentar)

Rir é o melhor remédio



Evolução humana

Frase


G1- Por fim, qual é o segredo do sucesso?

Gustavo Franco - Estudar muito muito muito. O resto é conversa.

Fonte:G1

Contador: Mais uma piada ruim


No “CPATrendlines” indicaram o livro “The Accountant’s (Bad) Joke Book” disponível aqui.

Infelizmente não está disponível para o kindle. Ou em português. Mas com a ferramenta “surprise me” eu li algumas piadas e as achei super engraçadas! Não sei se a tradução vai atrapalhar... mas são mesmo bad jokes! ;)

P. Qual o método contraceptivo utilizado por um contador?
R. Seu senso de humor.

P. Quando alguém decide se tornar contador?
R. Quando percebe que não tem carisma para ser um atuário.

P. O que é um atuário?
R. Um contador sem senso de humor.

P. Por que alguns contadores decidem virar atuários?
R. “Guardar livros” é empolgante demais para eles.

P. O que atuários fazem para dar alma às festas de escritório?
R. Convidam contadores.

P. Como você chama um contador que é visto conversando com alguém?
R. Popular.