O governo editou a Medida Provisória 578, que permite a depreciação acelerada dos veículos automóveis para transportes de mercadorias e dos vagões, locomotivas e outros. A medida foi anunciada na semana passada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e faz parte de mais um pacote de estímulo à economia.
Quando uma empresa adquire um bem de capital, a cada ano, ela lança no balanço [1] a depreciação desse bem como um custo. O que a MP faz é, para efeito da apuração do imposto sobre a renda (IR), permitir que as empresas tributadas com base no lucro real tenham direito à depreciação acelerada, "calculada pela aplicação da taxa de depreciação usualmente admitida multiplicada por três, sem prejuízo da depreciação contábil". Dessa forma, será contabilizado um gasto maior, o que diminuirá o IR pago [2].
MP permite depreciação acelerada de caminhões - Por Sandra Manfrini
[1] no balanço e na demonstração do resultado
[2] a redução será no curto prazo. No longo prazo a empresa paga mais.
04 setembro 2012
Análise Custo-Benefício
John Kay apresenta um exemplo interessante de análise custo-benefício realizada por um empresa e sua relação com a responsabilidade social. A empresa desenvolveu um automóvel na década de setenta denominado Ford Pinto. A empresa chegou a cogitar a produção do automóvel no Brasil, com a mudança no nome. [Posteriormente a empresa decidiu produzir o Ford Escort, cujo nome também não é muito feliz]
Uma falha no projeto fazia o tanque de combustível explodir de algumas unidades. O custo para resolver o problema seria de 11 dólares por veículo. A estimativa da empresa era de que 180 pessoas morreriam e que os custos de cada falecimento seria de 200 mil dólares por pessoa. Ou seja, o custo total com as mortes seria de 180 x 200 mil dólares ou 36 milhões de dólares, muito abaixo do custo para resolver o problema em cada veículo. Pela análise custo-benefício seria mais interessante para empresa deixar os acidentes ocorrerem.
Leia mais em KAY, John. Corporate values are not just a calculation. Financial Times. 10 de julho de 2012.
Uma falha no projeto fazia o tanque de combustível explodir de algumas unidades. O custo para resolver o problema seria de 11 dólares por veículo. A estimativa da empresa era de que 180 pessoas morreriam e que os custos de cada falecimento seria de 200 mil dólares por pessoa. Ou seja, o custo total com as mortes seria de 180 x 200 mil dólares ou 36 milhões de dólares, muito abaixo do custo para resolver o problema em cada veículo. Pela análise custo-benefício seria mais interessante para empresa deixar os acidentes ocorrerem.
Leia mais em KAY, John. Corporate values are not just a calculation. Financial Times. 10 de julho de 2012.
Tamanho dos relatórios
Entre 2004 e 2010, o tamanho de relatórios anuais cresceram 16 por cento, e as notas explicativas cresceram 28 por cento nas 25 das maiores empresas americanas, de acordo com um relatório de novembro 2011 da empresa de auditoria KPMG e Financial Executives Research Foundation, um grupo de pesquisa sem fins lucrativos.
O relatório anual da Dow Chemical cresceu 72 por cento, para 203 páginas, enquanto o da Wells Fargo mais que dobrou para 212 páginas, o relatório afirmou.
Fonte; Reuters
Mensalão e contabilidade
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, revisor do processo do mensalão, votou pela condenação de Kátia Rabello, ex-presidente do Banco Rural, pelo crime de gestão fraudulenta de instituição financeira. Ele acompanhou o relator, Joaquim Barbosa, na análise de que a instituição cometeu fraudes nas operações de crédito para as empresas de Marcos Valério e para o PT. O revisor vai analisar agora a conduta dos outros três ex-dirigentes do banco acusados no processo.Lewandowski destacou que as fraudes nos empréstimos com as classificações dos tomadores com notas acima das reais fizeram com que os balanços patrimoniais do banco fossem feitos com informações falsas. "Os administradores do Banco Rural procuraram fazer crer que sua situação econômica e financeira era melhor do que a situação por ele vivenciada". (...)Revisor condena Kátia Rabello por gestão fraudulenta - Por Eduardo Bresciani
Comunicação com o investidor
As empresas com ações negociadas na BM&FBovespa têm investido em ferramentas online para se aproximar dos investidores. Além das redes sociais - como Facebook e Twitter -, elas promovem eventos pela internet, com a participação de acionistas e executivos das empresas. Para a pessoa física, esse movimento traz a vantagem de deixar mais transparente esse mercado, permitindo que o investidor até mesmo questione as decisões da companhia.
O Investmania - plataforma de relacionamento voltada a investidores, que em oito meses já reúne 35 mil participantes - lançou há duas semanas uma nova funcionalidade, que promete estreitar mais esse relacionamento. Ela permite que acionistas conversem diretamente com os responsáveis pelas áreas de relações com investidores (RIs) das companhias. (...)
Relação mais direta com o investidor - 3 de Setembro de 2012 - O Estado de São Paulo
YOLANDA FORDELONE
Frase
Ele usa estatísticas como um bêbado usa postes de iluminação - para apoio em vez de iluminação.
Andrew Lang (1844-1912)
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