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30 agosto 2012

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Financiamento do Iasb

O maior obstáculo para a adoção IFRS para as empresas abertas dos EUA pode ser o financiamento do IASB.
(...) A preocupação com esse modelo é que ele deixa a percepção de que as organizações que fornecem financiamento para o Iasb poderia tentar influenciar as normas de contabilidade.
Enquanto isso, a Lei Sarbanes-Oxley de 2002 exige que o corpo normas contábeis de ajuste para as empresas dos EUA ser financiado através da cobrança de taxas dos emissores de títulos dos EUA. Atualmente, essas taxas fornecem a maior parte do financiamento para a Financial Accounting Foundation, a empresa-mãe da FASB.
Mas a SEC não pode atuar como um arrecadador para uma organização privada, e o pagamento para o IASB poderia ser visto como um subsídio estrangeiro.
"A comissão pode ser limitada de financiar diretamente a Fundação IFRS sem uma dotação do Congresso", afirma o relatório.
Entretanto, embora a Fundação IFRS ter aumentado o financiamento de fontes independentes, cerca de 25% de suas doações esperadas para 2012 serão provenientes de sete das maiores empresas de contabilidade, de acordo com o relatório da SEC.
Isto é visto por alguns como uma barreira para a verdadeira independência do IASB e do seu processo de normalização.
Fonte: Aqui

Clinton

Desenvolvimento econômico com sustentabilidade foi o tema principal da palestra ministrada pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, programação que encerrou os trabalhos desta segunda-feira (27) no 19º Congresso Brasileiro de Contabilidade. O palestrante relatou por mais de uma hora sobre sua experiência à frente da maior potência econômica mundial e os exemplos de sustentabilidade que vêm alavancando a economia de alguns países. (...)
A contabilidade honesta a que Clinton se refere é a administração dos custos e a avaliação no processo de tomada de decisões, levando em consideração as consequências delas para a sociedade. Hoje o Brasil é o segundo maior produtor de etanol do mundo, principal exportador mundial e líder internacional em matéria de biocombustíveis. Segundo Bill Clinton, o país deve planejar como manter essa estabilidade, a longo prazo, de forma sustentável. “O Brasil pode firmar parceria com países menos desenvolvidos para o plantio da cana de açúcar, como o Haiti, país que conhece bem a ajuda brasileira, infelizmente por conta do terremoto que devastou o país a alguns anos”, sugere Clinton. (...)
Via Vladmir Almeida.


Recentemente assistindo um episódio de The Newsroom (série da HBO. Já assistiu? Vale a pena, muito) a personagem Sloan Sabbith (interpretada por Olivia Munn, foto) lembra que foi Clinton o responsável pela revogação da Lei Glass-Steagall. Esta lei criava uma barreira entre os bancos comerciais e os bancos especuladores. A lei era da época da crise econômica de trinta, ou seja, do governo Roosevelt. Ao revogar a lei, Clinton abriu as portas para uma crise, que ocorreu em 2008. Assim, é estranho ele falar em estabilidade de longo prazo ou de contabilidade honesta. É algo próximo ao próprio Clinton falar no nono mandamento.

Novo Presidente da CVM

Em um processo que levou poucos minutos na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Leonardo Pereira teve seu nome aprovado, nesta quarta-feira, para a presidência da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A aprovação foi unânime. Dezoito senadores participaram da escolha. O nome de Pereira deverá ir a plenário ainda nesta quarta-feira.
Realizada na segunda etapa da reunião da CAE, a sabatina foi esvaziada. Após a votação da primeira parte da reunião, apenas cinco senadores permaneceram na sala. Só os senadores Lobão Filho e Eduardo Suplicy fizeram perguntas genéricas sobre o mercado de capitais brasileiro a Pereira.
O executivo afirmou que o mercado brasileiro ainda tem poucas centenas de companhias abertas, enquanto outros países têm mais de 4 mil. "Para ter pessoas investindo no Brasil precisamos de duas coisas importantes e simples: confiança e transparência. O mercado precisa ser desenvolvido", disse.
Na abertura da sessão, Pereira falou de sua experiência de 30 anos no mercado de capitais, ressaltando sua passagem por companhias abertas como a Net e a Gol e lembrando que algumas das empresas passaram por processos de adequação ao regime contábil do IFRS - as normas internacionais de contabilidade - e emissão de títulos no mercado de capitais.
"Tudo isso me deu conhecimento prático nas áreas em que a CVM atua, em transparência e governança. Isso me deu oportunidade de lidar com questões nesse campo e tomar decisões concretas quando necessário", disse, afirmando que essas experiências o credenciam à CVM, classificada por ele como "fiadora das boas práticas de governança". Pereira preferiu não falar com a imprensa antes da aprovação do seu nome pelo plenário. Ele também não respondeu a uma pergunta do senador Lobão Filho sobre o grande número de processos judiciais questionando decisões da CVM, mas prometeu analisar a questão após tomar posse.

Leonardo Pereira é aprovado para presidir a CVM - Agência Estado
Por Mariana Durão

Microempreendedor



Fonte: Exame

Como reduzir a criminalidade

Quando pergunto às pessoas como poderíamos reduzir a criminalidade na sociedade, elas em geral sugerem colocar mais policiais nas ruas e aplicar punições mais severas para os infratores. Quando pergunto aos CEOs de empresas o que fariam para resolver o problema de furtos internos, fraudes, pedidos exagerados de reembolso de despesas e sabotagem (quando os empregados agem para prejudicar os empregadores sem obterem benefício concreto), normalmente sugerem uma supervisão mais rigorosa e políticas duras sem margem para tolerância. E quando os governos tentam diminuir a corrupção ou criar regulamentos para o comportamento mais honesto, muitas vezes promovem a transparência (também conhecida como "política à luz do dia") como forma de cura para os males da sociedade. Certamente, há poucas evidências de que qualquer uma dessas soluções funcione. 
Em contrapartida, os experimentos descritos aqui mostram que algo tão simples quanto lembrar padrões de moral no momento da tentação pode ser muito eficaz para a diminuição do comportamento desonesto e até evitá-lo completamente. (...) Se seu contador lhe pedisse para assinar um código de honra um pouco antes de remeter sua declaração de imposto ou se seu agente de seguros o fizesse jurar que está dizendo toda a verdade sobre aquela mobiliário danificado pela enchente, a evasão fiscal e a fraude nos seguros provavelmente seriam menos comuns.
Dan Ariely - A mais pura Verdade sobre a Desonestidade, p.45-46

29 agosto 2012

Buarque

Segundo Polyana Silva, na palestra do Senador Cristovam Buarque, durante o VII Fórum Nacional de Professores de Ciências Contábeis, dentro do Congresso do CFC, o mesmo enfatizou a relevância da educação.

Como professor da UnB, onde Buarque foi reitor e AINDA é professor (recebe o salário, embora esteja "afastado"), tenho sérias objeções. Buarque, enquanto reitor da UnB, não entendia a razão de se ter um curso de graduação em contabilidade. Quanto mais um mestrado e doutorado. É "curioso" a presença dele num congresso de contabilidade promovido pelo conselho.