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27 agosto 2012

Crime e Crise

"Uma série recente de escândalos financeiros revelaram a existência de estreitas conexões entre os maiores institutos bancários mundiais e esse mundo aparentemente subterrâneo feito de criminosos, traficantes de drogas e de armas", escreveu o italiano [Roberto Saviano, de Gomorra, foto ao lado]

Segundo o escritor, "os maiores bancos americanos nos últimos anos foram cada vez com maior frequência avalistas ocultos dos cartéis sul-americanos, lavando dinheiro proveniente do narcotráfico, enquanto na outra parte do globo as organizações comiam literalmente a Grécia e a Espanha."


Crise mundial foi uma benção para os criminosos, diz autor de "Gomorra" - DA ANSA

O reforço dos aeroportos privatizados


O reforço dos aeroportos privatizados
Cristiano Romero
Valor Econômico - 22/08/2012

Os grupos que vão administrar os três aeroportos privatizados reforçaram suas estruturas com empresas de renome internacional e experiência na gestão de grandes aeroportos. As parcerias podem eliminar o temor de setores do governo quanto à capacidade e competência dos consórcios de gerir os terminais de Juscelino Kubitschek (Brasília), Viracopos (Campinas) e Cumbica (Guarulhos). Em tese, com as mudanças, não há por que duvidar da eficácia do modelo de concessão, que vem sendo atacado em Brasília pelas viúvas do estatismo.

Os consórcios que venceram os leilões de privatização, realizados em fevereiro, só divulgarão os nomes dos parceiros contratados no fim do mês, quando efetivamente começarão a administrar os aeroportos. As associações já foram reveladas ao governo, que vinha exigindo, desde o leilão, o reforço dos grupos. "Não se pode fazer um projeto de concessão e depois ir à praia", justifica um assessor com trânsito no Palácio do Planalto.

(...)O resultado dos leilões de concessão frustrou autoridades, entre elas, a presidente Dilma Rousseff, porque entre os grupos ganhadores da disputa não havia projetistas de grande porte nem operadores renomados. Havia, ainda, a desconfiança de que eles não teriam capacidade financeira para assumir os compromissos firmados - um investimento total, durante o prazo de concessão, de R$ 16,1 bilhões nos três aeroportos.

Logo se descobriu que não haveria restrição financeira porque os grupos depositaram as garantias exigidas e, portanto, estavam aptos a participar da empreitada. Como quaisquer empresas que atuam no país, elas têm acesso, a juros favorecidos, aos financiamentos do BNDES. Ademais, por decisão do próprio governo, a Infraero terá participação de 49% no capital das três unidades, sendo responsável, portanto, por quase metade dos recursos a serem investidos.

Boa parte das queixas contra os consórcios vencedores dos leilões foi alimentada por grandes empreiteiras, derrotadas na disputa. A reclamação não deveria repercutir, afinal, o ágio pago pelos ganhadores ficou bem salgado - 348% acima do preço mínimo. Uma crítica possível é a de que o edital não fixou cláusula de barreira que, na prática, impedisse a vitória dos pequenos operadores.

O problema é que a ideia de que o processo foi um fracasso alimentou, nos últimos meses, a fúria de setores importantes do governo contra privatizações e que tais. Desde então, eles vêm atuando nos bastidores para convencer a presidente Dilma a desistir de conceder ao setor privado aeroportos como os do Galeão, no Rio, e de Confins, em Belo Horizonte.

De forma legítima - os editais e leis existentes permitem isso -, entidades oficiais vinham pressionando os consórcios vencedores, desde o resultado dos leilões, a reforçarem suas estruturas de operação e engenharia. O governo cogitou obrigar os grupos, o que foi evitado para evitar contestação judicial. As empresas acabaram reagindo favoravelmente às reivindicações e, hoje, pode-se dizer que estão prontas para ampliar e administrar, com o apoio de firmas de renome mundial, os terminais de JK, Viracopos e Cumbica.

HSBC

O HSBC está sendo investigado nos EUA por lavagem de dinheiro. O gigante bancário é acusado de ajudar pessoas do Irã e Sudão.

O HSBC é considerada a maior instituição bancária mundial. O problema referente a lavagem de dinheiro pode prejudicar as operações em países desenvolvidos; por esta razão, a entidade tem muito interesse em resolver o problema, informou a Bloomberg. Para isto, em julho o HSBC fez uma provisão de 700 milhões de dólares para uma eventual multa por parte do comitê do Senado, mas o valor pode aumentar. Este valor corresponderia a maior multa, superando os 619 milhões pagos pelo ING em junho.

O HSBC parece que já sofre as consequências da acusação: sua classificação de crédito foi cortada pela Standard and Poors. 

Além do HSBC, o Standard Chartered também está sendo acusado do mesmo crime. Outros bancos, como ABN Amro, Barclays, ING, Deutsche e RBS estão cooperando com os reguladores em investigações similares.

Congresso de Contabilidade

Está sendo realizado em Belém o 19o. Congresso Brasileiro de Contabilidade. O tema do congresso é "A Contabilidade para o Desenvolvimento Sustentável".

Além da apresentação de trabalhos técnicos, o congresso contará com palestras. A presença mais marcante é do ex-presidente Clinton, dos Estados Unidos. A presença de Clinton mostra o poder financeiro do Conselho Federal de Contabilidade e do Congresso, com capacidade para bancar o cachê do ex-presidente. Baseado numa reportagem da EFE, a remuneração de uma palestra de Clinton deve chegar a mais de 300 mil reais líquidos.

Outra presença é de Marcos Pontes. Pontes detém o recorde da mais cara viagem paga pelo contribuinte brasileiro. Não satisfeito, logo após o turismo espacial, Pontes decidiu aposentar para cobrar palestras de autoajuda.

Na programação cultural do Congresso, Fafá de Belém, Calypso e Diogo Nogueira.

Histórias Contábeis

A mestre em Contabilidade Polyana B. Silva está inaugurando um novo blog: histórias contábeis.

26 agosto 2012

Rir é o melhor remédio

Eu sou seu pai (na ordem: Star Wars, telefone, batatas, explorer e leite)
Fonte: Aqui

Efeito Primazia

The Economist
First is best
Aug 24th 2012, 10:00 by M.S.L.J.


Is this the first article you read today? If so, there’s a good chance you’ll enjoy it. The order in which people experience things affects their opinion of them: they tend to like the first option best.

This is the result of a
new study by Dana Carney of Berkeley’s Haas School of Business and Mahzarin Banaji of Harvard University. To test their hypothesis, the researchers conducted a series of experiments. In one volunteers were shown pictures of two violent criminals and then asked which one deserved parole. Most felt more merciful towards the first mugshot they were shown (different volunteers saw different villains first).

This bias affects commercial decisions, too. Asked which type of chewing gum they preferred, 68% of respondents at a railway station in Boston picked the first stick they were offered. In another experiment, volunteers more often wanted to buy a car from the first salesperson they met rather than the second.

In their paper, entitled “First is Best”, the authors contend that the first option in a series will be “consistently preferred” if the chooser is under time pressure or slightly distracted. Thanks to mobiles, meetings and toddlers that pretty much describes modern life for many people.

Clever companies have noticed, and compete to bump whatever they are selling to the front of the queue. That is why the first slot in an advertisement break on television costs more than the second; it’s roughly 10-15% pricier, according to Jonathan Allan, sales director at Channel 4, a British broadcaster. It is also why an ad that introduces a rival’s product first, even in order to disparage it, may well backfire. Advertising firms themselves like to go first when pitching for an account. “It sets the benchmark for everybody else,” says Bridget Angear of AMV BBDO, an advertising agency.

Being first matters even more online. People are lazy and few bother to scroll through dozens of pages of search results, says Kate Devine of mysinglefriend.com, a dating website. The site uses this observation to reward its most avid customers. When a belle enters search criteria for her beau, possible matches appear in an order determined by the last time these logged on to the site. This is good for traffic, but the keenest suitors may not prove the most suitable.

Badoo, another dating service, locates other users nearby so as to encourage spontaneous meetings. People can pay Badoo £8.49 ($13.46) per month for the privilege of appearing top in a list of users in the area, but rankings will drop as others pay too.

The most important place to be first is on Google’s rankings, which explains why it is under increasing pressure to make its search algorithm more open. The online giant recently started punishing websites that infringe copyright by listing them further down. This may not blast the pirates out of the water, but it will force them to work harder for their booty.