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24 agosto 2012

Fluxo de Cérebros


Bruna Sensêve
22/08/2012 -Correio Braziliense

Brain drain” é uma expressão em inglês utilizada para identificar a saída de cientistas de um país para trabalhar em instituições estrangeiras. Trata-se, cada vez mais, de um fenômeno global. Mas quais países mais “perdem” cérebros, e quais mais atraem pesquisadores? E o que os especialistas levam em conta na hora de buscar trabalho em instituições estrangeiras? Responder questões como essas foi o objetivo de um estudo conduzido no Escritório Nacional de Pesquisas Econômicas dos Estados Unidos que analisou informações de quase 20 mil cientistas espalhados em 16 países, incluindo o Brasil.

Segundo o levantamento, entre as nações estudadas, a Índia é a que mais exporta mão de obra científica, com quase 40% de seus pesquisadores fora do país. No lado oposto do ranking, o Japão consegue reter 96% de seu pessoal. A Suíça, por sua vez, tem uma balança migratória equilibrada. O país europeu compensa o fato de 33,1% de seus cientistas estarem fora do país com um índice de 56,7% de estrangeiros atuando em suas instituições. No Brasil, essa dinâmica também pode ser considerada equilibrada, mesmo que pouco expressiva: 8,3% de seus especialistas estão fora do país, enquanto 7,1% dos cientistas que trabalham aqui vieram de fora.
Não surpreendentemente, os Estados Unidos são o principal destino de emigrantes de 13 dos outros 15 países estudados. Nos dois restantes (Bélgica e Dinamarca), os EUA estão em segundo lugar. Mesmo assim, o país não aparece em primeiro lugar no ranking das nações que mais utilizam, proporcionalmente, contribuições de fora. Lá, 38,4% dos cientistas são estrangeiros, mas três países superam esse índice: Suíça (56,7%), Canadá (46,9%) e Austrália (44,5%).

O professor de química aposentado da Universidade de Brasília (UnB) Peter Bakuzis contrariou o fluxo mundial e saiu, em 1970, dos EUA rumo à Universidade de Brasília. Na época, o norte-americano já havia feito pós-doutorado e encontrava dificuldades em ser aceito em alguma instituição de seu país. Assim, a estada de um ano foi estendida indefinidamente. Foi na capital que ele conheceu a mulher e teve três filhos brasileiros.

Para ele, a situação vivida atualmente é muito diferente da de quatro décadas atrás. Segundo o químico, havia mais liberdade para pesquisas, já que as verbas eram apresentadas à universidade como um todo. “Foi uma das coisas que me atraíram. Hoje é mais difícil, mas não penso em voltar.” A qualidade de vida do brasileiro é outro fator que vigora até hoje para essa decisão. “Aqui, tenho vida fora do laboratório, menos tensão. Ao mesmo tempo, isso é ruim, porque vemos menos pessoas acompanhando a literatura e os avanços do meio.”

Ele considera a mobilidade brasileira muito pequena se comparada à norte-americana, até mesmo dentro do próprio país. “Aqui temos muitas contratações de pessoas que se formaram na mesma instituição. Isso é inimaginável nos EUA. A falta de mobilidade entre as instituições faz com que tudo seja feito da mesma forma sempre, não há renovação de ideias.”

Como mostra a história de Bakuzis, os motivos que levam cientistas a sair de seus países são diversos, mas o estudo consegue apontar como principal deles o desejo de melhorar as perspectivas na carreira ao trabalhar em instituições de pesquisa proeminentes. Os laços culturais e linguísticos também são importantes: muitos ingleses vão para a Austrália (21,1%) e para o Canadá (13,5%), por exemplo. E Argentinos, colombianos e peruanos representam cerca de 40% dos pesquisadores estrangeiros vivendo no Brasil.

(...)

Propaganda

Abaixo temos exemplos de propagandas antigas e que hoje seriam rejeitadas: um bebê tomando refrigerante, o DDT (inseticida) é bom para todos, o bebê envolvido no plástico, o médico recomendando um  cigarro, o incentivo a comer mais acúçar pois se come menos e comida com vitaminas. 







23 agosto 2012

Brasília


Como sempre canta a nossa querida-quase-doutora Cláudia Cruz [e de vez em quando Djavan e Caetano Veloso (música: Linha do Equador)]:

"Céu de Brasília, traço do arquiteto, gosto tanto dela assim..."

Alguns deleites do fotógrafo Bento Viana:

















Dica de Paulo Roberto Henriques Sales, o melhor piloto que há. ^.^

Rir é o melhor remédio

Teste 579

A seguir estão seis figuras que representam o primeiro logotipo de empresas famosas em termos mundiais. Você saberia dizer que empresas são estas?






(Dica de Eric Adrian)

Resposta do Anterior: o auditor governamental Mycroft é o irmão de Sherlock.

PCAOB

O PCAOB é uma entidade criada para fiscalizar as empresas de auditorias. Esta semana (sábado, mais precisamente) foi divulgado uma relatório desta entidade sobre a auditoria para corretores. É a primeira vez que uma análise completa dos auditores da maior economia do mundo, que não foi feita pelos pares, é divulgado.

Foram 23 auditorias avaliadas. Eis alguns resultados, segundo Francine McKenna:

=> Em 13 das 23 auditorias os inspetores descobriram que as empresas "não realizaram procedimentos suficientes para identificar, avaliar e responder aos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis devido à fraude."

=> Em 10 das auditorias 23 os inspetores descobriram que as empresas "não realizaram procedimentos suficientes para identificar a existência de partes relacionadas e de transações materiais relacionadas (...)

=> Em 15 das 23 auditorias as empresas "não realizaram procedimentos suficientes para analisar a ocorrência, precisão e integridade de receita."

=> Em 12 dos 23 auditorias as empresas "não realizaram procedimentos suficientes para confiar em registros e relatórios do corretor ou revendedor ou relatórios de organizações de serviço que foram utilizados em procedimentos de auditoria."

=> Em seis dos nove auditorias que valor dos títulos foi incluído na inspeção, as empresas "não realizar procedimentos suficientes para testar a avaliação de títulos."

=> Em quatro dos 23 auditorias, as empresas "não avaliaram suficientemente as deficiências de controle para avaliar o risco de erros materiais ou não avaliaram erros identificados para determinar se uma deficiência de controle existiu."

=> Em sete das auditorias 23 as empresas "não executaram procedimentos de auditoria suficientes para testar a exatidão e integridade de certas divulgações das demonstrações financeiras."

Mulheres poderosas 2

A seguir a lista das modelos que conquistaram maiores receitas ao longo da carreira:

Em destaque, três representantes do Brasil nalista.