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20 agosto 2012

Entrevista com Olavo de Carvalho


Em um país onde a hipocrisia reina, ter coragem para divulgar e ainda discutir ideias que muitas vezes não são combatidas é quase uma agressão física. Mas para o filósofo Olavo de Carvalho isso não é regra. Homem de grande capacidade intelectual, é um crítico do modo como a política é tramada, não só nacionalmente como no expectro internacional. Para o mesmo,o presidente dos Estados Unidos Barack Obama,não passa de um semi-analfabeto à altura do ex-presidente Lula. Diz também que o deputado mais burro do Parlamento Europeu,comparado aos nossos ministros, deputados e senadores é um Aristóteles redivivo.

Quando perguntado se a grande mídia é de direita, ele afirmou que no máximo ela é tucana, e essa afirmação ele não faz como um leigo no assunto, pois já trabalhou em orgãos da imprensa gigante e mandatária entre os quais podemos distacar a revista 'Bravo!', a extinta 'Primeira Leitura', além dos jornais 'O Globo', 'Zero Hora', 'Jornal do Brasil' e revista 'Época' (desses últimos quatro, ele diz que não foi mandado embora mais sim chutado).

Atualmente ele mora em uma zona rural de Richmond, cidade que fica no estado da Virgínia nos EUA, de lá ele é um dos mentores do site Mídia Sem Máscara (que recebe apoio financeiro da Associação Comercial de São Paulo) (Nota: equívoco do jornalista. O MSM não recebe nenhum apoio financeiro da ACSP), mantém o seu programa periódico de rádio em streaming pela internet, denominado True Outspeak ou traduzido para o bom português 'Sinceridade de Fato', com participação do público por telefone, Volp ou email, além de colaborar também com o jornal mineiro Diário do Comércio, onde atua como correspondente internacional.

Escreveu prefácios e posfácios de grandes pensadores como Otto Maria Carpeaux, Mário Ferreira dos Santos entre outros.

Leia a partir de agora,a entrevista desse senhor que é um dos poucos brasileiros que são capazes de criticar o músico e compositor Chico Buarque de Hollanda,endeusado pela maioria do povo brasileiro e que desperta a ira de antigos pares,como o economista Rodrigo Constantino que o chamou de vaidoso,e do jornalista Sebastião Nery, que afirma que ele jamais poderia ser chamado de filósofo, pois lhe falta o diploma dessa ciência.


Panorama Mercantil - Existem muitos charlatães no meio acadêmico brasileiro?

Olavo de Carvalho - Sim, creio que eles são mesmo predominantes nesse meio. Só para lhe dar um exemplo: é quase impossível encontrar hoje em dia uma tese de mestrado ou de doutorado que não venha carregada de erros de português os mais grosseiros e escabrosos. Um sujeito que não domina o próprio idioma não pode, por definição, dominar nenhuma disciplina acadêmica. Deveria ser enviado de volta ao ginásio ou mesmo ao curso primário. Um ministro da Educação que não sabe soletrar a palavra "cabeçalho", um chefe de departamento universitário que escreve "Getulio" com LH, são exemplares típicos da corja de vigaristas e farsantes que hoje domina o ensino superior no Brasil. Se essa amostragem lhe parece muito pequena, lembre-se do "Dicionário Crítico do Pensamento da Direita", obra de cento e tantos professores tidos como alguns do melhores nas suas especialidades, onde cada um demonstrou um meticuloso desconhecimento do assunto.
Há, é claro, alguma distância entre a mera incompetência e o charlatanismo. Mas a epidemia de incompetência veio junto com um aumento terrível do poder e da autoridade dos professores universitários, que hoje reinam como déspotas sobre multidões de alunos devotos e atemorizados - algo que, para quem chegou à vida adulta nos anos 60, parece de um ridículo sem fim. A incompetência, quando aliada à arrogância e à presunção, não se distingue mais do charlatanismo. Isso é regra geral no Brasil. As poucas pessoas sérias que restam no meio universitário sentem-se isoladas e impotentes, sonhando em sair do país.

Panorama - Os nossos políticos são piores ou iguais aos do exterior?

Carvalho - Não há comparação possível. Só para lhe dar um exemplo: desses ministros, deputados e senadores brasileiros que vêm aos EUA, nenhum sabe falar inglês nem o bastante para pedir um cachorro-quente na lanchonete da esquina. Nosso alto funcionalismo público já foi um dos mais competentes do mundo, mas hoje é uma desgraça. Nos EUA, a exigência de boa formação cultural para os líderes políticos é tão implacável, que Barack Obama, um semi-analfabeto digno de competir com o Lula, teve de falsificar um currículo universitário e posar de autor de um livro escrito por William Ayers para poder ser aceito como candidato. Na Europa, então, nem se fala. O deputado mais burro do Parlamento Europeu, comparado aos nossos ministros e senadores, é um Aristóteles redivivo. A diferença é tão vasta, tão abissal, que ela escapa ao horizonte de visão dos brasileiros, até mesmo de classe alta.
Ninguém aí percebe o oceano de ignorância, de inépcia e de incompetência em que o Brasil mergulhou, porque, quando o nível baixa, o critério de julgamento baixa mais ainda, ao ponto de considerarem que Dilma Rousseff é "uma mulher culta". A diferença, de tão imensa, se tornou inapreensível.

Panorama - O senhor talvez seja um dos poucos brasileiros que dizem que o cantor Chico Buarque é tão significativo antropologicamente quanto à extinta Banheira do Gugu. Como chegou a essa conclusão?

Carvalho - Chico Buarque de Hollanda é um sambista que encontrou um dicionário de rimas na biblioteca do pai e fez umas letras que, na terra do Teixeirinha, pareciam sofisticadas. Isso é tudo. Não é um poeta de maneira alguma; está, rigorosamente, fora da literatura. Para perceber isso, é preciso ter lido Mallarmé, Saint-John Perse, Ungaretti, Yeats e, de modo geral, a grande poesia universal. Ele mesmo disse, numa de suas letras de samba: "Quem não conhece não pode reconhecer." Ele escreve para um público que não tem a menor experiência da grande poesia e que, por isso mesmo, o aceita como poeta. A importância desmedida que se dá a seus escritos é mais um sinal da miséria cultural brasileira, mas essa mesma miséria impede que as pessoas a percebam. Diga você mesmo, sinceramente, se tem a formação literária requerida para distinguir entre poesia e pseudo-poesia. O provincianismo brasileiro chegou àquele ponto em que o caipira não consegue imaginar nada fora da sua província e acha que está em Atenas. O Brasil simplesmente já não tem uma elite intelectual capaz de perceber as coisas com suas devidas proporções.



19 agosto 2012

Rir é o melhor remédio

Enquanto isto, no banco do time inglês Liverpool ...

E & Y

Eis uma notícia da Isto é Dinheiro:

Dos 12 escritórios regionais que a multinacional de auditoria e consultoria Ernst & Young Terco tem no Brasil, o de Fortaleza é o que mais cresce. Nos últimos 12 meses, conquistou 60% do market share no Estado, incluindo 95% das companhias fiscais. Além do mercado local, a equipe cearense atende o Rio Grande do Norte, Piauí e Maranhão, e a região Norte. O escritório tem como política de RH só contratar trabalhadores da região. “Em um ano, a rotatividade de profissionais foi zero”, diz Carlos Mota, responsável pelo escritório da EYT em Fortaleza.

Segurança em hotéis

A empresa Onity é fabricante de fechaduras em quartos de hotéis. Segundo uma estimativa, entre quatro e cinco milhões de portas em hotéis em todo o mundo possuem dispositivos da empresa instalados.

Recentemente ficou demonstrado, por um engenheiro de software chamado Brocious, que com alguns truques é possível ter acesso ao quarto e a sua chave. Brocious disse que falou com alguns hackers e todos foram capazes de replicar o acesso aos quartos como ele fez.

A empresa agora informou que é possível consertar os problemas, desde que sejam feitas mudanças no hardware. Segundo a Forbes, a empresa deseja que os clientes paguem pelo conserto na segurança das chaves.

Ibracon

O Ibracon – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil emitiu nesta quinta-feira (16), o Comunicado Técnico (CT) 7/2012, com o objetivo de orientar os auditores independentes sobre a execução de trabalhos e emissão de relatórios de asseguração sobre Informações relacionadas com sustentabilidade e responsabilidade social, objetivando prover um mínimo de alinhamento e uniformidade na aplicação dos procedimentos de revisão e na emissão dos relatórios de asseguração sobre esses temas, divulgado em um Balanço Social, Demonstração de Informações de Natureza Social e Ambiental, Relatório de Sustentabilidade ou em outras partes do Relatório Anual da Administração

Via Blog do Lino

18 agosto 2012

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Fato da Semana


Fato da Semana: Resultado trimestral das empresas abertas brasileiras.

Qual a importância disto? A divulgação das demonstrações contábeis com resultado negativo mostrou os efeitos do câmbio e do baixo crescimento da economia. O reflexo apareceu nos resultados das empresas. Seis grandes empresas (Petrobras, Vale, Braskem, Fibria, Suzano e Marfrig) tiveram despesa financeira de 16 bilhões de reais. De 153 empresas, 43 apresentaram prejuízo. De 241 empresas o lucro somado foi de 13,7 bilhões. Isto significou uma redução de 22 bilhões em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Positivo ou negativo? É sempre positivo o destaque dado pela imprensa para os resultados das empresas, principalmente quando utilizam medidas contábeis adequadas, como o lucro líquido (e não “coisas” como Ebitda). Entretanto, alguns textos fizeram questão de destacar que a conta financeira das empresas é “contábil”, não representando um desembolso de caixa.

Desdobramentos – Haverá uma expectativa quanto aos resultados do terceiro trimestre.