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09 agosto 2012

Facebook

A contabilidade do Facebook sempre foi elogiada pelos analistas, pela clareza e por seguir rigidamente os princípios contábeis. A imagem de qualidade sofreu um arranhão quando a empresa comunicou que o algoritmo usado para calcular a receita por localidade cometia um erro de 3%, a mais, para os usuários dos EUA e Canadá.

Bolsa

A foto mostra a primeira dama da Coréia do Norte, Ri Sol Ju, juntamente com o seu marido. Em destaque uma bolsa Dior, que custa, em Seul (Coréia do Sul), o equivalente ao salário anual do trabalhador do país comandado por Kim Jong Un.

Falhas dos gestores públicos

Um levantamento realizado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS), com base em 2,9 mil relatórios de auditorias, classifica as falhas administrativas mais comuns cometidas pelos gestores públicos municipais e estaduais. O período de análise compreende os anos de 2001 a 2010.

A classificação foi dividida em nove áreas: despesas, receitas, concursos públicos, pessoal, obras, sistema de controle interno, administração de materiais e patrimônio, tesouraria e aposentadorias. De acordo com o presidente do TCE-RS, Cezar Miola, o objetivo é auxiliar as administrações a prevenir possíveis irregularidades. “O estudo é um panorama dos principais erros verificados. A intenção é dar transparência e estimular o agente público a melhorar e aperfeiçoar a gestão”, disse.

Entre as inconformidades detectadas com mais freqüência encontram-se a ausência de prestações de contas de diárias, irregularidades em licitações, problemas no cômputo das notas e falta de comprovação de desistências em concursos públicos e deficiências em projetos básicos de obras.


TCE-RS classifica falhas mais comuns na administração pública – boa iniciativa 05/08/2012 - Lino Martins

08 agosto 2012

E quem disse que a inflação morreu?

Análise das Demonstrações Contábeis de uma Empresa do Setor de Construção Civil sob o Enfoque do Custo Corrente Corrigido: Um Foco no Suporte à Tomada de Decisão

O objetivo da contabilidade é, principalmente, fornecer informações para embasar a tomada de decisão. A partir de 1995 o governo extinguiu a correção monetária das demonstrações contábeis tendo em vista a diminuição dos níveis inflacionários. Todavia, ressalta-se que diminuir não significa eliminar e, assim, Martins (2000) defende que na contabilidade os modelos utilizados não são mutuamente excludentes. Não corrigir as demonstrações para fins de publicação, então, não desconsidera seu uso como ferramenta gerencial. Nesse contexto, questiona-se: que informações são evidenciadas nas demonstrações contábeis ao se utilizar como base o custo corrente corrigido? Assim, o presente trabalho busca, por meio de uma análise das demonstrações contábeis sob o enfoque do custo corrente corrigido, evidenciar informações que não são possíveis de se visualizar sob o enfoque do custo histórico de forma a avaliar se há suporte adicional à tomada de decisão. Para tanto, foram simuladas operações contábeis com uma empresa fictícia do setor de construção civil com base no INCC real do período. Ao final foi elaborado um relatório gerencial de forma a ressaltar os resultados encontrados. Concluiu-se que existem ganhos de informação com a correção dos dados financeiros de forma que gerencialmente o custo corrente corrigido se mostrou uma técnica diferenciada.

Giovanni Pacelli Carvalho Lustosa Costa
Isabel Cristina Henriques Sales
Rodrigo Fontenelle de Araújo Miranda
José Dionísio Gomes Silva

Qualit@s, v. 13, n. 1, 2012

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Teste 574

Eis um teste para saber se você conhece realmente contabilidade. Abaixo, na figura, estão pedaços de logos de dez entidades da área contábil. Tente descobrir quais são.
Total de Acertos = Mais de oito = Sabe tudo !!! Medalha de Ouro
7 e 8 acertos = você está quase lá. Medalha de Prata.
5 e 6 acertos = seu conhecimento é mediano. Medalha de Bronze
3 e 5 acertos = você não chegou ao pódio.
0 a 2 acertos = quem sabe no próximo.

As respostas estão no comentários.


Resposta do Anterior: 2300 x ⅓ x 691,6 + 2300 x ⅓ x 376,1 + 2300 x ⅓ x 41,8 = 850 mil, aproximadamente. Fonte Aqui

Deloitte e o Irã

Todos nós sabemos que os Estados Unidos não gostam do governo iraniano. Existe uma série de restrições às transações com aquele país, acusado de ajudar o terrorismo internacional.

Uma investigação conduzida pelo Departamento do Estado de Nova Iorque de Serviços Financeiros no Standard Chartered PLC, um banco britânico muito conhecido por ser o patrocinador do Liverpool encontrou algumas evidências de transações financeiras envolvendo o Irã. O banco foi ameaçado de perder a autorização para funcionamento no estado caso não se defenda das acusações de acobertar 250 bilhões de dólares que seriam usados para financiar grupos terroristas.

Anteriormente, em 2004, o banco tinha sido obrigado a contratar um consultor independente para ajudá-lo nos problemas relacionados com as práticas de lavagem de dinheiro. A Deloitte foi escolhida como consultor independente para ajudar a colocar a instituição no eixo.

Mas uma investigação do departamento mostrou que a Deloitte tornou-se um “service provider” (prestador de serviços). Segundo a investigação, a Deloitte ajudou com que o banco continuasse com as atividades ilegais. A Deloitte passou, de maneira ilegal, para o Standard Chartered Bank relatos que tinha preparado para outros dois grandes bancos estrangeiros e que estavam sendo investigados.

Um grande fator que impede que empresas de auditoria assumam risco de estarem envolvidos nestas atividades é a reputação (vide capítulo 1, Teoria da Contabilidade, Niyama e Silva). Mas Francis McKena, da Forbes, acha que isto não é um impeditivo suficientemente forte para as grandes empresas de auditoria. Conforme declara a articulista da Forbes, as big four continuam se envolvendo com atividades que deveriam ser punidas pelas autoridades.

No mês passado a Reuters tinha divulgado que o HSBC estava sendo investigado por lavagem de dinheiro. A Deloitte também está envolvida.

Um aspecto irônico é que a Deloitte é também auditor do Federal Reserve Bank: supostamente a empresa de auditoria ajudou um cliente, o Standard, a mentir para outro cliente, o Fed, conforme destaca McKenna. A Deloitte vêm enfrentando problemas em diversos países, incluindo Afeganistão, China, entre outros.

A empresa nega que tenha ajudado o Standard a violar a lei dos EUA.