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07 agosto 2012

Rir é o melhor remédio

Primeira fotografia de Phelps

Por que não devemos confiar nas pesquisas eleitorais?

Se o leitor é uma destas pessoas que não confiam nas pesquisas eleitorais saiba que você tem toda a razão. As pesquisas eleitoras estão cheias de erros e vícios que impedem de acreditar no seu resultado.

As pesquisas são realizadas num pequeno grupo da população, que os estatísticos denominam de amostra. Para escolher a amostra devem-se conhecer todas as características dos eleitores que possam influenciar no seu voto: gênero, idade, raça, classe social etc. O problema é o “etc”: qualquer variável que possa ser importante no processo de escolha deveria estar proporcionalmente representado na amostra.

Um dos problemas que o estatístico enfrenta é saber estas variáveis. E eles não sabem ou só desconfiam que saibam depois das eleições. Se eu escolho um candidato por ele ter sido um jogador de futebol do meu time, a preferência futebolística passa ser um fator relevante. Mas como é impossível considerar todos os fatores que afetam o voto no processo eleitoral, os institutos de pesquisa consideram aqueles aspectos que eles acham que são os mais relevantes ou mais fáceis de serem identificados.

Ainda dentro do processo que antecede a pesquisa, os institutos de pesquisa precisam saber como é a população em termos dos fatores relevantes para o voto: se metade da população é composta por mulheres, metade da minha amostra também deve ser de mulheres. Isto parece óbvio, mas aqui também temos mais uma chance de erro: muitas vezes não conhecemos as características da população, seja por que meus dados estão defasados ou por erro no censo.

O processo de coleta também apresenta potencial de erros estatísticos: os entrevistadores devem ser de confiança; a seleção dos entrevistados deveria ser aleatória; e a resposta idealmente honesta e próxima do voto que será depositado nas urnas. Tudo isto contribui para que a chance de problema na pesquisa seja razoavelmente grande.

Após a tabulação dos dados – que também está sujeita a erros – o resultado apresentado com uma margem de erro. Geralmente esta margem de erro é próxima de 3%, indicando que a percentagem de intenção de votos obtida por um candidato estaria num intervalo de mais ou menos 3% do valor divulgado pelo instituto de pesquisa.

O grande problema da margem de erro é que devemos acredita  que o instituto de pesquisa tenha levado em consideração todos os fatores relevantes que definem o voto do eleitor. Se for deixada de lado uma variável relevante, religião, por exemplo, isto pode afetar o resultado da pesquisa e a margem de erro.

Finalmente, e não menos importante, é necessário acreditar que o instituto de pesquisa seja sério e não esteja recebendo nenhum dinheiro de qualquer candidato para fazer a pesquisa.

Para ler mais: As falácias matemáticas nas pesquisas de opinião in SEIFE, Charles. Os números (não) mentem. Zahar, 2012. 

Seguros

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) criou um grupo de trabalho com o objetivo de revisar os normativos que regulamentam o teste de adequação de passivos para os balanços das seguradoras. A informação foi publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União (DOU). A conclusão dos trabalhos está prevista para daqui a 90 dias.

O grupo é formado por representantes da Susep e do mercado de seguros. Criado em dezembro de 2010, por meio da circular 410, o teste visa adequar as normas contábeis do setor de seguros brasileiro ao padrão internacional de contabilidade (IFRS).

Atualmente, todas as companhias que atuam no mercado de seguros têm de fazer o teste de passivos: seguradoras, entidades abertas de previdência complementar e resseguradores locais. As datas-base para a realização são 30 de junho e 31 de dezembro. O teste avalia as obrigações das empresas relativas aos contratos e certificados de seguro, previdência complementar aberta e de resseguro.


Susep vai revisar adequação de passivos em seguradoras - Por Aline Bronzati

Fasb propõe discussão das notas explicativas

As demonstrações contábeis são cada vez maiores, mas isto não significa que a qualidade esteja melhorando. O Fasb parece que resolveu voltar para a questão das notas explicativas. É interessante que o Fasb, órgão que regulamenta a contabilidade das grandes empresas dos Estados Unidos, tenha resolvido dedicar seu tempo sobre o assunto; em especial, é um projeto isolado, ao contrário de outros projetos conjuntos com o Iasb. (Isto talvez seja um sinal de que a convergência não está indo muito bem, mas isto é outro assunto)

Aqui o leitor do blog poderá ter acesso ao documento do Fasb. Neste link é possível ter acesso a uma contribuição de dois professores: particularmente gostei de duas sugestões: (1) colocar a política contábil de cada item junto com a nota explicativa de cada item; (2) fazer uma conciliação entre a DFC e DRE.

Belos contadores

Queridos leitores,

Bom dia! Antes de escrever postagens para hoje, uma observação para diminuir o susto quando as pessoas me conhecem:

Eu não sou uma senhora nerd, de óculos, na casa dos 40 anos.

Ainda sou uma senhorita nerd, de lente de contato, na casa dos 20.

Para ver a minha foto, basta clicar no meu nome que aparece no menu lateral (lá vocês terão acesso ao meu perfil, assim como ao dos outros autores).

Também já apareci em algumas postagens por aqui, inclusive na que sequestrei o blog e coloquei dois vídeos em homenagem à minha turma de mestrado.

Ah! Quem segue a Fan Page no Facebook (facebook.com/ContabilidadeFinanceira) e o nosso perfil no Instagram ou no Twitter (@Blog_CF) terá ainda mais acesso aos autores. Menos o Pedro Correia porque ele não gosta de fotos. Mas ele é um lindo (lindo mesmo) graduando em Ciências Contábeis.

Resumindo: três belos autores, concordam? ^.^

Talvez você aprecie as seguintes postagens (além das já sugeridas mais abaixo):

Contador Sexy e Poesia Contábil

Aparência

Por que os contadores são magros, fracos e usam óculos, nos filmes de Hollywood?

Conta do restaurante

A conta acima foi paga provavelmente num restaurante chinês, perto Hotel Dorchester, em Londres. Parece que  foram 15 pessoas de um comitê olímpico e incluía uma garrafa de 1853 por 19 mil libras esterlinas. A conta total ficou em quase 45 mil libras esterlinas ou mais de 142 mil reais. Por sinal mais de 50 comitês olímpicos de diferentes países estão envolvidos num escândalo de venda de ingressos no mercado negro. Os grandes vencedores dos jogos são sempre os cartolas: nunca o país sede ou os atletas.


Bolt

A biografia de Usain Bolt no twitter:

"O atleta mais talentoso que o mundo já viu". Isto que é autoestima.